Qual o impacto do reconhecimento do Estado Palestino por Espanha, Irlanda e Noruega:esporte seguro bet

Israel reagiu, no entanto, com fúria à decisão dos três países, chamandoesporte seguro betvolta seus embaixadores na Irlanda, na Noruega e na Espanha.

"A história vai lembrar que a Espanha, a Noruega e a Irlanda decidiram conceder uma medalhaesporte seguro betouro aos assassinos e estupradores do Hamas, que estupraram adolescentes e queimaram bebês", afirmou Katz.

O reconhecimento da Palestina pelos três países aumenta a pressão diplomática sobre Israel depoisesporte seguro betdois tribunais internacionais terem pedido o fim das operações das Forçasesporte seguro betDefesaesporte seguro betIsrael (FDI) no sulesporte seguro betGaza e acusado o primeiro-ministro Benjamin Netanyahuesporte seguro betcrimesesporte seguro betguerra.

Os países ocidentais também intensificaram as sanções aos colonos israelenses nos territórios palestinos ocupados.

O processoesporte seguro betreconhecimento diplomático varia entre países, mas normalmente envolve uma troca formalesporte seguro betcredenciais com a Autoridade Palestinaesporte seguro betRamallah.

Os consulados ou missões existentes na Cisjordânia ouesporte seguro betJerusalém Oriental tornam-se então embaixadas formais e os representantes se transformamesporte seguro betembaixadoresesporte seguro betpleno direito.

Israel não reconhece o Estado Palestino, e o atual governo se opõe à criaçãoesporte seguro betum Estado palestino na Cisjordânia eesporte seguro betGaza. O argumento é que tal Estado seria uma ameaça à existênciaesporte seguro betIsrael.

Os líderes palestinos celebraram a decisão, classificada como um "momento histórico" pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP), e um "momentoesporte seguro betvirada" pelo Hamas.

Briga nas redes sociais

Espanha, Noruega e Irlanda dizem reconhecer o Estado palestino baseado nas fronteiras estabelecidas antes da guerraesporte seguro bet1967, com Jerusalém como capitalesporte seguro betIsrael e da Palestina.

A bandeira palestina foi hasteada no parlamento da Irlanda. Os parlamentares passaram quatro horas debatendo a questão. O primeiro-ministro, Simon Harris, disse que o reconhecimento do Estado palestino foi um movimento "histórico e importante".

Ele disse esperar que outros países europeus sigam o exemplo porque terãoesporte seguro betfazer todo o possível para encorajar um cessar-fogo.

"Este é um momento importante e penso que envia um sinal ao mundoesporte seguro betque existem ações práticas que podem ser (por nós) tomadas como país para ajudar a manter viva a esperança e o destinoesporte seguro betuma soluçãoesporte seguro betdois Estados, num momentoesporte seguro betque outros estão tentando, infelizmente, bombardeá-la até o esquecimento."

O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Noruega, Espen Barth Eide, disse que esta terça-feira é "um dia especial para as relações Noruega-Palestina".

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, disse que reconhecer a Palestina "não era apenas uma questãoesporte seguro betjustiça histórica", mas também "um requisito essencial se quisermos que todos alcancemos a paz".

Ele insistiu que a Espanha não está agindo contra Israel e se posiciona contra o Hamas, que se opõe a uma soluçãoesporte seguro betdois Estados.

Israel parece ter ficado mais irritado com a postura da Espanha. O seu Ministro dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, publicou um vídeo nas redes sociais mostrando dança e música flamenca com imagens explícitas do ataqueesporte seguro bet7esporte seguro betoutubro, com as palavras: "Hamas: Obrigado Espanha".

A Espanha disse que a postagem é "escandalosa e revoltante". Katz postou vídeos semelhantes sobre a Irlanda e a Noruega.

A disputa aprofundou-se quando a vice-primeira-ministra espanhola, Yolanda Díaz, apelou publicamente para que os palestinos fossem "livres do rio até o mar", uma frase polêmica que muitos israelenses consideram antissemita e um apelo à destruição completa do Estadoesporte seguro betIsrael.

Em post na rede social X, Katz comparou Díaz ao comandante do Hamas, Mohamed Sinwar, e ao líder supremo do Irã, Ali Khamenei.

Ele disse a Sánchez que se ele não demitisse aesporte seguro betvice, "você estaria participando do incitamento à práticaesporte seguro betgenocídio e crimesesporte seguro betguerra contra o povo judeu".

Diplomatas suspeitam que Israel respondeuesporte seguro betforma veemente à Espanha, Irlanda e Noruega para desencorajar outros paísesesporte seguro betseguirem o seu exemplo.

A Eslovênia, Malta e a Bélgica indicaram nos últimos meses que também poderiam reconhecer a Palestina. Mas o governo da Bélgica parece ter esfriado a ideia antes das eleições.

Medida não vai mudar realidade no campoesporte seguro betbatalha

A maior parte do mundo, incluindo o Brasil, já reconhece a Palestina como um Estado. No início deste mês, 143 dos 193 membros da Assembleia Geral das Nações Unidas votaram a favor da adesão da Palestina à ONU, algo que só pode ser feito por Estados.

Apenas nove países europeus apoiavam a criaçãoesporte seguro betum Estado palestino, e a maioria deles tomou esta decisãoesporte seguro bet1988, quando faziam parte do bloco soviético, como a Hungria, a Polônia, a Romênia, a República Checa, a Eslováquia e a Bulgária — alémesporte seguro betSuécia e Chipre.

O fatoesporte seguro beta Noruega, a Irlanda e a Espanha se juntarem a este grupo é algo raro e, ao mesmo tempo, significativo.

Estes países esperam não só sinalizar seu apoio simbólico aos palestinos, como também impulsionar um processo político que esperam ser capazesporte seguro betajudar a pôr fim aos combates.

Muitos países árabes dizem que só ajudariam a policiar e a reconstruir Gaza no pós-guerra se o Ocidente reconhecesse o Estado da Palestina como parte desse processo político.

Mas a maioria dos outros países europeus ainda acredita que o reconhecimento deveria ocorrer apenas como parteesporte seguro betuma solução a longo prazoesporte seguro betdois Estados (um israelense e outro palestino) para o conflito.

Assim, a Noruega, a Irlanda e a Espanha estão fazendo uma jogada diplomática que eles esperam ser adotada por outros. Mas isso não vai mudar a realidade no campoesporte seguro betbatalha.

Uma decisão 'a favor da paz'

Ao anunciar a decisãoesporte seguro betreconhecer o Estado Palestino, o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanchez, declarou: "Este reconhecimento não é contra Israel, não é contra os judeus."

“Não é a favor do Hamas, como foi dito. Este reconhecimento não é contra ninguém, é a favor da paz e da coexistência".

A Noruega destacou, poresporte seguro betvez, que uma solução duradoura na região "só será alcançada por meioesporte seguro betuma soluçãoesporte seguro betdois Estados".

“Não haverá paz no Oriente Médio sem uma soluçãoesporte seguro betdois Estados. Não pode haver uma soluçãoesporte seguro betdois Estados sem um Estado Palestino", afirmou o primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Store,esporte seguro betcomunicado.

"Em outras palavras, um Estado Palestino é um pré-requisito para alcançar a paz no Oriente Médio."

O primeiro-ministro da Irlanda, Simon Harris, ecoou este pensamento, dizendo que uma soluçãoesporte seguro betdois Estados é o "único caminho confiável" para a paz.

"Estamos três décadas depois dos Acordosesporte seguro betOslo, e talvez mais longe do que nuncaesporte seguro betum acordoesporte seguro betpaz justo, sustentável e abrangente", acrescentou.

Segundo ele, a decisão não deveria esperar "indefinidamente" para ser tomada, quando é "a coisa certa a fazer".

'Terrorismo compensa', afirma Israel

Em resposta à decisão dos três paísesesporte seguro betreconhecer um Estado Palestino, Israel afirmou que vai convocaresporte seguro betvolta ao país seus representes diplomáticos na Irlanda, na Noruega e na Espanha "para consultas urgentes".

Israel retirou os seus embaixadores da Irlanda, Noruega e Espanha e repreendeu formalmente os embaixadores dos paísesesporte seguro betTel Aviv. Os três foram convocados ao Ministério das Relações Exterioresesporte seguro betIsrael na semana passada para assistirem a imagens dos ataquesesporte seguro bet7esporte seguro betoutubro diante da mídia.

"A história vai lembrar que a Espanha, a Noruega e a Irlanda decidiram conceder uma medalhaesporte seguro betouro aos assassinos e estupradores do Hamas, que estupraram adolescentes e queimaram bebês", afirmou o ministro israelense das Relações Exteriores, Israel Katz.

"Ordenei que os embaixadores fossem imediatamente convocados para uma conversaesporte seguro betreprimenda — durante a qual eles vão assistir ao terrível vídeo do rapto das observadoras mulheres para ilustrar para eles como a decisão que seus governos tomaram foi distorcida."

"Israel não vai passar por issoesporte seguro betsilêncio — a iniciativa deles vai ter sérias consequências."

Segundo ele, "a decisãoesporte seguro bethoje envia uma mensagem aos palestinos e ao mundo: o terrorismo compensa".

"Depoisesporte seguro beta organização terrorista Hamas ter realizado o maior massacreesporte seguro betjudeus desde o Holocausto, depoisesporte seguro better cometido crimes sexuais hediondos testemunhados pelo mundo, estes países escolheram recompensar o Hamas e o Irã ao reconhecer um Estado Palestino."

"Este passo distorcido por parte destes países é uma injustiça para a memória das vítimas do 7esporte seguro betoutubro, um golpe nos esforços para liberar os 128 reféns, e um incentivo ao Hamas e aos jihadistas do Irã, o que prejudica a possibilidadeesporte seguro betpaz e questiona o direitoesporte seguro betIsraelesporte seguro betlegítima defesa."

'Momentoesporte seguro betvirada', diz Hamas

Na semana passada, o Ministério das Relações Exteriores palestino, baseado na Cisjordânia, celebrou a decisão dos três países.

"Com este passo significativo, a Espanha, a Noruega e a Irlanda demonstraram mais uma vez o seu compromisso inabalável com a soluçãoesporte seguro betdois Estados e com fazer justiça, há muito tempo esperada, ao povo palestino", diz o comunicado divulgado.

"Além disso, os reconhecimentos da Espanha, Noruega e Irlanda estãoesporte seguro betconformidade com o direito internacional, e com todas as resoluções relevantes das Nações Unidas — o que, poresporte seguro betvez, vai contribuir positivamente para todos os esforços internacionais para acabar com a ocupação ilegal israelense e alcançar a paz e a estabilidade na região."

O comunicado prossegue fazendo um apelo para que outros países "tomem esta decisãoesporte seguro betprincípio o mais rápido possível".

O secretário-geral do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Hussein al-Sheikh, classificou a notícia como um "momento histórico".

Segundo ele, o reconhecimentoesporte seguro betum Estado Palestino “é o caminho para a estabilidade, segurança e paz na região".

A OLP é reconhecida internacionalmente como o principal representante dos palestinos.

O grupo palestino Hamas — que assumiu o controle da Faixaesporte seguro betGazaesporte seguro bet2007 — comemorou a decisão dos três países.

Em declaração à agênciaesporte seguro betnotícias AFP, Bassem Naim, um importante membro do Hamas, afirmou que a "brava resistência" do povo palestino está por trás desta medida.

"Estes reconhecimentos sucessivos são resultado direto desta brava resistência e da lendária perseverança do povo palestino", ele disse.

"Acreditamos que este será um momentoesporte seguro betvirada na posição internacional sobre a questão palestina."

A decisão dos três países foi anunciada poucos dias depoisesporte seguro beto procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI) ter solicitado a emissãoesporte seguro betmandadosesporte seguro betprisão contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o líder do Hamasesporte seguro betGaza, Yahya Sinwar, por crimesesporte seguro betguerra.