'Minha vida acabou quando meu irmão matou nosso pai' :caca níqueis

Crédito, Steve Huntley/BBC
Um dia depois da comemoração, no entanto, ela recebeu um telefonema inesperadocaca níqueissua mãe, Margarete.
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Margarete lhe contou que teve que chamar a polícia porque "seu irmão está quebrando a casa novamente".
Alguns anos antes, Gary havia feito algo parecido e acabou internado durante três mesescaca níqueisum manicômio.
"Você pensa: 'OK, aqui vamos nóscaca níqueisnovo'", lembra Karen.
Mas não foi isso que aconteceu daquela vez.
Gary foi inicialmente detido, encaminhado a um hospital e depois levadocaca níqueisvolta à delegacia.

Crédito, Karen Cooper
No entanto, devido àcaca níqueiscondição mental, Gary não pôde ser preso. Os policiais não tiveram outra alternativa senão soltá-lo enquanto a investigação era realizada.
Margarete foi, então, chamada à delegacia como a responsável por Gary, e mãe e filho voltaram para casacaca níqueisuma viatura policial.
Dez minutos depoiscaca níqueisos policiais irem embora, Gary atacou seus pais com uma faca.
Karen ficou sabendo do ocorrido ao voltar para casa e se deparar com a polícia.
Levada pelos agentes ao hospital, soube que seu pai estava sendo operado, ecaca níqueismãe atendida na emergência, uma vez que havia sido esfaqueada na garganta.
"Minha mãe não tinha muita voz; apenas dizia: 'Gary fez isso'. Ela não conseguia acreditar no que ele tinha feito", lembra Karen.
Embora Margarete tenha sobrevivido — por pouco uma artéria vital não foi atingida — os médicos não foram capazescaca níqueissalvar Hedley, que morreu três semanas depois.

Crédito, Steve Huntley/BBC
Gary admitiu o crime e, durante seu julgamento, a Justiça determinou que ele fosse internadocaca níqueisum hospital psiquiátrico por "tempo indeterminado".
Os psiquiatras que analisaram seu caso concluíram que ele sofriacaca níqueistranstorno esquizoafetivo.
Segundo definição do Ministério da Saúde do Brasil, o transtorno esquizoafetivo "ainda precisacaca níqueismaior consenso, podendo ser uma variante da esquizofrenia, na qual os sintomas do humor são excepcionalmente proeminentes e comuns; uma forma gravecaca níqueistranstorno depressivo ou bipolar, na qual os sintomas psicóticos não cedem completamente entre os episódioscaca níqueishumor; ou duas doenças psiquiátricas relativamente comuns concomitantes, a esquizofrenia e um transtornocaca níqueishumor (transtorno depressivo maior ou transtorno bipolar)."
Karen culpa as autoridades por terem soltado seu irmão.
"Se Gary tivesse ficado detido por mais tempo ou sido encaminhado a uma instituição psiquiátrica, o desfecho poderia ter sido diferente", diz.
Ela também cobra maior assistência do governo a famílias com membros que sofremcaca níqueisproblemascaca níqueissaúde mental.
"Minha vida mudou completamente. Onde está o apoiocaca níqueisque preciso? Como posso me ajustar a essa nova realidade?"
"A condição do meu irmão não vai mudar".
"Sinto como se as autoridades 'lavaram as mãos' — fizeram tudo conforme a cartilha, mas não querem saber o que acontece depois."
Karen diz que tem sido como uma "sentençacaca níqueisprisão perpétua" paracaca níqueisfamília, já quecaca níqueisvida "acabou da noite para o dia" e seu futuro, "mudado para sempre".
"Meu irmão está sendo assistido, estácaca níqueisum hospitalcaca níqueiscustódia... Então, todas as necessidades dele estão sendo atendidas e ele continua lá".
"Mas e eu e minha família? Não tem ninguém cuidando disso. Fui abandonada."

Crédito, Karen Cooper
Karen, que vendeu seu negóciocaca níqueismaiscaca níqueis20 anos por se sentir incapazcaca níqueistrabalhar após o crime cometido por seu irmão, defende que famíliascaca níqueissituação parecida com a dela deveriam ter acesso a apoio terapêutico, bem como jurídico.
No inquérito que apurou a mortecaca níqueisseu pai, tanto a polícia quanto o hospital, foram solicitados pela Justiça a revisar urgentemente seus procedimentos.
A polícia informou, porcaca níqueisparte, que mudou seu tratamento para com pessoas com problemascaca níqueissaúde mental sob custódia e atualizou o treinamentocaca níqueisseus policiais.
Katy Barrow-Grint, vice-chefe da políciacaca níqueisThames Valley, alegou que, quando Gary Robinson foi libertado da custódia, não havia razão para suspeitar que ele poderia representar um risco a si mesmo a seus pais.
Em resposta ao pedidocaca níqueisKaren por apoio extra às famílias, o Ministério da Justiça do Reino Unido disse, por meiocaca níqueisum comunicado enviado à BBC, que o governo estava "quadruplicando o financiamento para serviçoscaca níqueisapoio às vítimas e nosso projetocaca níqueisleicaca níqueisvítimas e prisioneiros expandirá a definiçãocaca níqueis'vítima' para incluir famílias enlutadas por homicídio, como acaca níqueisKaren, para que recebam todo o apoio que merecem".
Para Karen, ela tem que seguir a vida sabendo o que o irmão fez.
"O desafio é que ele é meu irmão e eu o amo”.
"Ele é meu irmãozinho e, ao mesmo tempo, cometeu um crime horrível, cruel contra nossos pais e matou nosso pai."








