Ataque na Rússia: por que o Estado Islâmico vê a Rússia como inimiga:link luva bet

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Testemunhas disseram à BBC que pessoas vestidaslink luva betmarrom invadiram o Crocus City Hall, pouco antes das 20hlink luva betsexta-feira, abriram fogo com rifleslink luva betassalto e lançaram coquetéis molotov contra a plateialink luva betum show da bandalink luva betrock Picnic.
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O ataque causou um incêndio no auditório. Parte do telhado desabou e o fogo se deslocou para a parte da frente do Crocus City Hall, destruindo os dois andareslink luva betcima.
O governo da Rússia ainda não ofereceu uma versão oficial sobre quem poderia estar por trás do ataque — e os canaislink luva betpropaganda russos alegaram que a declaração do Estado Islâmico era falsa.
As autoridades ainda não especificaram se os quatro suspeitos apresentados perante o tribunal no domingo pertencem ao Estado Islâmico, tampouco as possíveis razões do atentado.
Dada a incerteza, vários analistas explicam por que a Rússia seria um alvo do Estado Islâmico — e quão plausível é que a organização tenha cometido o ataque no auditório.

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O fator Talebã
O Estado Islâmico tem um histórico violentolink luva betataques contra a Rússia. Em 2015, o grupo assumiu a responsabilidade pela explosãolink luva betum avião russo que decolava do Egito transportando 224 pessoas. Em 2022, a organização atacou a embaixada russalink luva betCabul, matando dois diplomatas russos e quatro afegãos.
Entre as reivindicações históricas do grupo contra o Kremlin estão as guerras no Afeganistão e na Chechênia. Atualmente, a organização condena os ataques russos contra suas forças na Síria e na África Ocidental.
“A participação da Rússialink luva betoperações contra o Estado Islâmico e seus aliados, especialmente na Síria, e as tentativaslink luva betestabelecer vìnculos com os talebãs, fazem da Rússia um adversário chave”, explica Amira Jadoon, professora da Universidadelink luva betClemson, nos Estados Unidos, e coautora do livro The Islamic State In Afghanistan And Pakistan ("O Estado Islâmico no Afeganistão e no Paquistão”,link luva bettradução livre).
O ataque ao auditório é atribuído à célula afegã do Estado Islâmico que se originou na províncialink luva betKhorasan, no leste do Afeganistão. Este grupo surgiulink luva bet2015 na região onde uma vez se escondeu Osama bin Laden.
A princípio, seus alvos eram principalmente locais: a comunidade xiita do Afeganistão, que o Estado Islâmico considera herege, e o movimento Talebã, que foi criticado porlink luva betparticipação nas negociaçõeslink luva betpaz com os Estados Unidos.
Mas agora o motivo mais convincente para o ataque do grupo extremistalink luva betKhorasan contra a Rússia seria o fator Talebã.
“Os talebãs são o pior inimigo do Estado Islâmico, e esta organização considera a Rússia amiga do Talebã”, afirma Michael Kugelman, diretor do Instituto do Sul da Ásia no Wilson Center, com sedelink luva betWashington.
Recentemente, a célula afegã do Estado Islâmico decidiu expandir suas fronteiras, o que especialistas citados pelo Wall Street Journal consideram como provalink luva betque “a organização terrorista está abandonando seu berço, a Síria e o Iraque, onde sofreu uma derrota total”.
“A incursão na Rússia se encaixa neste padrão, sobretudo considerando que os serviçoslink luva betinteligêncialink luva betvários países ocidentais alertaram recentemente sobre possíveis ataques terroristaslink luva betseus territórios”, avalia Lucas Webber, cofundador do centrolink luva betpesquisalink luva betconflitos militares Militant Wire.

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Inimigos da fé muçulmana
A propaganda do Estado Islâmico nos últimos anos retratou o presidente russo, Vladimir Putin, como um inimigo dos muçulmanos — e uma fontelink luva betperseguição contra eles na Rússia e no exterior.
“A luta dos Estados Unidos e do mundo democrático com potências autoritárias (Rússia, Irã e China) se intensificoulink luva betmeio às guerras na Ucrânia elink luva betGaza. Mas para o Estado Islâmico, todos são inimigos da fé muçulmana, e todos devem ser destruídos”, escreveram dois especialistaslink luva betEstado Islâmico no Wall Street Journal.
“A estratégia do Estado Islâmico é atacar não com muita frequência, mas com precisão”, explica Riccardo Valle, especialistalink luva betislamismo e diretor do centrolink luva betestudos Khorasan Diary,link luva betIslamabad, no Paquistão.
“O objetivo é projetar uma imagemlink luva betresiliência para atrair seguidores.”
“O Estado Islâmico está disposto a esperar pacientemente pelo momento certo para atacar”, acrescenta.
“Hoje eles estãolink luva betMoscou. Há pouco tempo, estiveram no Irã. Haverá mais ataques, possivelmentelink luva betoutras capitais”, afirma o analista militar Murat Aslan, que é ex-coronel do Exército turco, à rede Al Jazeera.
A suposta rejeição por parte das autoridades russaslink luva betmigrantes da Ásia Central que vão para a Rússia como mãolink luva betobra pode ser outro fator que influenciou o ataque.
Embora os migrantes tentem aproveitar as oportunidadeslink luva betemprego deixadas pela mobilizaçãolink luva betcivis para lutar na guerra na Ucrânia, muitas vezes eles não falam bem russo — e são maltratados ou atacados pela polícia.
“A atitude das autoridadeslink luva betrelação aos migrantes certamente contribui para a radicalização do Estado Islâmico", disse Kadyr Toktogulov, ex-embaixador do Quirguistãolink luva betWashington, ao Wall Street Journal.

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Novas pautas
No dia seguinte ao ataque, o Estado Islâmico emitiu uma nova declaração reivindicando a responsabilidade pelo que aconteceu na casalink luva betshows.
A agêncialink luva betnotícias Amak, supostamente ligada ao grupo extremista, publicou uma foto que parece mostrar quatro participantes no ataque. Seus rostos aparecem meio cobertos por máscaras e desfocados por um filtro fotográfico.
Mas, segundo Mina Al-Lami, especialista da BBClink luva betgrupos extremistas, a mensagem não menciona qual departamento regional preparou e executou o ataque.
Na declaração sobre o Crocus City Hall, diz apenas: "Rússia".
Al-Lami adverte que a faltalink luva betmenção ao braço regional é uma prática comum do Estado Islâmico. Neste caso, pode indicar que a organização está tentando proteger link luva betcélula na Rússia da atenção das forçaslink luva betsegurança.
Ou pode até mesmo significar que o braço regional não participou do ataque.
Os canais russos pró-governo também chamaram a atenção para a faltalink luva betmenção ao braço regional do grupo. Por isso, consideram a declaração falsa — e preferem apontar o dedo para a Ucrânia, algo que Kiev nega.
Em janeirolink luva bet2024, quando o Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelos ataques na cidade iranianalink luva betKerman, também não identificou o braço regional que executou o atentado.
Al-Lami afirma que há muitos elementoslink luva betcomum entre o ataque à casalink luva betshows nos arredoreslink luva betMoscou e o ataquelink luva betjaneirolink luva betKerman.
Em primeiro lugar, o númerolink luva betvítimas — maislink luva bet100 mortos na Rússia, e aproximadamente 100 no Irã. Em segundo lugar, o fatolink luva betambos terem sido cometidoslink luva betpaíses onde a organização não tem presença significativa, membros ativos ou baselink luva betapoio.

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Os suspeitos
Os suspeitos acusados de realizar o ataque nos arredoreslink luva betMoscou foram identificados pelas autoridades russas como Dalerdzhon Mirzoyev, Saidakrami Murodali Rachabalizoda, Shamsidin Fariduni e Muhammadsobir Fayzov.
Quando compareceram ao tribunal no domingo, Mirzoyev e Rachabalizoda estavam com hematomas nos olhos, e a orelhalink luva betRachabalizoda estava enfaixada. As autoridades disseram que a mesma foi parcialmente cortada durante a prisão.
Já Fayzov foi levado ao tribunallink luva betuma cadeiralink luva betrodas — e parecia estar sem um olho, segundo a agêncialink luva betnotícias Reuters. O rostolink luva betFariduni, porlink luva betvez, estava muito inchado.
Os especialistas concordam que o Estado Islâmico e seus apoiadores vão ver os ataques deste ano na Rússia e no Irã como uma grande jogadalink luva betmarketing destinada a ajudar a organização a recuperarlink luva betimagem como uma ameaça global e a alavancar seus esforçoslink luva betrecrutamento.
“Apesar destes ataques, este é um ano difícil para o Estado Islâmico, repletolink luva betfracassos”, acrescenta Mina Al-Lami.

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