As medidas bilionáriasbaixar esporte betpaíses asiáticos para reverter queda na natalidade:baixar esporte bet

Embora seja difícil quantificar exatamente quanto custaram essas políticas, o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, disse recentemente que seu país gastou maisbaixar esporte betUS$ 200 bilhões (R$ 1 bilhão) nos últimos 16 anos tentando aumentar a população.

Apesar disso, no ano passado, a Coreia do Sul quebrou seu próprio recordebaixar esporte betmenor taxabaixar esporte betfecundidade do mundo, com o número médiobaixar esporte betbebês esperados por mulher caindo para 0,78.

No Japão, que teve recordebaixar esporte betmenor númerobaixar esporte betnascimentos (menosbaixar esporte bet800 mil) no ano passado, o primeiro-ministro, Fumio Kishida, prometeu dobrar o orçamento para políticas relacionadas a criançasbaixar esporte bet10 trilhõesbaixar esporte betienes (R$ 360 bilhões), que é pouco maisbaixar esporte bet2% do Produto Interno Bruto (PIB, somabaixar esporte betbens e serviços) do país.

Globalmente, embora existam mais países tentando reduzir as taxasbaixar esporte betnatalidade, o número daqueles que desejam aumentar a fecundidade mais do que triplicou desde 1976, conforme o relatório mais recente das Nações Unidas.

Então, por que esses governos querem aumentar suas populações?

Em outras palavras, para ter uma população maior que possa trabalhar e produzir mais bens e serviços, impulsionando maior crescimento econômico.

E embora uma população maior possa significar custos mais altos para os governos, também pode resultarbaixar esporte betmaior arrecadação.

Além disso, muitos países asiáticos estão envelhecendo rapidamente. O Japão lidera o grupo, com quase 30%baixar esporte betsua população agora com maisbaixar esporte bet65 anos — algumas outras nações da região não estão muito atrás.

Por outro lado, na Índia, que acababaixar esporte betultrapassar a China como a nação mais populosa do mundo, maisbaixar esporte betum quartobaixar esporte betsua população tem entre 10 e 20 anos, o que dá àbaixar esporte beteconomia um enorme potencialbaixar esporte betcrescimento.

E quando a parcela da populaçãobaixar esporte betidade ativa diminui, o custo e o ônusbaixar esporte betcuidar da população que não trabalha cresce.

"O crescimento negativo da população tem um impacto na economia e, combinado com o envelhecimento da população, fica praticamente impossível sustentar os idosos", diz Xiujian Peng, da Victoria University, na Austrália.

A maioria das medidasbaixar esporte bettoda a região para aumentar as taxasbaixar esporte betnatalidade foi semelhante: auxílios para novos pais, educação subsidiada ou gratuita, creches extras, incentivos fiscais e licença parental ampliada.

Medidas efetivas?

Mas essas medidas funcionam?

Dados das últimas décadas do Japão, Coreia do Sul e Cingapura mostram que as tentativasbaixar esporte betaumentar suas populações tiveram muito pouco impacto. O Ministério das Finanças do Japão publicou um estudo que afirma que as políticas foram um fracasso.

É uma visão compartilhada pelas Nações Unidas.

"Sabemos pela história que os tiposbaixar esporte betpolíticas que chamamosbaixar esporte betengenharia demográfica, onde tentam incentivar as mulheres a terem mais bebês, simplesmente não funcionam", diz Alanna Armitage, do Fundobaixar esporte betPopulação das Nações Unidas (Unfpa), à BBC.

“Precisamos entender as causas subjacentesbaixar esporte betpor que as mulheres não estão tendo filhos, e isso geralmente é a incapacidade das mulheresbaixar esporte betcombinarbaixar esporte betvida profissional com a vida familiar”, acrescenta.

Nos países escandinavos, no entanto, as políticasbaixar esporte betfertilidade funcionaram melhor do que na Ásia, segundo Peng.

"A principal razão é que eles têm um bom sistemabaixar esporte betbem-estar e o custobaixar esporte betcriar os filhos é mais barato. A igualdadebaixar esporte betgênero também é muito mais equilibrada do quebaixar esporte betpaíses asiáticos".

Os países asiáticos têm uma classificação mais baixabaixar esporte betcomparação no relatório globalbaixar esporte betdisparidadebaixar esporte betgênero do Fórum Econômico Mundial

Há também questões importantes sobre como essas medidas caras devem ser financiadas, especialmente no Japão, que é a economia desenvolvida mais endividada do mundo.

As opçõesbaixar esporte betconsideração no Japão incluem a vendabaixar esporte betmais títulos do governo (uma das formasbaixar esporte betfinanciamentobaixar esporte betum país), o que significa elevarbaixar esporte betdívida, seus impostos sobre vendas ou mexerbaixar esporte betvalores do seguro social.

A primeira opção adiciona ônus financeiro para as gerações futuras, enquanto as outras duas atingiriam trabalhadores jábaixar esporte betdificuldades, o que poderia convencê-los a ter menos filhos.

Mas Antonio Fatás, professorbaixar esporte beteconomia do INSEAD,baixar esporte betBarcelona, na Espanha, diz que, independentementebaixar esporte betessas políticas funcionarem, os países precisam investir nelas.

"As taxasbaixar esporte betfecundidade não aumentaram, mas e se houvesse menos apoio? Talvez fossem ainda mais baixas", diz ele.

Os governos também estão investindobaixar esporte betoutras áreas para preparar suas economias para o encolhimento da população.

"A China vem investindobaixar esporte bettecnologias e inovações para compensar a forçabaixar esporte bettrabalhobaixar esporte betdeclínio, a fimbaixar esporte betmitigar o impacto negativo da população cada vez menor", diz Peng.

Além disso, embora permaneça impopularbaixar esporte betpaíses como Japão e Coreia do Sul, os legisladores estão discutindo a mudançabaixar esporte betsuas regrasbaixar esporte betimigração para tentar atrair trabalhadores mais jovens do exterior.

"Globalmente, a taxabaixar esporte betfertilidade está caindo, então será uma corrida para atrair jovens para trabalharbaixar esporte betseu país", acrescenta Peng.