Como ondacalor recorde na Argentina pode afetar bolso do brasileiro:

Crédito, Reuters
"A queda abrupta da safratrigo,cerca43%, está afetando seriamente os volumesexportação desse cereal para o Brasil. Em janeiro, as exportaçõestrigo da Argentina para o País caíram 41%relação ao mesmo período2022", afirma Manoukian.
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O Brasil é o maior compradortrigo argentino.
Em seu índice mais recente para os preços globais dos alimentos, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação (FAO) destacou a "piora das condições na Argentina" como um dos elementos que impulsionaram os preços dos cereaisfevereiro.
No entanto, o presidente-executivo da Associação Brasileira do Trigo (Abitrigo), Rubens Barbosa, pondera os impactos dos preços ao consumidor final, avaliando que não deve haver aumento significativo nos preços da farinha.
Segundo ele, importadores brasileiros conseguiram se mobilizar para obter a matéria-prima por outras fontes, com destaque para a Rússia.
"O maior risco do conflito (com a Ucrânia) no momento foi superado. Não há restrições à produção russa, que está alcançando níveis recordes", assinala.

Crédito, Reuters
Impacto na indústria
Para além da agricultura, a indústria argentina sofre impactos da recente crise.
Alémmaiores dificuldades na produção, o menor ingressodivisas estrangeiras reduziu a capacidadeimportação local.
Manoukian estima uma redução significativa na atividade do setor e avalia "com preocupação" a relação com o Brasil, uma vez que os dois países possuem uma sériecadeias produtivas integradas.
Cerca40% das exportaçõesmanufaturasorigem industrial da Argentina na última década tiveram o Brasil como destino, segundo a Ecolatina. Grande parte integra a indústria automotiva brasileira.

Crédito, Reuters
Mudanças climáticas
Christopher Callaha, professor do DepartamentoGeografia da UniversidadeDartmouth, na Inglaterra, apontaum artigo que a América Latina é uma das regiões potencialmente mais afetadas economicamente por ondascalor.
Em entrevista à BBC News Brasil, ele avalia que os fenômenos devem ser mais frequentes e que estão ligados às mudanças climáticas provocadas pelos humanos.
"O aumento das temperaturas globais tornou muito mais provável que os recordescalor sejam quebrados e que as ondascalor sejam mais severas do que costumavam ser. Acredito que a recente seca e os danos à infraestrutura sejam devidos, pelo menosparte, às emissões humanasgasesefeito estufa", afirma.
"Locaisrenda mais alta geralmente são mais adequados para resistir a eventos climáticos extremos. Rendas mais altas estão associadas a uma menor dependência dos setores agrícolas vulneráveis da economia. Como resultado, espero que os mercados emergentes serão menos resilientes a esses eventos extremos."
Analisando as últimas décadas, o estudoCallaha constatou que as perdas com as ondascalor chegam a 6,7% do Produto Interno Bruto (PIB) per capita por ano para regiões no decilrenda inferior, mas apenas 1,5% para regiões no decilrenda superior. O PIB é um indicador que mede a somabens e serviços produzidos por um país.
"Espero que eventos climáticos extremos terão grandes efeitos sobre os principais produtoresalimentos. Sabe-se que as ondascalor e as secas prejudicam as colheitas, e as perdas causadas pelo clima podem aumentar os preços dos alimentostodo o mundo", diz Callaha, que projeta efeitos econômicos negativosoutros países sul-americanos das ondascalor atuais e futuras na Argentina.
Outra pesquisa, da Atribuição do Clima Mundial (WWA, na siglainglês), publicada no ano passado, revelou que as mudanças climáticas aumentaram60 vezes a probabilidadetemperaturas extremas na região,dezembro2022.
Foram analisados os níveischuva nos últimos três meses2022uma área que inclui grandes partes da Argentina, todo o Uruguai e uma pequena região no sul do Brasil.









