Por que Israel lançou centenasaposta esportiva super quinaataques contra a Síria após quedaaposta esportiva super quinaAssad:aposta esportiva super quina
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Rami Abdul Rahman, fundador do SOHR, disse que os ataques estão destruindo "todas as capacidades do Exército sírio", e afirmou que "terras sírias estão sendo violadas".
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Israel argumenta que suas ações são para evitar que as armas caiam "nas mãosaposta esportiva super quinaextremistas", à medida que a Síria faz a transição para uma era pós-Assad.
Quais são as preocupaçõesaposta esportiva super quinaIsraelaposta esportiva super quinarelação às armas químicas?
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Israel está preocupado com quem pode colocar as mãos no suposto arsenalaposta esportiva super quinaarmas químicasaposta esportiva super quinaBashar al-Assad.
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Não se sabe onde ou quantas destas armas a Síria possui, mas acredita-se que o ex-presidente mantinha um arsenal delas.
Na segunda-feira (9/12), o órgãoaposta esportiva super quinavigilância química da Organização das Nações Unidas (ONU) alertou as autoridades na Síria para garantir que qualquer eventual estoqueaposta esportiva super quinaarmas químicas estejaaposta esportiva super quinasegurança.
Ake Sellstrom, ex-inspetor-chefeaposta esportiva super quinaarmas da ONU na Síria, e agora professoraposta esportiva super quinahistologia na Universidadeaposta esportiva super quinaUmea, na Suécia, afirma que Israel tem visado as instalaçõesaposta esportiva super quinaarmas químicas da Síria com seus ataques aéreos.
"O que Israel está fazendo é eliminar ativos", afirmou ele à BBC. "Podem ser pessoas, podem ser instalações ou podem ser equipamentos."
Sabe-se que as forças leais a Bashar al-Assad usaram gás sarinaposta esportiva super quinaum ataque a um subúrbio da capital síria, chamado Ghouta,aposta esportiva super quina2013, que teria matado maisaposta esportiva super quinamil pessoas.
Eles também são acusadosaposta esportiva super quinausar armas químicas, como gás sarin e gás cloro,aposta esportiva super quinaoutros ataques mais recentes.
Sellstrom diz que as forças rebeldes também podem ter estoquesaposta esportiva super quinaarmas químicas, uma vez que sabe-se que já as usaram antes contra seus inimigos na Síria.
"Assad tinha essas armas para marcar posição no conflito com Israel, mas nunca as usariaaposta esportiva super quinaprimeira mão. Agora você tem um governo totalmente diferente."
"Israel está entrando para fazer a limpa... o que quer que eles tenhamaposta esportiva super quinatermosaposta esportiva super quinaarmas químicas".
O que Israel está fazendo nas Colinasaposta esportiva super quinaGolã?
O primeiro-ministroaposta esportiva super quinaIsrael, Benjamin Netanyahu, anunciou que suas tropas assumiram o controle da "zona tampão" (região neutra) desmilitarizada nas Colinasaposta esportiva super quinaGolã — ampliando a quantidadeaposta esportiva super quinaterritório sírio que ocupa nesta região.
Ele disse que esta era uma "posição defensiva temporária até que um acordo adequado seja encontrado".
"Israel afirmou que quer evitar que qualquer ataque, como oaposta esportiva super quina7aposta esportiva super quinaoutubroaposta esportiva super quina2023, do Hamas, aconteça a partir da Síria", diz Gilbert Achcar, professor da Universidade SOAS,aposta esportiva super quinaLondres.
"Mas esta é uma oportunidadeaposta esportiva super quinaavançar e impedir que outras forças se aproximem da fronteira da zona ocupada."
A tomada da "zona tampão" desmilitarizada por Israel foi fortemente condenada por meioaposta esportiva super quinadeclaraçõesaposta esportiva super quinapaíses árabes, com a medida sendo descrita como "uma ocupação do território sírio e uma violação flagrante do acordoaposta esportiva super quinaretiradaaposta esportiva super quina1974" pelo Ministério das Relações Exteriores do Egito na segunda-feira.
Relatórios sírios afirmaram que os avanços israelenses haviam ultrapassado a "zona tampão" e chegado a 25 quilômetrosaposta esportiva super quinaDamasco — mas fontes militares israelenses negaram.
As Forçasaposta esportiva super quinaDefesaaposta esportiva super quinaIsrael reconheceram pela primeira vez que suas tropas estão operando além da "zona tampão" desmilitarizada nas Colinasaposta esportiva super quinaGolã, mas seu porta-voz, Nadav Shoshani, disse que a incursão israelense não havia ido significativamente mais longe.
O que são as Colinasaposta esportiva super quinaGolã?
As Colinasaposta esportiva super quinaGolã são um planalto rochoso no sudoeste da Síria, ocupado por Israel há maisaposta esportiva super quinameio século.
Na Guerra dos Seis Dias,aposta esportiva super quina1967, a Síria bombardeou Israel a partir das alturas, mas Israel rapidamente rechaçou as forças sírias, e tomou cercaaposta esportiva super quina1.200 km² da região, que colocou sob controle militar.
A Síria tentou retomar as Colinasaposta esportiva super quinaGolã durante a Guerra do Yom Kippur,aposta esportiva super quina1973, mas fracassou.
Os dois países assinaram um armistícioaposta esportiva super quina1974, e uma forçaaposta esportiva super quinaobservadores da ONU está presente na linhaaposta esportiva super quinacessar-fogo desde 1974.
Mas Israel anexou a áreaaposta esportiva super quina1981,aposta esportiva super quinauma ação que não foi reconhecida pela grande maioria da comunidade internacional.
A Síria disse que não vai fazer nenhum acordoaposta esportiva super quinapaz com Israel, a menos que o país se retireaposta esportiva super quinatoda a região das Colinasaposta esportiva super quinaGolã.
A maioria dos habitantes árabes sírios das Colinasaposta esportiva super quinaGolã fugiu durante a guerraaposta esportiva super quina1967.
Atualmente, há maisaposta esportiva super quina30 assentamentos israelenses na regiãoaposta esportiva super quinaGolã, onde vivem cercaaposta esportiva super quina20 mil pessoas. Os israelenses começaram a construí-los quase imediatamente após o fim do conflitoaposta esportiva super quina1967.
Os assentamentos são considerados ilegais no âmbito internacional, embora Israel conteste isso.
Os colonos vivem ao ladoaposta esportiva super quinacercaaposta esportiva super quina20 mil sírios, a maioria deles drusos, que não fugiram quando as Colinasaposta esportiva super quinaGolã foram capturadas.
Os temoresaposta esportiva super quinasegurançaaposta esportiva super quinaIsrael são justificados?
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Netanyahu disse que a ocupação da "zona tampão" nas Colinasaposta esportiva super quinaGolã pelas FDI deve ser temporária, mas a retirada vai depender do comportamento do próximo governo da Síria.
"Se conseguirmos estabelecer relaçõesaposta esportiva super quinavizinhança e relações pacíficas com as novas forças que estão emergindo na Síria, esse é o nosso desejo", ele afirmou.
"Mas, se não conseguirmos, vamos fazer o que for preciso para defender o Estadoaposta esportiva super quinaIsrael e a fronteiraaposta esportiva super quinaIsrael."
"O que está passando pela cabeça dos israelenses é que pode haver incursões no Golã por forçasaposta esportiva super quinadentro da Síria e, para garantir que não haja essa possibilidade, eles se aprofundaram mais", explica o analista geopolítico H.A. Hellyer, do Royal United Services Institute (Rusi), think tank com sedeaposta esportiva super quinaLondres
"No entanto, Israel ocupou anteriormente território nas Colinasaposta esportiva super quinaGolã como medidaaposta esportiva super quinasegurança, e depois o fortificou. E pode fazer isso novamente."
O ministro das Relações Exterioresaposta esportiva super quinaIsrael, Gideon Saar, disse que os ataques aéreos às bases militares sírias foram realizados exclusivamente para defender seus cidadãos.
"É por isso que atacamos sistemasaposta esportiva super quinaarmas estratégicas, como, por exemplo, armas químicas ou mísseis e foguetesaposta esportiva super quinalongo alcance remanescentes, para que não caiam nas mãosaposta esportiva super quinaextremistas", ele acrescentou.
No entanto, Achcar observa: "As armas químicas não estão espalhadas na Síria. Elas estão apenasaposta esportiva super quinadois ou três lugares. Mas com maisaposta esportiva super quina300 ataques aéreos, você está tentando tornar o país muito mais fraco."
Israel considerava Bashar al-Assad "o diabo que eles conheciam", ele acrescenta, mas agora o país não tem certeza do que vai acontecer a seguir.
"Eles esperam que a Síria seja dividida entre facçõesaposta esportiva super quinaguerra, como a Líbia, e temem que surja uma facção hostil a Israel."
"Eles querem evitar que uma facção como essa use as armas do Exército sírio contra eles."
