Por que quatro cientistas ficaram presos por um anosite da 1xbetréplicasite da 1xbetMarte:site da 1xbet

Não para Marte, é claro, mas para uma réplica impressasite da 1xbet3Dsite da 1xbetum habitat da superfície marciana. Em termos simples: uma estrutura construída para abrigar astronautas e seus equipamentossite da 1xbetMarte.

A estrutura estásite da 1xbetuma basesite da 1xbettreinamento no Centro Espacial Johnson da Nasa, a agência especial americana,site da 1xbetHouston, Texas.

No local, cientistas tentaram replicar da forma mais próxima possível as condiçõessite da 1xbetque os futuros colonizadores poderiam viver.

O "confinamento"site da 1xbetum ano dos quatro selecionados foi o experimentosite da 1xbetsimulaçãosite da 1xbetvoo espacial mais longo e abrangente já realizado.

Durante o ano passado, os cientistas monitoraram os participantes da missão remotamente, atribuindo-lhes tarefas periodicamente e coletando continuamente dados sobresite da 1xbetsaúde física e mental.

O "voo" terminou oficialmente no sábado, 6site da 1xbetjulho. Os pesquisadores esperam descobrir como as pessoas sobrevivem por tanto tempo juntas, sem conflitos, sem seus entes queridos e sem deterioraçãosite da 1xbetsua saúde mental.

Um anosite da 1xbetum modelo 3D

As quatro pessoas que participaram do experimento viram o céu pela última vez há maissite da 1xbetum ano.

Por quase 370 dias, eles viveramsite da 1xbetcompleto isolamento como parte do programa Chapea (siglasite da 1xbetinglês para Análogosite da 1xbetExploraçãosite da 1xbetSaúde e Desempenho da Tripulação).

Não faltaram candidatos: maissite da 1xbet10 mil inscrições foram enviadas para as quatro vagassite da 1xbet"voluntário marciano" anunciadas pela Nasa.

O objetivo geral da missão é estudar os efeitos fisiológicos e psicológicossite da 1xbetlongas viagens espaciais (a viagem mais curta a Marte levará nove meses sósite da 1xbetida) e do isolamento social quase completosite da 1xbethumanos.

O módulo marciano que simula a superfície do Planeta Vermelho tem uma áreasite da 1xbetquase 160 metros quadrados e foi construído por uma impressora 3D.

Os cientistas acreditam que a impressão 3D pode ser uma formasite da 1xbetconstruir casassite da 1xbetMarte. Como o planeta está a milhõessite da 1xbetquilômetrossite da 1xbetdistância, transportar materiaissite da 1xbetconstrução para lá não é prático.

Os colonizadores terão que se contentar com os materiais que já existemsite da 1xbetMarte: poeira e areia. Espera-se que eles possam formar a basesite da 1xbetum material para módulos espaciaissite da 1xbetimpressão 3D.

'Houston, temos um problema'

É impossível replicar totalmente as condições hostissite da 1xbetMarte na Terra, diz Suzanne Bell, chefe do Laboratóriosite da 1xbetSaúde e Desempenho Comportamental da Nasa no Centro Espacial Johnson.

Afinal, Marte tem uma atmosfera irrespirável, microgravidade e forte radiação.

Mas a Chapea faz todo o possível para preparar futuros colonizadores para a variedadesite da 1xbetdesafios que uma tripulação inevitavelmente enfrentaria durante uma missão real a Marte.

Ao longo do ano, os participantes comeram exclusivamente alimentos que poderiam sobreviver a um longo voo espacial (ou seja, comida enlatada) e alimentos que eles mesmos cultivaramsite da 1xbetuma "estufa marciana" especialmente projetada.

Um dos principais problemas que uma equipe na vida real enfrentaria (que foi replicado neste experimento) é um grande atraso nas comunicações devido à distância entre Marte e a Terra.

Se os humanossite da 1xbetMarte quisessem se comunicar com o centrosite da 1xbetcontrole da missão, seriam necessários 22 minutos para que qualquer sinal da Terra chegasse à superfíciesite da 1xbetMarte.

A transmissãosite da 1xbetretorno leva o mesmo tempo. Ou seja, levaria quase 45 minutos para receber uma resposta a uma pergunta.

Isso significa que, se surgirem dificuldades, a tripulação não poderá contar com a ajuda da Terra e deverá resolver o problemasite da 1xbetforma independente.

Os organizadores projetaram o experimento para incluir dificuldades imprevistas e situações desagradáveis, desde comunicações intermitentessite da 1xbetáudio até falhas repentinassite da 1xbetpequenos equipamentos.

Segundo Suzanne Bell, isso é necessário para verificar como os tripulantes reagiriam ao estressesite da 1xbetcondiçõessite da 1xbetisolamento total.

Para participar, os voluntários precisavam ter pelo menos um mestradosite da 1xbetciências naturais e ter experiênciasite da 1xbetpilotar aviões ou ter concluído treinamento militar.

Kelly Haston, que se tornou comandante da missão, é médica treinada e especializada no desenvolvimentosite da 1xbettratamentos com células-tronco para doenças.

Brockwell é engenheirosite da 1xbetdesign, Jones é médico militar e Selariu é microbiologista com experiência na Marinha dos Estados Unidos.

Para garantir que a tripulação fosse adequada para o programa, eles tiveram que passar pelos mesmos testes físicos e psicológicos que os astronautas profissionais.

O que dizem os críticos

Os defensores da ideiasite da 1xbetmissões humanas a Marte acreditam que os dados obtidos do Chapea ajudarão a desenvolver novas tecnologias e métodos para treinar astronautas e ajudarão a tornar as viagens espaciaissite da 1xbetlonga duração seguras e eficientes.

No entanto, muitos críticos consideram a abordagem otimista demais.

Eles questionam a necessidadesite da 1xbetvoos tripulados para Marte, considerando-os muito arriscados e caros.

Afinal, a grande maioria das tarefas que seriam confiadas aos futuros colonizadores também poderiam ser executadas por robôs, a um custo muito menor e sem nenhum risco à vida humana.

E esse risco, para dizer o mínimo, é alto.

Como ressalta Lev Zeleny, diretor científico do Institutosite da 1xbetPesquisas Espaciais e vice-presidente da Academia Russasite da 1xbetCiências, o programa Chapea não responde à perguntasite da 1xbetcomo transportar pessoas com segurança para Marte.

Fora do campo magnético da Terra, uma forte radiação colocariasite da 1xbetrisco os astronautas que viajam para o Planeta Vermelho.

Zeleny afirma que as soluções técnicas para proteger os astronautas dos raios nocivos ainda não foram inventadas e, portanto, é cético quanto ao "treinamento marciano".

"Deixe-os treinar. Escovar os dentes e fazer exercícios. De qualquer forma, isso não fará mal", diz ele.

Esta tradução foi feita e revisada por nossos jornalistas utilizando o auxíliosite da 1xbetIA, como partesite da 1xbetum projeto piloto.