Os efeitos do ciclone extratropical que avança pelo sul do Brasil:cbet vip

De acordo com o Instituto Nacionalcbet vipMeteorologia (Inmet), a configuração do novo ciclone extratropical se deu entre a última terça-feira (11/7) e esta quarta (12/7), por meiocbet vipáreacbet vipbaixa pressão continental posicionada entre o norte da Argentina e o Paraguai, que ganha força e deve avançar sobre o Sul do Brasil.

A previsão écbet viptempo com mais vento nas regiões Sul, Mato Grosso do Sul e sulcbet vipSão Paulo.

Os ventos fortes, com rajadas significativas, devem ocorrer principalmente no litoral da Região Sul a partir da tardecbet vipterça-feira, com rajadas que podem superar os 80 km/hcbet vipalguns locais.

Os ventos devem se intensificar a partircbet vipquinta-feira (13/7), afetando também áreas do litoral da região Sudeste.

Em relação às chuvas, há possibilidadecbet vipacumulados entre 70 a 100 milímetros no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

"É importante ressaltar, para comparação, que o esperado para todo o mêscbet vipjulhocbet vipalguns municípios gaúchos era o totalcbet vip150 milímetros. Depoiscbet vipum fimcbet vipsemana que já foi chuvoso, ter esse volume alto pode prejudicar áreas urbanas, aumentando o riscocbet vipalagamento, alémcbet vipimpactar nívelcbet viparroios e rios importantes", afirma a meteorologista.

O que são e como se formam os ciclones extratropicais

Comuns na história climática brasileira, os ciclones extratropicais costumam se formar no extremo sul do país, entre o Rio Grande do Sul e Argentina e Uruguai, países vizinhos.

Seus ventos são mais fracos e seus efeitos têm duração menorcbet vipcomparação com os ciclones tropicais.

"Ciclones extratropicais no Oceano Atlântico se formam toda semana, dezenas deles às vezes. Mas é comum que se formem perto do polo sul, muito distante. Por isso não mencionamos na previsão do tempo - um ciclone extratropical a mil quilômetros da costa não vai causar nenhum efeito para a população", aponta Sias.

A diferença do fenômeno que vemos agora é que, assim como os que ocorreramcbet vipjunho e no ano passado,cbet vipáreacbet vipformação fica mais proxima à costa atlântica faz com que a população sinta os efeitos.

"A formação não é tão rápida quanto acbet vipum tornado, por exemplo, que acontececbet vipminutos", aponta Ana Avila, meteorologista e pesquisadora da Unicamp (Universidade Estadualcbet vipCampinas).

Há riscocbet vipalagamentos, deslizamentos e enxurradas, assim como destelhamentos, danos nas redes elétricas e quedascbet vipárvores e galhos.

Os riscos variamcbet vipacordo com a região e a intensidade com a qual o ciclone deve atuar. Por isso é importante sempre estar alerta às recomendações da Defesa Civil e outros órgãos competentes nacbet vipcidade e Estado.

Em cidades ao sul do país, com maior riscocbet vipalagamentos, as recomendações dos órgãos competentes vão desde procurar abrigo seguro a não entrarcbet vipcontato com águas.

Cidades litorâneas também devem sentir maiores impactos. "Os ventos ficam mais fortes próximos ao mar, assim como as ondas, que podem chegar a quatro metroscbet vipaltura. Por isso, é essencial que toda atividade marítima, como a pesca, seja cancelada", explica Avila.

Como a população deve se proteger

Em áreas mais afetadas, as recomendações pedem maior cautela. Abaixo, como exemplo, estão os conselhos da Defesa Civilcbet vipSanta Catarina:

cbet vip Alagamentos

cbet vip Deslizamentos

Fique atento:

cbet vip Ventos fortes