Por que Israel está extraindo espermatozoidesbwin livesoldados mortos na guerra:bwin live

Também teve que tomar uma decisão difícil.
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"Disseram que Reef estava dentro do prazo que permite a extraçãobwin liveespermatozoides e perguntaram se estávamos interessados", conta.
Avi respondeu prontamente. Reef “viveu a vida ao máximo", diz. "Apesar da terrível perda, escolhemos viver."
"Reef adorava crianças e queria ter filhos — isso não há dúvida", acrescenta.

Reef não tinha esposa ou namorada. Porém, quando Avi começou a compartilhar a históriabwin liveseu filho, várias mulheres se ofereceram para gerar o filhobwin liveReef. Ele diz que essa ideia "nos dá algobwin liveque nos apegar". "Agora é a missão da minha vida", diz ele.
A famíliabwin liveAvi faz partebwin liveum grupo crescente que optou por congelar os espermatozoidesbwin liveseus filhos após os ataques do Hamasbwin live7bwin liveoutubro, nos quais cercabwin live1.200 pessoas foram mortas e 251 levadas como reféns para Gaza.
Em resposta, Israel lançou uma grande operação militarbwin liveGaza, resultando na mortebwin livemaisbwin live39 mil palestinos, segundo o ministério da Saúde controlado pelo Hamas. Cercabwin live400 israelenses também morreram na guerra.
Desde 7bwin liveoutubro, cercabwin live170 homens jovens — tanto civis quanto soldados — tiveram seus espermatozoides extraídos, segundo o ministério da Saúde israelense.
Esse número é aproximadamente 15 vezes maior do que no mesmo períodobwin liveanos anteriores.
O processo envolve uma incisão no testículo e a remoçãobwin liveum pequeno pedaçobwin livetecido, do qual as células espermáticas vivas são isoladasbwin livelaboratório e congeladas.
As chancesbwin livesucesso na extração são maiores se realizada dentrobwin live24 horas após a morte, embora as células possam viver até 72 horas.
Em alguns países, como França, Alemanha e Suécia, o procedimento é completamente proibido;bwin liveoutros, são exigidas regras rígidas sobre o consentimento explícito do falecido antes da morte, como no Brasil.
Em outubro, o ministério da Saúdebwin liveIsrael dispensou a necessidadebwin liveuma ordem judicial para que os pais solicitassem o procedimento. As IDF (Forçasbwin liveDefesabwin liveIsrael) têm se mostrado mais proativas ao oferecer esse serviço a pais enlutados nos últimos anos.
Embora a preservação dos espermatozoides tenha se tornado mais acessível, ela levanta questões éticas e legais complexas.
Viúvas ou pais que desejam usar os espermatozoides na concepçãobwin liveum filho precisam provarbwin livetribunal que o falecido queria ter filhos. Esse processo pode durar anos, especialmente para pais enlutados.

Rachel Cohen conta que ela e seu marido "enfrentaram muita oposição" ao tentarem ter um filhobwin liveseu falecido filho Keivan.
Os primeiros paisbwin liveIsrael a preservar e usar os espermatozoidesbwin liveum filho falecido foram Rachel e Yaakov Cohen, cujo filho Keivan foi morto por um atirador palestino, segundo as IDF,bwin live2002 na Faixabwin liveGaza. Sua neta, Osher — nascidabwin liveseus espermatozoides — agora tem 10 anos.
Rachel descreve um momento após a mortebwin liveKeivanbwin liveque sentiubwin livepresença: "Fui ao seu armário. Queria encontrar seu cheiro. Cheirei até seus sapatos", diz ela.
"Ele me falou da foto dele. Pediu-me para garantir que ele tivesse filhos." Rachel lembra que "muita gente não entendia ou não apoiava o que estávamos tentando fazer".
Mas a persistência dela levou, finalmente, a uma decisão judicial inovadora, que permitiu que ela colocasse um anúnciobwin livejornal procurando uma mãe para o filhobwin liveKeivan.

Irit — que não divulgou seu sobrenome para proteger a privacidade da família — foi uma das dezenasbwin livemulheres que responderam ao anúncio.
Ela era solteira e passou por uma avaliação psicológica e social, e após a aprovação do tribunal, iniciou o tratamentobwin livefertilidade. "Alguns dizem que estamos brincandobwin liveDeus. Eu não penso assim", diz ela.
"Há uma diferença entre uma criança que conhece seu pai e uma concebida por doaçãobwin livebancobwin liveesperma", completa.
Osher sabe que seu pai morreu no Exército. Seu quarto é decorado com golfinhos, que ela sabe que ele amava. "Eu sei que pegaram os espermatozoides dele e procuraram uma mãe perfeita para me trazer ao mundo", conta ela.
Irit diz que Osher tem avós, tios e primosbwin liveambos os lados e está sendo criada "normalmente" para garantir que ela "não seja criada para ser um monumento vivo."
"Não a lembramos constantementebwin livequem era seu pai, mas ela sabebwin liveonde veio e quem são seus pais", diz Irit.

"Ter espermatozoides vivosbwin liveum filho falecido tem grande significado", afirma Itai Gat, diretor do bancobwin liveespermatozoides do Centro Médico Shamir — que realiza pessoalmente a cirurgia para extração dos espermatozoides.
"É a última chancebwin livepreservar a opçãobwin livereprodução e fertilidade no futuro."
Ele nota que houve uma "mudança cultural significativa" recentementebwin livedireção à aceitação do processo, mas que as regras atuais criaram um dilema no casobwin livehomens solteiros.
Gat diz que, para esses casos, muitas vezes não há um registro clarobwin liveconsentimento. Isso coloca famílias que já estão sofrendobwin liveuma "situação muito difícil",bwin liveque os espermatozoides foram preservados, mas não podem ser usados para fertilização.
"Não é como doar um coração ou um rim para salvar outra pessoa", diz ele. "Estamos falandobwin livereprodução,bwin livetrazer uma criança ao mundo... que sabemos que será órfã, sem pai."

Na maioria das vezes, o morto não conheceria a mãe da criança gerada com seus espermatozoides, acrescenta, e todas as decisões sobre a criação e futuro da criança seriam tomadas pela mãe.
Gat admite que antes era contrário à preservaçãobwin liveespermatozoides sem o consentimento claro do falecido, mas mudoubwin liveopinião ao conhecer famílias enlutadas na guerra atual.
"Vejo o quanto isso é significativo para elas, como às vezes lhes traz algum conforto", reflete ele.
Após uma batalha legal, Rachel colocou um anúnciobwin liveum jornal buscando uma mãebwin livepotencial para um filhobwin liveKeivan.

O rabino Yuval Sherlo, uma figura proeminente no judaísmo liberal e líder do Centro Tzoharbwin liveÉtica Judaica,bwin liveTel Aviv, considera a questão complexa e sensível.
"Eticamente, procuramos evitar que um homem se torne pai sem seu consentimento, mesmo após a morte", diz.
Ele aponta que a questão envolve dois princípios importantes da lei judaica — a continuidade da linhagembwin liveum homem e o sepultamento do corpo inteiro.
Alguns rabinos acreditam que a continuidade da linhagem é tão essencial que justifica a violação do tecido corporal, enquanto outros argumentam que o procedimento não deve ocorrerbwin livenenhuma circunstância por ser exatamente uma violação da integridade do corpo.

Crédito, Reuters
O alto númerobwin livemortos israelenses nos ataquesbwin live7bwin liveoutubro e na guerra subsequente trouxe urgência à questão da extraçãobwin liveespermatozoides para os legisladores.
As regras atuais são baseadasbwin livediretrizes publicadas pelo Procurador-Geralbwin live2003, mas ainda não foram formalizadasbwin livelei. Legisladores israelenses têm tentado criar uma legislação mais clara e abrangente, mas os esforços foram interrompidos.
Fontes próximas ao processo disseram à BBC que houve desacordo sobre o nívelbwin liveconsentimento explícito exigido do morto e se a criança teria direito aos benefícios normalmente concedidos aos filhosbwin livesoldados mortosbwin liveserviço.
A imprensa israelense também noticiou divergências sobre o que deveria acontecer se a viúvabwin liveum soldado não quisesse usar os espermatozoides para ter um bebê, com alguns sugerindo que os pais do soldado deveriam ter o controle dos espermatozoides e escolher outra mulher para conceber.
Aqueles que já preservaram os espermatozoidesbwin liveseus filhos temem que, se for aprovada, a legislação tratará apenasbwin livequestões futurasbwin liveconsentimento e não os isentarábwin liveenfrentar longas batalhas judiciais.
Para Avi, há uma determinaçãobwin livemeio ao luto. Ele mostra uma caixabwin livepapelão, repletabwin livediários, álbuns e lembrançasbwin liveseu filho. E afirma que não descansará até conseguir dar um filho a Reef: "Isso vai acontecer... e os filhos dele receberão esta caixa."




