Venezuela, meio ambiente e Rússia: 3 pontos que ainda dividem Europa e Brasil:classificados para libertadores 2024

Crédito, Reuters
Lula participou do encontroclassificados para libertadores 2024Bruxelas
Confira abaixo três pontos que foram polêmicos nos dois diasclassificados para libertadores 2024cúpula UE-Celac:
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1. Venezuela
A União Europeia é crítica do regimeclassificados para libertadores 2024Nicolas Maduro na Venezuela. A UE considera que as eleições presidenciais venezuelanasclassificados para libertadores 2024maioclassificados para libertadores 20242018 — que reelegeram Maduro — “não foram livres, justas, nem credíveis, carecendoclassificados para libertadores 2024legitimidade democrática, e que o país necessita urgentementeclassificados para libertadores 2024um governo que represente verdadeiramente a vontade do povo venezuelano”, segundo nota do bloco. Desde 2017, há sanções europeias contra a Venezuela.
Já o Brasil defende o diálogo com os venezuelanos, e o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, critica os EUA por bloqueios à Venezuela. Lula também se reuniu com Maduroclassificados para libertadores 2024Brasíliaclassificados para libertadores 20242018.
Essa diferençaclassificados para libertadores 2024postura ficou claraclassificados para libertadores 2024Bruxelas.
No primeiro dia da cúpula, o governo da França anunciou que haveria um encontro quadrilateral para discutir a democracia na Venezuela — com líderesclassificados para libertadores 2024Brasil, Colômbia e Argentina. O encontro não constava inicialmente na agenda do Itamaraty e foi confirmado ao longo do dia pelo governo brasileiro.
Na reunião, além dos presidentes Lula, Emmanuel Macron (França), Alberto Fernández (Argentina) e Gustavo Petros (Colômbia), estiveram representantes do governo e da oposição na Venezuela: a vice-presidente Delcy Rodríguez e o oposicionista Gerardo Blyde.
Depois do encontro, Lula disse que o grupo discutiu “a possibilidadeclassificados para libertadores 2024normalizar a situação na Venezuela”. A União Europeia quer enviar observadores às eleições presidenciais do ano que vem, mas a Venezuela não aceita.
O alto representante da UE para Assuntos Internacionais e Políticaclassificados para libertadores 2024Segurança, Josep Borrell, também participou da reunião — e disse que não houve avanços na questão dos observadores internacionais na eleição venezuelanaclassificados para libertadores 20242024. A questão deve voltar a ser discutidaclassificados para libertadores 2024uma reunião internacionalclassificados para libertadores 2024Parisclassificados para libertadores 202411classificados para libertadores 2024novembro.
Em declaração conjunta, França, Brasil, Colômbia, Argentina, Venezuela e a UE se comprometeram a trabalhar pela organizaçãoclassificados para libertadores 2024eleições justas e transparentes e disseram que esse “processo deve ser acompanhadoclassificados para libertadores 2024uma suspensão das sanções,classificados para libertadores 2024todos os tipos, com vistas àclassificados para libertadores 2024suspensão completa”.
Nas margens do encontro, Lula participouclassificados para libertadores 2024um café da manhã com líderes da esquerda europeia e latino-americana, como o presidenteclassificados para libertadores 2024governo da Espanha, Pedro Sanchez, o chanceler alemão Olaf Scholz.
No encontro, os líderes falaram sobre os desafios da ascensão do populismoclassificados para libertadores 2024extrema-direita na América Latina e na Europa — citando Jair Bolsonaro no Brasil e o partido Vox na Espanha —, mas não mencionaram a crise política na Venezuela.
Venezuelanos não foram convidados para o encontro, que, segundo os organizadores, reúne ”progressistas, socialistas e democratas” dos dois continentes.
2. Meio ambiente

Crédito, Getty Images
Um das principais discussões no encontro foi a preservação da Amazônia
Um dos pontos que Lula mais abordou ao longo da cúpula foi a proteção ao meio ambiente e a Amazônia.
Citando o aumento significativo do desmatamento na Amazônia durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (2019-2022), os europeus fizeram um adendo ao acordo comercial União Europeia-Mercosul firmadoclassificados para libertadores 20242019 com novas exigências na área ambiental, uma iniciativa na época defendida pela França.
O documento também introduz penalidades para os países que não alcançarem as metas climáticas do Acordoclassificados para libertadores 2024Paris,classificados para libertadores 20242015.
O acordo ainda não foi finalizado, e a questão ambiental tem emperrado negociações.
Em Bruxelas, Lula convidou os franceses a participaremclassificados para libertadores 2024uma cúpula sobre a Amazônia que será realizadaclassificados para libertadores 2024Belém,classificados para libertadores 2024agosto. A França foi convidada por ter parte da Floresta Amazônicaclassificados para libertadores 2024território seu, a Guiana Francesa.
Lula disse que também convidou a Indonésia, a República Democrática do Congo e a República do Congo (que possuem florestas tropicais com desmatamento).
A reunião sobre desmatamento e florestas tropicaisclassificados para libertadores 2024uma cidade na região amazônica é uma tentativa do governo brasileiroclassificados para libertadores 2024assumir o protagonismo internacional na questão ambiental meses antes da reunião climática anual da COP (conferência da ONU sobre o clima), que acontece este ano nos Emirados Árabes.
Ao final da cúpulaclassificados para libertadores 2024Bruxelas, Macron negou a jornalistas que as preocupações ambientais da França sejam ameaças protecionistas ao Brasil.
“Nossas relações comerciais são coerentes com nossa agenda climática, e precisamos continuar lutando contra as emissõesclassificados para libertadores 2024carbono importadas e o desmatamento importado. Nós nos respeitamos, e isso não é uma ameaça. Fizemos isso com o Chile, com a Nova Zelândia. Também estamos discutindo isso com o Canadá. É respeitoso e justo”, disse Macron.
Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, disse que a Europa não está ameaçando o Mercosul e que não possui nenhuma agenda oculta na questão ambiental — ou seja, indicou que a União Europeia não está tentando usar preocupações ambientais como desculpa para impor medidas protecionistas.
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, que é aliado próximoclassificados para libertadores 2024Lula, disse que a chegada do brasileiro ao poder neste ano reduziu as preocupações internacionais com o compromisso do Brasil no combate ao desmatamento na Amazônia.
Com a Dinamarca, Lula buscou consensos na questão ambiental. Após encontro bilateral, a premiê dinamarquesa, Mette Frederiksen, anunciou a intençãoclassificados para libertadores 2024aprovar uma contribuição para o Fundo Amazônico no orçamento dinamarquês.
3. Rússia

Crédito, Reuters
A atuação do presidente da Rússia, Vladimir Putin, também foi discutida na cúpula
O tom crítico da União Europeia ao presidente russo, Vladimir Putin, se intensificou durante a cúpula, depois do anúncioclassificados para libertadores 2024que a Rússia não renovaráclassificados para libertadores 2024participaçãoclassificados para libertadores 2024um acordo que permitia aos ucranianos exportarem grãos pelo Mar Negro.
O pacto permitia que maisclassificados para libertadores 202432 milhõesclassificados para libertadores 2024toneladasclassificados para libertadores 2024alimentos ucranianos chegassem aos mercados mundiais.
Analistas dizem que a decisãoclassificados para libertadores 2024Putin pode levar uma escalada internacionalclassificados para libertadores 2024preçosclassificados para libertadores 2024alimentos.
“Para aqueles que ainda duvidam da sinceridade do presidente Putin e seu compromisso com o bem comum, a resposta dele é bastante clara: ele decidiu transformar comidaclassificados para libertadores 2024armaclassificados para libertadores 2024guerra. E eu acho que isso é um erro enorme”, disse Macron, presidente da França.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, disse que existe um risco que a decisão da Rússia traga insegurança alimentar para o resto do mundo.
Lula manteveclassificados para libertadores 2024posição crítica às sanções impostas por União Europeia e Estados Unidos à Rússia — e disse que vai defender uma reforma da arquitetura internacional.
“Precisamosclassificados para libertadores 2024paz para superar os grandes desafios que temos dianteclassificados para libertadores 2024nós e isso implica mudanças sistêmicas profundas. Dividir o mundoclassificados para libertadores 2024blocos antagônicos seria uma insensatez. É inadiável reformar a governança global. Esse será um dos principais temas da presidência brasileira do G-20, no próximo ano.”
Apesar das desavenças, líderes europeus disseram na saída do encontro que houve um consenso da Europa e da América Latina sobre como tratar a guerra da Ucrânia na declaração final da cúpula — com a exceçãoclassificados para libertadores 2024um país, que se opôs a qualquer menção ao conflito: a Nicarágua.
No texto final, não foi usado o termo “agressão” da Rússia à Ucrânia, como acontececlassificados para libertadores 2024quase toda declaração que envolve apenas a União Europeia.
O texto final não contém nenhuma referência explícita à Rússia.
“Expressamos profunda preocupação com a guerraclassificados para libertadores 2024curso contra a Ucrânia, que continua a causar imenso sofrimento humano e está exacerbando as fragilidades existentes na economia global, restringindo o crescimento, aumentando a inflação, interrompendo as cadeiasclassificados para libertadores 2024abastecimento, aumentando a insegurança energética e alimentar e elevando os riscos à estabilidade financeira”, diz o documento assinado por todos os paísesclassificados para libertadores 2024União Europeia e Celac — com a exceção da Nicarágua, que é aliadaclassificados para libertadores 2024Moscou.
“Nesse sentido, apoiamos a necessidadeclassificados para libertadores 2024uma paz justa e sustentável. Reiteramos igualmente nosso apoio à Black Sea Grain Initiative e aos esforços do secretário-geral da ONU para garantirclassificados para libertadores 2024extensão. Apoiamos todos os esforços diplomáticos voltados para uma paz justa e sustentávelclassificados para libertadores 2024acordo com a carta da ONU.”




