'Corrida do ouro'? A controvérsia sobre mineraçãosite oficial da blaze apostasalto mar:site oficial da blaze apostas

A polêmica começousite oficial da blaze apostas2021, quando a pequena ilhasite oficial da blaze apostasNauru, no Pacífico, fez um pedido formal à Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA, na siglasite oficial da blaze apostasinglês) — o órgão da ONU que supervisiona a mineraçãosite oficial da blaze apostaságuas internacionais — para obter uma licença comercial para iniciar a mineração no fundo do mar.

Isso desencadeou uma cláusula que dava à ISA um prazosite oficial da blaze apostasdois anos para avaliar o pedido, apesarsite oficial da blaze apostashaver uma regulamentação mínimasite oficial da blaze apostasvigor.

Os países têm se reunido regularmente desde então para tentar finalizar as regrassite oficial da blaze apostasmonitoramento ambiental e repartiçãosite oficial da blaze apostasroyalties, mas sem sucesso.

Eles agora estão reunidossite oficial da blaze apostasKingston, na Jamaica, para três semanassite oficial da blaze apostasnegociações.

A oposição à mineração comercial no fundo do mar para extrair rochas contendo metais valiosos vem crescendo.

Quase 200 países, incluindo Suíça, Espanha e Alemanha, estão pedindo uma pausa ou suspensão na prática devido a preocupações ambientais. Agora, espera-se que os países tenham a chancesite oficial da blaze apostasvotar sobre uma nova proibição no próximo mês.

Apesarsite oficial da blaze apostaso Reino Unido não ter pedido uma nova proibição, um porta-voz do governo disse à BBC: "O Reino Unido vai mantersite oficial da blaze apostasposiçãosite oficial da blaze apostasprecauçãosite oficial da blaze apostasnão apoiar a emissãosite oficial da blaze apostasqualquer licençasite oficial da blaze apostasexploração, a menos e até que haja evidências científicas suficientes sobre o potencial impacto nos ecossistemas do fundo do mar."

Cientistas marinhos levantaram a preocupaçãosite oficial da blaze apostasque foram realizadas pesquisas limitadas no oceano profundo para entender os animais e plantas que vivem lá e, portanto, quais os impactos que a mineração no fundo do mar poderia ter sobre eles.

Técnicas potenciais para coletar os minerais do fundo do mar podem gerar poluição sonora e luminosa significativa e liberar plumassite oficial da blaze apostassedimentos que correm o riscosite oficial da blaze apostassufocar espécies que se alimentam por filtração,site oficial da blaze apostasacordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na siglasite oficial da blaze apostasinglês).

"Não podemos deixar que esta seja uma nova corrida do ouro, na qual mergulhamossite oficial da blaze apostascabeça para devastar ainda mais nosso planeta sem realmente entender o que estamos fazendo", declarou Catherine Weller, diretorasite oficial da blaze apostaspolítica global da instituição beneficentesite oficial da blaze apostasconservação Fauna & Flora.

Cientistas anunciaram recentemente que maissite oficial da blaze apostas5 mil animais diferentes foram encontrados na Zona Clarion-Clipperton (CCZ, na siglasite oficial da blaze apostasinglês) do Oceano Pacífico — uma área-chave destinada a futuros esforçossite oficial da blaze apostasmineração.

A CCZ e outras áreas prontas para mineração, como a Zona da Crosta Prime, são ambientes únicos com fontes hidrotermais, montanhas subaquáticas e vastas planícies a até 6.500 m abaixo da superfície. Os cientistas acreditam que elas poderiam abrigar espécies excepcionalmente adaptadas que não são encontradassite oficial da blaze apostasnenhum outro lugar do mundo.

Nem todos os países se opõem abertamente à prática. A ISA já emitiu 31 contratossite oficial da blaze apostasexploração para empresas que desejam pesquisar o oceano profundo, e estes foram patrocinados por 14 países, incluindo China, Rússia, Índia, Reino Unido, França e Japão.

E a ISA só permite contratossite oficial da blaze apostaságuas internacionais — os países são livres para realizar a exploraçãosite oficial da blaze apostassuas águas nacionais.

No mês passado, a Noruega abriusite oficial da blaze apostasforma controversa áreas no Mar da Groenlândia, no Mar da Noruega e no Marsite oficial da blaze apostasBarents, totalizando uma áreasite oficial da blaze apostas280.000 quilômetros quadrados para empresassite oficial da blaze apostasmineração solicitarem licenças.

"Precisamossite oficial da blaze apostasminerais para sermos bem-sucedidos com a transição verde", disse o ministro do Petróleo e Energia da Noruega, Terje Aasland,site oficial da blaze apostascomunicado.

A The Metals Company, que tem uma parceria com três nações insulares do Pacífico — a Repúblicasite oficial da blaze apostasNauru, a Repúblicasite oficial da blaze apostasKiribati e o Reinosite oficial da blaze apostasTonga —, está determinada a levar adiante as solicitações.

A empresa afirmou que o fundo do mar oferece uma fonte promissorasite oficial da blaze apostasmetais como cobre, cobalto e níquel, necessários para tecnologias como telefones celulares, turbinas eólicas e bateriassite oficial da blaze apostasveículos elétricos.

Nick Pickens, diretorsite oficial da blaze apostaspesquisasite oficial da blaze apostasmineração global da Wood Mackenzie, disse à BBC que muitos desses minerais são relativamente abundantessite oficial da blaze apostasterra, mas podem ser difíceissite oficial da blaze apostasalcançar.

A República Democrática do Congo, que detém um dos mais altos teoressite oficial da blaze apostascobre do mundo, enfrenta violentos conflitos étnicos internossite oficial da blaze apostaspartes do país.

Há também um número limitadosite oficial da blaze apostaslocais para refinar os minerais — transformando-ossite oficial da blaze apostascomponentes úteis a partirsite oficial da blaze apostassua forma bruta.

"A mineração no fundo do mar não resolve necessariamente nenhuma dessas questões... você ainda vai ter desafios geopolíticos", avalia Pickens.