O paradoxo que explica por que robôs acham fácil o que é difícil e difícil o que é fácil:brasília 777

Paradoxobrasília 777Moravec foi apresentadobrasília 7771988, quando a robótica e a inteligência artificial enfrentavam um momentobrasília 777estagnação
A robótica e a inteligência artificial podem fazer com que o pensamento racional exija menos processosbrasília 777computação, enquanto atos aparentemente mais simples e que são facilmente executados pelo ser humano, como amarrar os sapatos ou pegar uma bolsa que caiu no chão, exigem enorme esforço computacional.
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Este fenômeno é conhecido como o paradoxobrasília 777Moravec. E, para muitos especialistas, é o motivo por que ainda não foi possível construir um robô completamente inteligente.
“O ser humano levou centenasbrasília 777milharesbrasília 777anosbrasília 777evolução para fazer coisas simples como, por exemplo, manter o equilíbrio”, explica o pesquisadorbrasília 777robótica Gonzalo Zabala, da Universidade Aberta Interamericana, na Argentina. “Por isso, reproduzir todos esses processosbrasília 777nível computacional, no momento, é quase impossível.”
Zabala destaca,brasília 777entrevista à BBC News Mundo (serviçobrasília 777espanhol da BBC), que o contrário também acontece com os processos que são frutosbrasília 777raciocínio.
“Há quanto tempo podemos falarbrasília 777homem inteligente, da razão?”, pergunta ele. “Em comparação com outros processos evolutivos, o tempo é muitíssimo menor e, por isso, podemos codificá-los e reproduzi-los com mais sucesso.”
Hans Moravec e Alan Turing

Crédito, Getty Images
A inteligência artificial trouxe uma revolução nos últimos anos
Um dos precursores da inteligência artificial foi o cientista britânico Alan Turing (1912-1954).
Um dos diversos estudos publicados por Turing nabrasília 777curta, mas prodigiosa carreira relaciona uma sériebrasília 777perguntas que serviriam para distinguir,brasília 777um caso teórico, um robôbrasília 777um ser humano.
Este método vem orientando os engenheiros e teóricos para o desenvolvimento da inteligência artificial desde que foi formulado, na décadabrasília 7771950.
Como destacou o professorbrasília 777robótica Rodney Brooks, do Instituto Tecnológicobrasília 777Massachusetts (MIT, na siglabrasília 777inglês), o que ocorreu foi que os engenheiros se concentrarambrasília 777criar programas ou aparelhos que conseguissem “enganar” seus interlocutores, respondendo adequadamente às perguntas do testebrasília 777Turing para que pudessem se passar por seres humanos.
Mas, no final dos anos 1970, este enfoque começou a apresentar um problema. As respostas lógicas não desenvolviam nadabrasília 777original e o caminho indicado por Turing começava a não deixar muitas saídas.
“O próprio financiamento das pesquisas foi suspenso, pois não era claro o caminho a ser seguido e não se observavam progressos”, segundo Brooks.
Por isso, os cientistas saírambrasília 777buscabrasília 777alternativas para fazer avançar o desenvolvimento da inteligência artificial.
“O caminho escolhido foi criar circuitos similares aos do cérebro humano”, explica Zabala. “Não um robô que respondesse com a lógica, mas um circuito que conseguisse pensar.”
Foi então que surgiu a contradição, ainda não resolvida: enquanto processosbrasília 777inteligência artificial eram criados com relativa facilidade, as funções básicas do ser humano eram praticamente impossíveisbrasília 777serem recriadasbrasília 777um robô.
Este fato foi amplamente observado até o final da décadabrasília 7771980 pelos especialistasbrasília 777robótica, como o próprio Rodney Brooks, o austríaco Hans Moravec e o norte-americano Marvin Minsky. Mas foi Moravec, professor da Universidade Carnegie Mellonbrasília 777Pittsburgh (Estados Unidos), o responsável por apresentar a melhor exposição sobre o temabrasília 7771988, a partir do trabalho dos três colegas.
Segundo Moravec, “é comparativamente fácil fazer com que os computadores mostrem rendimentobrasília 777nível adultobrasília 777testesbrasília 777inteligência ou jogando xadrez, mas é difícil ou impossível fornecer a eles as capacidadesbrasília 777um meninobrasília 777um ano,brasília 777relação à percepção e à mobilidade.”
Ou seja, os robôs podem ser tão inteligentes quanto incapazes.
“O que o paradoxobrasília 777Moravec fez foi dar sentido ao que estava sendo observado”, afirma Zabala. “E, quando se dá um nome a um problema, indicam-se as possíveis soluções.”
“Quando se chega a este ponto, começa algo muito interessante, que é nos conhecermos melhor para podermos nos reproduzir nos robôs: saber como mantemos o equilíbrio, como aprendemos a dirigir e assim por diante”, acrescenta ele.

Crédito, Getty Images
O cientista britânico Alan Turing (1912-1954) é considerado o pai da robótica
Robôs sensíveis
Os três pesquisadores – Moravec, Brooks e Minsky – desenvolveram projetos destinados a esclarecer o paradoxo.
Brooks, por exemplo, trabalhou com a empresa norte-americana Boston Dynamics e com outra fundada por ele mesmo, chamada iRobots.
O princípio, segundo ele, resume-sebrasília 777uma premissa direta: “se quisermos construir um robô com inteligência humana, é preciso primeiro construir um robô com anatomia humana”. E, a partir daí, foram desenvolvidos projetosbrasília 777robôs que apresentassem um aspecto mais próximo do nosso.
Uma equipebrasília 777cientistas europeus, por exemplo, desenvolveu um protótipo conhecido como ECCERobot, dotadobrasília 777um esqueleto termoplástico completo, com vértebras, falanges e caixa torácica.
O ECCERobot tem os mesmos grausbrasília 777movimento do tronco humano e, o mais importante, todas as suas partes são repletasbrasília 777sensores.
Mas os próprios cientistas que desenvolveram o robô destacaram que o principal inconveniente não foi superado. A complexidade do ECCERobot é tão grande que ele mal consegue segurar um copo. Por isso, não se pode esperar que ele tenha comportamento inteligente.
“Construir um robô humanoide inteligente, que possa interagir sem problemas com seres humanos e ambientes humanosbrasília 777forma natural, exigirá avanços da informática ebrasília 777eficiênciabrasília 777bateria, sem falar no salto quântico do equipamento sensorial”, afirma Rolf Pfeifer, coordenador do projeto do ECCERobot.
“Um desenvolvimento realmente fundamental será a pele”, segundo ele. “A pele é extremamente importante no desenvolvimento da inteligência porque fornece padrões sensoriais muito ricos: tato, temperatura, dor, tudobrasília 777uma vez.”
Mas os especialistas destacam que, apesar dos problemas apresentados pelo paradoxobrasília 777Moravec, a construçãobrasília 777um robô inteligente como o ser humano é uma possibilidade, ainda que distante.
“O que o paradoxobrasília 777Moravec fez foi colocar um problemabrasília 777evidência, para que os pesquisadores procurassem soluções”, explica Zabala. “Uma delas, sem dúvida, é a que estamos observando com a revolução da inteligência artificial, onde demos um passo rumo à criação, não só às respostas lógicas.”
Para o especialista, esta revolução claramente não é uma ameaça para a extinção da espécie humana.
“Não acredito que ela signifique o fim, como afirmaram diversos analistas. É uma ferramenta que irá facilitar muitos processos no futuro”, conclui Zabala.







