3 pontos para entender impasse no Conselhoafiliado h2bet Segurança da ONU sobre o conflito:afiliado h2bet

Conselhoafiliado h2betsegurança
Legenda da foto, Reunião do Conselhoafiliado h2betSegurança terminou sem um acordo

A liderança rotativa é ocupada a cada mês por um representante dos 15 países-membros.

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As resoluções do Conselhoafiliado h2betSegurança precisamafiliado h2betpelo menos nove votos dos 15 países-membros e nenhum veto dos cinco membros permanentes - EUA, Reino Unido, França, Rússia e China - para serem aprovadas.

O órgão está cada vez mais dividido, especialmente desde o início da guerra na Ucrânia. A Rússia tem vetado resoluções que prejudicamafiliado h2betposição e,afiliado h2betalgumas ocasiões, conta com o apoio chinês.

Nos últimos anos, o governo americano também tem exercido o seu direitoafiliado h2betvetoafiliado h2betfavor do seu aliado Israel.

Entenda, a seguir, alguns dos pontos discutidos na reunião e o que levou ao impasse.

A proposta russa

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A propostaafiliado h2betresolução distribuída pela Rússia aos membros do Conselho apela por um cessar-fogo humanitário entre Israel e o grupo palestino extremista Hamas.

O rascunho é bastante breve, com cinco pontos principais e apenas uma página. O texto pede um cessar-fogo humanitário imediato, duradouro e plenamente respeitado, a libertação seguraafiliado h2bettodos os reféns, a distribuiçãoafiliado h2betassistência humanitária e a evacuação segura dos civis necessitados.

A reunião desta sexta-feira aconteceu após autoridades israelenses avisarem aos moradores da Faixaafiliado h2betGaza que o norte da região deve ser desocupadoafiliado h2bet24 horas, segundo a ONU.

Isso significa que os cercaafiliado h2bet1,1 milhãoafiliado h2betmoradores da região devem abandonar suas casas e se dirigirem ao sul da Faixa, paraafiliado h2bet"segurança e proteção".

Após o ultimato, civis palestinos estão fugindo do norteafiliado h2betGazaafiliado h2betcarro, na carroceriaafiliado h2betcaminhões e a pé rumo ao sul do país. Muitos, no entanto, não têm para onde ir.

As forças militaresafiliado h2betIsrael estão reunindo um enorme contingente ao redor da Faixaafiliado h2betGaza, o que cria a expectativaafiliado h2betuma iminente invasão por terra.

Enquanto isso, o grupo militante extremista palestino Hamas mantém pelo menos 150 pessoas como reféns desde os ataquesafiliado h2betsábado (07/10)afiliado h2betque foram mortas cercaafiliado h2bet1.300 pessoas, segundo autoridades israelenses.

Famílias palestinas deixam suas residências no norte da Faixaafiliado h2betGaza

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Famílias palestinas deixam suas residências no norte da Faixaafiliado h2betGaza

Um diplomata que representa um país ocidental no Conselhoafiliado h2betSegurança afirmou à repórter Nada Tawfik, da BBC News, que a Rússia não havia consultado nenhum dos outros membros sobre a proposta antes da reunião, o que pegou todosafiliado h2betsurpresa.

Ele disse ainda duvidar da seriedade da proposta, pois o texto não menciona o Hamas.

Para o diplomata, a Rússia “claramente não está sendo séria ou alinhada com a maioria dos membros do Conselho”.

O chanceler Mauro Vieira afirmou ainda à imprensa que a proposta russa não atende às necessidadesafiliado h2bettodos os países do órgão porque "há uma grande divisão do Conselho".

"No final da reunião, os demais membros pediram ao Brasil, na qualidadeafiliado h2betpresidente, que fizesse consultas com todos os lados para chegarmos a uma redação que seja aceitável por todos", disse o ministro brasileiro.

Vieira disse ainda que pode haver a convocaçãoafiliado h2betuma nova reunião para aprovar essa redação negociada.

"Não sei quanto tempo vai ser preciso para acomodar as posições", disse a jornalistas.

Já o secretárioafiliado h2betEstado dos EUA, Antony Blinken, disse que estava trabalhando com Israel para garantir “áreas seguras”afiliado h2betGaza.

Corredores humanitários

Como atual presidente do Conselho, o governo brasileiro pediu a criaçãoafiliado h2betcorredores humanitários na Faixaafiliado h2betGaza para que as pessoas que desejam deixar o local possam sair pela fronteira com o Egito.

Pelas redes sociais, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que conversou por telefone com o Presidenteafiliado h2betIsrael, Isaac Herzog, e defendeu a proposta para preservar crianças, adolescentes e mulheres e garantir comida, remédio, água e luz na regiãoafiliado h2betconflito.

“Não é possível que os inocentes sejam vítimas da insanidade daqueles que querem a guerra", escreveu Lula.

A propostaafiliado h2betestabelecimentoafiliado h2betum corredor humanitário já foi apoiada por outros países também, como os Estados Unidos, que é aliado históricoafiliado h2betIsrael.

John Kirby, diretorafiliado h2betcomunicações estratégicas do Conselhoafiliado h2betSegurança Nacional americano, afirmou na quinta-feira (12/10) que essa "seria a coisa certa a se fazer".

“Estamos conversando com autoridades israelenses sobre a necessidade contínuaafiliado h2betassistência humanitária ao povo palestino”, disse Kirby.

Nesta sexta, o porta-voz americano disse que os EUA não foram consultados sobre a decisão israelenseafiliado h2betemitir ordensafiliado h2betretirada para o norte da Faixaafiliado h2betGaza.

“Que eu saiba, não houve consulta prévia antes do IDF [Forçasafiliado h2betDefesaafiliado h2betIsrael, o Exército israelense] emitir aquele avisoafiliado h2betevacuação”, disse.

Segundo diplomatas do governo brasileiro, os EUA têm se mostrado mais abertos a discutir soluções para a crise humanitáriaafiliado h2betGaza.

As fontes também viram a declaraçãoafiliado h2betKirby a respeito do desconhecimento da Casa Branca sobre a decisão israelenseafiliado h2betesvaziar Gaza como uma tentativa do governo americanoafiliado h2betse dissociar da medida.

Reféns do Hamas
Legenda da foto, O Hamas mantém pelo menos 150 pessoas como reféns desde os ataquesafiliado h2betsábado (07/10)

Pouco antes da reunião do Conselhoafiliado h2betSegurança desta sexta, o embaixadorafiliado h2betIsrael nas Nações Unidas, Gilad Erdan, participouafiliado h2betum evento na sede da ONUafiliado h2betque defendeu que "a única situação humanitária que o Conselho deve discutir agora é a situação humanitária dos nossos cidadãos sequestrados que estão detidosafiliado h2betviolação horrível do direito internacional".

Erdan disse ainda que a ONU deveria elogiá-los pelas "medidasafiliado h2betprecaução" com a população civil da Faixaafiliado h2betGaza.

"Enquanto escolas e hospitaisafiliado h2betGaza se tornavam basesafiliado h2betlançamentoafiliado h2betfoguetes do Hamas, a ONU permaneciaafiliado h2betsilêncio. Agora que Israel dá um aviso com antecedência à população civilafiliado h2betGaza para evacuar áreas, porque valorizamos a vida e fazemos tudo o que podemos para minimizar as baixas civis, a ONU prefere condenar essas medidas preventivas e colocar pressão novamente sobre o lado que defende a civilização", afirmou o embaixador.

O diplomata afirmou ainda os israelenses acreditam que a ONU "não se preocupa com civis". "O que ouvimos é a indiferença da ONUafiliado h2betrelação ao assassinatoafiliado h2bet1.300 israelenses. A ONU está deixando claro que não quer que Israel se defenda."

A posição brasileira

Segundo diplomatas, o objetivo do Brasil nas negociações que devem continuar pelas próximas horas é emitir ao menos uma declaração pedindo por uma "desescalada" no confronto entre Israel e Hamas.

Algo muito aquém desse resultado seria considerado uma derrota para o mecanismo do Conselhoafiliado h2betSegurança, segundo as fontes envolvidas no processo.

Antes da reunião do Conselhoafiliado h2betSegurança, a delegação brasileira se reuniu com a Arábia Saudita para discutir a preocupaçãoafiliado h2betque o conflito possa se tornar mais violento nos próximos dias.

O chanceler Mauro Vieiraafiliado h2betpronunciamento após reunião do Conselhoafiliado h2betSegurança

Crédito, Reuters

Legenda da foto, O chanceler Mauro Vieiraafiliado h2betpronunciamento após reunião do Conselhoafiliado h2betSegurança

Em uma rápida declaração à imprensa após o término da reunião, o chanceler Mauro Vieira reiterou o apoio brasileiro à criação do corredor humanitário e pediu por uma "pausa humanitária".

"O direito internacional humanitário e o direito internacional dos direitos humanos fornecem orientações claras sobre o que precisa ser feito. É urgente uma pausa humanitária, bem como a criaçãoafiliado h2betcorredores humanitários para acessar Gaza", disse,afiliado h2betinglês.

O chanceler ainda condenou a decisãoafiliado h2betIsraelafiliado h2betpedir a evacuaçãoafiliado h2betcivis do norte da Faixaafiliado h2betGaza. "Como afirmaram as Nações Unidas, isso pode levar a níveisafiliado h2betmiséria sem precedentes para civis inocentes."

Segundo Mauro Vieira, todos os 15 membros do Conselho fizeram apelos a Israel para estender o prazoafiliado h2bet24 horas fornecido para a evacuação dos civis para garantir a saídaafiliado h2bettodosafiliado h2betsegurança.

No papelafiliado h2betministroafiliado h2betRelações Exteriores, Vieira também reiterou o apoio do Brasil "a uma solução duradouraafiliado h2betdois Estados,afiliado h2betque Israel e a Palestina vivam lado a lado,afiliado h2betpaz e prosperidade, dentroafiliado h2betfronteiras seguras, mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas".

John Kirby, diretorafiliado h2betcomunicações estratégicas do Conselhoafiliado h2betSegurança Nacional americano

Crédito, EPA-EFE/REX/Shutterstock

Legenda da foto, Porta-voz americano disse que os EUA não foram consultados sobre a decisão israelenseafiliado h2betemitir ordensafiliado h2betretirada para o norte da Faixaafiliado h2betGaza

Emafiliado h2betconversa com o presidenteafiliado h2betIsrael nesta sexta, Lula também reforçou a necessidade da criação do corredor humanitário para ajustar o cruzamentoafiliado h2betfronteirasafiliado h2betsegurança e o uso do espaço aéreo dos países da região.

Segundo o governo, as negociações são essenciais para permitir que 22 brasileiros que estãoafiliado h2betGaza consigam cruzar a fronteira terrestre com o Egitoafiliado h2betsegurança para serem deslocados para o Brasil.

Até o momento, 701 brasileiros foram retiradosafiliado h2betIsrael após a mobilizaçãoafiliado h2betquatro aeronaves da Força Aérea Brasileira para açõesafiliado h2betrepatriação.

Entre as mortes registradasafiliado h2betIsrael após o ataqueafiliado h2betsábado do Hamas estão três brasileiros: Karla Stelzer Mendes,afiliado h2bet42 anos; Ranani Nidejelski Glazer,afiliado h2bet23 anos; e Bruna Valeanu,afiliado h2bet24. Todos estavamafiliado h2betum evento que era a versão israelense do festival Universo Paralello, criado no Brasil.