Quais países apoiam e quais condenam a resposta militarmelhor jogo de cassino na bet365Israel aos ataques do Hamas:melhor jogo de cassino na bet365

A Bolívia rompeu relações diplomáticas com Israelmelhor jogo de cassino na bet36531melhor jogo de cassino na bet365outubro ao criticar a "ofensiva militar agressiva e desproporcional" contra Gaza, tornando-se assim o primeiro país a fazer isso.

A Colômbia e o Chile, pormelhor jogo de cassino na bet365vez, convocaram os seus embaixadoresmelhor jogo de cassino na bet365Israel para consultas devido ao "massacre do povo palestino" e às "violações inaceitáveis ​​do Direito Internacional Humanitário que ocorreram na Faixamelhor jogo de cassino na bet365Gaza".

Dois países muçulmanos – Jordânia e Bahrein – também retiraram os seus embaixadoresmelhor jogo de cassino na bet365Israel.

Entretanto, vozes que pedem um cessar-fogo ou uma pausa nos bombardeios por razões humanitárias começam a ser ouvidasmelhor jogo de cassino na bet365países que são aliados tradicionais do governo israelense, à medida que se espalham protestosmelhor jogo de cassino na bet365cidadãos sobre a situação desesperada vivida pelos habitantesmelhor jogo de cassino na bet365Gaza.

Fortes aliadosmelhor jogo de cassino na bet365Israel

"Os EUA estão com o povomelhor jogo de cassino na bet365Israel, nunca deixaremosmelhor jogo de cassino na bet365apoiá-los (…) O apoio do meu governo à segurançamelhor jogo de cassino na bet365Israel é sólido como uma rocha e inabalável."

Com estas palavras, após os ataquesmelhor jogo de cassino na bet3657melhor jogo de cassino na bet365outubro, o presidente dos EUA, Joe Biden, confirmou o lugar da superpotência como principal aliado político, econômico e militarmelhor jogo de cassino na bet365Israel.

Desde os ataques do Hamas, a Casa Branca tem demonstrado apoio inabalável ao governomelhor jogo de cassino na bet365Benjamin Netanyahu. Primeiro, o secretáriomelhor jogo de cassino na bet365Estado, Antony Blinken, visitou Israel e, mais tarde, o próprio Biden fez uma visita.

Além disso, Washington enviou dois porta-aviões damelhor jogo de cassino na bet365frota à costamelhor jogo de cassino na bet365Israel para proteger o seu aliado no Oriente Médio.

O presidente americano – que tem resistido a pedir um cessar-fogomelhor jogo de cassino na bet365Gaza – pressiona o Congresso do seu país para aprovar um pacotemelhor jogo de cassino na bet365ajudamelhor jogo de cassino na bet365maismelhor jogo de cassino na bet365US$ 14 bilhões para a defesa militarmelhor jogo de cassino na bet365Israel.

Para Mariano Aguirre, membro associado do think tankmelhor jogo de cassino na bet365política externa Chatham House, no Reino Unido, o apoio dos EUA é "fundamental" para a segurançamelhor jogo de cassino na bet365Israel.

Em segundo lugar na lista dos aliadosmelhor jogo de cassino na bet365Israel, Aguirre coloca o Reino Unido e alguns membros da União Europeia (UE), como a Alemanha, França ou Itália, e países do leste da Europa, como a Hungria ou a República Checa.

"A UE apoia Israel sem nuances sobre o Hamas, mas não sobre os palestinos (…) Amelhor jogo de cassino na bet365posição não é tão definida como a dos EUA", diz Alfredo Rodríguez Gómez, diretor do mestradomelhor jogo de cassino na bet365Segurança Internacional da Universidad Internacionalmelhor jogo de cassino na bet365La Rioja, na Espanha, à BBC News Mundo, serviçomelhor jogo de cassino na bet365espanhol da BBC.

Rodríguez refere-se ao fatomelhor jogo de cassino na bet365países europeus considerarem o Hamas uma organização terrorista, mas defender o direito do povo palestino a ter o seu próprio Estado.

Aguirre diz que o apoiomelhor jogo de cassino na bet365dois países europeus está condicionado pela exigênciamelhor jogo de cassino na bet365que Israel realize as suas operações contra o Hamas dentro do respeito ao Direito Internacional Humanitário, ou seja, que "a população civil não seja atacada".

Isso explicaria as mudançasmelhor jogo de cassino na bet365países como a Espanha, cujo presidente, Pedro Sánchez, passoumelhor jogo de cassino na bet365condenar os ataques do Hamas e reafirmar os direitosmelhor jogo de cassino na bet365Israel a defender-se "dentro do Direito Internacional" para pedir um cessar-fogo urgente e expressar dúvidas sobre a legalidade das ações militares israelenses.

Entretanto, no Reino Unido, o primeiro-ministro Rishi Sunak e membros do seu gabinete têm sido firmes namelhor jogo de cassino na bet365defesamelhor jogo de cassino na bet365Israel e damelhor jogo de cassino na bet365campanha militarmelhor jogo de cassino na bet365Gaza.

Na verdade, o deputado conservador Paul Bristow perdeu o cargo no governo por pedir a Sunak que apoiasse um cessar-fogo por razões humanitárias.

À medida que a campanha militar israelense avança e o númeromelhor jogo de cassino na bet365mortesmelhor jogo de cassino na bet365Gaza aumenta, líderes europeus e americanos começam a introduzir nuances nas suas posições, como demonstra o fatomelhor jogo de cassino na bet365Biden ter pedido a Israel uma "pausa"melhor jogo de cassino na bet365suas açõesmelhor jogo de cassino na bet365operaçõesmelhor jogo de cassino na bet365Gaza para facilitar a entregamelhor jogo de cassino na bet365ajuda aos civis.

Com os palestinos, mas não com o Hamas

"A causa palestina tem muito apoio internacional. Isto foi vistomelhor jogo de cassino na bet3652012, quando a Assembleia Geral da ONU aceitou a Palestina como Estado observador", diz Aguirre, que afirma que este apoio não inclui o Hamas ou outros grupos, como a Jihad Islâmica.

Pormelhor jogo de cassino na bet365vez, Rodríguez Gómez afirma que entre os principais aliados dos palestinos estão "os países muçulmanos, mesmo aqueles que assinaram os Acordosmelhor jogo de cassino na bet365Abrahammelhor jogo de cassino na bet3652020 e estabeleceram relações com Israel [Emirados Árabes Unidos, Marrocos, Bahrein e Sudão]".

Por isso, a decisão da Jordânia e do Bahreinmelhor jogo de cassino na bet365retirarem os seus embaixadoresmelhor jogo de cassino na bet365Israel é considerada significativa.

A Jordânia normalizou as relações com Israel com a assinaturamelhor jogo de cassino na bet365um acordomelhor jogo de cassino na bet365pazmelhor jogo de cassino na bet3651994, enquanto o Estado do Golfo Pérsico o fezmelhor jogo de cassino na bet3652020 com os acordos promovidos pelos EUA.

Os países muçulmanos manifestaram o seu apoio nas Nações Unidas a um cessar-fogomelhor jogo de cassino na bet365Gaza emelhor jogo de cassino na bet365locais como o Egito, o Líbano e Marrocos têm havido manifestaçõesmelhor jogo de cassino na bet365apoio aos palestinos.

E quem está com o Hamas?

O principal aliado do Hamas é o Irã,melhor jogo de cassino na bet365onde o grupo recebe recursos financeiros, armas e formação para seus membros, segundo autoridades israelenses e ocidentais.

Ter o apoio do regime dos aiatolás significa, segundo os especialistas, ter também o apoiomelhor jogo de cassino na bet365países como o Iraque ou a Síria, que estão na órbitamelhor jogo de cassino na bet365Teerã.

Mas não só o Irã está por trás do Hamas – o Catar também. O Estado do Golfo é considerado outro dos principais apoiadores do pontomelhor jogo de cassino na bet365vista financeiro e diplomático do grupo palestino.

"O principal líder do Hamas (Ismail Haniyeh) estámelhor jogo de cassino na bet365Doha, embora o Catar seja aliado dos EUA", lembra Aguirre.

Um caso peculiar é o da Turquia. Apesar do seu país ser membro da Otan, o presidente, Recep Tayip Erdogan, disse que "o Hamas não é um grupo terrorista", mas sim "um grupomelhor jogo de cassino na bet365libertadores", e acusou Israelmelhor jogo de cassino na bet365cometer crimesmelhor jogo de cassino na bet365guerramelhor jogo de cassino na bet365Gaza.

Rússia e China

A posiçãomelhor jogo de cassino na bet365outras duas potências nucleares nesta questão é guiada pelas suas rivalidades e interesses econômicos.

"O caso da Rússia é peculiar, poismelhor jogo de cassino na bet365posição responde ao seu confronto geoestratégico com os Estados Unidos", afirma Ignacio Gutiérrezmelhor jogo de cassino na bet365Terán, professormelhor jogo de cassino na bet365Estudos Árabes e Islâmicos da Universidade Autônomamelhor jogo de cassino na bet365Madri (Espanha), que lembra que Moscou não condenou o ataque do Hamas, mas culpou Washington pelo conflito.

Rodríguez Gómez falamelhor jogo de cassino na bet365termos semelhantes, assegurando que "o ataque do Hamas é muito bom para a Rússia, porque serve para dispersar as forças dos Estados Unidos e da Europa, e desviar a atenção do que faz na Ucrânia".

"Se a Rússia tivesse que ser colocada num equilíbrio entre o Ocidente e o Hamas, estaria mais próxima do Hamas", afirma o especialista.

O governomelhor jogo de cassino na bet365Netanyahu recentemente convocou o embaixador russomelhor jogo de cassino na bet365Israelmelhor jogo de cassino na bet365protesto contra a presençamelhor jogo de cassino na bet365líderes da organização islâmica na capital russa.

Quanto à China, Rodríguez Gómez afirma que se tratamelhor jogo de cassino na bet365um caso "diferente".

"A China precisamelhor jogo de cassino na bet365um mundo estável. Os grandes projetos econômicos precisammelhor jogo de cassino na bet365estabilidade e a China quer levar a cabo o seu grande projeto da Rota da Seda e uma desestabilização como a da Ucrânia ja basta", explica.

A posição dos países da América Latina

Assim que ocorreram os ataques do Hamas, a maioria dos governos da América Latina expressaram solidariedade a Israel. Isto ocorreu apesar das simpatias que muitos deles têm pela causa palestina.

Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Luis Lacalle Pou (Uruguai), Gabriel Boric (Chile), Nayib Bukele (El Salvador), Luis Abinader (República Dominicana) e Alberto Fernández (Argentina) condenaram veementemente a morte e o sequestromelhor jogo de cassino na bet365israelenses civis. Bolívia, Costa Rica e Honduras, por meiomelhor jogo de cassino na bet365seus ministérios das Relações Exteriores, também condenaram o ocorrido.

O México, pormelhor jogo de cassino na bet365vez, optou pela equidistância. Por um lado, o seu presidente, Andrés Manuel López Obrador, afirmou no dia 9melhor jogo de cassino na bet365outubro que o seu país "não tomava partido" e que "mais do que condenações, era necessária uma solução pacífica".

Por outro lado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros repudiou os fatos e afirmou que Israel tinha "direito à legítima defesa".

Os governos da Venezuela, Cuba e Nicarágua, por outro lado, atribuíram os ataques do Hamas à ocupação israelense dos territórios palestinos.

À medida que aumenta o númeromelhor jogo de cassino na bet365vítimas civismelhor jogo de cassino na bet365Gaza, alguns líderes da região endureceram seus discursos.

No fimmelhor jogo de cassino na bet365outubro, Lula chamou os ataques do Hamasmelhor jogo de cassino na bet365"terrorismo" e "atomelhor jogo de cassino na bet365loucura" e a reaçãomelhor jogo de cassino na bet365Israelmelhor jogo de cassino na bet365"insana".

"Não é porque o Hamas cometeu um ato terrorista contra Israel que Israel tem que matar milhõesmelhor jogo de cassino na bet365inocentes", disse ele.

Lula também destacou que o conflito deixa crianças, mulheres e idosos como vítimas.

"Não é possível tanta irracionalidade, tanta insanidade, que as pessoas façam uma guerra tendomelhor jogo de cassino na bet365contamelhor jogo de cassino na bet365que as pessoas que estão morrendo são mulheres, são pessoas idosas, são crianças que não estão tendo sequer o direitomelhor jogo de cassino na bet365viver", disse o presidente brasileiro.

Outros países foram mais longe, como demonstram as decisões tomadas nos últimos diasmelhor jogo de cassino na bet365outubro por Bolívia, Colômbia e Chile, cujos líderes expressaram repetidamente o seu descontentamento com a respostamelhor jogo de cassino na bet365Israel aos ataques dos quais foi vítima.

O presidente colombiano, Gustavo Petro, foi quem se mostrou mais duro desde o início com Israel emelhor jogo de cassino na bet365ofensiva contra Gaza, o que levou o governo Netanyahu a acusá-lomelhor jogo de cassino na bet365ser "hostil" e "antissemita" e a anunciar a suspensãomelhor jogo de cassino na bet365certas exportações israelenses para o país da América do Sul.

Nas Nações Unidas, as posições críticas dos governos latino-americanosmelhor jogo de cassino na bet365relação à respostamelhor jogo de cassino na bet365Israel também foram claras.

No fimmelhor jogo de cassino na bet365outubro, uma resolução não vinculante que pedia ao exércitomelhor jogo de cassino na bet365Israel para cessar os seus ataques a Gaza por "razões humanitárias" foi apoiada por 120 países, 20 deles latino-americanos e caribenhos.

"Israel venceu a guerramelhor jogo de cassino na bet365forma dramática e dura na opinião pública no início, mas essa simpatia inicial tem se deteriorado devido ao tipomelhor jogo de cassino na bet365retaliação que tem aplicado (…) E é possível que perca apoiomelhor jogo de cassino na bet365alguns países do sul", diz Mariano Aguirre.

A opinião é compartilhada pelo professor da Escolamelhor jogo de cassino na bet365Estudos Internacionais da Universidade Central da Venezuela (UCV), Carlos Romero.

"Na medidamelhor jogo de cassino na bet365que Israel aplica uma solução militar ao problemamelhor jogo de cassino na bet365Gaza, na mesma medida alguns governosmelhor jogo de cassino na bet365todo o mundo, incluindo os da América Latina e do Caribe, exercerão ações diplomáticas, e poderá surgir uma crise entre Israel e a região", diz.