Quem é Masoud Pezeshkian, o novo presidente do Irã que promete acabar com isolamento do país:aposta1

Masoud Pezeshkian

Crédito, Reuters

Legenda da foto, O ex cirurgião cardíaco Massoud Pezeshkian é descrito como um político curinga
Mulher mostra dedo sujo com carimbo, marca usadaaposta1eleição

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, No segundo turno houve maior presençaaposta1eleitores nas urnas

Ao saber dos resultados, Pezeshkian agradeceu a seus partidários e pediu a todos os iranianos que o acompanhem na dura tarefa que tem pela frente.

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"As eleições terminaram e este é só o começo da nossa aliança", escreveu emaposta1conta na rede social X.

"O difícil caminho que temos pela frente não será fácil exceto pela companhia, empatia e confiançaaposta1vocês. Eu estendo minha mão a vocês e juro que não os abandonarei", disse.

Vídeos publicados nas redes sociais mostraram festasaposta1rua pela vitóriaaposta1Pezeshkianaposta1Teerã eaposta1várias outras cidades do país.

As imagens mostravam muitos jovens dançando e balançando a bandeira verde, que é característicaaposta1sua campanha, entre carros que buzinavam.

Novo presidente do Irã cercado por multidão

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Legenda da foto, O médico se diz reformista, ou seja, que respeita os fundamentos da República Islâmica, mas defende algumas mudanças

Reforma sem ruptura

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Fim do WhatsApp

Pezeshkian, que é cirurgião cardíaco e parlamentar, criticiou a polêmica polícia moral do Irã e chamou atenção por prometer tentar acabar com o fim do isolamento iraniano no mundo.

O presidente eleito pediu "negociações construtivas" com as potências ocidentais sobre a renovação do acordo nuclearaposta12015 — no qual o Irã acordou frear seu programa nuclearaposta1troca por um alívioaposta1sanções ocidentais.

No entanto, Pezeshkian não pode ser considerado uma pessoa que defende uma ruptura. Pelo contrário,aposta1carreira deixa claro o seu apego pelo líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei.

"Sou um 'principista' (pessoa que defende os conceitos que sustentam a República Islâmica) e a partir destes princípios é que buscamos reformas", disse ele, durante a campanha.

Pezeshkian também não é novato na política, pois já foi parlamentar durante cinco legislaturas.

Emaposta1passagem pelo Parlamento, ele gerou polêmica por defender a descriminalização das drogas.

"Desde que o governo não se transforme no provedor das drogas, não conseguimos frear o vício", disse.

Entre 2001 e 2005, ele foi ministro da Saúde durante o segundo governoaposta1Mohammad Khatami (1997-2005), que é considerado o primeiro presidente reformista da República Islâmica.

Khatami apoiou a candidaturaaposta1seu antigo ministro, assim como fez Mehdi Karrubi, um clérigo dissidente queaposta12009 tentou chegar à Presidência do Irã nas questionadas eleições daquele ano, e que desde então estáaposta1prisão domiciliar, segundo o serviçoaposta1notíciasaposta1farsi da BBC.

Mohammad Khatami

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Legenda da foto, O ex-presidente do Irã Mohammad Khatami apoiou a candidaturaaposta1seu ex-ministro da Saúde

Terceira tentativa

Pezeshkian já tentou se eleger presidenteaposta12013 e 2021. Na primeira tentativa, retirouaposta1candidatura para apoiar outro candidato. Na segunda, ele foi desqualificado da disputa pelo Conselho dos Guardiões, um órgão formado por 12 clérigos e juristas.

O motivo foi seu apoio aos protestos que estouraram contra os resultados do pleitoaposta12009.

Alémaposta1reduzir as tensões com o Ocidente e buscar a reinserção do Irã no palco internacional, o presidente eleito prometeu a seus compatriotas que buscará implementar "reformas estruturais" que permitam o país atingir um desenvolvimento mais justo e equilibrado.

Já seu rival, Saeed Jalili, defende a continuidade do status quo e considera que as propostas do vencedor fazem parteaposta1um modelo falido. Ele fez parte da equipeaposta1negociadores nucleares do Irã e tem forte apoio das comunidades mais religiosas do país.

Jalili é conhecido poraposta1postura anti-Ocidenteaposta1linha dura e oposição a restaurar o acordo nuclear, que segundo ele viola as "linhas vermelhas" do Irã.

Saeed Jalili

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Saeed Jalili é apoiado pelas comunidades mais religiosas do Irã

Mais pessoas votaram no segundo turno, realizado na sexta-feira (5/7), do que no primeiro turno, quando a participação havia sido a mais baixa desde a Revolução Islâmicaaposta11979,aposta1meio a um descontentamento generalizado.

Até agora a participaçãoaposta1urnas estáaposta149% — nove pontos a mais do que no primeiro turno, segundo autoridades eleitorais.

Alguns que se abstiveram no primeiro turno votaramaposta1favoraposta1Pezeshkian agora, para evitar que Jalili ganhasse.

Eles temem que uma vitóriaaposta1Jalili pudesse levar a maior tensão com o Ocidente, algo que provocaria mais isolamento e novas sanções.

Ambos os candidatos se submeteram a investigações do Conselhoaposta1Guardiões para poderem seguir com suas campanhas.

Esse processo eliminou 74 candidatos da corrida — incluindo diversas mulheres.

O Conselho é criticado por gruposaposta1direitos humanos por desqualificar candidatos que não são suficientemente leais ao regime.

Desconfiança

Após anosaposta1distúrbios civis que culminaramaposta1protestos contra o governoaposta12022 e 2023, muitos jovens iranianosaposta1classe média desconfiam profundamente do establishment. No passado, eles se negaram a votar.

Nas redes sociais iranianas, a hashtag "minoria traidora" viralizou — com grupos pedindo que eleitores não votemaposta1nenhum dos candidatos.

Mas o aiatolá Ali Khamenei rejeitou as acusaçõesaposta1que a baixa participação nas urnas seja uma rejeição ao modelo teocrático do Irã vigente desde 1979.

"Há motivos [pela baixa participação nas urnas] e os políticos e sociólogos examinarão eles, mas se alguém pensa que quem não votou está contra o establishment, está totalmente equivocado", disse.

Protestos contra o governo do Irã

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Legenda da foto, Em 2022 e 2023, o Irã viveu violentos protestos

Em uma declaração incomum, Khamenei reconheceu que alguns iranianos não aceitam a situação atual.

"Estamos escutando e sabemos o que nos dizem, e não é como se estivessem escondidos e não fossem vistos", diz o aiatolá.

No Irã, os meiosaposta1comunicação estimularam as pessoas a votar.

O jornal reformista Sazandegi disse: "O futuro está ligado aos seus votos". O Hamminah disse: "Agora é aaposta1hora".

O Hamshahri, dirigido pelo governoaposta1Teerã, publicou um artigo com o título "Cem motivos para se votar". O jornal da emissora Jaam-e Jam disse que o Irã estava "aguardando seu povo".

* Com reportagem do serviço persa da BBC.