Quem foi Solange Hernandes, a 'dama da tesoura' que foi maior nome da censura na ditadura militar:casino online bónus grátis

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Mais um veto. Mas Rita insistiu.
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Fim do Matérias recomendadas
A canção tinha potencial e havia sido encomendada pela TV Globo para a abertura do TV Mulher, programa que marcou época por falarcasino online bónus grátissexualidade a um público femininocasino online bónus grátismaneira franca e direta para o momento.
As cartas e recursos movidos pelos executivos da gravadora Som Livre e a recomendação do Conselho Superiorcasino online bónus grátisCensura (CSC) para abrandar a situação surtiram efeito, e a música foi liberada, porém com cortes.
O trecho "Mulher é um bicho esquisito/Todo mês sangra" foi vetadocasino online bónus grátisexecuções no rádio e na TV.
"Claro que a censura implicou", escreveu a cantoracasino online bónus grátisUma Autobiografia (Globo Livros, 2016).
Rita Lee lembrou que tentou argumentarcasino online bónus grátisdefesa da naturalizaçãocasino online bónus grátistemas como menstruação e tensão pré-menstrual para aquela "mulher-tailleurzinho-cinza-soviético". Mas era difícil, segundo ela.
Em 1983,casino online bónus grátisum show diantecasino online bónus grátismilharescasino online bónus grátisfãs, uma possessa e debochada Rita Lee mandou um recado àquela censora: "Dona Solange, a senhora não conhece modess?".
Não foi a primeira vez que ela se referiu a essa Solange que supostamente não conhecia absorvente.
No mesmo ano, os fiscais da censura riscaram a faixa Arrombou o Cofre, do álbum Bombom. Na música, Rita cantava: "Na linha dura, basta a Solange da censura."
Solange Maria Chaves Teixeira Hernandes ficou famosa como a maior censora da cultura e do entretenimento no Brasil nos últimos anos da ditadura.
A assinatura "Solange Hernandes", odiada no meio artístico, virou a marca dessa mulher que ficou notória pelo rigorcasino online bónus grátisuma épocacasino online bónus grátisque a repressão já havia diminuído.
Em 1985, a censora ganhou uma música inteirinha para ela: Solange, uma versãocasino online bónus grátisSo Lonely, do The Police, feita pelo cantor Leo Jayme.
A letra traz trechos como "E quando eu tento escrever/Seu nome vem me interromper" e "Paracasino online bónus grátisme censolange."

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Inimiga dos artistas
Implacável no carimbo e durona na caneta, a "dama da tesoura", como era conhecida, foi uma personagem temida e lendária do Brasil dos anos 1980.
Entre 1981 e 1985, Solange comandou a Divisãocasino online bónus grátisCensuracasino online bónus grátisDiversões Públicas (DCDP), um órgão da Polícia Federal criadocasino online bónus grátis1972, mas cujas origens remontam ao antigo Serviçocasino online bónus grátisCensuracasino online bónus grátisDiversões Públicas (SCDP), lançadocasino online bónus grátis1945, durante outra ditadura, a do Estado Novo.
Mas nem sempre a DCDP foi sinônimocasino online bónus grátisrepressão pesada. Quando João Batista Figueiredo chegou à Presidência,casino online bónus grátis1979, o Brasil vivia a "abertura lenta, gradual e segura" na política.
Figueiredo nomeou Petrônio Portella como novo ministro da Justiça.
"Portella,casino online bónus grátiscerta medida, tentou abrandar determinadas normas da censura, modificando parte da legislação e criando o Conselho Superiorcasino online bónus grátisCensura (CSC)", diz o historiador Thiagocasino online bónus grátisSales Silva, da Universidade Federal do Ceará (UFC).
O CSC servia para rever, como recurso, as decisõescasino online bónus grátiscensura. Mas Portella morreu no começocasino online bónus grátis1980. Seu substituto, Ibrahim Abi-Ackel, minou as expectativascasino online bónus grátismudanças para a nova década.
Foi um períodocasino online bónus grátiscerto recrudescimentocasino online bónus grátisuma épocacasino online bónus grátisabertura.
"A repressão aos inimigos já não tinha a força dos anoscasino online bónus grátisvigência do AI-5 [1968-78]", explica Sales Silva, cujo doutorado tratou da censura naquela época.
O AI-5 endureceu o regime ao autorizar uma sériecasino online bónus grátismedidascasino online bónus grátisexceção, como o fechamento do Congresso, a cassaçãocasino online bónus grátismandatos parlamentares, intervenções nos Estados, prisões até então consideradas ilegais e suspensão dos direitos políticoscasino online bónus grátiscidadãos sem justificativa.
Em 1981, para comandar a DCDP, Abi-Ackel nomeou Solange Hernandes, uma funcionária do quadrocasino online bónus grátistécnicos da sucursal paulista.
Ela substituiria José Vieira Madeira, visto como condescendente com a classe artística. Solange, por outro lado, era uma burocratacasino online bónus grátismão cheia.
O ministro a escolheu porque "procurava alguém que trabalhasse pela manutenção dos valores ético-morais e controle das mensagens políticas, conhecesse a estrutura censória com profundidade, cumprisse a legislação vigente com rigor, não sofresse pressão da opinião pública, do meio artístico e dos órgãoscasino online bónus grátisimprensa e se caracterizasse pela discrição no serviço público", descreveu, emcasino online bónus grátistesecasino online bónus grátisdoutorado na UFRJ, a historiadora Miliandre Garcia, professora da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e autoracasino online bónus grátisdiversos livros sobre censura nas artes.
Sales Silva explica que Solange não ficou notória, no meio cultural, por ser uma profissionalcasino online bónus grátis"perfil técnico", como diz o jargão da moda no meio político.
"A fama se deve,casino online bónus grátisgrande medida, aos fortes embates travados entre ela e artistas, diretores e empresascasino online bónus grátiscomunicação, a partir das decisões da DCDP."
Ela era a voz da censura. Era seu nome que aparecia nos certificados exibidos antes do iníciocasino online bónus grátisprogramas na televisão.
Mais que isso: Solange era também uma representante da parcela da sociedade que estava confortável com o conservadorismocasino online bónus grátisentão.
Em 1985, pouco após deixar o cargo, ela foi uma das convidadas do programacasino online bónus grátisHebe Camargo, na TV Bandeirantes.
No livro Contra a Moral e os Bons Costumes (Companhia das Letras, 2021), o professorcasino online bónus grátisdireito e ativista dos direitos humanos Renan Quinalha conta que o episódio foi um exemplocasino online bónus grátisgrande repercussão da tensão entre abertura e censura que havia então.
Alémcasino online bónus grátisSolange, entre os convidados estavam a jornalista Marília Gabriela, ex-apresentadora do TV Mulher, e a pioneira do ativismo lésbico Rosely Roth.
A gestãocasino online bónus grátisSolange, a 'donacasino online bónus grátiscensura'

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Para Lorrane Rodrigues, coordenadora da áreacasino online bónus grátismemória, verdade e justiça do Instituto Vladimir Herzog (IVH), dois fatores revelam o impacto do trabalhocasino online bónus grátisSolange na indústria cultural.
Um deles é o perfil que ela criou para a DCDP: intervencionista, com "critérios autoritários e justificados na manutençãocasino online bónus grátisuma certa moral e bons costumes para a população", diz.
O outro foi a própria quantidadecasino online bónus grátisobras atingidas. A historiadora Beatriz Kushnir, emcasino online bónus grátistesecasino online bónus grátisdoutorado na Unicamp, estimou que Solange censurou, total ou parcialmente, 2.517 letrascasino online bónus grátismúsica, 173 filmes, 42 peçascasino online bónus grátisteatro e 87 capítuloscasino online bónus grátisnovelas.
Isso dá uma médiacasino online bónus grátis2,8 obras reprovadas a cada diacasino online bónus grátistrabalho nos pouco maiscasino online bónus grátistrês anoscasino online bónus grátisque ela comandou a DCDP.
Em 1981, por exemplo, um relatóriocasino online bónus grátisatividades citado no livro Os Anoscasino online bónus grátisChumbo (Planeta, 2020), do jornalista Luiz Octaviocasino online bónus grátisLima, mostra as dimensões da DCDP.
Eram 279 funcionários (87casino online bónus grátisBrasília, e o resto espalhado pelo país), que só naquele ano analisaram 56.877 letras, vetando 1.168.
"Solange, no entanto, achava pouco. Reclamava da dotação orçamentária e da carênciacasino online bónus grátispessoal", escreveu o autor.
"Até o fim do período militar, exigia máximo rigor dos subordinados na análisecasino online bónus grátisletras musicais ecasino online bónus grátistodo tipocasino online bónus grátisproduto cultural."
Chamadacasino online bónus grátis"dona da censura" e comparada à então primeira-ministra britânica, Margaret Thatcher (o grande símbolo oitentista da linha-dura na política mundial), Solange adotou uma postura que ia,casino online bónus grátisacordo com Garcia, na contramão do CSC.
"Recomendava atenção redobrada na análise dos censorescasino online bónus grátisletras musicais e peçascasino online bónus grátisteatro, sobretudocasino online bónus grátisdois itens", explica a historiadora.
"Um sobre a capacidade da obracasino online bónus grátisprovocar incitamento contra o regime e outro sobre a possibilidade do temacasino online bónus grátisferir a dignidade e interesse nacionais" – uma análise, portanto, interpretativa, baseada na maneira dos censorescasino online bónus grátisenxergar o mundo.
Solange dizia sempre estar apenas cumprindo ordens superiores. Fazia issocasino online bónus grátismaneira padronizada, seguindo seu rígido protocolo.
Para textos e montagens teatrais, por exemplo, apontava aos censores, por meiocasino online bónus grátisofícios, uma sériecasino online bónus grátisdiretrizes.
Em um desses documentos, Solange ordenava "cortar, no exame do texto, quaisquer ofensas ou agressões pessoais, expressas clara ou veladamente, dirigidas aos ocupantescasino online bónus grátiscargos públicos".
Ou "observar, rigorosamente, a adequação da obra acasino online bónus grátisclassificação etária, p. ex., nas peças classificadas para 14 anos devem ser cortados os palavrões".
Ela também exigia relatórios mensais dos censores. Isso afunilava o entendimento do que devia ou não ser censurado, explica Rodrigues.
Além do trabalho à frente da DCDP, Solange comandava o Serviçocasino online bónus grátisInformação ao Gabinete (Sigab), um órgão secreto, que não havia sido formalmente instituído.
O foco do Sigab era a imprensa: todos os dias, um funcionário telefonava às redaçõescasino online bónus grátisjornais e avisava o que podia ou não ser publicado.
Solange deixou a DCDP no fim do governo Figueiredo, o último da ditadura,casino online bónus grátismarçocasino online bónus grátis1985.
O Jornal da Tarde, ao noticiar que "Dona Solange entrega a tesoura e sai pelos fundos", descreveu a gestão da censora como "excessivamente rígida", o que obrigava muitas vezes a intermediação do Ministério da Justiça para liberar espetáculos.
Ela se justificava dizendo que agiacasino online bónus grátisnome da segurança nacional ou da saúde mental do povo.
Era como uma missão: Solange queria impedir que essas obras "se transformassemcasino online bónus grátisinstrumentocasino online bónus grátisagressão ao público e às autoridades" e acreditava estar cumprindo "o devercasino online bónus grátispoupar o outro da tentaçãocasino online bónus grátisver", escreveu Kushnir.
Se o meio artístico celebrou, representantescasino online bónus grátisalgumas organizações da sociedade, como Escolacasino online bónus grátisPais do Brasil e Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor, lamentaram a saída da censora. Diziam que ela só cumpria seu trabalho.
O trabalho dos censores
Rodrigues, do IVH, explica que todos os censores eram servidores públicos com status e remuneraçãocasino online bónus grátispoliciais federais. Em geral, chegavam ao cargo por indicação.
Eram profissionais com curso superior, normalmente jornalistas, advogados ou cientistas sociais. Recebiam formação e especialização da Academiacasino online bónus grátisPolícia Federal (ANP)casino online bónus grátiscursos ministrados, muitas vezes, por professores universitários do campo das artes.
"Havia leis, decretos e portarias internas orientando o trabalho dos censores", diz Sales Silva.
"Os censores passavam por cursos e palestras, com objetivocasino online bónus grátisaperfeiçoar a avaliaçãocasino online bónus grátisfilmes, músicas, peças teatrais e programas televisivos."
O processo era lento. "A depender do tema e do autor, textos jornalísticos, livros, roteiros e peças teatrais passavam até mesmo por três censores", diz Rodrigues.
Os artistas, porcasino online bónus grátisvez, tinham que se adaptar ou mudar a estratégiacasino online bónus grátisenfrentamento. Era algo que podia ser "excitante", como descreveu Rita Lee emcasino online bónus grátisautobiografia.
Aqueles mais visados pela censura podiam usar pseudônimos, na esperançacasino online bónus grátispassar batido. Chico Buarque driblou o crivo assinando algumas músicas como Julinho da Adelaide.
Era possível também recorrer ao CSC para argumentar contra as proibições. Rita Lee conseguiu assim reverter o veto a Cor-de-Rosa Choque. Chacrinha foi outro que apelou ao órgão.

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Em 1980, durante a exibiçãocasino online bónus grátisseu Buzina do Chacrinha, na Bandeirantes, ele se irritou com a quantidadecasino online bónus grátisestranhos que apareceram no estúdio. Assim que o programa acabou, expulsou todos.
Foi preso por desacato à autoridade. Entre os "estranhos", estava Solange.
Mais tarde, o apresentador se justificou dizendo que a confusão começou porque a mulher não havia se identificado como censora.
Segundo uma reportagem do Jornal do Brasil sobre o incidente, Solange tentava evitar qualquer contato com o público e a imprensa. Ela estava no estúdio com o intuito, apenas,casino online bónus grátisaveriguar as roupas das chacretes.
Meses depois, Chacrinha escreveu uma carta ao CSC reclamando das "arbitrariedades" da censura, insinuando que havia uma implicância com ele desde que “um censor paulista ligou para os estúdios reclamando das roupas das chacretes ecasino online bónus grátisalgumas tomadascasino online bónus grátisdetalhes anatômicos”.
O apelo fez com que a censura "sossegasse" com ele, como contou ao Jornal do Brasil. Mas Solange permanecia a postos.
"O programa entra no ar e da cabine especial,casino online bónus grátisque a censora assiste ao programa e que tem ligação direta com o diretor da TV, (o responsável pela seleçãocasino online bónus grátisimagens), a advertência: 'Olha as tomadas das chacretes!'", dizia a reportagem.
Em 1982, um novo e famoso embatecasino online bónus grátisSolange. Ela vetou o filme Pra Frente, Brasil,casino online bónus grátisRoberto Farias. O longa, que retratava abertamente a repressão da ditadura, foi visto pela dama da tesoura como um panfleto contra o regime.
Solange perdeu a disputa, e o filme acabou liberado, sem cortes. Mas não sem baixas.
A Embrafilme, que financiou a produção, teve seu presidente demitido: Celso Amorim, futuro ministro nos governos Itamar Franco, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
Se a DCDP, no começo dos anos 1980, tinha a caracasino online bónus grátisSolange, o CSC refletia mais o clima da época,casino online bónus grátisum embate constantecasino online bónus grátisvozes contra e a favor da democratização.
Os censores contavam, inclusive, com o apoiocasino online bónus grátisparte da população.
"Recebiam cartas e pedidos solicitando cortes e proibiçãocasino online bónus grátiscenas, filmes e músicas", explica Rodrigues.
"Inclusive grupos conservadores organizados, como as Senhorascasino online bónus grátisSantana,casino online bónus grátisSão Paulo, enviavam abaixo-assinados indicando nomes para serem censurados."
Solange, e os outros censores, após a ditadura
Em 1986, já durante o governocasino online bónus grátisJosé Sarney, o primeiro da Nova República, surgiu a Associação Nacional dos Censores Federais (Anacen).
Seu objetivo era que, com o fim da ditadura militar, os profissionais da censura não perdessem seus privilégioscasino online bónus grátispoliciais federais. Conseguiram,casino online bónus grátiscerta medida.
Mais uma vez, a parcela da população satisfeita com os censores se manifestou a seu favor. No fim dos anos 1980, o Ministério da Justiça iniciou o desmonte da máquina estatal da censura.
"Diversas cidades realizaram abaixo-assinados contra uma suposta 'libertinagem' que assolaria o país", diz Rodrigues.
O cargocasino online bónus grátiscensor foi extinto oficialmentecasino online bónus grátis1989. Ao longo dos anos 1990, havia certa pressão política para que esses profissionais fossem submetidos a novos concursos públicos para seguiremcasino online bónus grátisoutras carreiras.
Mas,casino online bónus grátis1998, uma lei promulgada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso enquadrou esses cercacasino online bónus grátis200 profissionais nos cargoscasino online bónus grátisperito criminal federal ou delegado da Polícia Federal. Sem necessidadecasino online bónus grátisconcurso. Bastava, no caso dos delegados, ser formadocasino online bónus grátisDireito.
Foi o casocasino online bónus grátisSolange. Advogadacasino online bónus grátisformação, ela se aposentou como delegada.
Em 2010, o jornal Correio Braziliense descobriu que a ex-censora, aos 72 anos, levava uma vida pacatacasino online bónus grátisRibeirão Preto, no interiorcasino online bónus grátisSão Paulo, onde deixoucasino online bónus grátislado o "Hernandes" e passou a usar somente seus outros sobrenomes.
"Eu não sou feroz, eu não mordo", disse ao retornar os contatos do repórter do Correio, a quem pediu para não ser importunada.
Solange Maria Chaves Teixeira queria distânciacasino online bónus grátisjornalistas e também dos muitos pesquisadores acadêmicos que estudam o regime militar.
Sua morte,casino online bónus grátis2013, foi pouco noticiada. Mas a mulher discreta que marcou a história nacional por censurar milharescasino online bónus grátisobras não foi esquecida. Pelo menos não no imaginário coletivo.
Ela vivecasino online bónus grátisum dos gestos mais emblemáticoscasino online bónus grátisum dos personagens mais lendários da teledramaturgia brasileira.
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Para uma mulher discreta, que agia nas sombras da indústria cultural e que viviacasino online bónus grátisproibir, cortar, apagar e reprimir, ter sido eternizadacasino online bónus grátisum tique espalhafatoso, exibido no horário nobre da TV aberta,casino online bónus grátisuma das novelas mais popularescasino online bónus grátistodos os tempos, é um tanto irônico.
Como cantou Leo Jaymecasino online bónus grátisSolange: "E eu já não posso nem pensar/Que um dia ainda vou me vingar".







