O multimilionário plano do Japão para estimular casais a terem mais filhos:como fazer saque na pixbet
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Embora a queda na taxacomo fazer saque na pixbetnatalidade seja um fenômeno bastante difundido nos países desenvolvidos, o problema é mais grave no Japão, dado que a expectativacomo fazer saque na pixbetvida aumentou nas últimas décadas, o que significa que há um número cada vez maiorcomo fazer saque na pixbetidosos e cada vez menos trabalhadores para sustentá-los.
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Na verdade, o Japão é o país com a população mais idosa do mundo, depoiscomo fazer saque na pixbetMônaco, segundo dados do Banco Mundial.
É muito difícil para qualquer país sustentarcomo fazer saque na pixbeteconomia quando uma parte significativa da população se aposenta, os serviçoscomo fazer saque na pixbetsaúde e o sistema previdenciário são sobrecarregados ao máximo, e o númerocomo fazer saque na pixbetpessoascomo fazer saque na pixbetidade ativa diminui.
Diante deste problema, Kishida anunciou que vai dobrar os gastos fiscais do governo destinados a programas que promovem a natalidade por meio do apoio à criaçãocomo fazer saque na pixbetfilhos.
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Isso significa que os gastos do governo aumentariam para cercacomo fazer saque na pixbet4% do Produto Interno Bruto (PIB).
No entanto, outros governos japoneses já tentaram promover estratégias semelhantes, sem obter os resultados esperados.
Bomba-relógio demográfica
Atualmente, a médiacomo fazer saque na pixbetfilhoscomo fazer saque na pixbetuma mulher japonesa écomo fazer saque na pixbet1,3, uma das taxas mais baixas do mundo (a Coreia do Sul tem a menor, 0,78).
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São muitas as causas desta crise demográfica. Algumas são comunscomo fazer saque na pixbetpaíses desenvolvidos e outras são típicas da cultura japonesa. Entre elas, estão:
- Desigualdadescomo fazer saque na pixbetgênero no trabalho doméstico e na criação dos filhos;
- Pequenos apartamentos nas grandes cidades que não oferecem espaço para uma família extensa;
- Alto custo e forte pressão para que as crianças frequentem as melhores escolas e universidades;
- Aumento do custocomo fazer saque na pixbetvida;
- Maior participaçãocomo fazer saque na pixbetmulheres no mercadocomo fazer saque na pixbettrabalho;
- Alta demandacomo fazer saque na pixbettrabalho e pouco tempo para se dedicar à criação dos filhos;
- Mulheres jovens mais instruídas que preferem permanecer solteiras e não ter filhos;
- Mulheres que decidem adiar a gravidez até uma idade mais avançada, reduzindo o númerocomo fazer saque na pixbetanos férteis.
Estas são algumas das razões que contribuem para diminuir as taxascomo fazer saque na pixbetnatalidade, explica Tomas Sobotka, vice-diretor do Institutocomo fazer saque na pixbetDemografiacomo fazer saque na pixbetViena, na Áustria.
"No Japão existe uma culturacomo fazer saque na pixbettrabalho punitiva que exige longas jornadascomo fazer saque na pixbettrabalho, alto nívelcomo fazer saque na pixbetcomprometimento e alto desempenho dos funcionários", deixando pouco espaço para ter filhos.
"Está claro que o apoio monetário às famílias pode resolver apenas parcialmente as razões por trás da baixíssima fecundidade no país", acrescenta.
Além disso, as medidas financeiras típicas, segundo Sobotka, não são suficientes para compensar significativamente o alto custocomo fazer saque na pixbetter filhos.
Imigração
Os governos japoneses rejeitaram a imigração como possível solução para a escassez crônicacomo fazer saque na pixbetmãocomo fazer saque na pixbetobra e a crescente pressão sobre o financiamento da saúde e da previdência social.
Rupert Wingfield-Hayes, ex-correspondente da BBC no Japão, diz que "a hostilidade contra a imigração não diminuiu".
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Apenas cercacomo fazer saque na pixbet3% da população do Japão nasceu no exterior,como fazer saque na pixbetcomparação com 15%como fazer saque na pixbetoutros países, como o Reino Unido.
"Na Europa e nos Estados Unidos, os movimentoscomo fazer saque na pixbetdireita apontam o país como um excelente exemplocomo fazer saque na pixbetpureza racial e harmonia social. Mas o Japão não é tão etnicamente puro quanto esses admiradores podem pensar", explica Wingfield-Hayes.
"Se você quer ver o que acontece com um país que rejeita a imigração como solução para a queda da fecundidade, o Japão é um bom lugar para começar."
Giovanni Peri, fundador e diretor do Centrocomo fazer saque na pixbetMigração Global da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e pesquisador do National Bureau of Economic Research, diz que a imigração é essencial para o desafio japonês.
"Um número maiorcomo fazer saque na pixbetimigrantes seria uma maneira eficazcomo fazer saque na pixbetconter o declínio populacional ecomo fazer saque na pixbetmãocomo fazer saque na pixbetobra."
No entanto, ele adverte: "Não vejo governos dispostos a aceitar o grande fluxocomo fazer saque na pixbetimigrantes necessário para permitir o crescimento da população no Japão".
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Do pontocomo fazer saque na pixbetvista demográfico, diz Peri, é desejável um aumento dos fluxos migratórios, sobretudocomo fazer saque na pixbetjovens, para as economias avançadas.
Mais imigrantes evitariam que o tamanho da forçacomo fazer saque na pixbettrabalho diminua ainda mais e gerariam mais receita tributária, argumenta.
Dinheiro é a solução?
O governo do Japão já deixou claro que a imigração não é acomo fazer saque na pixbetsolução — e decidiu apostar no dinheiro.
O plano do premiê Kishida é dobrar os gastos públicoscomo fazer saque na pixbetprogramas dedicados a apoiar a criaçãocomo fazer saque na pixbetfilhos.
Mas alguns analistas, como Poh Lin Tan, acadêmica da Escolacomo fazer saque na pixbetPolíticas Públicas Lee Kuan Yew da Universidade Nacionalcomo fazer saque na pixbetCingapura, argumentam que,como fazer saque na pixbetoutros países asiáticos, aumentar os gastos fiscais para estimular a natalidade não funcionou.
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Em Cingapura, o governo luta contra a tendência implacávelcomo fazer saque na pixbetqueda na fecundidade desde os anos 1980.
Em 2001, introduziu um pacotecomo fazer saque na pixbetincentivos econômicos para aumentar a taxacomo fazer saque na pixbetnatalidade.
Atualmente, diz Poh, o pacote inclui licença-maternidade remunerada, subsídios para creches, isenções e abatimentos fiscais, bônus financeiro e subsídios para empresas que implementam contratoscomo fazer saque na pixbettrabalho flexíveis.
"Apesar desses esforços, a taxacomo fazer saque na pixbetfecundidade continuou caindo", afirma a especialista.
E, assim como vem diminuindo no Japão ecomo fazer saque na pixbetCingapura, também está caindo na Coreia do Sul, Taiwan, Hong Kong e cidades chinesascomo fazer saque na pixbetalta renda como Xangai.
'O paradoxo do sucesso'
Em Cingapura ecomo fazer saque na pixbetoutros países asiáticos, existe uma espéciecomo fazer saque na pixbetparadoxo do sucesso.
"A incapacidadecomo fazer saque na pixbetaumentar a taxacomo fazer saque na pixbetfecundidade não é tanto um testemunhocomo fazer saque na pixbetpolíticas pró-natalidade ineficazes, mas do sucesso esmagadorcomo fazer saque na pixbetum sistema econômico e social que recompensa fortemente as conquistas e penaliza a faltacomo fazer saque na pixbetambição", diz Poh.
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Por isso, ele diz que também são necessárias mudanças que não dependamcomo fazer saque na pixbetincentivos monetários.
Uma política melhor, argumenta a acadêmico, seria ajudar os casais que desejam ter pelo menos dois filhos a atingir suas metascomo fazer saque na pixbetfecundidade,como fazer saque na pixbetvezcomo fazer saque na pixbetpersuadir aqueles que não estão convencidos e encorajar a gravidezcomo fazer saque na pixbetmulheres mais jovens.
Stuart Gietel-Basten, professorcomo fazer saque na pixbetCiências Sociais da Universidadecomo fazer saque na pixbetCiência e Tecnologiacomo fazer saque na pixbetHong Kong e da Universidade Khalifa,como fazer saque na pixbetDubai, concorda.
Para aumentar realmente a taxacomo fazer saque na pixbetfecundidade, ele explica, é preciso apoiar quem já pretendia ter um filho a ter dois.
"A razão pela qual as políticas para aumentar a fecundidade não têm funcionado é porque elas não abordam as razões fundamentais", como empregos instáveis, papéiscomo fazer saque na pixbetgênero desiguais dentrocomo fazer saque na pixbetcasa, discriminação no ambientecomo fazer saque na pixbettrabalho e alto custocomo fazer saque na pixbetvida.
Nesse sentido, “a baixa fecundidade é um sintomacomo fazer saque na pixbetoutros problemas”.
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Uma sociedade presa ao passado
Melhorar as condiçõescomo fazer saque na pixbetvida das pessoas é essencial para incentivar as taxascomo fazer saque na pixbetnatalidade, diz Tomas Sobotka.
São medidas como maior flexibilidade no trabalho, creches públicascomo fazer saque na pixbetboa qualidade, licenças maternidade e paternidade bem remuneradas ou moradia a preços acessíveis.
Mas nem mesmo tudo isso, ele adverte, é suficiente para aumentar significativamente as taxascomo fazer saque na pixbetnatalidade no Japão.
O que o país precisa écomo fazer saque na pixbetuma transformação ainda mais profunda, porque "as normas e expectativas familiares ecomo fazer saque na pixbetgênero da sociedade permanecem arraigadas ao passado".
Muitas vezes, ele explica, "as mães continuam a ser vistas como as únicas responsáveis por cuidar da família, pelos afazeres domésticos, pelo bem-estar, educação e sucesso escolar dos filhos".
Segundo Sobotka, poucos países da Europa conseguiram um aumento sustentadocomo fazer saque na pixbetsuas taxascomo fazer saque na pixbetnatalidade.
Em certa medida, isso aconteceu na Alemanha, que adotou políticas familiares nos últimos 20 anos, melhorando as condiçõescomo fazer saque na pixbettrabalho e a assistência infantil para aqueles que decidem ter filhos.
A Estônia também teve algum sucesso ao aplicar algumas medidas semelhantes.
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Pelo menos na Europa, “os países que investem mais recursoscomo fazer saque na pixbetpolíticas familiarescomo fazer saque na pixbetlongo prazo têm,como fazer saque na pixbetmédia, taxascomo fazer saque na pixbetfecundidade mais altas”, diz o especialista.
A França, que agora é um dos países com maior fecundidade da Europa, diz Sobotka, conseguiu.
Pelacomo fazer saque na pixbetexperiência ao pesquisar o assunto, o que não funciona é adotar políticas pró-natalidade com um "enfoque limitado".
Isso acontece quando os governos estabelecem metas específicascomo fazer saque na pixbetfecundidade centradascomo fazer saque na pixbetincentivos econômicos para os pais.
E há menos chancecomo fazer saque na pixbetfuncionar quando esses incentivos monetários “são acompanhadoscomo fazer saque na pixbetrestrições ao acesso à saúde sexual e reprodutiva ou ao aborto”, argumenta o especialista.
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