Como é dar à luzsport bet da sorteGazasport bet da sortemeio a bombardeios:sport bet da sorte

Jumana Emad

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Jumana Emad diz que estar grávidasport bet da sorteGaza é assustador

O Hamas matou maissport bet da sorte1.400 pessoassport bet da sorteIsrael e fez maissport bet da sorte200 refénssport bet da sorteum ataque no dia 7sport bet da sorteoutubro.

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ameaçadora, e ele foi preso, juntamente com o colega músico Gilberto Gil, sport bet da sorte {k0} 1969.

Os dois acabaram exilados do Brasil💸 e foram para Londres, onde viveram por dois anos.

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Em retaliação, Israel lançou ataques aéreossport bet da sortecontra Gaza, que - segundo o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas - mataram quase 7.000 pessoas.

O governo israelense tem reiterado que os alvos da operação são os integrantes do Hamas, não os civis palestinos.

“Eu tive muito medo”, disse Jumana à BBC. "Eu estavasport bet da sortetrabalhosport bet da sortepartosport bet da sortemeio a bombardeios contínuos."

A jornalista freelancersport bet da sorte25 anos seguiu as ordens dadas por Israel para deixar asport bet da sortecasa na região norte. Dois dias após o início dos ataques israelenses, ela saiu da cidadesport bet da sorteGaza e viajou para o sul.

Com medo e grávidasport bet da sorte9 meses, Jumana deixou a filha na casasport bet da sorteum parente. Ela levou apenas uma peçasport bet da sorteroupa, uma caixasport bet da sorteleite e uma bolsa pequena para o bebê.

“A situação era difícil”, explicou elasport bet da sorteuma mensagemsport bet da sortevoz.

A bebê Talia nasceusport bet da sorte13sport bet da sorteoutubrosport bet da sorte2023sport bet da sorteGaza

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"Não dormimos à noite. Houve muitos bombardeios e tivemos que ir para outro lugar. Mulheres grávidas como eu deveriam sair para passear, mas por causa da guerra não podemos sair nem para comprar comida”, dissesport bet da sorteoutra mensagem.

Jumana contou sobre os constantes cortessport bet da sorteenergia, interrupções na internet e a faltasport bet da sorteágua, além do medo e da ansiedade diate da possibilidadesport bet da sortedar à luzsport bet da sortecircunstâncias tão difíceis.

Na sexta-feira, 13sport bet da sorteoutubro, ela entrousport bet da sortetrabalhosport bet da sorteparto.

O plano inicial era ter o bebê no Hospital Al-Shifa na cidadesport bet da sorteGaza, que é um centro médico grande. Mas ela foi informada que o hospital estava extremamente lotado.

Jumana então foi para o Hospital Al-Awda,sport bet da sorteNuseirat, menor e localizado no meio da Faixasport bet da sorteGaza.

Mas chegar até lá foi difícil. Com dores esport bet da sortetrabalhosport bet da sorteparto, Jumana lutou para encontrar alguém que a levasse. “Os taxistas têm medo e as ambulâncias não têm tempo para uma mulher prestes a dar à luz”, explicou.

Ela descreveu as horassport bet da sortetrabalhosport bet da sorteparto como difíceis e assustadoras.

“Houve bombardeios intensossport bet da sorteuma casa ao lado do hospital, o som foi tão alto que pensei que o bombardeio tivesse chegado ao próprio hospital... Eu estava preocupado com ela [a filha mais velha] porque ela estava longesport bet da sortemim."

"Tudo o que queria era dar à luz meu bebê, não importa o que acontecesse."

Jumana descreveu seu sentimentosport bet da sortechoque quando, horas depois, naquela noite, deu à luz uma menina, que decidiu chamarsport bet da sorteTalia.

“O choro dela significava que ainda estávamos todos vivos”, lembra ela.

Não havia leito disponível para Jumana imediatamente após o parto. Com dor e sangramento, ela teve que esperar até que uma cama fosse encontrada e ela fosse espremidasport bet da sorteum pequeno quarto com outros pacientes.

“Tive a sortesport bet da sorteter uma [cama], porque outras mulheres tiveram que se deitar nos sofás e até no chão do corredor do hospital logo após o parto”, diz ela.

Filhassport bet da sorteJumana - Tulin,sport bet da sortequatro anos, e a bebê Talia

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O Fundosport bet da sortePopulação das Nações Unidas (UNFPA) estima que existam cercasport bet da sorte50.000 mulheres grávidas na Faixasport bet da sorteGaza, sendo que 5.500 delas deverão dar à luz nos próximos 30 dias.

Ainda segundo o órgão da ONU, os hospitais estão sobrecarregados e sem medicamentos e suprimentos básicos.

No dia seguinte ao parto, Jumana enviou um vídeo dela mesma segurando a filhasport bet da sorteum táxi, enroladasport bet da sorteum cobertor branco.

Ela deixou o hospital para se juntar à família, mas diz que até isso foi uma provação.

“O elevador parousport bet da sortefuncionar devido a um problemasport bet da sorteenergia”, diz ela.

Isso significou que Jumana, que estava hospedada no quarto andar do hospital, com dores após o parto e com o recém-nascido nos braços, teve que descer vários lancessport bet da sorteescada para chegar à saída.

Ao sair do hospital, ela teve ainda que enfrentar o desafiosport bet da sorteconseguir transportesport bet da sortevolta ao local onde estava hospedada.

“Passamos uma hora procurando um táxi e nenhum dos motoristas concordousport bet da sortenos levar. Eles ficaram assustados depoissport bet da sorteum bombardeio próximo pela manhã."

"No fim das contas achamos um, mas ele nos cobrou a mais e não quis nos deixar na frentesport bet da sortecasa."

Jumana diz que o partosport bet da sortecircunstâncias tão difíceis cobrou seu preço. “Estou esgotada mentalmente. Não tenho mais vontadesport bet da sortefazer nada”, admite.

Mas ela afirma que a bebê Talia está bem: “Ela é uma mistura das minhas características, da irmã e do pai."

“Se não fosse pela guerra, eu gostariasport bet da sortefazer uma linda festa uma semana após o nascimento. Eu teria convidado todos os membros da minha família e realizado uma Aqiqah [uma celebração islâmica tradicional] para ela”, diz Jumana.

Mas agora diz que não sabe o que o futuro reserva parasport bet da sortefamília.

Ainda assim, afirma estar grata pela nova filha, dizendo: “Ela é minha esperança nesta vidasport bet da sorteguerra e morte”.