Eventos climáticos extremos não são culpa do agro, masroleta no celular'processo planetário', diz agroambientalista:roleta no celular

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Hoje coordenador do Centro Global Agroambiental da Fundação Dom Cabral e secretário executivo do Consórcio Amazônia Legal, Brito rechaça os discursosroleta no celularque é preciso derrubar a floresta para desenvolver o Norte do país, como apoiam lideranças da Frente Parlamentar da Agropecuária.
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Por outro lado, também chamaroleta no celular"postura extremamente radical" a oposiçãoroleta no celularambientalistas ao aumento da infraestrutura na região, por entenderem que isso alimentaria o desmatamento.
"Estamos discutindo profundamente agora bioeconomia na Amazônia [um modelo econômico desenvolvido a partirroleta no celularrecursos naturais extraídosroleta no celularforma ética, sustentável e mantendo a florestaroleta no celularpé]", diz.

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"Mas a mesma turma que torce pela bioeconomia é aquela que bloqueia [a construção de] estradas, ferrovias, portos. Então, eu pergunto: como incentivar um modelo socioeconômico sustentávelroleta no celulardesenvolvimento [na Amazônia]? Você vai tirar os produtosroleta no celulardisco voadorroleta no celularlá?", questiona.
Britto defende menos radicalismo e mais diálogoroleta no celularambos os lados, para que se avance para um modeloroleta no celulardesenvolvimento mais sustentável e resiliente, com acesso maior a mercados internacionais cada vez mais exigentes com a questão ambiental.
A mudança na estruturaroleta no celularprodução, porém, não é uma exigência apenas mercadológica. Dianteroleta no celulareventos climáticos cada vez mais frequentes, diz Brito, produtores precisam, cada vez mais, fazer um "balançoroleta no celularriscos e benefícios" do seu negócio, baseadoroleta no celularpesquisa científica.
Confira a seguir os principais trechos da entrevista.

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roleta no celular BBC News Brasil - O Rio Grande do Sul é um estadoroleta no celularforte produção agrícola. Para ambientalistas, o avançoroleta no celularáreasroleta no celularsoja, silvicultura e pecuária sobre matas nativas nas últimas décadas favoreceu as inundações que ocorreram agora. O agronegócio temroleta no celularparcelaroleta no celularculpa na catástrofe?
roleta no celular Marcello Brito - Eu acho um comportamento abutre, seja quem for, começar a apontar dedos, que a culpa é desse ou daquele setor. O setorroleta no celularuso da terra no mundo é responsável por 30%roleta no celulartodas as emissões [de gases do efeito estufa] do planeta. Então, a gente poderia apontar o dedo diretamente pro restante, que é responsável por 70%roleta no celulartodas as emissões, e falar "vocês são os culpados".
Porque clima não tem cerca, então, os impactosroleta no celularesfriamento ou aquecimentos dos oceanos que, no encontro das massas (de ar que evaporam desses oceanos), provocam esses extremos, não são feitos somente por um processoroleta no celulardesmatamento aqui no Brasil, mas num processo que é planetário.
Destruição da Amazônia, destruiçãoroleta no celularmatas ciliares (vegetação na beira dos rios), destruiçãoroleta no celularreservas (ambientais) têm impactoroleta no celularestruturaçãoroleta no celularclima? Sim, a ciência diz isso. "Ah, mas foi o históricoroleta no celularplantiosroleta no celularsoja no Rio Grande do Sul que provocou isso?". Não gente, não foi.
Hoje, vi na televisão que teve uma sérieroleta no celulartornados violentos no Meio-Oeste (dos EUA). Eu estava lá duas semanas atrás, é uma regiãoroleta no celulargrãos dos Estados Unidos, desde 1800 e alguma coisa. Então, nós podemos afirmar que o aumento dos tornados lá é porque estão plantando soja e milho nesse espaço? Não, é irresponsabilidade nossa.
Éroleta no celularconsenso científico que a gente precisa ter novos padrõesroleta no celularatuação.
Infelizmente, o ser humano só se move por tragédias. E eu acho que foi tristemente preciso acontecer uma tragédia dessa dimensão no Brasil pra gente entender que o trato que a gente dá às estruturas ambientais no seu relacionamento com os negócios do país tem que ser diferente. Agora, não dá para culpar ninguém.
roleta no celular BBC News Brasil - Não dá para culpar isoladamente? Digamos que vários setores,roleta no celularcerta forma, contribuem?
roleta no celular Marcello Brito - Hoje eu estava participandoroleta no celularum webinar (conferência online) e alguém citou que precisaríamos equalizar melhor os US$ 540 bilhões que são utilizadosroleta no celularsubsídios com a produção agrícola no mundo. É quase risível o valorroleta no celularum mundo que subsidiou no ano passadoroleta no celularUS$ 7 trilhões os derivadosroleta no celularcombustíveis fósseis [segundo levantamento do Fundo Monetário Internacional]. Olha, a comparação: US$ 540 bilhões para US$ 7 trilhões.
Os 60 principais bancos do mundo financiaram no ano passado, injetaram no setorroleta no celularcombustíveis fósseis, US$ 700 bilhõesroleta no celulardólares. Então, nós temos aqui um conjuntoroleta no celularresponsabilidades que estão na sociedade, que não sabe controlar e pressionar pelas leis corretas; no setor privado, que não segue essas leis corretas; nos governos municipais, estaduais e federais do mundo inteiro, que não sabem equalizar o que subsidiam, como subsidiam, como fazemroleta no celulartransição energética.
Ou seja, vamos apontar o dedo para nós, porque não tem ninguém, absolutamente ninguém, que não seja parte desse processoroleta no celulardegradação da estrutura climática mundial.

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roleta no celular BBC News Brasil - Justamente um ponto importante nesse debate são as leis ambientais. Vemos no Congresso parlamentares ligados ao agronegócio defendendo novas leis que reduzem a proteção ambiental.
roleta no celular Marcello Brito - Sofremos nesse exato momento um grauroleta no celularpolarização política que emburrece o processo. Há 12 anos, conseguimos construir o Código Florestal com esses mesmos setores que são oponentes hoje.
Então, quando a gente vê hoje a postura extremamente radical da Frente Parlamentar (da Agropecuária) e, do outro lado, a gente vê uma postura extremamente radicalroleta no celularambientalistas, por exemplo, a gente vê que o que está faltando é um equilíbrio para que esse debate ocorra. Acho que, na ânsia pelo protagonismo, nós estamos deixando o sentidoroleta no celularcolaboração pré-competitiva fora disso.
É importante que o Executivo, o Legislativo e o Judiciário entendam que o enfraquecimentoroleta no celularleis ambientais brasileiras impactam o Brasil, não só nas tragédias, mas impactam o Brasil naroleta no celularinserção internacional.
Então, deveria ter, na frenteroleta no celularqualquer alteraçãoroleta no celularlei ambiental, uma pergunta assim:roleta no celularque isso impacta na inserção do Brasil dos mercados internacionais? Porque é a vinda desses recursos que transformam a economia e a estrutura socioeconômica do país.
roleta no celular BBC News Brasil – O senhor citou o extremismo da frente parlamentar e dos ambientalistas. Em que posições esse extremismo se manifesta?
roleta no celular Marcello Brito - Eu faço parte do conselhoroleta no celularalgumas ONGs, nacionais e internacionais. É importante que a sociedade cobre do setor privado transformações positivas naroleta no celularformaroleta no celularatuação e visãoroleta no celularmundo. Mas é importante que o ambientalismo se renove também.
Por exemplo, estamos discutindo profundamente agora bioeconomia na Amazônia [um modelo econômico desenvolvido a partirroleta no celularrecursos naturais extraídosroleta no celularforma ética, sustentável e mantendo a florestaroleta no celularpé]. Mas a mesma turma que torce pela bioeconomia, é aquela que bloqueia [a construção de] estradas, ferrovias, portos. Então, eu pergunto: como incentivar um modelo socioeconômico sustentávelroleta no celulardesenvolvimento [na Amazônia]? Você vai tirar os produtosroleta no celulardisco voadorroleta no celularlá?
É esse nívelroleta no celulardicotomia que expulsa a avenida central do debate, porque,roleta no celularambos os lados, tem genteroleta no celularconsciência que dá para sentar e construir um modelo. Mas não (sentam), os setores estão polarizados por política partidária, e não porque existe um forte contraste ideológico.
Minha viagem agora aos Estados Unidos foi muito elucidativa. Eu rodei uns 1000 kmroleta no celularcarro entre Iowa e Illinois, dois estados republicanos, extremamente conservadores, onde, se você começar uma conversa falandoroleta no celularmudança climática, a conversa é automaticamente encerrada porque é conversaroleta no celulardemocrata,roleta no celularesquerdista.
Mas, se você roda por esses estados, é um festivalroleta no celulartorres eólicas,roleta no celularplacas solares,roleta no celularestaçõesroleta no celularbiometano, dos maiores projetosroleta no celularCCS (captura e estocagemroleta no celularcarbono) nos Estados Unidos, uma aceleração monstruosa nos processosroleta no celularagricultura regenerativa.
Então, falar que a agenda ambiental é coisaroleta no celularesquerda ouroleta no celulardireita éroleta no celularuma pobreza infernal. Isso é inteligência estratégica.
Essa discussão barata político-partidária traz prejuízos com modificações absurdasroleta no celularleis ambientais que trarão estrago ainda maior ao processoroleta no celularproduçãoroleta no celularalimentos no Brasil. Torna o processo inflacionário, aumenta o valor dos alimentos e impacta sempre os mais necessitados, a parte pobre do Brasil.
roleta no celular BBC News Brasil - Uma das mudanças legislativasroleta no celulardebate no Congresso é a propostaroleta no celularreduzir a reserva legal da Amazôniaroleta no celular80% para 50% (percentual da propriedade particular que deve ser preservada). O argumento é que isso é necessário para o desenvolvimento da região. Por que discorda?
roleta no celular Marcello Brito - Discordo completamente. Se fosse dois séculos atrás, eu concordaria porque o mundo tinha uma economia movida à madeira.
Você cozinhava, você transportava, você fazia tudo [com usoroleta no celularmadeira]. Não é o caso agora. Existem outros modelosroleta no celulardesenvolvimento socioeconômico que podem ser feito com e através da floresta. Bioinsumos [produtos com componentes biológicos para melhorar a produção, como combateroleta no celularpragas]; restauração florestal, seja ela comercial, seja ela conservação; [mercadoroleta no celularcréditos de] carbono. Ou seja, nós estamos num processoroleta no celulartransiçãoroleta no celularzona econômica muito grande.
E quando a gente olha as pesquisasroleta no celulartendênciaroleta no celularconsumo, o Banco Mundial estima que a partirroleta no celular2030 cercaroleta no celular60% da classe média mundial estará dentro dos onze países da APAC [região Ásia-Pacífico]. E essa região é a que mais planta árvores do mundo. O mundo só é positivoroleta no celular[expansão de] florestas hoje [saldo líquido entre o que se planta e o que se destrói] por causa da China e da Índia.
A China plantou nos últimos dois anos quase 9 milhõesroleta no celularhectaresroleta no celularfloresta [cercaroleta no celularduas vezes o estado do Rioroleta no celularJaneiro] e o ano passado reformou 4 milhõesroleta no celularhectaresroleta no celularfloresta. "Ah, mas são os maiores emissores do mundo". São, mas estão num processoroleta no celulartransformação.
Então, falar que você precisa derrubar mais floresta para fazer o desenvolvimento da Amazônia não é só um erro crasso, mas é um desconhecimento completo da estrutura socioeconômica, ciência e tecnologia existentes no momento.

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roleta no celular BBC News Brasil - Uma parte da sociedade vê o agronegócio brasileiro como um setor atrasado, a favorroleta no celularmais destruição ambiental. O senhor concorda com essa visão? Tem visto uma evolução do setor a partir dessas tragédias ambientais?
roleta no celular Marcello Brito - Não concordoroleta no celularjeito nenhum porque eu conheço. E mais do que isso: eu conheço aqui no Brasil e conheçoroleta no celularquase outros 50 países do mundo. Então, posso fazer comparativos do que é produzido aqui com o que é feito nos Estados Unidos, no Canadá, na Alemanha, na França, na China, na Malásia, na Indonésia e mais não sei quantos países.
Isso [a visãoroleta no celularque o agro brasileiro é atrasado] vemroleta no celularuma estrutura sociocultural brasileira, porque o modeloroleta no celulardesenvolvimento do uso da terra no Brasil foi completamente diferenteroleta no celularoutros países. É só lembrar que começamos com quinze capitanias hereditárias [distribuídos pela Coroa Portuguesa durante a colonização]. Então, nós tínhamos 15 coronéis, depois dividiram aquiloroleta no celularsesmarias [grandes lotesroleta no celularterra], depois tivemos todo o processo da escravidão muito mal resolvido.
Nós não tivemos um modeloroleta no celularestruturação do uso da terra organizado. E isso criou uma visão do coronelismo daquele processo. Só que, nessa palavra agro que usam como detração, cabe tudo que você queira colocar. O agro brasileiro são 5,2 milhõesroleta no celularpropriedades rurais, 80% delas têm menosroleta no celular100 hectares, são pequenos produtores. E as pessoas acham que todos são latifundiários.
Isso mostra um desconhecimento monstruoso, inclusive, na hora que a gente vai ao supermercado e compra o alimento pelo preço que a gente compra aqui no Brasil, [e não sabe] que ainda é muito mais barato queroleta no celularoutros países do mundo.
Esse desconhecimento faz com que as pessoas não enxerguem [os pontos positivos]. Tem uma pesquisa da consultoria Mckinsey do ano passado sobre utilizaçãoroleta no celularbioinsumoroleta no celularvários países do mundo. O país mais avançado é o Brasil.
Na questãoroleta no celularplantio direto na palhada [método difundido entre produtoresroleta no celularsojaroleta no celularque as sementes são plantadas sobre a palha da safra anterior, evitando que os solos fiquem expostos entre a colheita e a semeadura], o Brasil é o país mais avançado no mundo também, a frente dos Estados Unidos, a frente do Canadá, a frenteroleta no celularFrança, e assim por diante.
Numa sérieroleta no celularprodutos, o Brasil há muito tempo já produz sem vínculo com o desmatamento. Papel e celulose, cana-de-açúcar, fruticultura, café, algodão: são cadeias que não têm link com desmatamentos e são muito apreciadas no mercadoroleta no celularfora. Então, você vê um desconhecimento muito grande.

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roleta no celular BBC News Brasil - O senhor apontou o radicalismo da Frente Parlamentar da Agropecuária. A representação do agro no Congresso é mais atrasada do que o setor como um todo?
roleta no celular Marcello Brito – Sinceramente, eu não sei que agro que eles representam. Eu não acho que seja justo a gente colocar que esse pessoal representa a agricultura brasileira como um todo.
É uma bancada poderosa. O Brasil, por ser um país agrícola grande, tem uma estruturaroleta no celularrepresentação grande. O debate precisa ser enfrentadoroleta no celularforma democrática,roleta no celularforma clara, com amplitude. Existem pontos que eles estão corretos, existem pontos que eles estão errados. Por isso eu sou a favor do debate democrático. Não concordoroleta no celularalteração das leis atuais, não concordoroleta no celularalteração do Código Florestal.
E acho que a gente tem que utilizar essa liderança agroambiental que nós podemos exercer como um fatorroleta no celularinserção do Brasil e não como fatorroleta no celularexclusão do Brasil.
Falta visãoroleta no celulargovernança internacional quando a gente quer transformar isso aqui num processoroleta no celulardesenvolvimento baseadoroleta no celularcondições do século passado.
roleta no celular BBC News Brasil – Os prejuízos pelas enchentes no Rio Grande do Sul ainda estão sendo calculados, mas é certo que o setor agropecuário foi muito afetado. Como o setor pode se proteger desse novo cenárioroleta no celularextremos climáticos?
roleta no celular Marcello Brito - Lá atrás, quando íamos fazer um novo investimento, a gente fazia análiseroleta no celularrisco financeiro. Depois, com o aumentoroleta no celulartecnologia agronômica, nós passamos a fazer análiseroleta no celularrisco agronômico. Agora precisamos fazer análiseroleta no celularrisco climático eroleta no celularrisco reputacional.
Se você levar todos os riscos ao pé da letra, você não investe maisroleta no celularlugar nenhum. Então, a inteligência existe agoraroleta no celularvocê analisar, além dos riscos potenciais que fazem parteroleta no celularuma análise investimento, também o outro lado, a análiseroleta no celularbenefício. E as empresas que souberam analisar e balancear análiseroleta no celularrisco com a análiseroleta no celularbenefício são aquelas que saem na frente e conseguem produzirroleta no celularforma mais clara.
Não queria citar o nomeroleta no celularalguma empresa específica, mas vou citar uma que é gigante do agro. A Amaggi [multinacional brasileira do agronegócio] tem uma fazenda, a Tanguro, que usa para pesquisa da ciência aplicadaroleta no celularagricultura há 20 anos. E os resultados dessas pesquisas são aproveitadosroleta no celulartodas as outras áreasroleta no celularprodução que eles têm. Os parceiros são universidades, ONGs, institutosroleta no celularpesquisas nacionais e internacionais.
Isso é análiseroleta no celularbenefício aliada à análiseroleta no celularrisco: "Olha, tem um pessoal estudando aqui que, se esse comportamento climático ocorrer no cerrado, vai ter um impacto x y z para mim. Mas, se eu tiver essas ações aquiroleta no celulartermosroleta no celularter florestas próximas, ouroleta no celularagricultura regenerativa, ouroleta no celularuma estruturaroleta no celularproduçãoroleta no celularbioinsumos, vai ter outro impacto".
Colocando as duas [análises] juntas, tenho um processo saudávelroleta no celularcaminhar. O que vamos ter que fazer para o Rio Grande do Sul e para todas as outras regiões do Brasil é analisar o balanceamentoroleta no celularriscos o balanceamentoroleta no celularbenefício, e atualizarroleta no celularforma inteligente, à luz da melhor economia, da melhor ciência, os modelosroleta no celularinvestimento e desenvolvimento que a gente tem que fazer.
roleta no celular BBC News Brasil - A análiseroleta no celularbenefícios são ações que vão fortalecer a sustentabilidade da produção?
roleta no celular Marcello Brito – Vão fortalecer a resiliência do processo. A resiliência diz que você está criando um modelo que é melhor para o seu negócio, mas é melhor para a sociedade, praroleta no celularregião, para a natureza — ao fim, é melhor para o planeta, porque ele é resiliente.
Já perdemos o processoroleta no celularmitigação [das mudanças climáticas]. Então, tudo que a gente olhar pra frente agora é processo adaptativo. A pessoa vai falar "ah, o cara é sonhador". Não é ser sonhador, é realismo. E todas as principais empresas que são líderesroleta no celularseus setores fazem isso.
Agora, eu tenho uma confiança que a geração que está entrando agora, depois da minha, é mais preparada para enfrentar esses extremos e para enfrentar essa reestruturação da economia mundial. Primeiro, porque a minha geração destruiu bastante, mas também criou muitoroleta no celulartermosroleta no celularciência e tecnologia. E, segundo, porque está deixando um estoque financeiro nunca visto na história planetária.
Então, você não faz as coisas por faltaroleta no celularrecurso. Você pode não fazer porque não foi inteligente o suficiente para criar as condições adequadas para atrair aquele recurso.
roleta no celular BBC News Brasil - Um dos prejuízos que preocupam no Rio Grande do Sul é a perdaroleta no celularsafraroleta no celulararroz. O governo anunciou a intençãoroleta no celularimportar 1 milhãoroleta no celulartoneladas, mas o setor reagiu dizendo que seria açodado e poderia afetarroleta no celularrecuperação. Faz sentido importar?
roleta no celular Marcello Brito - Não sei te responder, para falar a verdade, mas a reclamação é um direito universal. Se não dá para analisar que precisa importar ou não, também não dá para analisar (ainda) o tamanho da quebra ou não.
Então qualquer um dos lados que diga qualquer coisa hoje pode ser chamadoroleta no celularaçodado. O importante é você colocar o tema no debate. Porque, se for preciso importar, não é assim: amanhã eu ligo e falo "manda aí um milhãoroleta no celulartoneladas para mim". Não, é um processo que leva meses, desde aroleta no celularcontratação, transporte, chegada e assim por diante.
Então, diz a boa prática que você deve se preparar e planejar. Se for necessário importar, vai ser importado. Se não for necessário, não será importado, porque ninguémroleta no celularsã consciência irá importar para deixar paradoroleta no celularestoque.
roleta no celular BBC News Brasil – O senhor disse que votou pela primeira vez no PT ao apoiar Lula no segundo turno da eleiçãoroleta no celular2022. Como avalia a política ambiental e agro do governo?
roleta no celular Marcello Brito - O meu voto foi feito na escolha por um candidato que tinha predileção por gente. Eu nunca fuiroleta no celularesquerda, nunca fui do PT, mas, naquele momento existia uma estrutura e uma necessidade social que precisavaroleta no celularum candidato assim.
Acredito que estamos nos movimentando bem no campo ambiental, mas só bem, poderia ser muito melhor, se a gente tivesse uma interação e uma discussão muito mais ampla e muito mais democrática.
Acho que está faltando ao governo atual uma maior interação com a sociedade, nos seus mais diversos recortes, na construção das estratégias nacionais.
Você pode dizer: "eles falam que estão consultando". Consultar é uma coisa, dialogar é outra completamente diferente. Então, nessa avaliação até o momento, acho que falta, por parteroleta no celularalguns ministérios, eu prefiro não citar quais, uma integração maior entre sociedade, setor privado, sociedade civil, ciência, academia, para que os resultados pudessem ser um pouco mais céleres do que são até o momento.











