O satélite pioneiroaplicativo sporting bet2 toneladas que caiu sobre a Terra:aplicativo sporting bet

Segundo a Agência Espacial Europeia (ESA), completouaplicativo sporting betreentrada atmosférica sobre o Oceano Pacífico Norte, entre o Alaska e o Havaí. Nenhum dano foi relatado durante a queda.

A ESA já havia previsto que a maior parte do satéliteaplicativo sporting betduas toneladas iria queimar e se desfazer durante a descida.

Algumas peças maiores e robustas podem suportar o intenso aquecimento gerado durante a quedaaplicativo sporting betalta velocidade, mas as chances desses fragmentos atingirem áreas povoadas e causarem danos são mínimas, segundo os especialistas.

Esses pedaçosaplicativo sporting betsatélite poderiam pousaraplicativo sporting betquase qualquer lugar do mundo — mas, com a maior parte da superfície terrestre coberta pelo oceano, já se sabia que os detritos provavelmente seriam perdidos no mar.

"E vale a pena destacar que nenhum dos elementos que podem entrar na atmosfera (e atingir a superfície) é radioativo ou tóxico", afirmou o cientista Mirko Albani, do Departamentoaplicativo sporting betObservação da Terra da ESA.

A ESA lançou dois satélitesaplicativo sporting betsensoriamento remoto da Terra — conhecidos pela sigla ERS — quase idênticos na décadaaplicativo sporting bet1990.

Ambos faziam as observações planetárias mais sofisticadas da época e carregavam um conjuntoaplicativo sporting betinstrumentos para acompanhar as mudanças que ocorriam na terra, nos oceanos e no ar.

Os aparelhos monitoraram inundações, mediram as temperaturas continentais e da superfície oceânica, rastrearam o movimento dos camposaplicativo sporting betgelo e observaram a deformação do solo durante os terremotos.

O ERS-2, especificamente, introduziu uma nova possibilidadeaplicativo sporting betavaliar a camadaaplicativo sporting betozônio que protege a Terra.

A duplaaplicativo sporting betsatélites foi descrita como os "avôs da observação da Terra na Europa".

“Em termosaplicativo sporting bettecnologia, é possível traçar uma linha direta desde o ERS até aos satélites europeus Copernicus/Sentinel que monitoram o planeta hoje", diz Ralph Cordey, gestoraplicativo sporting betDesenvolvimento do Setoraplicativo sporting betObservação da Terra da Airbus.

"O ERS foi onde tudo começou”, complementou ele.

O ERS-2 é o primeiro da dupla a voltar para casa. Ele ficava originalmente a 780 km acima da Terra, e os engenheiros usaram as reservas finaisaplicativo sporting betcombustívelaplicativo sporting bet2011 para reduzir a altitude dele para 570 km.

A expectativa era que a camada superior da atmosfera arrastasse a espaçonave até a destruiçãoaplicativo sporting betcercaaplicativo sporting bet15 anos.

Segundo os cientistas, é exatamente isso que aconteceu nesta quarta, 13 anos após a redução da altitude.

Antes da reentrada na atmosfera, os cientistas não podiam determinar precisamente quando e onde ele cairia. já que isso varia conforme a densidade da alta atmosfera, que poraplicativo sporting betvez é influenciada pela atividade solar.

Mas já se calculava que pouco material do ERS-2 resistiria ao atrito e chegaria à superfície da Terra.

Segundo as previsões dos especialistasaplicativo sporting betdetritos espaciais da ESA, os fragmentos que poderiam chegar à superfície incluiam painéis internos e algumas peças metálicas, como tanquesaplicativo sporting betcombustível.

O elemento com a maior probabilidadeaplicativo sporting betatravessar a atmosferaaplicativo sporting betalguma forma era a antena do sistemaaplicativo sporting betradar, que foi construído no Reino Unido.

A antena possuía uma construçãoaplicativo sporting betfibraaplicativo sporting betcarbono capazaplicativo sporting bettolerar altas temperaturas.

Quando o ERS-2 foi lançado, as diretrizesaplicativo sporting betmitigação sobre detritos espaciais eram muito mais flexíveis. Trazer para casa uma espaçonave 25 anos após o fim das operações era considerado algo aceitável.

A nova Carta Zero Detritos da ESA recomenda que o períodoaplicativo sporting betcarência para eliminação desses objetos não exceda cinco anos. E os futuros satélites serão lançados com o combustível necessário e a capacidadeaplicativo sporting betsaíremaplicativo sporting betórbita por meio da propulsão num curto espaçoaplicativo sporting bettempo.

A razão é óbvia: com tantos satélitesaplicativo sporting betórbita, o potencialaplicativo sporting betcolisões aumentou consideravelmente.

O ERS-1, por exemplo, falhou repentinamente antes que os engenheiros pudessem diminuir a altitude dele.

Esse aparelho ainda está a maisaplicativo sporting bet700 km acima da Terra. Nessa altura, pode levar 100 anos até que ele caiaaplicativo sporting betforma natural.

A empresa americana SpaceX, que opera a maior parte dos satélites funcionais atualmenteaplicativo sporting betórbita — são maisaplicativo sporting bet5,4 mil — anunciou recentemente que iria derrubar 100 deles após descobrir uma falha que "poderia aumentar a probabilidadeaplicativo sporting betfalhas no futuro".

A companhia quer remover os objetos antes que qualquer problema torne a tarefa mais difícil.

Na semana passada, a Secure World Foundation, um grupoaplicativo sporting betdefesa do uso sustentável do espaço, e a LeoLabs, uma empresa norte-americana que rastreia detritos espaciais, emitiram uma declaração urgente sobre a necessidadeaplicativo sporting betremover aparelhos na órbita que não funcionam mais.

"O acúmuloaplicativo sporting betobjetos abandonados na órbita baixa da Terra continua igual; 28% dos atuais objetos massivosaplicativo sporting betlonga vida abandonados foram deixadosaplicativo sporting betórbita desde a virada do século", diz o texto.

"Esses aglomerados representam o maior potencialaplicativo sporting betgeraçãoaplicativo sporting betdetritos para os milharesaplicativo sporting betsatélites recentemente implantados que alimentam a economia espacial global", conclui a declaração.