República da vida adulta: a nova tendência que leva pessoas a morarem com desconhecidos:sport x cruzeiro

Duas mulheres sentadas conversando e rindo dentrosport x cruzeirocasa

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Morar com outras pessoas pode trazer mais benefícios do que prejuízos. A grande questão é se a sociedade está pronta para isso.

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Rosie Kellett tem 30 anossport x cruzeiroidade, morasport x cruzeiroLondres e é escritora especializadasport x cruzeiroalimentação.

Em 2020, ela passou por uma separação e precisou encontrar um novo lugar para morar. Kellett soube pelas redes sociais que havia vagassport x cruzeiroum armazém – uma velha construçãosport x cruzeirouso industrial, adaptada para moradia.

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Ela calcula que existamsport x cruzeiroHackney Wick – o bairro da zona lestesport x cruzeiroLondres onde ela mora – cercasport x cruzeiro100 comunidades morandosport x cruzeiroarmazéns. Mas asport x cruzeirocomunidade é diferente das demais.

"Nós nos estabelecemossport x cruzeiroforma um pouco diferente", ela conta.

Kellett mora com mais seis pessoas, com idades variandosport x cruzeirotorno dos 30 anos. Todas as semanas, cada uma delas deposita 25 libras (cercasport x cruzeiroR$ 160)sport x cruzeirouma conta bancária compartilhada, para cobrir os custossport x cruzeiromaterialsport x cruzeiromanutenção e cozinha, sacossport x cruzeirolixo, produtossport x cruzeirolimpeza e o jantarsport x cruzeirotodos os moradores.

Todas as noites, uma pessoa cozinha. Em um gruposport x cruzeirobate-papo comunitário, as pessoas confirmam se estarãosport x cruzeirocasa para jantar, se querem ter seu prato guardado para quando chegarem mais tarde ou se irão trazer algum convidado.

Existem as tarefas domésticas – e as reuniões da comunidade.

"É preciso fazer diversas enquetes no WhatsApp para conseguir uma janelasport x cruzeiromeia horasport x cruzeiroque todos possam comparecer", conta Kellett à BBC. "Mas tentamos fazer as reuniões com a maior regularidade possível. Assim, se alguém não estiver satisfeito com suas tarefas ou quiser discutir qualquer assunto, essa situação não chega a se agravar."

Pessoas reunidassport x cruzeirovoltasport x cruzeirouma mesa dentrosport x cruzeirouma casa

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Legenda da foto, Nas residências comunitárias, todos os moradores precisam ajudar a manter a casasport x cruzeiroordem e funcionando

Para ela, o melhorsport x cruzeiroviversport x cruzeirocomunidade é que sempre há alguémsport x cruzeirocasa. E os moradores se sentem como uma família. "Nunca me senti assim,sport x cruzeiroverdade, com as pessoas com quem morei antes."

Kellett conta que é muito difícil encontrar uma casasport x cruzeiroLondres, devido à crisesport x cruzeiromoradia. "Acho que está ficando impraticável viver bem aqui... para mim, é como se nós tivéssemos caído por uma pequena rachadura no sistema."

É claro que também há desvantagens. Kellett tem dificuldade para ter um tempo para si própria.

"Pode ser muito difícil me separar da mesa grande, cheiasport x cruzeirogente", ela conta. "E, mesmo se você decidir não participarsport x cruzeirouma festa, você ainda irá ouvi-la."

"Temos dois chuveiros e dois banheiros, que são compartilhados pelos moradores sem grandes problemas. Mas uma máquinasport x cruzeirolavar simplesmente não dá conta."

'Associação condominial'

As pessoas que moram no armazém comunitário costumam permanecer ali por alguns anos. Mas existem outras habitações comuns criadas para pessoas que pretendem morar no mesmo localsport x cruzeiroforma permanente.

Creal Zearing tem 36 anos e mora com seu marido e uma filhasport x cruzeirotrês anossport x cruzeiroidadesport x cruzeirouma moradia comunitáriasport x cruzeiroMadison, no Estado norte-americanosport x cruzeiroWisconsin.

"Meu marido comprou a primeira unidade onde nós moramos", conta ela à BBC. "Ele começou a procurar quando estávamos namorando por cercasport x cruzeirotrês meses."

"Eu sabia o que era a moradia comunitária e achava bom. Se ficarmos juntos, posso realmente acabar gostando disso. E, com certeza, tudo deu certo entre nós."

Eles vivem na moradia compartilhada Arbco, que inclui dois blocossport x cruzeiroapartamentos e algumas casas familiares. Cada unidade tem seu próprio dormitório, banheiro e cozinha.

Cercasport x cruzeiro100 pessoas moram ali, incluindo famílias com filhos e pessoas idosas solteiras.

"Tecnicamente, a nossa coabitação é uma associação condominial – é assim que ela é estruturada legalmente", explica Zearing.

"Nós somos os donos da nossa casa, mas pagamos uma taxasport x cruzeirocondomínio todos os meses, que ajuda a custear os espaços comunitários que utilizamos e inclui uma certa coberturasport x cruzeiroseguro da nossa casa."

Cada morador prepara as refeiçõessport x cruzeirointervalossport x cruzeiropoucas semanas e existem eventos sociais, como festas e um encontro mensal onde todos cantam. Também há as reuniões quinzenaissport x cruzeirocondomínio e as reuniões dos comitês e da administração.

"Eu trabalhosport x cruzeirotempo integral", explica Zearing. "Mas existe um gruposport x cruzeiropessoas que são aposentadas e, provavelmente, eles fazem juntos mais tarefas regulares que eu não consigo." Mas o grupo espera que cada morador contribua com quatro horassport x cruzeirotrabalho por mês.

"O que eu valorizo muito, muito mesmo, é que temos uma grande comunidadesport x cruzeiropais e mães", ela conta. "Como mãe recente, consegui realmente contar com esses pais para ter orientações."

Zearing também adora chegar do trabalho, cansada, e simplesmente levarsport x cruzeirofilha para brincar no quintal com outras crianças. Ela sempre tem amigos e companhia à disposição.

Mas nem tudo funciona perfeitamente bem. A comunidade acabasport x cruzeiroter uma grande reunião sobre participação.

"Muitossport x cruzeironós, que somos ativamente engajados, sentimos que estamos fazendo todo o possível. Mas você ainda vê algumas pessoas que provavelmente não estão fazendo nada", ela conta.

"E existe muito trabalho invisível acontecendo." O marido dela recebeu críticas algumas vezes, depoissport x cruzeirosugerir novas formassport x cruzeirofazer as coisas e encontrar resistência.

'Comunidades intencionais'

Existe uma enorme variedadesport x cruzeiroconfiguraçõessport x cruzeiromoradia comunitária no mundo ocidental, criadas por diversos motivos.

No Reino Unido, a pandemiasport x cruzeirocovid-19 colaborou para o aumento do interesse pelas moradias comunitárias. Os membrossport x cruzeiroum bem sucedido centrosport x cruzeiroSuffolk, na Inglaterra, contaram à BBC Newssport x cruzeiro2023 que a moradia comunitária os ajudava a enfrentar a crise do custosport x cruzeirovida.

"Pode ser muito confuso", afirma Penny Clark, uma das diretoras da organização britânicasport x cruzeiromoradia comunitária Diggers and Dreamers. Clark é especialistasport x cruzeiro"comunidades intencionais" – residências nas quais, segundo a definição acadêmica, cinco ou mais pessoas sem relação entre si moram juntas voluntariamente.

Ela explica que existe também a coabitação,sport x cruzeiroque as pessoas têm suas próprias casas independentes, espaços comunitários definidos e a comunidade é autogerenciada.

Já nas cooperativassport x cruzeirohabitação, a propriedade é compartilhada, mas o imóvel nem sempre funciona como uma comunidade intencional.

Homens sentadossport x cruzeirosofá conversando e rindo

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Legenda da foto, A moradia comunitária pode não se enquadrar nos padrões aceitos no Ocidente sobre o que é ter uma 'boa vida' – mas o sistema funciona

Existe também um setor relativamente novo, que é a moradia conjunta. É nela que Clark trabalha como consultora.

Aqui, uma empresa cria um edifício com apartamentos ou estúdios independentes, alémsport x cruzeiroáreas comuns. Mas estas também não são comunidades intencionais.

"E, por fim, existem as comunas, que são muito raras no Reino Unido atualmente", explica ela.

"Segundo as definições acadêmicas, o que diferencia as comunas dos outros tipossport x cruzeirocomunidade é que existe um alto grausport x cruzeirocompartilhamento da renda. As receitas vão para o pote e as pessoas só gastam coisas juntas."

E sobre o armazémsport x cruzeiroRosie Kellett e as pessoas que moramsport x cruzeirocasas compartilhadas integradas, com pessoas que elas consideram amigos próximos ou até familiares? Bem, estas podem ser consideradas comunidades intencionais, segundo Clark; talvez sejam apenas menos organizadas e mais orgânicas, porque a quantidadesport x cruzeiromembros é menor.

Clark acredita que muitas pessoas podem estar se voltando para a moradia comunitária porque o mercado imobiliário está muito pressionado. Outras pessoas procuram este tiposport x cruzeirohabitação porque querem ser ambientalmente mais sustentáveis.

E, é claro, na sociedade atomizada atual, com os familiares morandosport x cruzeirolocais distantes da cidade onde nasceram, a conexão social é um fator importante. De fato, pesquisas indicam que as pessoas que moramsport x cruzeirocomunidades intencionais têm a mesma qualidadesport x cruzeirovida das pessoas mais felizes da sociedade.

Mas será que esta formasport x cruzeiroviver é boa para todos?

"Certamente, existem comprometimentos", segundo Clark. "O trabalho na vida comunitária pode ser considerável – às vezes, funciona muito mal e as pessoas saem muito abaladas."

E também não é fácil criar uma nova comunidadesport x cruzeiromoradia conjunta a partir do zero. Os terrenos disponíveis são poucos, os riscos financeiros são grandes e os bancos hesitamsport x cruzeiroemprestar dinheiro.

"Estamossport x cruzeiroum sistema que tem certas premissas sobre o que é uma boa vida e uma boa casa", afirma Clark. "E a moradia comunitária não se enquadra nessas premissas. Temos na sociedade essa mentalidadesport x cruzeiroque a privacidade é algo bom, que ter as coisas é algo bom."

Compartilhar seu espaçosport x cruzeiromoradia não é uma aspiração, explica ela. "A ideiasport x cruzeirouma boa casa é uma casa grande, cujo proprietário é você."

Mas as comunidades existentes, como a Arbco, frequentemente recebem consultassport x cruzeiropessoas que querem se mudar para lá.

Em Londres, Rosie Kellett compartilhou no Instagram dois vídeos sobre seu estilosport x cruzeirovida. Muitas pessoas entraramsport x cruzeirocontato com ela, perguntando se também poderiam se mudar para o armazém.

"Eu me senti muito mal porque não estamos aceitando novos moradores", ela conta. "Certamente, existe o desejosport x cruzeiromais espaços como este, mas você meio que precisa organizar isso por si próprio."

Dicas para viversport x cruzeiromoradia comunitária

- Promova reuniões regulares entre os moradores, para resolver eventuais problemas.

- Prepare-se para trabalharsport x cruzeiroalguma forma. Todos precisam colaborar.

- Reserve algum tempo longe dos colegas.

sport x cruzeiro Leia a sport x cruzeiro versão original desta reportagem sport x cruzeiro (em inglês) no site sport x cruzeiro BBC Culture sport x cruzeiro .