Feridos e estrangeiros deixam Gaza através da fronteira com Egito, aberta pela 1ª vez:estrela bet nao quer entrar
Crédito, Reuters
Ambulâncias transportando palestinos feridos e estrangeiros ou palestinos com dupla nacionalidade atravessaram nesta quarta-feira (1/11) a fronteira da Faixaestrela bet nao quer entrarGaza com o Egito.
É a primeira vez que a passagemestrela bet nao quer entrarRafah, que liga Gaza ao Egito, foi aberta desde o início do cercoestrela bet nao quer entrarIsrael ao território, após os ataques brutais do grupo palestino Hamasestrela bet nao quer entrar7estrela bet nao quer entraroutubro.
Pelo menos 20 pacientes, entre os quais crianças, foram vistos deixando Gaza rumo ao Egito.
Mais feridos, cercaestrela bet nao quer entrar80, devem deixar o território palestino ainda nesta quarta-feira.
Eles devem ser tratadosestrela bet nao quer entrarum hospitalestrela bet nao quer entrarcampanhaestrela bet nao quer entrarSheikh Zuweid, perto da fronteiraestrela bet nao quer entrarRafah.
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Além disso, 110 estrangeiros também cruzaram a fronteira.
Segundo o governo egípcio, cercaestrela bet nao quer entrar500 estrangeiros ou palestinos portadoresestrela bet nao quer entrarpassaportes estrangeiros vão poder deixar Gaza pela passagemestrela bet nao quer entrarRafah nesta quarta-feira.
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Há cercaestrela bet nao quer entrar7 mil palestinos registrados com dupla nacionalidade no território palestino, inclusive brasileiros.
Segundo o embaixador Alessandro Candeas, chefe do Escritórioestrela bet nao quer entrarRepresentação do Brasilestrela bet nao quer entrarRamala, na Cisjordânia, no entanto, os brasileiros não devem deixar Gaza nesta quarta.
Em entrevista ao portal G1, Candeas afirmou estar ciente do desespero das famílias e disse estar trabalhando pela liberação, já que "haverá outras listas".
Segundo o Itamaraty, o governo brasileiro continuaestrela bet nao quer entrarcontato com as autoridades egípcias e israelenses para que os brasileiros que estãoestrela bet nao quer entrarGaza possam deixar a região.
Ainda segundo o Itamaraty, o Brasil deverá "reforçar" essas gestões agora que a fronteira foi reaberta temporariamente.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, já teve quatro conversas com o seu homólogo egípcio sobre a saídaestrela bet nao quer entrarbrasileirosestrela bet nao quer entrarGaza. Uma dessas conversas foi pessoalmente, durante um encontro no Egito, no dia 21estrela bet nao quer entraroutubro.
Vieira também já conversou duas vezes com o seu homólogo israelense e com o chanceler do Catar, país que vem atuando nas negociações para a saídaestrela bet nao quer entrarpalestinosestrela bet nao quer entrarGazaestrela bet nao quer entrardireção ao Egito.
Segundo o governo brasileiro, há pelo menos 34 brasileiros que aguardam a autorização para deixar a Faixaestrela bet nao quer entrarGaza.
Nesta quarta-feira, um grupoestrela bet nao quer entrar32 brasileiros deixou a Cisjordânia (que não tem ligação terrestre com a Faixaestrela bet nao quer entrarGaza)estrela bet nao quer entrardireção à Jordânia. Eles foram embarcadosestrela bet nao quer entrarum avião da FAB para o Brasil.
Estrangeiros
A lista desta quarta-feira é composta principalmente por jordanianos, mas outras nacionalidades incluem austríacos, japoneses, búlgaros, indonésios e australianos.
Há dois britânicos na lista, incluídos numa seção separada para trabalhadoresestrela bet nao quer entrarONGs.
Gaza faz fronteira com o Egito e com Israel — os dois países mantêm um bloqueio ao território desde 2005, controlando tudo o que entra e sai.
Desde o início da ofensiva militar israelense, o Egito se recusou a abrir suas fronteiras, temendo um deslocamento maciçoestrela bet nao quer entrarrefugiados para o país.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que “saúda” o acordo para enviar algumas pessoas gravemente feridasestrela bet nao quer entrarGaza para o Egito.
Numa publicação nas redes sociais, ele escreveu: "Temos trabalhado com o Ministério da Saúde do Egito no planejamentoestrela bet nao quer entrarevacuações médicas e continuaremos a apoiá-las".
"Precisamosestrela bet nao quer entraruma aceleração imediata no fluxoestrela bet nao quer entrarajuda médica permitida para Gaza. Os hospitais devem ser protegidos contra bombardeios e uso militar", acrescentou.
Outros desdobramentos
Em Gaza, os serviçosestrela bet nao quer entrartelefone e internet estão completamente cortados, segundo o provedor Paltel.
Israel informou que 11 soldados foram mortosestrela bet nao quer entrarcombates terrestresestrela bet nao quer entrarGaza na terça-feira, elevando para 326 o númeroestrela bet nao quer entrarmilitares israelenses mortos desde 7estrela bet nao quer entraroutubro.
Israel tem bombardeado Gaza desde os ataques do Hamas,estrela bet nao quer entrar7estrela bet nao quer entraroutubro, que mataram cercaestrela bet nao quer entrar1.400 pessoas. Além disso, 239 ainda são mantidas reféns.
O Ministério da Saúde administrado pelo Hamasestrela bet nao quer entrarGaza afirma que 8.796 pessoas foram mortas desde o início da operação militarestrela bet nao quer entrarIsrael, das quais 3.648 crianças.
