Por que proibiçãopro league betexportaçãopro league betarroz na Índia pode ser estopim para crise global:pro league bet

Pacotespro league betarroz à vendapro league betmercado no Canadá, com placa indicando limitepro league betvendapro league betum pacote por família

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No Brasil, arroz acumula inflaçãopro league betquase 11%pro league bet12 meses (até junho); especialistas alertam que preços globais podem subir ainda mais

No atacado, o valor da sacapro league bet50 kg no Rio Grande do Sul (maior produtorpro league betarroz do país) chegou a R$ 87,88 ao fimpro league betjulho, segundo o Indicador Cepea/Irga-RS, altapro league bet7%pro league betrelação ao mês anterior, impulsionada por restriçõespro league betoferta e aquecimento das exportações.

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Índia responde por 40% do comércio globalpro league betarroz

Existem milharespro league betvariedadespro league betarroz que são cultivadas e consumidas no mundo, mas quatro grupos principais são comercializados globalmente.

O arroz Indica,pro league betgrãos finos e longos, compreende a maior parte do comércio global, enquanto o restante é compostopro league betarroz perfumado ou aromático como o basmati; o Japônica,pro league betgrão curto, usado para sushi e risotos; e o arroz glutinoso ou pegajoso, usado para doces.

A Índia é o maior exportador mundialpro league betarroz, respondendo por cercapro league bet40% do comércio global do alimento. Tailândia, Vietnã, Paquistão e Estados Unidos são os outros principais exportadores.

Entre os maiores compradorespro league betarroz estão China, Filipinas e Nigéria.

Existem "compradores flutuantes", como Indonésia e Bangladesh, que intensificam as importações quando há escassezpro league betoferta doméstica.

O consumopro league betarroz é alto e crescente na África. Em países como Cuba e Panamá, ele é a principal fontepro league betcalorias.

No ano passado, a Índia exportou 22 milhõespro league bettoneladaspro league betarroz para 140 países. Desse total, 6 milhõespro league bettoneladas erampro league betarroz branco Indica, relativamente mais barato. O comércio global estimadopro league betarroz foipro league bet56 milhõespro league bettoneladaspro league bet2022.

Agricultores plantam mudaspro league betarrozpro league betuma fazenda inundada na Índiapro league betjunho

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Agricultores plantam mudaspro league betarrozpro league betuma fazenda inundada na Índia

Preços globais podem subir até 15%

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O arroz branco Indica domina cercapro league bet70% do comércio global, e a Índia agora cessoupro league betexportação.

Isso se soma à proibição no ano passado das exportaçõespro league betarroz quebrado e a um impostopro league bet20% sobre as exportações indianaspro league betarroz não-basmati.

Como seria esperado, a proibiçãopro league betexportação instauradapro league betjulho provocou preocupações sobre os preços globais descontrolados do arroz.

O economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Pierre-Olivier Gourinchas, avalia que, com a proibição, os preços globais do cereal podem subir até 15% este ano.

Além disso, a proibiçãopro league betexportação da Índia não veiopro league betum momento particularmente favorável, diz Shirley Mustafa, analista do mercadopro league betarroz da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

Por um lado, os preços globais do cereal têm subido constantemente desde o iníciopro league bet2022, com um aumentopro league bet14% desde junho passado.

Em segundo lugar, a oferta está sob pressão, uma vez que a chegada da nova safra aos mercados ainda está a cercapro league bettrês mesespro league betdistância.

O mau tempo no sul da Ásia – chuvaspro league betmonção irregulares na Índia e inundações no Paquistão – afetou o abastecimento. E os custos do cultivo do arroz também aumentaram devido à alta dos preços dos fertilizantes.

A desvalorização das moedas levou ao aumento dos custospro league betimportação para vários países, enquanto a alta inflação elevou os custos dos empréstimos comerciais.

Mão segurando grãospro league betarroz sobre saca do cereal

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A Índia é o maior exportador mundialpro league betarroz, respondendo por cercapro league bet40% do comércio global do cereal

"Temos uma situaçãopro league betque os importadores enfrentam limitações. Resta saber se esses compradores estarãopro league betcondiçõespro league betlidar com novos aumentospro league betpreço", disse Mustafa.

A Índia tem um estoquepro league betimpressionantes 41 milhõespro league bettoneladaspro league betarroz – maispro league bettrês vezes o estoquepro league betemergência exigido.

Esse estoque fica armazenadopro league betceleiros públicos para a reserva estratégica do país e para o Sistemapro league betDistribuição Pública (PDS), que dá a maispro league bet700 milhõespro league betpessoas pobres acesso a alimentos baratos.

Pressão política às vésperas das eleições

Ao longo do último ano, a Índia tem lutado contra uma incômoda inflação dos alimentos – os preços do arroz subiram maispro league bet30% desde outubro passado –, resultandopro league betpressão política crescente sobre o governo, às vésperas das eleições gerais do ano que vem.

Além disso, com uma sériepro league beteleições estaduais nos próximos meses, o aumento do custopro league betvida representa um desafio para o governo.

"Suspeito que a ação para proibir as exportações do arroz não-basmati épro league betgrande parte preventiva, e espero que seja temporária", diz Joseph Glauber, do Instituto Internacionalpro league betPesquisapro league betPolítica Alimentar (Ifpri).

Devinder Sharma, especialistapro league betpolítica agrícola na Índia, diz que o governo está tentando se antecipar a um esperado déficitpro league betprodução, com as regiõespro league betcultivopro league betarroz no sul também expostas a riscospro league betseca, à medida que o padrão climático El Niño se estabelecer até o fim do ano.

Muitos acreditam que a Índia deveria evitar as proibiçõespro league betexportaçãopro league betarroz, pois são prejudiciais à segurança alimentar global.

Mais da metade das importaçõespro league betarrozpro league betcercapro league bet42 países têm origem na Índia e,pro league betmuitos países africanos, a participaçãopro league betmercado indiana nas importaçõespro league betarroz ultrapassa 80%,pro league betacordo com o Ifpri.

Nos principais países consumidores da Ásia – Bangladesh, Butão, Camboja, Indonésia, Tailândia e Sri Lanka, por exemplo –, a participação do arroz na ingestão total diáriapro league betcalorias variapro league bet40% a 67%.

Crianças africanas comendo arroz

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Em muitos países africanos, a participação da Índia nas importaçõespro league betarroz ultrapassa 80%

"Essas proibições prejudicam mais as pessoas vulneráveis, porque elas dedicam uma parcela maiorpro league betsua renda à comprapro league betalimentos", diz Mustafa.

"O aumento dos preços pode obrigá-las a reduzir a quantidadepro league betalimentos que consomem, mudar para alternativas que não são nutricionalmente boas ou cortar despesaspro league betoutras necessidades básicas, como moradia e alimentação."

Mas é preciso destacar que a proibição da Índia permite algumas exceções, com remessas para países com basepro league betquestõespro league betsegurança alimentar.

Proibiçõespro league betexportação estão mais frequentes

As proibiçõespro league betexportaçãopro league betalimentos não são uma novidade.

Desde a invasão russa à Ucrânia no ano passado, o númeropro league betpaíses que impõem restrições à exportaçãopro league betalimentos aumentoupro league bettrês para 16, segundo o Ifpri.

A Indonésia proibiu as exportaçõespro league betóleopro league betpalma; a Argentina proibiu as exportaçõespro league betcarne bovina; e a Turquia e o Quirguistão proibiram as vendas externaspro league betuma sériepro league betgrãos.

Durante as primeiras quatro semanas da pandemiapro league betcovid, cercapro league bet21 países implementaram restrições à exportaçãopro league betuma variedadepro league betprodutos.

Mas especialistas dizem que a proibiçãopro league betexportação da Índia representa riscos maiores.

Isso "certamente deve causar um aumento nos preços globais do arroz branco" e "afetar adversamente a segurança alimentarpro league betmuitas nações africanas", alertam Ashok Gulati e Raya Das, do Conselho Indianopro league betPesquisapro league betRelações Econômicas Internacionais (Icrier), um instituto com sedepro league betDelhi.

Gulati e Das acreditam que, para que a Índia se torne um "líder responsável do Sul Global no G-20", ela deve evitar tais proibições abruptas.

"Mas o maior dano", dizem eles, "será que a Índia será vista como um fornecedor pouco confiávelpro league betarroz."

*Com a colaboração da BBC News Brasil para preços no Brasil