Os influenciadores que lucram com notícias falsas sobre a guerra entre Israel e o Hamas:betano login entrar

Crédito, EPA
Entre outubro e novembro — meses da escaladabetano login entrarviolência entre Israel e o Hamas — a contabetano login entrarHinkle quadruplicoubetano login entrartamanho, alcançando dois milhõesbetano login entrarseguidores, e ele teve o maior númerobetano login entrarvisualizações, compartilhamentos, curtidas e respostas entre todas as contas que publicam sobre o conflito na plataforma.
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Fim do Matérias recomendadas
Esse crescimento exponencial deve-se ao tipo e númerobetano login entrarpublicações que ele tem feito: um fluxo constantebetano login entrarafirmações falsas ou enganosas e vídeos explícitos que mostram crianças feridas e casas destruídas.
Embora perturbadoras, essas postagens tendem a atrair atenção e serem amplamente compartilhadas.
Uma análise da Logically, empresabetano login entrartecnologia que usa inteligência artificial para monitorar desinformação, mostrou que as postagensbetano login entrarHinkle foram compartilhadas maisbetano login entrar20 milhõesbetano login entrarvezes no X desde 7betano login entraroutubro.
Ele também escreveu 75% (15,betano login entrar20) dos posts mais compartilhados sobre a guerra entre Israel e o Hamas.
Para uma voz tão influente, Hinkle não é um especialista na área: antes do ataque do Hamas, ele raramente tuitava sobre o conflito era mais conhecido por suas opiniões ambientais e pró-Rússia.
Antes disso, ele era um ativista do meio ambiente, mencionado na lista da Teen Voguebetano login entrar"jovens ambientalistas trabalhando para salvar a terra".
Hinkle ganhou destaque online ao se posicionar como a alcunha contraditóriabetano login entrar “comunista do MAGA”, promovendo repetidamente desinformação e propaganda do Kremlin, como falsas alegaçõesbetano login entrarque a Ucrânia é governada por nazistas e que seu presidente, Volodymyr Zelensky, é viciadobetano login entrardrogas.
Ele já disse que a genética é uma “ciência falsa”, professou amor por Stalin e apoiou o regimebetano login entrarAssad na Síria.
Quando o Hamas atacou Israel, Hinkle deu uma guinada abrupta. Começou a postar dezenasbetano login entrarmensagens anti-Israel todos os dias, equiparando Israel ao chamado Estado Islâmico e à Al Qaeda — organizações consideradas terroristas pelo governo do Reino Unido.
Um dos seus tuítes utilizou imagens antigasbetano login entrarataquesbetano login entrarIsrael a Gaza para ilustrar os atuais acontecimentos. Outro citou o que seria uma investigação do Haaretz, um jornal progressistabetano login entrarIsrael, que, segundo ele, teria confirmado que 900 pessoas (em vezbetano login entrarmaisbetano login entrar1.200,betano login entraracordo com a última contagem oficial) foram mortas nos ataques do Hamas, e que metade delas eram soldados israelenses.
O Haaretz, no entanto, nunca publicou tal história, e publicou um comunicado dizendo que a postagembetano login entrarHinkle continha "mentiras flagrantes" e não tinha "absolutamente nenhuma relação” com as "reportagens do Haaretz”.
A postagem ainda está disponível e tem maisbetano login entrarcinco milhõesbetano login entrarvisualizações.
Hinkle chegou ao pontobetano login entrarnegar as atrocidades do Hamas, alegando que os civis que participavambetano login entrarum festival quando foram mortos não foram vítimasbetano login entrarintegrantes do Hamas, masbetano login entrar"fogo cruzado" com a polícia israelense.
“O Hamas não é culpado das atrocidadesbetano login entrar7betano login entraroutubro”, diz a postagembetano login entrarHinkle, ainda disponível na plataforma.
Nada disso é verdade: a BBC confirmou a veracidadebetano login entrarimagens que mostram homens armados do Hamas matando participantes desarmados do festival.
Numa entrevista à BBC, Hinkle afirmou que estava “dizendo a verdade” sobre o conflito. Ele disse que embora raramente mencionasse isso no Twitter antesbetano login entrar7betano login entraroutubro, falava sobre o assuntobetano login entraroutras plataformas.
Hinkle disse que “não busca lucrar com nada” e que “é melhor ganhar a vida dizendo a verdade do que mentindo sobre essas questões críticas”.
Quando questionado sobre abetano login entrarfaltabetano login entrarexperiência, ele afirmou que "os especialistas e a grande mídia não são realmente especialistas”.

Crédito, Reuters
Desinformação e sensacionalismo
Jackson Hinkle não é o único influenciador que usa essas táticas.
Mario Nawfal é um empresário que morabetano login entrarDubai e que já teve negócio nas indústriasbetano login entrarbem-estar e eletrodomésticosbetano login entrarcozinha.
Ele foi endossadobetano login entrardiversas ocasiões por Elon Musk, inclusivebetano login entrarsuas análises sobre assuntos russos, apesarbetano login entrarnão ter experiência no assunto.
Nawfal não parece favorecer um lado do conflito, mas suas constantes atualizações para seus 1,1 milhãobetano login entrarseguidores – que geralmente começam com “URGENTE” ou “NOVIDADE” ou “NOTÍCIAS RECENTES” — não cita fontes e às vezes repetem informações enganosas. Nawfal apresentou um vídeobetano login entrardisparosbetano login entrarfoguetes na Síria e afirmou que mostrava acontecimentosbetano login entrarGaza.
Esta postagem acabou sendo excluída, mas outra, alegando falsamente que o Hamas sequestrou um general israelense, ainda está ativa e foi vista maisbetano login entrar18 milhõesbetano login entrarvezes.
A BBC procurou Nawfal, mas não teve resposta até a publicação desta reportagem.
Dois influenciadores americanosbetano login entrardireita que anteriormente também não falavam sobre o conflito, Collin Rugg e Dominick McGee (conhecido como Dom Lucre ), também ganharam dezenasbetano login entrarmilharesbetano login entrarseguidoresbetano login entraroutubro ao publicarem sobre a guerra.
Rugg repetiu relatos falsos sobre combatentes do Hezbollah entrandobetano login entrarIsraelbetano login entrarparaquedas. Dom Lucre publicou vídeos antigosbetano login entrarGaza para ilustrar os acontecimentos recentes e apresentou um encontro católico na Polônia como uma manifestação pró-Israel.
McGee disse à BBC que paroubetano login entrarcompartilhar informações sobre o conflito e negou que estivesse monetizando o sofrimento. Rugg não respondeu ao pedidobetano login entrarentrevista da BBC.
Há também contas anônimas que postam textos com frequência, com informações não verificadas e sensacionalistas.
Duas dessas contas foram recomendadas por Elon Musk como fontes para saber mais sobre a guerra — e ganharam centenasbetano login entrarmilharesbetano login entrarseguidores desde 7betano login entraroutubro.
Tal como os influenciadores, ambas as contas têm um históricobetano login entrarpublicaçãobetano login entrarafirmações falsas e não verificadas, como imagensbetano login entraruma explosão perto do Pentágono, nos EUA, que comprovadamente foram geradas por inteligência artificial.
Também se soube que um deles fez comentários antissemitas no passado. Musk deletou a postagem que os promovia.
Juntos, influenciadores e contas anônimas se tornaram “as maiores fontesbetano login entrar‘notícias’betano login entraringlês no X” sobre a guerra entre Israel e o Hamas,betano login entraracordo com um relatório da Universidadebetano login entrarWashington.
Lucro da guerra
O repórter Shayan Sardarizadeh, da BBC Verify, tem monitorado e desmascarado postagens enganosas sobre a guerra entre Israel e o Hamas compartilhadas no X.
“Os algoritmos das redes sociais recompensam conteúdos chocantes ou escandalosos postadosbetano login entrarforma regular e consistente. Uma guerra proporciona um terreno fértil para esse tipobetano login entrarconteúdo”, diz ele. "Sob Elon Musk, o recurso X Premium incentiva isso.”
X Premium e Premium Plus são assinaturas pagas implementadas por Musk. As respostas dos usuários pagantes são “impulsionadas” ou exibidas primeiro. Os usuários também podem oferecer assinaturas pagasbetano login entrarsuas contas. Eles também são elegíveis para receber pagamentosbetano login entrarreceitasbetano login entrarpublicidade.
As taxasbetano login entrarassinatura pagas no X variam: Hinkle cobra US$ 3 por mês, enquanto os preços para outras contas populares variambetano login entrarUS$ 1 a US$ 5. O númerobetano login entrarassinantes pagantes não é divulgado.
Em julho uma conta que postou comentários antissemitas vangloriou-sebetano login entrarter recebido US$ 16.191 como parte do planobetano login entrardivisãobetano login entrarreceitasbetano login entrarpublicidade do X para criadoresbetano login entrarconteúdo.
“A renda oferecida aos assinantes X Premium e o nívelbetano login entrarcrescimentobetano login entrarseguidores visto desde 7betano login entraroutubro fornecem duas razões muito tangíveis para continuar a se envolver nessas práticas”, diz Kyle Walter, chefebetano login entrarpesquisa da Logically.
A BBC procurou o X, mas a plataforma não respondeu.










