A lutadort roulettesobreviventes contra padre acusadodort roulettetortura na ditadura argentina :dort roulette

Crédito, ELENA BASSO
Por 34 anos, Mario Bracamonte edort rouletteesposa Titi nunca falaram sobre o tempo que passaram detidos durante a ditadura militar argentina
"Eu estava deitado no chão encharcadodort roulettesangue depoisdort rouletteuma noitedort roulettetortura. Ele entrou vestido com seu uniforme militar e me olhou impassível. Eu não conseguia acreditar."
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Fim do Matérias recomendadas
Mario Bracamonte foi um dos milharesdort rouletteargentinos sequestrados por soldados após o golpe militardort roulette24dort roulettemarçodort roulette1976.
Liderada por Jorge Videla, a junta militar que tomou o poder tinha como alvo qualquer pessoa que se opusesse à ditadura. Cercadort roulette30 mil pessoas foram mortas até a transição para a democracia,dort roulette1983.
Mario, que tinha 28 anos na época, acabou na mira dos soldados por seu ativismodort rouletteesquerda.
Como milharesdort rouletteoutras pessoas, ele foi levado para um centrodort roulettedetenção clandestino onde supostos opositores do regime seriam torturados.

Crédito, Elena Basso
O prédio onde Mario Bracamonte foi detido ainda estádort roulettepé
Muitos foram mortos, alguns nos chamados "voos da morte", quando as vítimas eram drogadas e atiradasdort roulettehelicópteros e aviões ao mar ainda vivas.
Mário sobreviveu a esse período sombrio.
Depoisdort rouletteser transferido para outros centrosdort roulettedetenção clandestinosdort rouletteMendoza e La Plata, foi finalmente soltodort roulette4dort roulettemarçodort roulette1977, quase um ano apósdort rouletteprisão.
Sua esposa Titi, que estava presa no centrodort roulettedetenção La Departamental, emdort roulettecidade natal, San Rafael, também sobreviveu.

Crédito, MARIO BRACAMONTE
Jovem casal foi detido e mantido no mesmo centrodort roulettedetençãodort rouletteSan Rafael
Casados anos antesdort rouletteserem presos, eles não falaram sobre o tempo que passaram no cativeiro nemdort roulettepúblico, nem um com o outro, até 2010.
Nesse ano, Franco Reverberi foi intimado a comparecer a um julgamento contra soldados acusados por crimes cometidos durante o regime militar — mas não como acusado, e sim como testemunha.
No entanto, durante esse julgamento, quatro ex-detentos — entre eles Mario Bracamonte — testemunharam que o Padre Franco Reverberi,dort roulettenacionalidade italianadort roulettenascimento, havia frequentado regularmente o centrodort roulettedetenção clandestino.
Eles disseram que,dort roulettevezdort rouletteajudar os prisioneiros, ele os observava sendo torturados, às vezes segurando uma Bíblia, enquanto dizia que era a vontadedort rouletteDeus que eles fornecessem aos seus torturadores as informações que procuravam.

Crédito, Elena Basso
Detidos eram mantidosdort roulettecelas escurasdort rouletteLa Departamental
Depois do depoimento dos quatro ex-detidos, Franco Reverberi, que negou qualquer irregularidade, foi formalmente acusadodort rouletteoutubrodort roulette2010.
Ele não foi o primeiro membro do clero católico a ser acusadodort roulettecolaborar ativamente com a junta militar argentina.
Em 2007, Christian von Wernich, um padre católico que trabalhava como capelão da políciadort rouletteBuenos Aires, foi considerado culpado por cumplicidadedort roulettesete assassinatos e dezenasdort roulettesequestros e casosdort roulettetortura.
Ele foi condenado à prisão perpétua.

Crédito, getty
Christian von Wernich foi condenado à prisão perpétua
Franco Reverberi, no entanto, nunca compareceu ao tribunal. O padre embarcou num voo para o seu paísdort rouletteorigemdort roulettemaiodort roulette2011.
Quando foi convocado para dar adort rouletteversão dos acontecimentos,dort roulettejunhodort roulette2011, ele estava fora do alcance do judiciário argentino.
Ele foi para Sorbolo, uma pequena cidade no norte da Itália,dort rouletteonde a família do padre emigrou quando ele tinha apenas 11 anos.
Lá ele celebra missas regularmente e muitos dos 10 mil moradores da cidade preferem não falar sobre as acusações que foram levantadas contra o padre.

Crédito, Elena Basso
Franco Reverberi, visto aquidort rouletteum retrato penduradodort rouletteuma das igrejasdort rouletteSan Rafael onde trabalhava, hoje mora na Itália
Ilaria, uma atriz nascidadort rouletteSorbolo, diz que só soube das denúnciasdort roulette2021, enquanto ouvia um programadort rouletterádio.
"Para mim foi um choque e achei que ninguém soubesse. Quando comecei a perguntar e notei que quase todo mundo sabia, me senti ainda pior: já não reconhecia a minha própria vizinhança", diz a mulherdort roulette49 anos.
Lorenza Ramazzotti diz que alguns se uniram a favor do padre.
"A comunidade está dividida", explica a ex-professoradort roulette69 anos, acrescentando que ela própria está convencidadort rouletteque "se uma pessoa é inocente, como Reverberi afirma ser, essa pessoa não foge".
"E se ele realmente cometeu crimes tão hediondos quanto aquelesdort rouletteque é acusado, me pergunto como ele pode continuar a ser padre com esse peso na consciência", acrescenta ela.
O estudante Manuel Furlan,dort roulette25 anos, diz que ficou "profundamente envergonhado" quando descobriu que "uma pessoa acusada daqueles crimes, e ainda por cima um padre, era originária e vive no meu vilarejo".
Furlan quer que Franco Reverberi seja extraditado para a Argentina para que possa ser julgado "e considerado culpado ou inocente".
A Argentina há tempo muito solicita que o padre seja enviadodort roulettevolta para ser julgado.
Mas o homem, hoje com 85 anos, que sempre afirmou ser inocente, resistiu com sucesso a uma tentativadort rouletteextradição.

Crédito, Interpol
A Interpol emitiu um avisodort roulettebusca por Franco Reverberidort roulette2011
Ele sempre negou ter fugido para a Itália para escapar da Justiça, dizendo que na verdade voltou ao seu paísdort rouletteorigem para uma visita e depois não conseguiu retornar à Argentina por contadort roulettesua saúde debilitada.
Em 2021, um segundo pedidodort rouletteextradição foi apresentado pelo advogado argentino Richard Ermili.
Ermili diz que as provas contra o padre são "sólidas".
O pedidodort rouletteextradiçãodort roulette2021 também acusa Franco Reverberidort rouletteenvolvimento no assassinatodort rouletteJosé Guillermo Berón, um cidadão argentino desaparecidodort roulette1976 aos 20 anos.
No início deste mês, o ministro da Justiça italiano assinou este segundo pedidodort rouletteextradição depoisdort rouletteele ter sido aprovado pelo mais alto tribunal italiano.
Mas o advogadodort rouletteFranco Reverberi já havia interposto um recurso, o que significa que o processo permanece atualmente paralisado enquanto se aguarda o resultado do recurso.
A BBC entroudort roulettecontato com o advogadodort rouletteFranco Reverberi, mas ainda não recebeu resposta.
Para Mario Bracamonte, o dia da extradição do padre não deve chegar tão cedo.
"Tenho quase 80 anos. Quero poder olhá-lo nos olhos e perguntar onde estão os corpos dos outros ativistas que desapareceram", afirma.
É um sentimento ecoado por Laura Berón.
A sobrinha do ativista desaparecido José Guillermo Berón diz esperar que "a Justiça seja finalmente feita, mesmo que ele nunca pague realmente pelos enormes danos que causou, já que viveu quase toda adort roulettevida com total impunidade".







