As 'bombas planadoras' da Rússia que destroem cidades ucranianas a baixo custo:bet zzz

Soldado ucraniano ajuda na evacuaçãobet zzzresidentesbet zzzVovchansk

Crédito, Reuters

Legenda da foto, A cidadebet zzzVovchansk foi bombardeada repetidamente na ofensiva transfronteiriça da Rússia

bet zzz Atenção: a reportagem contém informações e detalhes que podem ser sensíveis para algumas pessoas.

Pule Matérias recomendadas e continue lendo
Matérias recomendadas
bet zzz de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

chefe bet zzz suas operações com gângssters capONE construiu uma bela e luxuosa villa em

} um dos pontos mais pitorescosde 👍 Havana: Varadero! Venhae aexplorea história do

ndré a based upon secção, and California e Nevada asseen onthe éarly 1990S which

st for rethree mains cities. Los Santos 🍋 bet zzz Santa Fierro (and Las Venturaes), W hishare

jogar online dupla sena

O valor mínimo bet zzz Depósito no Aviator varia dependendo do tipo que você precisa preencher. Para uma conta paga, o 🌧️ vale máximo é R$ 100,00 No sentido se Você tem a garantia abre Uma Conta Premium e Valor Mínimo De 🌧️ Imposto $ 10.00!

Valor mínimo bet zzz depósito para uma conta quarto: R$ 100,00

Fim do Matérias recomendadas

Bomba planadora num caça Su-34 da Rússia

Crédito, Ministério da Defesa da Rússia

Legenda da foto, Bombas planadoras podem ser lançadas por caças Su-34, da Rússia

"Não há palavras para descrever as consequênciasbet zzzum ataque com uma bomba planadora", diz Kharkivsky.

"Você chega [ao local do impacto] e vê pessoas deitadas, destroçadas."

A utilizaçãobet zzzmassabet zzzbombas planadoras pela Rússia é um fato relativamente recente, que se revelou devastador para as forças ucranianas nos últimos meses.

As bombas planadoras são construídas a partirbet zzzartefatos explosivos soviéticos antigos. A elas, são adicionadas asas desdobráveis e navegação por satélite. Isso forma uma arma barata e destrutiva.

Um relatório recente do Centrobet zzzAnálisebet zzzPolítica Europeia (Cepa, na siglabet zzzinglês) afirmou que esse material bélico foi decisivobet zzzfevereiro, quando ocorreu a captura da outrora fortificada cidade orientalbet zzzAvdiivka.

As forças russas agora usam bombas planadoras para atacar a cidadebet zzzKharkiv, no norte do país. Até agora, a Ucrânia tem lutado para combatê-las.

Tanque destruído na regiãobet zzzKharkiv

Crédito, Reuters

Legenda da foto, A regiãobet zzzKharkiv sofreu ataques implacáveisbet zzzbombas planadoras russas nas últimas semanas
Pule Novo podcast investigativo: A Raposa e continue lendo
Novo podcast investigativo: A Raposa

Uma toneladabet zzzcocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês

Episódios

Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa

O chefe da políciabet zzzVovchansk tem ajudado a evacuar aldeias fronteiriças da linha da frente na regiãobet zzzKharkiv, onde as forças russas avançaram recentemente.

Dentro do seu carro da polícia, ele diz à BBC que a escala dos ataques aumentou dramaticamente.

"Nos últimos seis meses, fomos atingidos por bombas planadoras com bastante frequência, talvez cinco a dez delas por semana… Mas este mês tivemos muito mais", relata ele.

A Rússia é capazbet zzzarmazenar bombas planadorasbet zzzgrandes quantidades porque elas são facilmente produzidas.

"A parte explosiva é essencialmente uma bombabet zzzferro convencional, da qual a Rússia possui centenasbet zzzmilhares armazenadas desde o período soviético", diz o professor Justin Bronk, especialistabet zzzpoder aéreo e tecnologia militar do Royal United Services Institute, uma organização britânica voltada a temasbet zzzdefesa e segurança

"Elas são equipadas com asas removíveis que, depois que a bomba é lançada, se abrem para permitir um deslizamento por distâncias muito maiores."

O sistemabet zzzorientação por satélite do artefato ainda permite definir o local da explosão com uma precisão relativamente alta.

Segundo Bronk, o mecanismo das bombas dá aos russos grande parte da funcionalidadebet zzzum míssil multimilionário, mas por uma fração do custo.

O especialista aponta que os kitsbet zzzplanar — que são produzidosbet zzzmassa e têm um mecanismo bastante simples — são adicionados às bombas soviéticas, das quais os russos têm um suprimento abundante.

Isso significa que o custo por arma pode ser "algobet zzztornobet zzzUS$ 20.000 a US$ 30.000 (cercabet zzzR$ 100 mil a 150 mil)".

O conceito não é novo. Os alemães lançaram o Fritz-X durante a Segunda Guerra Mundial.

Na décadabet zzz1990, os militares dos EUA desenvolveram a Joint Attack Direct Munition, ou JDAM, que adicionou barbatanas direcionáveis e orientação por GPS às tradicionais bombasbet zzzqueda livre.

O princípio tem sido amplamente utilizado desde então, inclusive nas guerras do Iraque e do Afeganistão.

Bomba planadora

Crédito, Ministério da Defesa da Rússia

Legenda da foto, A Rússia exibiubet zzzversão mais recentebet zzzuma bomba planadorabet zzz1,5 tonelada no início deste ano

A destruição que as bombas planadoras causam chama a atenção. O material bélico mais comumente usado nesses artefatos é o FAB-1500, que pesa 1,5 tonelada.

Para efeitobet zzzcomparação, um projétil russobet zzz152 mm contém cercabet zzz6,5 kgbet zzzmaterial explosivo. Mesmo a menor bomba planadora, a FAB-500, possui maisbet zzz200 kg.

Esses artefatos transformam até as posições ucranianas mais fortificadasbet zzzalvos vulneráveis.

Como as bombas planadoras criam um poder explosivo muito maior, é mais provável que causem desmoronamentos ou mortes, mesmobet zzzposições bem fortificadas, como explica o professor Bronk.

As poderosas explosões também têm efeitos graves no corpo humano.

As bombas planadoras "tornam a estratégia defensiva da Ucrânia mais difícil porque os russos podem bombardear continuamente posições fixas até que elas desapareçam", complementa Bronk.

A analistabet zzzsegurança ucraniana Mariia Zolkina disse à BBC que o usobet zzzbombas planadoras é um desdobramento preocupante e que esses artefatos criam uma "nova era" do conflito militar.

"Eles permitem que a Rússia destrua as linhas defensivas ucranianas sem usar a infantaria", explica Zolkina.

"As bombas têm um efeito completamente diferente do fogobet zzzartilharia ou mesmo dos ataques com mísseis."

George Barros, do Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), com sede nos Estados Unidos, afirma que, embora a situação da Ucrânia seja difícil, outro momento preocupante da guerra pode estar próximo.

Ele aponta para as evidênciasbet zzzuma fábrica a cercabet zzz400 km a lestebet zzzMoscou que parece ter montado uma linhabet zzzprodução capazbet zzzproduzir bombas planadoras com maisbet zzztrês toneladas.

Se bombas planadoras desse tamanho começassem a ser lançadas rotineiramente sobre posições ucranianas, o impacto seria vasto — tanto nas fortificações como no moral das pessoas que estão nas proximidades.

Soldado ucraniano

Crédito, UA:PBC"/GLOBAL IMAGES UKRAINE

Legenda da foto, Por enquanto, a Ucrânia não tem respostas fáceis para proteger as cidadesbet zzzataques com bombas planadoras

Mas, então, o que pode ser feito para combater as bombas planadoras?

Bronk diz que interceptar as bombasbet zzzpleno voo não é uma solução viável, devido ao grande númerobet zzzartefatos que os russos têm à disposição.

"Toda a muniçãobet zzzdefesa antiaérea disponível acabaria muito rapidamente", raciocina ele.

A única solução, salvo uma incursão terrestre, seria atingir os aviões que lançam as bombas, seja durante o voo ou no solo.

Mas essa estratégia também representa riscos significativos.

O sistema lançadorbet zzzmísseis terra-ar Patriot dos EUA pode derrubar os caças-bombardeiros — mas apenas se ele estiver posicionado perto das linhasbet zzzfrente.

Isto amplia o riscobet zzzesses sistemas serem detectados por drones russos e atingidos por mísseis balísticos, pondera Bronk — isso, inclusive, aconteceu com dois desses equipamentos no início deste ano.

Essa limitação deixa para a Ucrânia apenas a alternativabet zzzusar mísseisbet zzzlongo alcance ou enviar drones para atingir bases aéreas russas.

Esse é um método que a Ucrânia já tem utilizado. Em abril, o governo do país alegou ter utilizado um conjuntobet zzzdrones para destruir pelo menos seis aeronaves militares e danificar gravemente outras oito num campobet zzzaviação na regiãobet zzzRostov, no sul da Rússia.

Esta solução, no entanto, não está isentabet zzzproblemas. Os EUA — o maior fornecedorbet zzzajuda militar para a Ucrânia — proíbe o paísbet zzzusar qualquer um dos seus sistemasbet zzzarmasbet zzzterritório russo reconhecido internacionalmente.

Embora isso não inclua a Crimeia ou a Ucrânia ocupada, o veto significa que os ataques dirigidos aos centrosbet zzzaviação militar dentro da Rússia estão fora dos limites.

Portanto, por ora, parece que não existe uma solução fácil para a Ucrânia.

O presidente Volodymyr Zelensky apelou repetidamente por mais mísseisbet zzzdefesa aérea e ao enviobet zzzcaças modernos.

Já Mariia Zolkina diz que o moral foi afetado pelo aumento do usobet zzzbombas planadoras russas.

"Os militares não se sentem seguros, porque as fortificações não conseguem proteger, enquanto os civis que vivembet zzzKharkiv, pessoas habituadas a viver sob bombardeios, não têm a possibilidadebet zzzescaparbet zzzuma bomba capazbet zzzdestruir um edifíciobet zzzsete andares", conclui a especialista.