Os países da América Latina com as maiores e as menores taxassport365 live footballfecundidade (e qual o impacto disso):sport365 live football

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Já a média mundialsport365 live footballredução foisport365 live football52,6%, segundo a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).
“O declínio da taxasport365 live footballfecundidade na América Latina é muito interessante porque tem ocorridosport365 live footballtaxas muito mais rápidas do quesport365 live footballoutros lugares do mundo. Além disso, historicamente, a região era caracterizada por ter uma fecundidade numerosa e precoce”, explica Martina Yopo, doutorasport365 live footballSociologia pela Universidadesport365 live footballCambridge (Reino Unido) e pesquisadora da Universidade Católica do Chile.
Quais países latino-americanos têm as taxassport365 live footballfecundidade mais baixas e mais altas? E que consequências isso tem?
Os latino-americanos com menos filhos
Chile, Uruguai, Costa Rica e Cuba são os países com as taxassport365 live footballfecundidade mais baixas da América Latina: 1,5 filho por mulher, segundo o Fundosport365 live footballPopulação das Nações Unidas (UNFPA).
Em seguida, estão Brasil e Colômbia, com 1,6 e 1,7, respectivamente.
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A diminuição da natalidade nestes países pode ser explicada por vários fatores.
Um deles é a maior capacidadesport365 live footballcontrole da fertilidade.
“Há uma maior prevalência no uso e na legitimidade dos métodos contraceptivos. Hoje é mais fácil acessá-los, e é algo que se tornou cada vez mais normalizado socialmente”, explica Martina Yopo.
Outro fator que se destaca no contexto latino-americano, diz a pesquisadora, são as “profundas transformaçõessport365 live footballtorno dos papéis, aspirações e expectativassport365 live footballgênero”.
“Hoje, as mulheres têm taxassport365 live footballparticipação muito mais elevadas no mercadosport365 live footballtrabalho e no ensino superior. Esta é uma mudança cultural muito relevante, onde ser mulher hoje não significa ser mãe e ter família não significa necessariamente ter filhos”, afirma Yopo.
Sabrina Juran, especialista no setorsport365 live footballestatísticas da UNFPA, concorda.
“Na América Latina, vemos melhorias no acesso à educação, nos direitos reprodutivos, no planejamento familiar e mudanças profundas nas normas sociais”, aponta.

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Tudo isso também levou muitas mulheres a adiar a maternidade, o que tem consequências.
“No Chile, por exemplo, a porcentagemsport365 live footballmulheres que se tornam mães depois dos 30 anos quadruplicou na última década. E uma das consequências diretas do adiamento da maternidade é a infertilidade”, afirma Martina Yopo.
“Isso fica muito claro no aumento do usosport365 live footballtécnicassport365 live footballreprodução assistida que tem ocorrido na América Latina. À medida que a maternidade é adiada, o que as pesquisas mostram é que a reprodução fica menos eficiente”, acrescenta.
Outro ponto a considerar é a precariedade das condições sociais para se ter filhos, afirma a socióloga.
“O aumento do custosport365 live footballvida e o fatosport365 live footballhoje ser cada vez mais difícil ter acesso a uma boa saúde, a uma boa educação e à habitação, é claro que afeta. Um quilosport365 live footballbebê é muito caro”, brinca.
Consequências da baixa natalidade
A taxasport365 live footballfecundidadesport365 live footballvários países latino-americanos está abaixo da taxasport365 live footballreposição populacional — ou seja, o mínimosport365 live footballnascimentos necessários para manter uma população estável —, que ésport365 live football2,1 filhos por mulher.
“Na região, existem 29 países que têm uma taxasport365 live footballfecundidade inferior à taxasport365 live footballreposição. Isso representa mais da metade do total das nações latino-americanas, o que traz desafios importantes”, explica Sabrina Juran, da UNFPA.
Segundo vários pesquisadores, essa situação implica que,sport365 live footballum futuro não muito distante, haverá menos trabalhadores e mais aposentados.

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Para Martina Yopo, esse "é um fenômeno complexo porque põesport365 live footballquestão o funcionamentosport365 live footballalguns dos principais sistemas que temos na sociedade: o mercadosport365 live footballtrabalho, o ensino superior, as aposentadorias".
A especialista aponta que esses sistemas se baseiam justamente na ideiasport365 live footballque "haverá gerações que substituirão as que já existem".
Tudo isto faz soar o alarme — não só na América Latina, mas no mundo.
De acordo com as Nações Unidas, as taxassport365 live footballfecundidade estão abaixo das taxassport365 live footballreposiçãosport365 live footballmais da metade dos países.
Quase um quinto desses países — como China, Itália, Coreia do Sul e Espanha — têm agora uma fecundidade “ultrabaixa”, com menossport365 live football1,4 filhos por mulher.
Para estimular que as pessoas tenham filhos, vários governos concedem benefícios a cada bebê nascido. Subsídios para tratamentossport365 live footballfertilidade também aumentaram.
Emborasport365 live footballalguns locais estas políticas tenham conseguido abrandar o declínio da natalidade, a tendência decrescente continua a ser a norma.
E quais são os países com a taxasport365 live footballfecundidade mais alta?
Do outro lado do espectro — ou seja, com altas taxassport365 live footballfecundidade na América Latina — estão Haiti, com 2,7 filhos por mulher; o Paraguai, com 2,4; e Bolívia, Peru e Venezuela, com 2,1.
Embora essas taxas se destaquem no contexto regional, a nível global estão longesport365 live footballalguns países africanos, onde as taxas são muito maiores.
O Níger, por exemplo, tem uma taxasport365 live football6,6 filhos por mulher; Chade e Somália têm 6.
Mesmo assim, para a pesquisadora Martina Yopo, é interessante observar as diferenças entre os países da região — as quais muitas vezes correspondem a diferenças no acesso a contraceptivos, ao ensino superior e ao mercadosport365 live footballtrabalho.

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Neste contexto, é importante mencionar o contraste entre as baixas taxassport365 live footballfecundidade na América Latina e o elevado índicesport365 live footballgravidez na adolescência que persiste na região.
Segundo a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), a América Latina e o Caribe têm um dos maiores númerossport365 live footballgravidezsport365 live footballadolescentes entre 15 e 19 anos, abaixo apenas da África.
Embora a organização calcule que, na última década, a região conseguiu reduzir a gravidez na adolescência (passandosport365 live football73,1 filhos por 1.000 mulheres adolescentessport365 live football2010 para 52,1sport365 live football2022), o valor "continua elevadosport365 live footballcomparação a outras regiões do mundo e é 48% superior à média mundial".
Sabrina Juran destaca o papel da desigualdade, tão marcante na América Latina, nisso.
"É isso que estamos vendo na questão da gravidez na adolescência. As taxas mais altas estão nas populações indígenas, rurais, com alta pobreza.”
Martina Yopo, porsport365 live footballvez, afirma que tem havido na região uma "incapacidade estruturalsport365 live footballreduzir as taxassport365 live footballgravidez na adolescência, com algumas exceções".
“As evidências mostram que existe uma polarização, um padrão bimodal na América Latina, entre mulheressport365 live footballnível socioeconômico médio ou alto que começam a adiar a maternidade, e outros segmentos da população, geralmente mais precários, que têm padrões reprodutivos diferentes", diz a socióloga.
Para onde vamos?
O rápido declínio nos nascimentos na América Latina e no mundo surpreendeu e desafiou as estimativas feitas até mesmo por organizações internacionais como as Nações Unidas (ONU).
No seu último relatório sobre as perspectivas populacionais, publicadosport365 live footballjulho, a ONU afirmou que a população mundial (8,2 bilhõessport365 live footballpessoas) deverá continuar a crescer até 2080, atingindo um máximosport365 live football10,3 bilhões.
Mas esse número começará a diminuir “para cercasport365 live football10,2 bilhões no final do século — 6% ou 700 milhõessport365 live footballpessoas menos do que o projetado há uma década”.
A organização afirma que alguns países, como a China, a Alemanha, o Japão e a Rússia, atingirão o seu picosport365 live football2024 e verãosport365 live footballpopulação total diminuir "14% nos próximos trinta anos".

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"Uma mudança notável na demografia será que o númerosport365 live footballpessoas com maissport365 live football65 anos ultrapassará o númerosport365 live footballpessoas com menossport365 live football18 anos até ao final da décadasport365 live football2070, enquanto haverá mais pessoas com maissport365 live football80 anos do que bebês com menossport365 live footballum anosport365 live footballmeados da décadasport365 live football2070", afirma a ONU.
Perante este cenário, Martina Yopo destaca que as políticas públicas devem se adaptar às novas condições demográficas.
Para Sabrina Juran, porém, a resposta não deve necessariamente centrar-sesport365 live footballprovocar mudanças demográficas, como incentivar as famílias a terem mais filhos.
“Devemos aceitar a nova taxasport365 live footballnatalidade como uma realidade. É uma tendência e é até uma boa tendência, porque falasport365 live footballmelhorias no acesso a contraceptivos, a direitos reprodutivos e à educação”, afirma.
"Mas para as economias dos países, é obviamente preocupante. Por isso, apelamos para que nos preparemos adequada e antecipadamente, que invistamos para que os idosos sejam produtivos ou para que aproveitemos 100% da população — não retirando as mulheres do mercadosport365 live footballtrabalho, por exemplo", conclui.











