Darwin, a cidade australiana que é peça-chave para estratégia dos EUAroleta online estratégiaconter a China no Pacífico:roleta online estratégia

Crédito, Australian War Memorial
A cidaderoleta online estratégiaDarwin foi o alvo do primeiro e mais mortal ataque à Austrália na Segunda Guerra Mundial
O dia do ataque – 19roleta online estratégiafevereiroroleta online estratégia1942 – foi seguido por cercaroleta online estratégia200 novas incursões pelo norte da Austrália. Mas aquele é, até hoje, o ataque mais mortal já sofrido pelo país.
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Oitenta anos depois, Darwin é um ponto turístico descontraído, com poucos sinais visíveis da guerra. Mas existe o temor latenteroleta online estratégiaque a cidade possa vir a ficar novamente na miraroleta online estratégiaum conflito global.
Darwin abriga diversas bases militares importantes, que podem ser fundamentaisroleta online estratégiaum eventual conflito com a China. Por isso, a cidade ocupa posição central no aprofundamento das relações entre a Austrália e os Estados Unidos – e é objetoroleta online estratégiaimensos investimentos pelos governos dos dois países.
Mas, enquanto o interesse dos americanos é tranquilizar os temores sobre o poderio chinês, surgem preocupações entre os moradores locais. Eles receiam que seu lar possa se tornar um alvo militar.
"Você está convidando para o conflito", afirma Billee McGinley, moradoraroleta online estratégiaDarwin, que faz parte do grupo ativista local Top End Peace Alliance.
Em uma tarde recente no mêsroleta online estratégiaoutubro, o grupo se revezouroleta online estratégiaturnos à sombra do Cenotáfio, o memorialroleta online estratégiaguerra da cidade, para expressar suas preocupações.
"Nossa sensação é que estamos sendo sacrificados", afirma ela.
Extremo norte
Há muito tempo, Darwin é uma cidade militar.
É possível percorrer a cidaderoleta online estratégiacarroroleta online estratégiacercaroleta online estratégia15 minutos, mas ela abriga duas bases militares, alémroleta online estratégiauma terceira naroleta online estratégiaperiferia.
Em Darwin, é mais comum encontrar pessoas vestindo uniformes militares do que ternos. E o ronco das aeronaves nos céus faz parte da trilha sonora da vida da cidade.

Crédito, Getty Images
Vista aérea do centroroleta online estratégiadefesa Larrakeyah,roleta online estratégiaDarwin
As famíliasroleta online estratégiamilitares formam grande parte da população, sem falar nos milharesroleta online estratégiasoldados estrangeiros que chegam todos os anos para jogosroleta online estratégiaguerra e treinamento. O setor militar representa uma parcela ainda maior da economia local.
E fica claro que a presença dos militares no chamado "extremo norte" australiano só irá aumentar no futuro.
A Austrália defendia que não precisava escolher entre os Estados Unidos e a China, mas mudouroleta online estratégiaposição. Afinal, as relações entre Washington e Pequim azedaram e as reivindicações chinesas sobre Taiwan e o Mar do Sul da China se tornaram mais amplas e ameaçadoras.
Por isso, a Austrália afirma ter despertado para o seu papel fundamental na garantia da segurança e da estabilidade na região. E vem firmando novos compromissos com aliados e reformulando massivamente seus gastos com defesa.
É aí que entra Darwin, no extremo norte.
"Olhando para o mapa, fica óbvia a importância estratégicaroleta online estratégiaDarwin", segundo o analistaroleta online estratégiadefesa Michael Shoebridge.

O governo australiano anunciou que está destacando centenasroleta online estratégiasoldados para Darwin e outras cidades do norte do país. E também prometeu usar uma grande parcela do seu novo orçamentoroleta online estratégiadefesa para fortificar a região.
Já os Estados Unidos – que se concentravam historicamenteroleta online estratégiaGuam, no Havaí ouroleta online estratégiaOkinawa, no Japão – também estão despejando dinheiro na Austrália.
Os americanos já trabalham o ano inteiro na base espiãroleta online estratégiaPine Gap, pertoroleta online estratégiaAlice Springs (região central da Austrália) e, desde 2011, o país vem enviando anualmente gruposroleta online estratégiafuzileiros navais para o Território do Norte australiano, onde fica a cidaderoleta online estratégiaDarwin.
Em 2023, foram enviados cercaroleta online estratégia2,5 mil militares para a região. E, nos últimos anos, os Estados Unidos prometeram cercaroleta online estratégiaUS$ 2 bilhões (R$ 10 bilhões) para a modernizaçãoroleta online estratégiabases e construçãoroleta online estratégianovas instalações.
Em Darwin, os planos incluem um centroroleta online estratégiaoperações e planejamentoroleta online estratégiamissões, alémroleta online estratégia11 tanquesroleta online estratégiacombustível para jatos. Já na base aérearoleta online estratégiaTindal (duas horas ao sulroleta online estratégiaDarwin), serão construídos hangares para aviões bombardeiros com capacidade nuclear e um enorme depósitoroleta online estratégiamunição.
Os Estados Unidos e a Austrália também assinaram acordosroleta online estratégiadefesa bilateral e o aumento da cooperação militar ocupou lugarroleta online estratégiadestaque na agendaroleta online estratégiaviagem do primeiro-ministro Albanese a Washington.

Crédito, ADF/Carla Armenti
Fuzileiros navais norte-americanos realizam exercícios militares no extremo norte da Austrália
Especialistas afirmam que o aumento da presença militar no extremo norte australiano, tanto pela Austrália quanto pelos Estados Unidos, pretende dispersar os riscos e os recursos pela região, para "dificultar" eventuais estratégiasroleta online estratégiaguerra por parteroleta online estratégiaPequim. Mas a questão principal é evitar que a guerra aconteça.
Para Shoebridge, "é óbvio que a diplomacia e todos os fóruns e reuniões existentes na região não estão evitando as agressões e a intimidação da China".
"Por isso, para deter o conflito, é preciso ter poder militar suficiente, fora do alcance dos chineses, para que Pequim entenda que os custos do conflito seriam altos demais... [e] nenhuma estratégiaroleta online estratégiadefesa coletiva faz sentido na nossa região sem a participação dos americanos."
Darwin na mira
Mas tudo isso está preocupando parte dos moradoresroleta online estratégiaDarwin.
As opiniões sobre a possibilidaderoleta online estratégiaum conflito com a China variam, mas eles questionam se o acúmuloroleta online estratégiapoder irá realmente deter Pequim ou aumentar a escalaroleta online estratégiatensão.
Eles temem que a presença americanaroleta online estratégiaDarwin possa pressionar a Austrália a entrarroleta online estratégiauma guerra na qual o país simplesmente não deveria se envolver e transformarroleta online estratégiacidaderoleta online estratégiaum alvo militar.
"Se você adotar uma posição neutra e pacífica, seria um crimeroleta online estratégiaguerra vir aqui", afirma McGinley.
Ela está muito assustada com o futuroroleta online estratégiaDarwin e estuda se existe lugar pararoleta online estratégiafamília na cidade.
"Certamente estou analisando, com uma filha jovem, se fico por aqui ou não", ela conta.
E existem outras preocupações mais imediatas. Nos últimos meses, um fuzileiro naval americano foi acusadoroleta online estratégiaestupro e um helicóptero Osprey americano caiu e explodiu pertoroleta online estratégiauma escola.
E ainda há o possível impacto da expansão das bases – eroleta online estratégiaum eventual ataque – sobre o patrimônio cultural dos aborígenes e a beleza natural que tornou famoso o Território do Norte.
Como poucas pessoas moram na região, o Território do Norte é tratado como "descartável", segundo Diana Rickard, diretora da Top End Peace Alliance. Para ela, "aqui sempre foi considerado um terreno baldio... e ainda é".
"Os riscos, impactos e ameaças são expostos para as pessoas que moram aqui. Mas qualquer espécieroleta online estratégiabenefício recebido... vai para as pessoasroleta online estratégiaoutros lugares", afirma Naish Gawen, outro morador local.

A moradoraroleta online estratégiaDarwin Billee McGinley afirma que está reconsiderando seu futuro na cidade
Mas a Aliança pela Paz afirma que suas preocupações não parecem estar ressoando entre a comunidade, nem sendo ouvidas pelo governantes.
De fato, caminhando por Darwin, pode-se perceber uma sensação geralroleta online estratégiaindiferença pela presença dos militares na cidade.
"Não ouvi falar muito disso", afirma Brianna, moradora localroleta online estratégia30 anosroleta online estratégiaidade.
A associação comercial local e os políticos dos dois principais partidos australianos destacam os benefícios econômicos dos investimentos com a defesa.
A ministra-chefe do Território do Norte, Natasha Fyles, e o ministro da Defesa australiano, Richard Marles, não responderam aos pedidosroleta online estratégiacomentários enviados pela BBC. Mas Marles já disse anteriormente que Darwin é um "bem" nacional "significativo", o que é "uma boa notícia para a economia do Território".
"Manter nossa pegada aqui éroleta online estratégiaimportância fundamental", afirmou o ministroroleta online estratégiaabril. Mas os especialistas não descartam a possibilidaderoleta online estratégiaque Darwin venha a se tornar um alvo militar.
A estrategistaroleta online estratégiadefesa Becca Wasser passou anos analisando o que poderia acontecer no casoroleta online estratégiaum conflito na região. E, na maioria dos cenários que ela idealizou, a China tenta atacar a Austrália com mísseis.
Mas o sucesso dos ataques é limitado devido à tecnologia detida por Pequim e aos maisroleta online estratégia4 mil quilômetros que separam o território chinês da Austrália.
"Na verdade, a maioria dos mísseis não atinge nem mesmo as bases mais ao norte", segundo ela.
Mas Wasser salienta que não é a existência das bases que fazroleta online estratégiaDarwin um alvo. O seu uso ou não para o envioroleta online estratégiatropas pela Austrália é o fator decisivo.
Ela acrescenta que a Austrália combateuroleta online estratégiaquase todas as operaçõesroleta online estratégiacoalizão organizadas pelos Estados Unidos nos últimos anos, mas não há garantiaroleta online estratégiaque o país participeroleta online estratégiaeventuais guerras futuras.
"A decisãoroleta online estratégiaenviar militares para qualquer conflito é uma decisão política, que a Austrália tomaroleta online estratégiaforma independente", afirma Wasser. "Não é algo que possa ser simplesmente determinado pelos Estados Unidos."

Richard Fejo: "eu me considero realista"
Mesmo as pessoas cujas famílias vivenciaram o bombardeioroleta online estratégiaDarwinroleta online estratégia1942 parecem aceitar a nova realidade militar da cidade.
Richard Fejo repete as histórias que foram contadas pelo seu avô, Juma Fejo, e pelo seu tio-avô, Samuel Fejo. Ancião do povo aborígene Larrakia, ele conta que os dois nunca se recuperaram da perdaroleta online estratégiavidas humanas que presenciaram e dos impactos sobre o lar dos seus ancestrais.
"Na cultura aborígene, dizemos que a terra é nossa mãe...", ele conta, "e, por isso, algo terrível como o bombardeioroleta online estratégiaDarwin, para os Larrakia, teria sido como se o seu coração tivesse sido apunhalado."
Richard Fejo está assustado com a possibilidaderoleta online estratégiaque seu lar entre novamenteroleta online estratégiaguerra. Mas ele diz que se considera realista.
"Essas pessoas que defendem a presença dos americanos na terra dos Larrakia, que opção elas nos oferecem? Precisamos... nos lembrar do nosso passado, mas também nos preparar para o futuro."







