'O lítio nos pertence': os indígenas que lutam contra exploração do 'ouro branco':esporte bet online

Crédito, Natalia Favre
Comunidades indígenas lideram protestos contra a mineraçãoesporte bet onlinelítio e pelo direito à terra no norte da Argentina
Tornou-se especialmente demandado à medida que os carros elétricos, que também utilizam lítio nas suas baterias, estão se tornando cada vez mais populares.
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A Argentina é o quarto maior produtor mundialesporte bet onlinelítio (atrásesporte bet onlineAustrália, Chile e China), mas alguns residentesesporte bet onlineJujuy dizem que não só não se beneficiam da indústria, como também seu modoesporte bet onlinevida está ameaçado por ela.
A extraçãoesporte bet onlinelítio requer enormes quantidadesesporte bet onlineágua – cercaesporte bet online2 milhõesesporte bet onlinelitros por tonelada.
E moradores como Nati Machaca, que vivem da terra e criam gado nesta área predominantemente rural, temem que a atividade esteja secando o solo e poluindo a água local.
"Se isso continuar,esporte bet onlinebreve passaremos fome e ficaremos doentes", alerta ela.

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Os protestos já duram meses
Questão fundiária
A posição dos maisesporte bet online400 grupos indígenas que habitam estas montanhas é complicada pelo fatoesporte bet onlinemuitos não terem títulos legais das terras onde vivem há séculos – muito antes da chegada dos conquistadores espanhóis no século 16.
Machaca é um exemplo disso. Ela moraesporte bet onlineum terreno que seu avô comprou do proprietário para quem ele trabalhava.
"Naquela época eram todos acordos verbais", explica ela. "Mas não há provas."
Ela e muitos outros, que não têm documentos legais para apoiar as suas reivindicações sobre a terra, podem agora enfrentar o despejo sob uma controversa reforma constitucional aprovadaesporte bet onlinejunho pelo governadoresporte bet onlineJujuy, Gerardo Morales.

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Entre os manifestantes estão adolescentes como Noelia, cujo avô participouesporte bet onlineuma marcha pelo direito à terraesporte bet online1946
"[O governador] Morales vem atrás da terra porque sabe que é onde está o lítio", diz Machaca.
A nova constituição também limita o direitoesporte bet onlineprotesto, mas isso não dissuadiu as comunidades indígenas, que bloquearam as estradas para as minasesporte bet onlinelítio.

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Crianças se divertem durante atividade culturalesporte bet onlineuma das barreirasesporte bet onlineprotestoesporte bet onlinePurmamarca
A polícia foi enviada para retirá-los, mas os manifestantes dizem que isso os tornou mais unidos e determinados.
"Não vamos sair. A terra é nossa, o lítio nos pertence", insistiram.

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A polícia foi mobilizada para dispersar o protesto. Elva Valério foi ferida no olho por uma das balasesporte bet onlineborracha disparadas pelos policiais
O processoesporte bet onlineprodução do lítio
No total, existem 38 projetosesporte bet onlinemineraçãoesporte bet onlinelítio no norte da Argentina, dos quais três já estãoesporte bet onlinefuncionamento.
Grande parte do lítio nesta área está localizado abaixo das salinas na formaesporte bet onlinesalmouraesporte bet onlinelítio.
Para chegar aos depósitos subterrâneos, as empresas primeiro precisam perfurar. A salmoura é então bombeada para a superfícieesporte bet onlinelagoas artificiais, onde parte do líquido evapora antes que o lítio seja extraído por meioesporte bet onlineuma sérieesporte bet onlineprocessos químicos.
As comunidades locais alertam que o impacto da mineraçãoesporte bet onlinelítio no ambiente é considerável, tanto pela enorme quantidadeesporte bet onlineágua que o processo requer, como pela poluição do ar e da água que os produtos químicos utilizados na extração podem causar.

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Não foram apenas os jovens que saíram para protestar. Silveria Luisa Quispe, que lidera a Comissão Família, Água e Solesporte bet onlineCollamboy Hill, também esteve no bloqueio
Marie-Pierre Lucesoli é gerente da câmaraesporte bet onlinemineração da vizinha Salta, província também ricaesporte bet onlinelítio, e afirma que os processosesporte bet onlineobtençãoesporte bet onlinelítio "evoluem diariamente com o objetivoesporte bet onlinese tornarem mais sustentáveis".
Segundo Lucesoli, as empresas estão fazendo grandes esforços para otimizar o uso da água, bem como para reduzir o usoesporte bet onlinecombustíveis fósseis, com quase todas as usinasesporte bet onlinemineraçãoesporte bet onlinelítio planejadas para funcionar com energia solar.
Mas Néstor Jérez, chefe do povo indígena Ocloya, continua preocupado com o impacto que a atual mineraçãoesporte bet onlinelítio tem e que os projetos futuros poderão ter.

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Néstor Jérez foi a Buenos Aires para transmitir às autoridades as preocupaçõesesporte bet onlinesua comunidade
Grupos indígenas como os Ocloya buscam viveresporte bet onlineharmonia com a Pachamama (Mãe Terra), a quem veneramesporte bet onlinecerimônias.

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Os grupos indígenas homenageiam a Pachamama (Mãe Terra)esporte bet onlinecerimônias
É da Pachamama que Néstor Jérez diz que os povos indígenas tiram forças para se opor aos projetos minerários: "Ela é a fiadora da vida, por isso vamos defendê-la custe o que custar."

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Durante o bloqueioesporte bet onlinePurmamarca, os manifestantes realizaram atividades culturais com música tradicional
Marcha pela Paz
Ele não se deixa influenciar pelo argumento apresentado por Lucesoli, que afirma que a mineraçãoesporte bet onlinelítio gera emprego local e que com isso surgem oportunidadesesporte bet onlineeducação e formação.
"A riqueza não tem a ver apenas com a melhoria econômica dos habitantes, mas também com a melhoria da qualidadeesporte bet onlinevida que durará muitas gerações", afirma.
Sentindo que suas preocupações não estavam sendo atendidas, os grupos indígenas marcharam até a capital argentina, Buenos Aires, para que suas exigências fossem ouvidas pelo governo nacional.
A marcha, chamada "Malónesporte bet onlinela Paz" (Marcha pela Paz), segue o modeloesporte bet onlineprotestos indígenas semelhantes realizadosesporte bet online1946 e 2006.

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Membros das comunidades indígenas foram acompanhados por ativistas emesporte bet onlinemarchaesporte bet onlineBuenos Aires
Os participantes deste terceiro “Malónesporte bet onlinela Paz” dizem estar determinados a não ceder até que a reforma constitucional apoiada pelo governador Morales seja revogada.
Mas reforçam queesporte bet onlineluta é muito mais ampla do que pela terra onde vivem.
"A mineração está prejudicando a biodiversidade e agravando a crise climática", disseram os que marcharam para a capital.

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Milagros Lamas,esporte bet online19 anos, é uma das que se manifestaram nos protestosesporte bet onlineBuenos Aires
Entretanto, Lucesoli argumenta que o lítio contribuirá para mitigar as alterações climáticas, uma vez que é um elemento-chave na produção das baterias necessárias para a trocaesporte bet onlinecarros a gasolina e diesel para veículos eléctricos.
Para ela, o mineral faz parte "da transformação energética para descarbonizar o mundo".
Ela admite, porém, que "o setor empresarial precisa informar melhor a comunidade", a fimesporte bet onlineconscientizar as pessoas que se opõem à mineraçãoesporte bet onlinelítio.

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Gabriela,esporte bet online13 anos, é uma das adolescentes determinadas a seguir firme
Mas aqueles que controlam os bloqueiosesporte bet onlineestradasesporte bet onlineJujuy e muitos que marcharam para Buenos Aires insistem que não desistirão daesporte bet onlineresistência.
"Isto não é só para nós: é para as gerações futuras e para o bem-estaresporte bet onlinetoda a humanidade."
esporte bet online Todas as fotos por Natalia Favre e sujeitas a direitos autorais







