Relíquia ou fraude? A história do Santo Sudário, a mortalha que teria envolvido Jesus:gonzo's quest casino

Pinturagonzo's quest casinoGiulio Clovio, do século 15, mostra como Jesus teria sido sepultado com o Sudário

Crédito, Domínio Público

Legenda da foto, Pinturagonzo's quest casinoGiulio Clovio, do século 15, mostra como Jesus teria sido sepultado com o Sudário

Depois da descrição daquilo que pode ser visto logo à frente, o texto prossegue enfatizando que “de acordo com a tradição, este seria o lençol mencionado nos evangelhos que foi usado para envolver o corpogonzo's quest casinoJesus”. Tudo isso acompanhado por um avisogonzo's quest casinoque tal história “não pode ser considerada definitivamente comprovada”.

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Vale ressaltar que,gonzo's quest casinotodos os textos oficiais dedicados a descrever a imagem do Santo Sudário, é possível observar o cuidadogonzo's quest casinoafirmar que a peça estampa “o cadávergonzo's quest casinoum homem que morreu após ser torturado e crucificado”, sem nunca fazer a ligação direta a Jesus.

Enfim, se a própria Igreja não reconhece o Sudário como uma verdade absoluta, qual o sentidogonzo's quest casinoa peça estar expostagonzo's quest casinouma catedral? Em se tratandogonzo's quest casinofé, há razões que transcendem a própria razão.

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“É uma fraude? Sim e não. É uma fraude histórica porque crucificados não eram enterrados, então o corpogonzo's quest casinoJesus jamais conheceu uma mortalha que o envolvesse para ser posteriormente sepultado”, afirma à BBC News Brasil o historiador André Leonardo Chevitarese

Ele é professor do Institutogonzo's quest casinoHistória da Universidade Federal do Riogonzo's quest casinoJaneiro (UFRJ), autor do livro ‘Jesusgonzo's quest casinoNazaré: o que a história tem a dizer sobre ele’, entre outros.

“Mas o Santo Sudário se insere numa categoria que são as chamadas relíquiasgonzo's quest casinosantos ou relacionadas ao próprio Jesus. Se formos associar relíquias como sendo prioritariamente sinônimogonzo's quest casinofraudes, ou seja, se retirarmos o elemento fé dessas peças, correríamos o riscogonzo's quest casinodizer que fé é sinônimogonzo's quest casinofraude. Então a linha me parece muito tênue”, explica ele.

Desta forma, ele entende que o Sudário “é fraude porque crucificados não são enterrados” e “porque essa mortalhagonzo's quest casinoTurim não tem qualquer relação com o século 1º”. “Mas, ao mesmo tempo, é uma relíquia, e relíquia envolve o elemento fé”, define.

Em outras palavras, as crenças das pessoas precisam ser respeitadas. E é isso que faz sentidogonzo's quest casinouma religião.

Professor na Universidade Presbiteriana Mackenzie, o historiador, teólogo e filósofo Gerson Leitegonzo's quest casinoMoraes tem uma leitura parecida. “Quando se tratagonzo's quest casinofé egonzo's quest casinocrença, há muito pouco do elemento ciência”, diz ele, à BBC News Brasil. “Se a pessoa está disposta a crergonzo's quest casinoalgo, aquilo se impõegonzo's quest casinotal maneira que, para ela, é difícil acreditargonzo's quest casinoalgo diferente.”

Mas Moraes enfatiza que “a própria Igreja reconhece que o Sudário não é legítimo” — a instituição “respeita a tradição popular”.

Imagem do Sudário feitagonzo's quest casino1931

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Na Bíblia

Os quatro evangelhos canônicos — Mateus, Marcos, Lucas e João — descrevem o sepultamentogonzo's quest casinoJesus. Os três primeiros mencionam que o corpo foi envolvidogonzo's quest casinoum lençol limpo; João diz que “o envolveramgonzo's quest casinofaixas, com aromas, segundo a maneiragonzo's quest casinosepultar dos judeus”.

São essas narrativas que, no entendimentogonzo's quest casinomuitos cristãos, justificariam a legitimidade do Sudário.

Para Chevitarese, contudo, esses relatos bíblicos não correspondem à história real. Os crucificados eram deixados na cruz até que seus corpos fossem devorados por animais carniceiros. Não havia sepultamento, nem túmulo. A ideia era não deixar memória.

Ponderações podem ser feitas, é verdade. “No século 1º, faz sentido uma mortalha envolvendo um corpo no sepultamentogonzo's quest casinojudeus”, diz Chevitarese, lembrando que sobre essa prática há documentação textual.

Mas isso não ocorria com os pobres. “Esses indivíduos não eram enterradosgonzo's quest casinocemitérios, não havia uma sepultura abertagonzo's quest casinorocha para eles. Simplesmente eram jogadosgonzo's quest casinouma vala comum e o tempo se encarregavagonzo's quest casinofazer seus corpos desaparecerem”, afirma. “Era preciso ser suficientemente abastado para ter uma sepultura.”

E o segundo ponto é justamente o fato históricogonzo's quest casinoque crucificados não eram enterrados. “O propósito [de tais execuções] era não deixar memória sobre aqueles indivíduos”, salienta o historiador.

“Ou seja: o uso da mortalha era uma prática naquele contexto, mas o Jesus histórico não foi enterrado porque era pobre e porque foi crucificado”, enfatiza.

Mas isto ainda deixa uma lacuna na história. Se os quatro evangelhos da Bíblia, escritos por seguidoresgonzo's quest casinoJesus algumas décadas depois da morte dele, mencionam um sepultamento, significa que esses autores acreditavam que Jesus havia sido enterrado? Ou esses trechos foram adulterados posteriormente?

Chevitarese defende a primeira hipótese. E tem a explicação para essa crença. Uma questão importante, aliás, porque reside justamente na transição entre o movimentogonzo's quest casinoJesus com ele vivo e o movimento posterior àgonzo's quest casinomorte, quando começa a se fazer teologia a partirgonzo's quest casinosua história.

Ocorre que, a partir da segunda metade dos anos 30, os primeiros cristãos passaram a percorrer diferentes gruposgonzo's quest casinodiversos territórios da região com o objetivogonzo's quest casinopropagar as ideias e as palavrasgonzo's quest casinoJesus.

É quando eles precisaram responder a algumas perguntas. “Alguém quer saber se esse Jesus ainda está vivo. Não, não, ele morreu, é a resposta. E então perguntam como ele morreu e onde ele foi sepultado”, reconstitui o historiador Chevitarese.

O “morreu na cruz” desencadeia um raciocínio naturalmente desfavorável. “Porque eragonzo's quest casinose estranhar: se a morte por crucificação era uma pena capital, reservada para pessoas más, estupradores, indivíduos que atentam contra o Estado, escravos revoltosos que assassinavam seus senhores, como eles iam defender um homem que havia sido morto na cruz?”, argumenta.

Então, segundo o historiador, começou a ser criada uma tradição oral que buscava contar o pós-mortegonzo's quest casinoJesus. Enfatizar que ele era “um homem tão bom” que configuraria exceçãogonzo's quest casinotodo esse processo. “É a narrativagonzo's quest casinoque Deus acabou ressuscitando-o”, aponta. “E se há ressurreição, é preciso incorporar à narrativa um corpo, um processogonzo's quest casinosepultamento.”

Corrobora essa versão o fatogonzo's quest casinoquegonzo's quest casinodiversos evangelhos que não estão na Bíblia, como o chamado Evangelho Q, que é considerado a fonte para textos depois canonizados, Jesus é tratado como um profeta. “E os caras nem dizem como ele morreu, nem falam sobregonzo's quest casinomorte, muito menos ressurreição”, afirma Chevitarese.

Obra do século 10,gonzo's quest casinoartista desconhecido, mostra o que seria a Imagemgonzo's quest casinoEdessa

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Legenda da foto, Obra do século 10,gonzo's quest casinoartista desconhecido, mostra o que seria a Imagemgonzo's quest casinoEdessa

Um pano cheiogonzo's quest casinohistórias

Outro ponto que merece ser revisitado é a história sabida do tecido expostogonzo's quest casinoTurim. Neste quesito, vale recorrer a outro especialista, o pesquisadorgonzo's quest casinoarte Jack Brandão, diretor do Centrogonzo's quest casinoEstudos Logo-imagéticos Condes-Fotós e editor da revista acadêmica Lumen et Virtus. Brandão lança no próximo dia 5gonzo's quest casinoagosto, no Museugonzo's quest casinoArte Sacragonzo's quest casinoSão Paulo, o livro ‘A Saga Desconhecida do Santo Sudáriogonzo's quest casinoCristo egonzo's quest casinosua Igreja’.

Na verdade, trata-se do segundo volume. No primeiro, Brandão buscou explicar como uma mortalha era confeccionada, desde a produção do linho até se transformar no lençol mortuário.

No livro que ele lança agora, cria uma cronologia histórica do paradeiro do tecido ao longo do tempo. E o pulo do gatogonzo's quest casinosua teoria é unir dois registros históricos: as primeiras menções do que se sabe ser o hoje chamado Santo Sudáriogonzo's quest casinoTurim, com as primeiras menções àquilo que acabou conhecido como Mandílio ou Imagemgonzo's quest casinoEdessa.

Trata-segonzo's quest casinouma relíquia que, para o imaginário, guarda semelhanças muito grandes com o Santo Sudário. Mas, ao contrário deste, trazia apenas o retrato facialgonzo's quest casinoJesus.

Há relatos que indicam a existência dessa imagem já a partir do anogonzo's quest casino384., na cidadegonzo's quest casinoEdessa, hoje na Turquia. O historiador Evágrio Escolástico (536-594) menciona o retrato emgonzo's quest casinoobra História Eclesiástica,gonzo's quest casino593.

Ao longo dos séculos, contudo, o Mandílio teria sumido e desaparecido diversas vezes. Acredita-se que no século 10 a imagem tenha sido levada para Constantinopla, onde teria ficado protegidagonzo's quest casinoataques dos muçulmanos. Embora não haja comprovação documental, muitos defendem quegonzo's quest casino1204, quando a cidade foi saqueada durante a Quarta Cruzada, a Imagemgonzo's quest casinoEdessa tenha sido levada para a Europa.

Participante dessa cruzada, o cavaleiro francês Robertogonzo's quest casinoClari escreveu uma crônicagonzo's quest casinoque é claro sobre esse tecido ser o mesmo que envolveu Jesus morto. “Lá estava o Sudáriogonzo's quest casinoque nosso Senhor foi envolto e que, a cada quinta-feira, é expostogonzo's quest casinomodo que todos possam ver a imagemgonzo's quest casinonosso Senhor nele”, pontuou Clari, que estevegonzo's quest casinoConstantinoplagonzo's quest casino1203.

Brandão defende que aí ambas as coisas se cruzam. Ou seja: o Madrílio e o Sudário seriam a mesma coisa.

Ele acredita que Jesus tenha sido envoltogonzo's quest casinoum linho, como dizem as narrativas bíblicas e que umgonzo's quest casinoseus apóstolos tomou o pano e o escondeu. “Provavelmente João, o mais novo dentre eles. E o fatogonzo's quest casinoser jovem muitas vezes leva o próprio rompimentogonzo's quest casinoalguns preceitos. Não podemos esquecer que, segundo a doutrina judaica, não se podia pegargonzo's quest casinoalgo que tocou um morto”, diz o pesquisador, à BBC News Brasil.

A ideiagonzo's quest casinoque ele teria levado o tecido até Edessa bate com uma lenda corrente na região, segundo a qual um rei local havia escrito uma carta para o próprio Jesus, com ele vivo, convidando para uma visita porque ele precisava ser curadogonzo's quest casinouma doença. Segundo essa história, Jesus teria negado, mas dito que um dia haveriagonzo's quest casinoenviar umgonzo's quest casinoseus seguidores.

De acordo com o pesquisador, as características estéticas do Mandílio são muito semelhantes a do Sudário. E o fatogonzo's quest casinoser apenas o rosto e não o corpo inteiro encontraria explicação para os costumes da época.

“Muitos não acreditavam que Jesus houvesse sido homem. Acreditavam que a divindade dominava o homem Jesus. Por isso, muitos [cristãos] ortodoxos não mostravam o próprio corpo inteiro do Sudário. Isso só vai ser revelado posteriormente”, argumenta Brandão.

Há relatos antigos que corroboram essa ideia, ao menos situando o Mandílio como uma peça semelhante ao Sudário — e não um quadradogonzo's quest casinopano onde caberia apenas o retrato.

Em texto sobre imagens sagradas escrito pelo monge João Damasceno (675-749), ele descreveu o tecidogonzo's quest casinoEdessa como sendo uma faixa compridagonzo's quest casinotecido.

Os que defendem o Sudário como sendo o Mandílio então acreditam que a peça tenha ficadogonzo's quest casinoposse dos templários por pelo menos um século. Fato é que o Sudário foi registrado como possegonzo's quest casinoum nobregonzo's quest casinoTroyes, a 160 quilômetrosgonzo's quest casinoParis,gonzo's quest casino1349.

Foi quando começou-se a desconfiargonzo's quest casinosua veracidade. Um arcebispo proibiugonzo's quest casinoveneração, acusando o tecidogonzo's quest casinoser fraude. O tecido tido como sagrado acabou sendo guardado como preciosidade por alguns nobres, até que,gonzo's quest casino1453 chegou às mão do duquegonzo's quest casinoSavóia, Luís (1413-1465).

A relíquia só chegaria a Turimgonzo's quest casino1562, quando o ducadogonzo's quest casinoSavóia foi para lá transferido,gonzo's quest casinoChambéry, hoje França. A posse da preciosidade só passou para a Igreja Católicagonzo's quest casino1983 — ex-rei da Itália, Humberto 2º (1904-1983) legou o Sudáriogonzo's quest casinotestamento para a Santa Sé.

Outra imagem do Sudário feitagonzo's quest casino1931

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Legenda da foto, Outra imagem do Sudário feitagonzo's quest casino1931

História da Arte

Mais do que na possível cronologia, Brandão apoia-se na História da arte para acreditar que o Sudáriogonzo's quest casinoTurim seja legítimo.

“A Igreja não pode afirmar, como nunca afirmou, se é verdadeiro ou não [o Sudário]”, pondera ele. “Ela se eximegonzo's quest casinofazer isso por não haver provas textuais, dizendo simplesmente que é um objeto para ser venerado e por meio do qual podemos rememorar a Paixãogonzo's quest casinoCristo.”

“A Igreja não vai contra [a devoção]. Ela simplesmente não pode afirmar aquilo que não tem condiçõesgonzo's quest casinoafirmar”, explica ele. “Há uma possibilidade, nunca uma certeza.”

O ponto mais intrigante é a questão artística. “Pela História da Arte podemos provar a autenticidade do Sudáriogonzo's quest casinoTurim”, defende Brandão.

Ele recorda que quando foi feito o testegonzo's quest casinocarbono 14,gonzo's quest casino1988, estabeleceu-se que o lençol eragonzo's quest casinoalgum momento entre os séculos 13 e 14, contrariando a históriagonzo's quest casinoque teria tocado Jesus.

“Mas partindo desse lapso temporal preciso, temos a História da Arte, que mostra que aquela imagem estampada naquele pano não seria feita por artista algum daquele período”, diz Brandão. “Em hipótese alguma.”

Em primeiro lugar, defende ele, porque na Idade Média o divino jamais seria representadogonzo's quest casinomodo cru. “Jesus nunca seria inserido [em uma obra] como um homem nu, aquilo não passaria pelo momento daquele homem medieval, dada a sacralidadegonzo's quest casinoCristo”, contextualiza.

"O homem do Sudário, e a gente nunca pode afirmar ser Jesus, por isso digo o homem do Sudário, está completamente nu. É possível ver os testículos, as nádegas…", enumera o pesquisador.

Ele ressalta que os artistas daquele período não “estavam preocupados com a precisão anatômica”, o que ele argumenta que poderia ser comprovado na análisegonzo's quest casinotrabalhos artísticos contemporâneos a esses séculos.

Algumas características presentes no Sudário também não são compatíveis com a maneira como o mundo medieval retratava Jesus. Por exemplo, os pregos aparecem nos pulsos, e não nas palmas das mãos. “A arte sacra religiosa sempre representou Jesus com pregos nas palmas”, afirma Brandão. Mas pesquisas históricas posteriores confirmam que as crucificações eram feitas com cravos nos pulsos.

Segundo o pesquisador, a presençagonzo's quest casinouma coroagonzo's quest casinoespinhos, utilizada como objetogonzo's quest casinotortura, também seria uma novidade trazida pelo Sudário.

Santo Sudário

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Legenda da foto, Para a Ciência e muitos pesquisadores ligados à história da religião, tudo indica que o Santo Sudário seja uma fraude medieval

Testes científicos

Em 1973, o Sudáriogonzo's quest casinoTurim foi submetido a uma juntagonzo's quest casinocientistas e, nas primeiras análises, eles afirmaram que a imagem era formada por gotículasgonzo's quest casinotinta ocre. Cinco anos mais tarde, um grupogonzo's quest casino40 pesquisadores — dentre os quais apenas um deles não era religioso — tiveram acesso ao tecido por 120 horas, e fizeram diversos tiposgonzo's quest casinofotografia, radiografia e outros examesgonzo's quest casinoimagem.

Apenasgonzo's quest casino1988 foi feita a datação por carbono-14, chegando a esse período entre os séculos 13 e 14. Para evitar erros, o mesmo teste foi feito por três laboratórios diferentes — e os resultados foram semelhantes.

A partirgonzo's quest casinoentão, algumas teorias foram apresentadas para tentar desacreditar essa datação. A mais comum é que o tecido tenha sofrido uma biocontaminação, por contagonzo's quest casinotantas idas e vindas sem uma proteção adequada.

Outra hipótese aventada por aqueles que defendem a autenticidade do Sudário é que os testes teriam sido realizados a partirgonzo's quest casinofragmentosgonzo's quest casinoconsertos a que o tecido foi submetido ao longo dos séculos — sabe-se que o Sudário já sobreviveu a enchentes e pelo menos um grande incêndio, cujas marcas dos remendos são visíveis.

Outro argumento égonzo's quest casinoque o mundo medieval não contava com tecnologia para produzir uma fraude dessas.

Isto porque a imagem impressa no Sudário égonzo's quest casinodifícil explicação. Cientificamente, se for uma relíquia verdadeira ou, mesmo que não tenha sidogonzo's quest casinoJesus, tenha sido uma mortalha que envolveu um cadáver, a mais provável justificativa é que a imagem tenha sido formada pela chamada reação químicagonzo's quest casinoMaillard, quando gases libertados por um corpogonzo's quest casinodecomposição reagem com a celulose presente nas fibrasgonzo's quest casinoum tecido.

Argumentos históricos costumam refutar a ligação desse tecido com Jesus. Alémgonzo's quest casinotodas as explicações já apresentadas neste texto, há um outro ponto: o Santo Sudário traz impressõesgonzo's quest casinoum corpo que foi flagelado, ou seja, teria envolvido um cadáver sujogonzo's quest casinosangue.

Como naquele contexto as práticas funerárias incluíam o atogonzo's quest casinolimpar e perfumar os mortos, se realmente os relatos bíblicos estiverem certos e Jesus teve direito a um sepultamento digno, eragonzo's quest casinose esperar que seus seguidores tenham preparado o corpo.

"Cientificamente, não temos como afirmar que aquilo é legítimo ou não, mas isso pouco importa para aquele que crê", frisa o teólogo Moraes. "Para estes, é uma peça revestidagonzo's quest casinosacralidade."