O que aconteceu com outros americanos detidos na Coreia do Norte:esporte esportivo

Cidadãos americanos foram detidos na Coreia do Norte várias vezes desde 1996, incluindo turistas, acadêmicos e jornalistas.

Em julhoesporte esportivo2017, o governo dos EUA proibiu cidadãos americanosesporte esportivovisitar o país – uma medida que foi estendida até pelo menos agosto deste ano.

Nesta semana, um soldado dos Estados Unidos foi detido na Coreia do Norte depoisesporte esportivocruzar a fronteira sem autorização. A informação foi confirmada por um porta-voz do Pentágono. O militar americano foi identificado como o soldado rasoesporte esportivo2ª classe Travis King, segundo disseram autoridades à CBS News, parceira da BBC nos Estados Unidos.

Aqui estão alguns dos casos mais conhecidosesporte esportivodetenções n​da última década.

Otto Warmbier, 2016

Otto Warmbier, um estudante da Universidade da Virgínia, foi preso enquanto visitava a Coreia do Norte como parteesporte esportivoum grupoesporte esportivoturismoesporte esportivojaneiroesporte esportivo2016.

A visita, organizada por uma operadoraesporte esportivoturismoesporte esportivobaixo custo com sede na China especializadaesporte esportivodestinos incomuns, foi uma viagemesporte esportivocinco dias para conhecer a Coreia do Norte durante o período da vésperaesporte esportivoAno Novo. Seu pai disse mais tarde ao jornal Washington Post que estava "curioso sobre a cultura deles" e "queria conhecer o povo da Coreia do Norte".

Cercaesporte esportivodois meses após a detenção,esporte esportivo2esporte esportivojaneiro, um tribunal norte-coreano condenou Otto Warmbier a 15 anosesporte esportivoprisão com trabalhos forçados sob a acusaçãoesporte esportivotentativaesporte esportivorouboesporte esportivoum cartazesporte esportivopropaganda.

Logo após a sentença, Warmbier sofreu uma lesão neurológicaesporte esportivocircunstâncias pouco claras.

Ele foi libertado - gravemente doente - 17 meses apósesporte esportivoprisão e morreuesporte esportivoum hospital seis dias após retornar aos EUA,esporte esportivojunhoesporte esportivo2017.

Médicos americanos descreveram Warmbier como estandoesporte esportivoum estadoesporte esportivo"vigília sem resposta".

Para a família Warmbier, chamar esse quadroesporte esportivocoma era "injusto". Seu pai disse que o filho estava "se movendo e se sacudindo violentamente, uivando e grunhindo".

Sua cabeça estava raspada, ele estava cego e surdo, seus braços e pernas estavam "totalmente deformados" e ele tinha uma enorme cicatriz no pé, disse. "Parecia que alguém havia pegado um alicate e reorganizado seus dentes inferiores".

"Otto foi sistematicamente torturado e intencionalmente ferido por Kim e seu regime. Isso não foi um acidente", disse seu pai.

Mais tarde, um tribunal federal dos EUA considerou a Coreia do Norte responsável pela tortura e morteesporte esportivoOtto Warmbier.

Embora a Coreia do Norte não tenha contestado formalmente as acusações, o país negou repetidamente qualquer irregularidade.

A Agência Centralesporte esportivoNotícias da Coreia afirmou que o jovem recebeu atendimento médico "com toda a sinceridade", apesaresporte esportivo"não ter motivos para mostrar misericórdia a um criminoso do estado inimigo".

Também afirmou que a Coreia do Norte foi "a maior vítima" da morte e subsequente "campanhaesporte esportivodifamação" dos EUA.

Bruce Byron Lowrance, 2018

Em outubroesporte esportivo2018, a Coreia do Norte anunciou que Bruce Byron Lowrance - um homemesporte esportivo60 anos nascido no Estadoesporte esportivoMichigan - havia sido detido ao entrar ilegalmente no país vindo da China.

Mais tarde, autoridades americanas revelaram que um homem com o mesmo nome e descrição havia sido detido na zona desmilitarizada que separa as Coreias do Norte e do Sul.

O homem teria dito aos investigadores que acreditava queesporte esportivovisita ajudaria a aliviar as tensões geopolíticas entre os dois países.

Lowrance foi libertado cercaesporte esportivoum mês depoisesporte esportivoser detido, o que as autoridades dos EUA sugeriram que pode ter sido um esforço para melhorar as relações com os EUA após conversas entre o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o então presidente dos EUA, Donald Trump.

Lowrance não comentou publicamente sobreesporte esportivodetenção e subsequente libertação.

Matheus Miller, 2014

Matthew Miller, um professoresporte esportivo24 anos da Califórnia, foi detido pelas autoridades norte-coreanas e acusadoesporte esportivoatosesporte esportivoespionagem "hostis" durante uma viagem organizadaesporte esportivoabrilesporte esportivo2014.

As autoridades norte-coreanas alegaram mais tarde que ele admitiu ter uma "grande ambição"esporte esportivoexplorar o país e investigar as condições da população.

Ele foi condenado a seis anosesporte esportivoprisão com trabalhos forçadosesporte esportivosetembroesporte esportivo2014. Em entrevistas antes e depoisesporte esportivosua libertação, ele disse que passava grande parte do tempo cavando nos campos, removendo pedras e arrancando ervas daninhas, mas, fora isso, era mantidoesporte esportivoisolamento.

Miller foi solto no mês seguinte com outro detento americano, Kenneth Bae.

Em uma entrevista ao jornalista Nate Thayer, do site NK News, focado na Coreia do Norte, Miller disse que foi para a Coreia do Norte com a intençãoesporte esportivodesertar e conseguir "falar com um norte-coreano comum sobre coisas normais", independentemente da política.

"Eu estava tentando ficar no país", disse Miller. "Eles queriam que eu fosse embora. Logo na primeira noite, eles disseram: 'Queremos que você saia no próximo voo'. Mas eu recusei. Simplesmente não fui embora."

Na entrevista, Miller disse que eventualmente "mudouesporte esportivoideia" sobre a buscaesporte esportivoasilo e pediu ajuda ao governo dos Estados Unidos.

Kenneth Bae, 2012

O homem libertado com Miller, Kenneth Bae, residente no Estadoesporte esportivoWashington, foi presoesporte esportivonovembroesporte esportivo2012.

Missionário cristão evangélico coreano-americano, ele visitou o país várias vezes. Nesta ocasião ele foi parado, e um disco rígido com material cristão foi descoberto.

A Coreia do Norte apresentou uma sérieesporte esportivoacusações pelo que chamouesporte esportivo"atos hostis"esporte esportivoBae, incluindo a tentativaesporte esportivoestabelecer bases para atividades antigovernamentais, contrabandoesporte esportivoliteratura proibida e incentivo a dissidentes.

Ele foi condenado a 15 anosesporte esportivotrabalhos forçados.

A mídia estatal sugeriu que ele só escapou da penaesporte esportivomorte como resultadoesporte esportivouma "confissão sincera".

Durante seu tempoesporte esportivocativeiro,esporte esportivofamília disse queesporte esportivosaúde se deteriorou como resultadoesporte esportivomás condições e do trabalho difícil. Parteesporte esportivoseu cativeiro foi gastoesporte esportivoum campoesporte esportivotrabalho para estrangeirosesporte esportivoque ele era o único preso.

Bae foi libertado e voltou para os EUA junto com Mathews Miller após uma visita secreta a Pyongyangesporte esportivoJames Clapper, diretoresporte esportivoInteligência Nacional dos EUA.

Apósesporte esportivolibertação, Bae escreveu um livroesporte esportivomemórias, Not Forgotten: The True Story of My Prisonment in North Korea (Não esquecido: a verdadeira história da minha prisão na Coreia do Norte), no qual ele disse que foi interrogado das 8h às 23h todos os dias durante as primeiras quatro semanasesporte esportivosua prisão.

Seus interrogadores exigiram centenasesporte esportivopáginasesporte esportivoconfissões.

Ele disse que um interrogador lhe dizia: "Ninguém se lembraesporte esportivovocê. Você foi esquecido pelas pessoas, pelo seu governo. Você não vai voltar para casa tão cedo. Você ficará aqui por 15 anos. Você terá 60 anos antesesporte esportivoir para casa".