Como fazer os alimentos durarem mais:centauro esportes

Tigela com morangos

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Legenda da foto, Tratamentos inovadores para conservar frutas, como morangos, podem mantê-las frescas por vários dias

Os consumidores são responsáveis por apenas parte do desperdíciocentauro esportesalimentos. Cercacentauro esportes17% dos produtos oferecidos para consumo são jogados fora, mas este percentual inclui os alimentos descartados pelos supermercados e aqueles que vão para o lixo dos restaurantes, além do desperdício doméstico.

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A ativação do placar, conhecida como "gritar o placar" ou "chamar o placar", é uma prática comum centauro esportes partidas importantes 💰 e decisivas, especialmente quando há um grande número centauro esportes torcedores presentes. Neste confronto entre São Paulo e Palmeiras, dois times 💰 tradicionais e rivais centauro esportes longa data, seria uma surpresa se os torcedores não se preparassem para ativar o placar centauro esportes 💰 um momento emocionante do jogo.

No entanto, é importante ressaltar que, às vezes, alguns estádios ou eventos podem ter regras específicas 💰 que proíbam essa prática. Em tais situações, os fãs devem respeitar essas regras e apoiar sua equipe centauro esportes outras formas, 💰 demonstrando o mesmo entusiasmo e paixão que a ativação do placar sempre proporciona.

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Em suma,

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O restante das perdas ocorre nas fazendas, durante o processamento, na distribuição e na armazenagem.

Problemas com maçãs podres e grãos mofados podem ter sido gerado questões relacionadas à própria sobrevivência no período entre safras para os nossos ancestrais.

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Atualmente, evitar o desperdíciocentauro esportesalimentos é um desafio tão grande quanto naquela época, mas o que estácentauro esportesjogo é algo diferente. As emissõescentauro esportesgases do efeito estufa causadas pelo desperdíciocentauro esportesalimentoscentauro esportestodo o mundo são cercacentauro esportes10 vezes maiores do que o totalcentauro esportesemissões só do Reino Unido.

O desperdíciocentauro esportescarne contribui mais para esses números, uma vez que a energia necessária paracentauro esportesprodução é normalmente muitas vezes maior do que para alimentoscentauro esportesorigem vegetal. Se você jogar fora 100gcentauro esportesbife, por exemplo, pode ter desperdiçado o equivalente a até 10kgcentauro esportesCO2.

Mas,centauro esportestermoscentauro esportesmassa, são as frutas, legumes e verduras que compõem a maior pilhacentauro esportesalimentos jogados no lixo – cercacentauro esportesmeio bilhãocentauro esportestoneladas por ano. No Reino Unido, as laranjas e tangerinas são as mais desperdiçadas, seguidas pelas maçãs e pelos tomates.

Como podemos então conservar melhor nossas frutas, legumes e verduras para que as aproveitemos mais?

Entre as ferramentas que os produtores têm hoje para reduzir o desperdíciocentauro esportesalimentos, muitas envolvem o usocentauro esportesplásticos e substâncias químicas.

Um estudo publicado na Suíçacentauro esportes2022 mostrou que os benefícios climáticoscentauro esportesembalar pepinoscentauro esportesplástico são quase cinco vezes maiores do que os prejuízos ao clima causados pela produção da embalagemcentauro esportessi.

Substâncias como cloro, peróxidocentauro esporteshidrogênio e fosfato trissódico, porcentauro esportesvez, vêm sendo usadas há muito tempo para matar diversos micro-organismoscentauro esportesprodutos frescos, evitando que estraguem e prolongando, assim,centauro esportesvalidade.

Maçã verde na árvore

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Legenda da foto, Quando estão no pé, as maçãs têm uma cera natural que ajuda a protegercentauro esportescasca

Mas os consumidores estão evitando produtos químicos e o usocentauro esportesplástico.

A cloração pode gerar compostos suspeitoscentauro esportesserem cancerígenos e que podem acabar na água potável, como resultado do processamento industrial dos alimentos, ou até permanecer nos produtos in natura.

E, quando o assunto é plástico, muita gente se sente culpada pela quantidade que usa. Segundo o cientista alimentar David McClements, da Universidadecentauro esportesMassachusetts, nos Estados Unidos, existe agora uma “forte tendênciacentauro esportessubstituir o plástico” e encontrar outras formascentauro esportesconservaçãocentauro esportesalimentos, que não envolvam tratamentos químicos.

Enquanto muitas das novas tecnologias ainda estão limitadas aos laboratórioscentauro esportespesquisa, outras estão começando a aparecer nas prateleiras dos supermercados — ou vão estar disponíveiscentauro esportesbreve.

A construçãocentauro esportesbarreiras

Uma tecnologia potencialmente promissora é o revestimento comestível —cobrir as frutas, legumes e verduras com uma películacentauro esportesmaterial protetor que possa ser consumido com os alimentos.

Revestimentos comerciais modernos vêm sendo desenvolvidos desde os primeiros experimentos com soja e banha no Japão, na Inglaterra ecentauro esportesoutras partes do mundo. Nos anos 1930, por exemplo, surgiram revestimentoscentauro esportesparafina ou ceracentauro esportesabelha. Na época, encerar frutas como maçãs era popular.

Quando são colhidas das árvores, as maçãs apresentam um revestimentocentauro esportescera natural, que geralmente se perde no processocentauro esporteslavagem. Atualmente, um revestimento artificial é reaplicado com frequência às maçãs, laranjas, limões e outras frutas para ajudar a conservarcentauro esportesumidade e ampliarcentauro esportesvida útil.

Esses revestimentos são bons para limitar a desidratação dos produtos, mas ainda há muito espaço para melhorias.

Para criar revestimentos comestíveis perfeitos, os cientistas estão testando várias substâncias diferentes — incluindo fibroínacentauro esportesseda (uma proteína secretada pelo bicho-da-seda), quitosana ( presente no exoesqueleto dos crustáceos), gomacentauro esportescajueiro, gelatinacentauro esportespeixes, proteínacentauro esportesfeno-grego, proteínacentauro esportessoja, celulose e derivadoscentauro esportesalgas. A lista é longa.

Os revestimentos são aplicados por imersão, pincelamento ou pulverização. Eles formam uma fina membrana sobre a superfíciecentauro esportesmorangos ou tomates, por exemplo, reduzindo a transferênciacentauro esportesgases ecentauro esportesvapor d’água, limitando o escurecimento e a perdacentauro esportesaroma e, por fim, prolongando a validade dos produtos.

Idealmente, esses revestimentos devem vedar bem o alimento, mas sem que fiquem totalmente herméticos — do contrário, você corre o riscocentauro esportesinduzir a fermentação anaeróbica (que é o que acontece quando acentauro esportesmaçã se transformacentauro esportescidra, por exemplo).

Segundo McClements, a quitosana pode ser obtida como subproduto da pescacentauro esportescamarão e ocupa uma posição bastante privilegiada nos esforços atuais para encontrar o revestimento comestível perfeito.

Um estudo recente mostrou que revestir morangos com quitosana e proteína do sorocentauro esportesleite isolada (um subproduto da fabricação do queijo) estendeu a vida útil das frutascentauro esportes60%, quando armazenadas refrigeradas. E tomates com revestimentocentauro esportesquitosana e algas verdes permaneceram praticamente perfeitos, mesmo 30 dias depois da colheita, enquanto os tomates não tratados apresentaram uma aparência bastante desagradável após o mesmo período.

Diversas empresas no mundo todo estão dedicadas agora a pesquisas comerciais sobre os revestimentos comestíveis. A startup Apeel Sciences, com sede na Califórnia, nos Estados Unidos, produz revestimentos comestíveis com óleos vegetais que podem dobrar a vida útil dos produtos.

Nos Estados Unidos, você pode encontrar esses revestimentoscentauro esportesmaçãs, abacates e limões. Já no Reino Unido, a empresa estabeleceu parceria com a redecentauro esportessupermercado Tesco para vender limões e laranjas revestidas — frutas que você normalmente ainda descasca para comer, uma vez que o Reino Unido e a União Europeia têm regulamentações rigorosas quando se tratacentauro esportesrevestimentos comestíveis.

Os tratamentos aplicados à cascacentauro esportesfrutas cítricas é uma das razões pelas quais muitas receitas pedem frutas "não enceradas".

Legumescentauro esportesembalagem plástica expostos no supermercado

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Legenda da foto, As embalagenscentauro esportesplástico causam problemascentauro esportespoluição, já que grande parte não pode ser reciclada — mas também mantêm os alimentos frescos, reduzindo o desperdício

Outra empresa, chamada Liquidseal, vende revestimentos à basecentauro esportesálcoois polivinílicos para mangas e abacates no Reino Unido – frutas que também têm cascas mais duras.

Mas a empresa já desenvolveu um revestimento comestível para pepinos, para substituir o habitual invólucrocentauro esportesplástico, e espera poder vendê-lo na Europacentauro esportesbreve.

Nanotratamento

Outra forma emergentecentauro esportesimpulsionar os revestimentos comestíveis é o usocentauro esportesnanomateriais – substâncias com partículascentauro esportesmenoscentauro esportes100 nanômetros (nm)centauro esportespelo menos uma das dimensões, ou seja, mil vezes menores que um fiocentauro esportescabelo humano.

“Se você diminuir o tamanho das partículas, pode melhorar o desempenho funcional das películas e revestimentos comestíveis, aumentando, por exemplo, suas propriedadescentauro esportesbarreira ecentauro esportesresistência”, afirma McClements.

Você pode produzir essas partículas minúsculas usando laser, vibrações, extratos vegetais ou até certos micro-organismos.

Em um estudo, depoiscentauro esportesuma semana armazenados à temperatura ambiente, a maior parte dos morangos comuns estava cobertacentauro esportesfungos. Já entre os revestidos com quitosana e nanopartículascentauro esportesprata, apenas 10% estragaram.

Cenouras recém-cortadas e revestidas com nanoprata permaneceram conservadas por 70 dias, enquanto cenouras não revestidas duraram apenas quatro.

Mas as nanopartículas não são apenas revestimentos comestíveis. Como algumas são antimicrobianos poderosos, podem ser acrescentadas a embalagenscentauro esportesplástico comuns para aumentar a vida útilcentauro esportesfrutas, legumes e verduras.

Além disso, elas podem ser usadascentauro esportessensores capazescentauro esportesinformar aos consumidores ou varejistas quando o alimento não é mais seguro para consumo, ajudando a evitar o descarte prematuro.

Pesquisadores da Universidade McMaster, no Canadá, já desenvolveram adesivos que podem ser aplicados sobre a embalagem dos produtos, para prevercentauro esportesdeterioração.

Mas essas intervençõescentauro esportesnanoescala trazem questõescentauro esportessegurança.

Em ratos e camundongos, a ingestãocentauro esportesnanopartículascentauro esportesóxidocentauro esporteszinco causa lesões renais e hepáticas. E estudos com nanopartículascentauro esportesprata encontraram toxicidadecentauro esportesorganismos modelo, como o nematoide Caenorhabditis elegans, ecentauro esportescélulas humanas.

“Há riscoscentauro esportestodas as tecnologias inovadoras, e precisamos ter cuidado”, observa Gustav Nyström, cientista dos Laboratórios Federais Suíçoscentauro esportesTecnologia e Ciência dos Materiais.

Ele afirma que nanopartículascentauro esportesprata e zinco podem se acumular nos tecidos. No entanto, se essas nanopartículas forem bem encapsuladas na embalagem plástica, o riscocentauro esportesque elas migrem para os alimentos é baixo, segundo ele.

Defesas biológicas

Os bacteriófagos – vírus que matam bactérias – podem ser outra possível solução para prolongar a vida útil das frutas, legumes e verduras, tornando seu consumo mais seguro.

A empresa americana Intralytix já produz misturascentauro esportesbacteriófagos com este propósito. No momento, elas estão disponíveis apenas nos Estados Unidos, Canadá e Israel.

Outra empresa, a Micreos, oferece produtoscentauro esportesbacteriófagos para usocentauro esportesverduras, assim comocentauro esportesbrócolis, cenouras e outros vegetais.

Os bacteriófagos — também conhecidos como fagos — matam as bactérias dissolvendo ou atacandocentauro esportesparede celular, “mais ou menos como uma agulha furando um balão”, explica Gerrit Keizer, diretor da Micreos.

Por isso, os fagos têm o potencialcentauro esportessubstituir ou reduzir o usocentauro esportesdesinfetantes, aumentando também a validade dos produtos. E os fagos são baratos, fáceiscentauro esportesaplicar e, acimacentauro esportestudo, inofensivos para os seres humanos.

“Nós estamos totalmente imersoscentauro esportesfagos. Eles estãocentauro esportestoda parte. Nós os consumimos sempre”, diz o cientista alimentar Sam Nugen, da Universidade Cornell, nos Estados Unidos.

Ele prevê que,centauro esportesalguns anos, produtos protegidos por misturas comerciaiscentauro esportesfagos “não serão incomuns” no supermercado.

“Eles estão chegando”, afirma.

Há muitos outros métodos sendo pesquisados para manter frutas, legumes e verduras frescos e seguros para consumo pelo maior tempo possível. Já se sugeriu água ativada por plasma, tratamentos com ozônio, ultrassomcentauro esportesalta potência e bacteriocinas — proteínas ou peptídeos antimicrobianos produzidos por certas bactérias.

O tratamentocentauro esportesprodutos com luz pulsada, ou clarõescentauro esportesluz muito fortes, pode manter os morangos bonitos e firmes por oito dias na geladeira, enquanto os frutos não tratados vão começar a amolecer. E os tratamentos com luz pulsada podem aumentar os níveiscentauro esportessubstâncias fitoquímicas saudáveis nos alimentoscentauro esportesorigem vegetal.

É fundamental para qualquer tecnologia emergente que haja provascentauro esportesque ela é segura para os consumidores, alémcentauro esportescumprir a tarefacentauro esportesconservar os alimentos por mais tempo. Outro desafio é transportar a escalacentauro esporteslaboratório para a vida real.

“Você precisa aplicar essas tecnologiascentauro esportesmilhões e milhõescentauro esportesfrutas, legumes e verduras frescas, garantindo que tudo seja feitocentauro esportesmaneira uniforme, rápida e barata”, afirma McClements.

Enquanto isso, outras soluções para o desperdíciocentauro esportesalimentos podem envolver bem menos tecnologia. Um estudo sobre o transportecentauro esportestomates na África do Sul, por exemplo, concluiu que grande parte das perdas era causada pelas más condições das estradas. Os tomates simplesmente se movimentavam demais dentro dos caminhões.

E,centauro esportesqualquer parte do mundo, o desperdíciocentauro esportesalimentos pode ser evitado com o armazenamento adequado e evitando comprarcentauro esportesexcesso — ou simplesmente não esquecendo aquela caixacentauro esportesmorangos escondida no fundo da geladeira.

centauro esportes Leia a centauro esportes versão original desta reportagem centauro esportes (em inglês) no site centauro esportes BBC Future centauro esportes .

- Este texto foi originalmente publicadocentauro esporteshttp://roberthost1.accountsupport.com/articles/c03e8lgpeyzo