'Só queria uma vida digna para ela': pai lamenta mortedicas apostas sportingbetfilhadicas apostas sportingbet7 anosdicas apostas sportingbettentativadicas apostas sportingbettravessia para o Reino Unido:dicas apostas sportingbet

Sara
Legenda da foto, Sara,dicas apostas sportingbet7 anos, sufocou quando foi esmagada no barcodicas apostas sportingbetque tentava atravessar da França para o Reino Unido

"Eu só queria que aquele homem se movesse para que eu pudesse pegar meu bebê", explica Ahmed.

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Ele se refere a um jovem sudanês que fazia partedicas apostas sportingbetum grupo maior que embarcou na última hora, quando o barco já estava longe da costa. O homem o ignorou, e depois o ameaçou, diz.

"Isso foi como a própria morte. Vimos pessoas morrerem. Vi como aqueles homens se comportavam. Eles não se importavamdicas apostas sportingbetquem pisassem, se fosse uma criança ou a cabeçadicas apostas sportingbetalguém, jovem ou velho. As pessoas começaram a sufocar", diz Ahmed com rancor.

Sara e Ahmed
Legenda da foto, Ahmed e adicas apostas sportingbetfamília tentaram durante muitos anos morar na União Europeia, mas não conseguiram

Embora Ahmed seja iraquiano, adicas apostas sportingbetfilha nem sequer conhecia o país. Ela nasceu na Bélgica e passou a maior partedicas apostas sportingbetsua curta vida na Suécia.

No total, cinco pessoas morreram no mesmo incidente.

Eu estava na praia na época com uma equipe da BBC e vi o caos enquanto os contrabandistas, escoltando seus passageiros pela praiadicas apostas sportingbetdireção a um pequeno barco, usavam fogosdicas apostas sportingbetartifício e empunhavam paus para afastar um grupodicas apostas sportingbetpoliciais franceses que tentou, sem sucesso, impedir o embarque do grupo.

"Ajuda!"

Enquanto o barco avançava rumo ao mar, ouvimos alguém gritando a bordo. Mas na escuridão da madrugada era impossível saber o que estava acontecendo.

Bote cheiodicas apostas sportingbetimigrantes

Crédito, BBC News

Legenda da foto, O barco inflável no Canal da Mancha, entre a França e o Reino Unido

De madrugada, a polícia já estava deixando o litoral juntamente com um suposto traficante e alguns dos migrantes que não conseguiram embarcar.

Ahmed confirmou mais tarde que era ele mesmo o homem que ouvimos gritar por ajuda, implorando desesperadamente às pessoas ao seu redor para salvar a vidadicas apostas sportingbetSara.

A esposadicas apostas sportingbetAhmed, Nour AlSaeed, e seus outros dois filhos, Rahaf,dicas apostas sportingbet13 anos, e Hussam,dicas apostas sportingbet8, também ficaram presos entre as pessoas, mas conseguiram respirar.

"Sou um trabalhador da construção civil. Sou forte. Mas nem eu consegui tirar a perna, presa no meio da multidão. Não admira que a minha filha também não tenha conseguido. Ela estava sob os nossos pés", diz Ahmed.

Quarta tentativa

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Essa foi a quarta tentativa da famíliadicas apostas sportingbetatravessar da França para o Reino Unido desde que chegou à região, há dois meses.

A polícia os impediu duas vezes na praia, enquanto tentavam acompanhar o resto dos migrantes que corriamdicas apostas sportingbetdireção ao barcodicas apostas sportingbetum contrabandista.

Ahmed diz que desta vez os traficantes — que cobravam US$ 1,6 mil (cercadicas apostas sportingbetR$ 9 mil) por adulto e metade desse valor por cada criança — tinham prometido que apenas 40 pessoas embarcariam no seu barco, mas outro grupodicas apostas sportingbetmigrantes apareceu na praia e insistiudicas apostas sportingbetembarcar.

Sara estava calma no início. Ela segurava a mão do pai enquanto saíam da estação ferroviáriadicas apostas sportingbetWimereux na tarde anterior. Durante a noite, eles se esconderamdicas apostas sportingbetalgumas dunas ao norte da cidade.

Pouco antes das 6h da manhã, o grupo já havia inflado o barco. Os traficantes deram a ordem para que os migrantes levassem o barco para a praia e corressem com eledicas apostas sportingbetdireção ao mar antes que a polícia os interceptasse.

Ahmed diz quedicas apostas sportingbetrepente uma bombadicas apostas sportingbetgás lacrimogêneo da polícia explodiu perto deles e Sara começou a gritar.

Assim que embarcaram, Ahmed segurou Sara nos ombros por cercadicas apostas sportingbetum minuto, mas depois a colocou no chão para ajudardicas apostas sportingbetoutra filha, Rahaf, a embarcar.

Foi quando ele perdeu Saradicas apostas sportingbetvista.

Só depois, quando as equipesdicas apostas sportingbetresgate francesas os interceptaram no mar e desembarcaram algumas das maisdicas apostas sportingbet100 pessoas amontoadas no barco, Ahmed finalmente conseguiu alcançar o corpo dadicas apostas sportingbetfilha.

"Vi a cabeça dela no canto do barco. Estava toda azul. Ela já estava morta quando a tiramos. Ela não respirava", explica, entre soluços.

Agora as autoridades francesas estão cuidando da família enquanto esperam para enterrar o corpodicas apostas sportingbetSara.

Crianças sorrindo
Legenda da foto, Sara (à direita) com seu irmão Hussam edicas apostas sportingbetirmã Rahaf. A família já havia tentado cruzar o Canal da Mancha três vezes

'A única opção que tínhamos'

Ahmed diz estar ciente das fortes críticas que tem recebido nas redes sociais por partedicas apostas sportingbetpessoas que o acusamdicas apostas sportingbetcolocar adicas apostas sportingbetfamíliadicas apostas sportingbetriscos desnecessários. Ele parece estar dividido entre aceitar e rejeitar essas acusações.

"Nunca vou me perdoar. Mas o mar era a única opção que eu tinha. Tudo o que aconteceu foi contra a minha vontade. Fiquei sem opções. As pessoas me culpam e dizem: 'Como você colocou suas filhasdicas apostas sportingbetrisco?' Mas estou na Europa há 14 anos e fui rejeitado", diz Ahmed, detalhando anosdicas apostas sportingbettentativas fracassadasdicas apostas sportingbetgarantir a residência na União Europeia depoisdicas apostas sportingbetfugir do Iraque após alegar ter recebido ameaçasdicas apostas sportingbetgruposdicas apostas sportingbetmilícias.

A Bélgica aparentemente negou asilo alegando que Basra, adicas apostas sportingbetcidade natal no Iraque, era classificada como zona segura.

Ele diz que os seus filhos passaram os últimos sete anos com um parente na Suécia, mas foi recentemente informadodicas apostas sportingbetque seriam deportados, juntamente com ele, para o Iraque.

"Se eu soubesse que havia 1%dicas apostas sportingbetprobabilidadedicas apostas sportingbetficar com as crianças na Bélgica, na França, na Suécia ou na Finlândia, ficaria lá. A única coisa que queria para os meus filhos é que eles frequentassem a escola. Não quero qualquer tipodicas apostas sportingbetassistência social. Minha esposa e eu podemos trabalhar. Eu só queria protegê-los,dicas apostas sportingbetinfância edicas apostas sportingbetdignidade", continua ele.

"Se as pessoas estivessem no meu lugar, o que fariam? Aqueles que (me criticam) não sofreram o que eu sofri. Esta foi a minha última opção", afirma, apelando ao governo britânico por solidariedade e apoio.

Desenhodicas apostas sportingbetcriança
Legenda da foto, O último desenho que Sara fezdicas apostas sportingbetsua família antes da quarta tentativadicas apostas sportingbetchegar à Inglaterra

Eva Jonsson, professoradicas apostas sportingbetSaradicas apostas sportingbetUddevalla, na Suécia, descreve a menina como "gentil e boa"dicas apostas sportingbetuma mensagemdicas apostas sportingbetvídeo enviada à BBC.

"Ela tinha muitos amigos na escola. Eles brincavam juntos o tempo todo... Em fevereiro, descobrimos que iriam deportá-la e que seria rápido. Eles nos avisaram com dois diasdicas apostas sportingbetantecedência", explica.

Ao saberdicas apostas sportingbetsua morte, a turma se reuniudicas apostas sportingbetcírculo e fez um minutodicas apostas sportingbetsilêncio.

"É muito lamentável que isso aconteça com uma família tão simpática. Já ensinei (outras) crianças desta família e fiquei muito surpresa com a deportação", afirma a professora.

"Ainda temos a foto da Sara na saladicas apostas sportingbetaula e vamos mantê-la aqui durante o tempo que as crianças quiserem."