Série Vaga-Lume: os 50 anos da coleção que estimulou prazer da leiturabaixar app brazino777milhõesbaixar app brazino777jovens:baixar app brazino777

O escritor Marcelo Duarte segura livros da série Vaga-Lume

Crédito, Arquivo Pessoal

Legenda da foto, Marcelo Duarte, conhecido pelo 'Guia dos Curiosos', era fã dos livros da Vaga-Lume e depois escreveu um título para a série

Era Roberto Talma (1949-2015), diretorbaixar app brazino777teledramaturgia da Tupi. “Pô, Marcos, o que é que houve? Que melhorada você deu na novela!”, elogiou. “A crítica daquela balconista salvou meu emprego!”, brincou o autorbaixar app brazino777entrevista ao jornal O Estadobaixar app brazino777S.Paulobaixar app brazino7774baixar app brazino777setembrobaixar app brazino7771983.

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Nascido Edmundo Donato, Marcos Rey ficou famoso como escritorbaixar app brazino777livros adultos, como O Enterro da Cafetina (1967) e Memóriasbaixar app brazino777Um Gigolô (1968), e roteiristabaixar app brazino777novelas e seriadosbaixar app brazino777TV, como A Moreninha (1975) e O Sítio do Picapau Amarelo (1977).

Mas, no começo dos anos 1980, recebeu um convite que mudariabaixar app brazino777carreira: escrever romances infantojuvenis para a Vaga-Lume.

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“Houve muita resistência por parte dele”, conta a editora Carmen Lúcia Campos, que trabalhou por maisbaixar app brazino77720 anos na Ática, entre a décadabaixar app brazino7771980 e o início dos anos 2000.

“Nunca tinha escrito para o público juvenil e seus temas adultos eram proibidos para menores”.

Seu primeiro livro na coleção foi O Mistério do Cinco Estrelas (1981). Em apenas 15 dias, esgotou a tiragembaixar app brazino777200 mil exemplares. Logo, vieram outros: O Rapto do Garoto Dourado (1982), Um Cadáver Ouve Rádio (1983), Sozinha no Mundo (1984)...

Não por acaso, é o recordistabaixar app brazino777títulos da Vaga-Lume: 16, sendo um deles, O Menino que Adivinhava (2000), pela Vaga-Lume Júnior, selo derivado surgidobaixar app brazino7771999. Só O Mistério do Cinco Estrelas, segundo estimativa do editor Jiro Takahashi, teria vendido entre dois e três milhõesbaixar app brazino777exemplares.

“O autor precisava cativar seu público até a página sete”, explica ele, um dos idealizadores do projeto. “Se a história demorasse a decolar, as chancesbaixar app brazino777o leitor se cansar dela eram grandes”.

Marcos Rey foi o primeiro autor especialmente convidado para escrever para a coleção. Até então, a Vaga-Lume só publicava títulos que já tinham sido lançados por outras editoras.

É o casobaixar app brazino777O Escaravelho do Diabo,baixar app brazino777Lúcia Machadobaixar app brazino777Almeida (1910-2005). Um dos best-sellers da coleção, foi publicado originalmente pela revista O Cruzeiro, entre 10baixar app brazino777outubro e 26baixar app brazino777dezembrobaixar app brazino7771953, e adaptado para o cinemabaixar app brazino7772016.

“A Vaga-Lume seguia uma fórmula imbatívelbaixar app brazino777sucesso: livros escritos para o leitor jovem, com personagens jovens, se deparando com questões típicas da juventude. Textos leves, com muita aventura, mistério e humor”, sintetiza Carmen Campos.

“A coleção fez geraçõesbaixar app brazino777jovens descobrirem o prazer da leitura.”

O escritor Marcos Rey e a mulher, Palma

Crédito, Divulgação

Legenda da foto, O escritor Marcos Rey e a mulher, Palma

A Ilha Perdida vendeu 5 milhõesbaixar app brazino777livros

O título que inaugurou a Vaga-Lume, há 50 anos, foi A Ilha Perdida (1973),baixar app brazino777Maria José Dupré (1898-1984). Publicada pela Brasiliensebaixar app brazino7771944, é a recordista da coleção: 5 milhõesbaixar app brazino777exemplares.

Na pesquisa que fez para seu doutorado, À Sombra da Vaga-Lume (2007), com maisbaixar app brazino777200 alunos do Cursobaixar app brazino777Letras da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Cátia Toledo Mendonça constatou que A Ilha Perdida é o título mais amado — ou lembrado — da coleção.

“Os textos da Vaga-Lume encantam gerações há 50 anos. Mesmo assim, não eram estudados pela academia. Há preconceitobaixar app brazino777relação à literaturabaixar app brazino777entretenimento”, admite a doutorabaixar app brazino777Letras.

“Vários entrevistados declararam ter começado a gostarbaixar app brazino777ler por causa da Vaga-Lume”.

No mesmo anobaixar app brazino777A Ilha Perdida, a Ática lançou mais três volumes: Cabra das Rocas,baixar app brazino777Homero Homem (1921-1991); Coraçãobaixar app brazino777Onça,baixar app brazino777Ofélia (1902-1986) e Narbal Fontes (1899-1960); e Éramos Seis, tambémbaixar app brazino777Maria José Dupré.

Alguns livros, como Éramos Seis, e O Feijão e O Sonho (1981),baixar app brazino777Orígenes Lessa (1903-1986), fizeram tanto sucesso que ganharam adaptações para a TV.

Éramos Seis já foi adaptada cinco vezes:baixar app brazino7771958, pela Record;baixar app brazino7771967 e 1977, pela Tupi;baixar app brazino7771994, pelo SBT; ebaixar app brazino7772019, pela TV Globo.

Cada volume tinhabaixar app brazino777tornobaixar app brazino777120 páginas e trazia um suplementobaixar app brazino777trabalho com proposta lúdica. Em geral, a Ática lançava quatro títulos por ano.

Mas houve épocabaixar app brazino777que, dependendo da demanda, foram lançados só dois ou até cinco. O nome do mascote da coleção, Luminoso, foi escolhido atravésbaixar app brazino777concurso. O vencedor foi um funcionário da editora que trabalhava no Riobaixar app brazino777Janeiro.

Sinopse era crucial para sucesso

Editor da Vaga-Lume entre 1973 e 1984, Takahashi pedia aos autores uma sinopsebaixar app brazino777três páginas sobre a história que gostariambaixar app brazino777contar.

Em seguida, enviava aquele resumo, sem mencionar o nome do autor, para 3.000 alunos das redes pública e particular do Rio, São Paulo e Minas. Sob a orientaçãobaixar app brazino777professores, os estudantes avaliavam desde a trama até os personagens. Em alguns casos, davam notas. Em outros, sugeriam ajustes.

Foi assim, conta Takahashi, que Marcos Rey incluiu um personagem cadeirantebaixar app brazino777O Mistério do Cinco Estrelas e mudou o gênero da protagonistabaixar app brazino777Sozinha no Mundo. “Se os alunos liam rápido demais a sinopse, era sinalbaixar app brazino777que o livro era bom. Se demoravam, hummm… algo estava errado”, raciocina Takahashi.

“Um livro é bom quando termina a aula, começa o recreio e os alunos não parambaixar app brazino777falar dele.”

Ao todo, a Vaga-Lume é compostabaixar app brazino777106 livros. O mais recente é Os Marcianos (2021),baixar app brazino777Luiz Antônio Aguiar.

“Como a coleção é voltada para o público jovem, as histórias têm que ter muita aventura”, ensina Aguiar, que já tinha escrito Operação Nova York (2000) para a série. “Mas tem que ser aventura mesmo, com boas histórias, daquelas que seduzem o leitor, e bons personagens”.

No auge da coleção, ou seja, no final dos anos 1970 e início dos anos 1980, cada título vendia,baixar app brazino777média, 120 mil exemplares. Na pior das hipóteses, emplacava 40 mil.

“Os livros vendiam muito porque o preço era baixo. E os preços eram baixos porque os livros vendiam muito”, explica Takahashi. À época, cada livro da coleção não podia custar mais do que um exemplarbaixar app brazino777uma revista semanal, como Veja ou IstoÉ.

Livro foi censurado por escola do Rio —baixar app brazino7772018

O escritor Luiz Puntel

Crédito, Marcela Fonseca/Divulgação

Legenda da foto, Luiz Puntel, autorbaixar app brazino777Meninos Sem Pátria, livro proibido por um colégio do Rio

Com o sucessobaixar app brazino777vendas, a Ática lançou,baixar app brazino7771976, outra coleção infantojuvenil: a Para Gostarbaixar app brazino777Ler, que reunia cronistas como Carlos Drummondbaixar app brazino777Andrade (1902-1987), Rubem Braga (1913-1990), Paulo Mendes Campos (1922-1991) e Fernando Sabino (1923-2004). E,baixar app brazino7771999, o selo Vaga-Lume Júnior, com 25 títulos.

Aos poucos, novos autores foram convidados a integrar a coleção. Mineirobaixar app brazino777Guaxupé, Luiz Puntel foi um deles. Quando moravabaixar app brazino777Ribeirão Preto (SP), se comunicava, por carta, com Marcos Rey, na capital paulista.

“Apesar da deformação nos dedos, era um furacão para escrever”, afirma Puntel, referindo-se à hanseníase que o colega contraíra aos 10 anosbaixar app brazino777idade. “Escrevia maravilhosamente bem. Morriabaixar app brazino777inveja dele”, ri.

Para a Vaga-Lume, Puntel escreveu sete livros,baixar app brazino777Deus me Livre! (1984) a O Grito do Hip-Hop (2005). Desses sete, considera dois imbatíveis: Açúcar Amargo (1986), sobre boias-frias, e Meninos Sem Pátria (1988), sobre exilados políticos. “Nunca sofri censura da Ática. Sofri do Santo Agostinho, no Rio”, lamenta Puntel.

Em 2018, a direção suspendeu a leiturabaixar app brazino777Meninos Sem Pátria a pedido dos paisbaixar app brazino777alguns alunos do sexto ano. Ao colégio, alegaram que o livro “doutrina crianças com ideologia comunista”. A história foi livremente inspirada na vida do jornalista mineiro José Maria Rabelo (1928-2021). Depois da repercussão, a direção da escola evitou comentou o assunto.

“Escrevia meus livros como se fossem roteirosbaixar app brazino777filmesbaixar app brazino777ação, com capítulos curtos e diálogos ágeis.”

Contato próximo com leitores

O escritor Raul Drewnick

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, Raul Drewnick foi um dos autores que mais escreveram para a série Vaga-Lume

Logo, colégios do Brasil inteiro começaram a convidar os autores da Vaga-Lume para participarbaixar app brazino777debates com seus alunos.

Um dos mais requisitados foi Raul Drewnick, autorbaixar app brazino777oito títulos:baixar app brazino777Um Inimigobaixar app brazino777Cada Esquina (1994) a A Noite dos Quatro Furacões (2005). Só Marcos Rey publicou mais livros pela Vaga-Lume do que ele.

Os dois, aliás, trabalharam juntos na revista Veja. Foi Marcos Rey que,baixar app brazino7771992, indicou o nomebaixar app brazino777Drewnick aos editores Carmen Lúcia Campos e Fernando Paixão.

“De dezbaixar app brazino777dez páginas, nos reuníamos e íamos tocando o projeto, discutindo forma e conteúdo”, recorda o autor.

A princípio, Drewnick recusava todo e qualquer convite para visitar escolas. “Dizia não ter jeito com criança”, entrega Carmen Campos. Até que, um dia, se rendeu e não parou mais.

Não bastasse ter inspiração para novos livros, ainda aprendia o linguajar dos jovens. Num dos colégios, ouviubaixar app brazino777um aluno: “O senhor é celebridade?”. Rindo, respondeu que não,baixar app brazino777forma alguma.

Mas outro aluno rebateu: “É claro que é! Tem até jatinho”. “Um típico casobaixar app brazino777que a imaginação do leitor é muito mais rica que a do mais criativo dos escritores”, ele cai na risada.

A editora Carmen Lúcia Campos

Crédito, Samya Carvalho/Divulgação

Legenda da foto, Carmen Lúcia Campos trabalhou na Ática por maisbaixar app brazino77720 anos, do início dos anos 1980 até 2003

Noutra ocasião, Marcos Rey conheceu um aluno do Colégio Magno que se apresentou como filho do editor da Global, Luiz Alves Júnior. Anos depois, os dois voltaram a se encontrar na sede da editora,baixar app brazino777São Paulo.

“Não gostavabaixar app brazino777apertar a mão das pessoas porque tinha os dedos comprometidos. Apesar disso, escrevia muito rápido. Geralmente, à noite e, quase sempre, acompanhadobaixar app brazino777um copobaixar app brazino777uísque”, relata Richard Alves, diretor geral da Global, que relançou 14 dos 16 títulos publicados por Marcos Rey na Vaga-Lume.

A Ática não recebia apenas convites para seus autores visitarem escolas. Recebia também cartas. Centenas delas.

“Sempre fiz questãobaixar app brazino777responder uma por uma”, garante Sersi Bardari, autorbaixar app brazino777A Maldição do Faraó (1991), Ameaça nas Trilhas do Tarô (1992) e O Segredo dos Sinais Mágicos (1993).

“Era um tempo sem internet, e-mail e redes sociais. Dava prazer receber e responder a essas cartas. Levá-las ao correio era um dos meus programas favoritos”.

Um autógrafobaixar app brazino777Marcos Rey

Muitos alunos cresceram e viraram escritores. E hoje se orgulhambaixar app brazino777fazer parte da coleção que despertou neles o prazer da leitura. É o caso do jornalista e escritor Marcelo Duarte, muito conehcido pela série Guia dos Curiosos.

Autorbaixar app brazino777cinco títulos,baixar app brazino777Jogo Sujo (1997) a Meu Outro Eu (2003), tinha 11 anos quando leu O Caso da Borboleta Atíria (1975),baixar app brazino777Lúcia Machadobaixar app brazino777Almeida. Gostou tanto do livro — “O desfecho é maravilhoso!” — que emendou outros suspenses da autora.

“Eram razoavelmente baratos e fáceisbaixar app brazino777ler”, elogia. “Li uns para a escola e outros por pura diversão”.

Quando a Ática lançou O Mistério do Cinco Estrelas, Duarte ficou encantado. Decidiu que, quando crescesse, queria escrever igual ao Marcos Rey.

“Tinha um sonho, quase uma obsessão, de, um dia, lançar algo pela coleção que tanta importância teve na minha vida”, explica.

Mas, quando entregou a sinopsebaixar app brazino777Jogo Sujo, recebeu um tsunamibaixar app brazino777críticasbaixar app brazino777alunos e docentes. Alguns reclamarambaixar app brazino777personagens mal construídos. Outros,baixar app brazino777tramas mal amarradas.

“Fiquei chateado. Achei que não fosse conseguir. Mas reescrevi a história e deu certo”, orgulha-se.

Assim que Jogo Sujo saiu da gráfica, Carmen Lúcia mandou um exemplar para Marcos Rey. Em retribuição, o veterano enviou um exemplar autografadobaixar app brazino777Gincana da Morte (1997) e parabenizou o novato por ingressar no time da Vaga-Lume.

“Muitos tentaram, mas poucos conseguiram”, dizia a dedicatória. “Nunca fiquei tão emocionado. Guardo esse livro até hoje como troféu”, emociona-se Duarte.

Marçal Aquino fez livrobaixar app brazino7773 meses

O escritor Marçal Aquino

Crédito, Renato Parada/Divulgação

Legenda da foto, Marçal Aquino escreveu 4 livros para a série

Quem também fala com carinho da Vaga-Lume é Marçal Aquino, autorbaixar app brazino777quatro títulos, entre eles A Turma da Rua Quinze (1989) a O Primeiro Amor e Outros Perigos (1996).

No finalzinho da décadabaixar app brazino7771980, ele trabalhava como redator do Jornal da Tardebaixar app brazino777São Paulo quando seu chefe, o também escritor Fernando Portela, perguntou se ele não estaria interessadobaixar app brazino777escrever um livro infantojuvenil para a coleção.

Na Ática, Aquino deubaixar app brazino777cara com dois problemas: a sinopse (“Sempre gosteibaixar app brazino777escrever sem saber muito sobre o livro. É o prazer maior da coisa”) e o prazo (“Um colega estava enfrentando um ‘bloqueio criativo’ e eu teria três meses para entregar o livro”). Mesmo assim, topou o desafio e entregou o manuscrito no tempo estipulado.

Dos quatro livros que escreveu, seu preferido é O Jogo do Camaleão (1992). Como a trama fazia menção ao tráfico e ao consumobaixar app brazino777drogas, sofreu restrições.

“Não vi problemabaixar app brazino777dar uma ‘amansada’ no texto porque não tiravabaixar app brazino777nada o impacto da narrativa”, avalia. “É a melhor trama que criei para a Vaga-Lume, com direito a um plot-twist radical que nenhum leitor consegue desvendar”, orgulha-se.

O escritor, desenhista e roteirista Rubens Francisco Lucchetti, o R. F. Lucchetti, também precisou fazer ajustes no único texto que lançou pela Vaga-Lume: O Fantasma do Tio William (1994).

Antesbaixar app brazino777ser lançado pela Ática, o livro foi publicado pela Cedibra,baixar app brazino7771974, e relançado pela Melhoramentos,baixar app brazino7771982.

“Quando foi lançada, a história se passava na Inglaterra e se destinava ao público adulto. Depois, tive que adaptá-la para o Brasil. E, mais adiante, torná-la mais infantil”, relata o autorbaixar app brazino77793 anos.

“De todas, prefiro a versão adulta”. Uma curiosidade: Lucchetti criou a história, por voltabaixar app brazino7771945, para distrair umabaixar app brazino777suas irmãs, Célia, que estava doente, com câncer.

Lançamentos até hoje

A Vaga-Lume prosseguiu até 2008, quando foi lançado O Mestre dos Games,baixar app brazino777Afonso Machado. Doze anos depois, a Somos Educação retomou a coleção, com o lançamentobaixar app brazino777Ponha-se no Seu Lugar (2020),baixar app brazino777Ana Pacheco.

“Quando enviei os originais para a editora, não imaginava que meu livro seria lançado pela Vaga-Lume. Soube depois que aceitaram e fiquei feliz da vida”, confessa a autora.

Baseado no conto O Nariz (1836),baixar app brazino777Nikolai Gogol (1809-1852), conta a históriabaixar app brazino777um estudantebaixar app brazino777classe alta que, certa manhã, acorda sem nariz.

“O mote é absurdo, mas as consequências são reais. Dá oportunidade para alunos e professores debaterem temas atuais, como padrãobaixar app brazino777beleza, classe social e cirurgia plástica.”

A Somos Educação disponibiliza 68 títulosbaixar app brazino777seu catálogo, sendo 13 da Vaga-Lume Júnior. E não deve parar por aí.

“Futuramente, pretendemos lançar novos títulos. Queremos manter a coleção viva e dar espaço a mais autores”, adianta Laura Vecchioli do Prado, coordenadora da Somos Educação.

Jiro Takahashi não cabebaixar app brazino777sibaixar app brazino777orgulho por ter ajudado a criar uma série editorial tão longeva e bem-sucedida. Mas lamenta o fatobaixar app brazino777não ter pensado lá atrás no licenciamentobaixar app brazino777produtos, como o boneco do Luminoso, o mascote da coleção, por exemplo.

Ou, ainda, na adaptaçãobaixar app brazino777filmes, peças e jogos baseados nos livros da série. “Hojebaixar app brazino777dia, você encontrabaixar app brazino777tudo:baixar app brazino777álbumbaixar app brazino777figurinha do D.P.A. (Detetives do Prédio Azul) a parque temático do Harry Potter!”, espanta-se.

“Muitos adultos vêm falar comigo. Uns dizem: ‘Ó, meu vaga-lume favorito é O Escaravelho do Diabo’. É uma coleção que ajudou a formar leitores.”