O que é guerra híbrida? Por dentro do centrosites de palpites gratisestudos que investiga ameaça:sites de palpites gratis

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Fortes explosões subaquáticas no Mar Báltico abriram enormes buracos nos gasodutos Nord Stream entre a Dinamarca e a Suécia

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Os ataques cibernéticos fazem parte das ameaças híbridas
Ameaças reais
Mas essas ameaças não são ficção.
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Fim do Matérias recomendadas
Em setembro do ano passado, fortes explosões subaquáticas no Mar Báltico abriram buracos enormes nos gasodutos Nord Stream, entre as costas dinamarquesa e sueca. Os gasodutos foram construídos para transportar gás russo para o norte da Alemanha.
Moscou negou imediatamente qualquer envolvimento nas explosões, mas autoridadessites de palpites gratispaíses ocidentais suspeitam que se tratavasites de palpites gratisum plano para sabotar o suprimentosites de palpites gratisenergia do Ocidente. O motivo seria o apoio ocidental à Ucrânia após a invasão russasites de palpites gratisfevereiro do ano passado.
Também houve episódiossites de palpites gratisinterferência eleitoral. Pouca gente se deu conta na época, mas após a eleiçãosites de palpites gratis2016 nos Estados Unidos, investigadores concluíram que houve interferência russa – novamente negada por Moscou – com o objetivosites de palpites gratisreduzir as chancessites de palpites gratisHillary Clinton contra Donald Trump.
A Rússia teria usado "bots" (robôs) online — contas artificiaissites de palpites gratisrede social controladas por ativistas apoiados pelo governo russo, a partirsites de palpites gratis"fábricassites de palpites gratistrolls"sites de palpites gratisSão Petersburgo.
Outra amaça híbrida é a desinformação: a propagação intencionalsites de palpites gratisuma narrativa falsa, muitas vezes atraente para certos setores mais receptivos da população.
Este fenômeno se acelerou desde a invasão russa da Ucrânia, com milhõessites de palpites gratiscidadãos — não apenas na Rússia, mas tambémsites de palpites gratispaíses ocidentais — aceitando a narrativa do Kremlinsites de palpites gratisque a invasão foi um ato necessáriosites de palpites gratisautodefesa.

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As ameaças híbridas incluem sabotagem subaquática, uma preocupação crescente no Mar Báltico
Território neutro
Para ajudar os governos ocidentais a identificar e se proteger contra essas ameaças, a Otan e a União Europeia criaram o Hybrid CoE na Finlândia.
O país é uma escolha interessante e talvez natural para um centro deste tipo. A Finlândia permaneceu neutra desde a Segunda Guerra Mundial, quando cedeu território à antiga União Soviética.
Os dois países compartilham uma fronteirasites de palpites gratis1,3 mil quilômetros. Agora, apreensiva, a Finlândia tem se aproximado cada vez mais do Ocidente, o que culminou com seu pedidosites de palpites gratisadesão à Otan no passado.
Em uma manhã fria e com neve, visitei o centro, localizadosites de palpites gratisum edifício comercial perto do Ministério da Defesa, a uma curta distância da embaixada russa, um prédio cinzento da era soviética.
Lá, Teija Tiilikainen lidera uma equipesites de palpites gratiscercasites de palpites gratis40 analistas e especialistassites de palpites gratisvários países da Otan e da União Europeia, incluindo um cidadão britânico "emprestado" do Ministério da Defesasites de palpites gratisLondres.
Tiilikainen diz que uma áreasites de palpites gratispreocupação é o Ártico, onde foi detectado um grande potencialsites de palpites gratisameaças híbridas.
"Novas fontessites de palpites gratisenergia estão surgindo", explica. "Há novas possibilidades para as grandes potências protegerem seus interesses. Há também muita manipulaçãosites de palpites gratisinformação."
"A narrativa russa é que o Ártico é uma região especial à margem conflitos, onde nadasites de palpites gratisruim acontece. E, mesmo assim, Rússia está construindo um exército ali."

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Ataques sutis, mas perigosos
Talvez a principal característica das ameaças híbridas seja que elas quase nunca envolvem um ataque real, ou seja, alguém abrindo fogo com uma arma. Elas são mais sutis, mas não menos perigosas.
Muitas vezes é difícil determinar quem está por trás desses atos, como o grande ciberataquesites de palpites gratis2007 contra a Estônia ou as explosõessites de palpites gratisgasodutos no ano passado no Báltico.
Os responsáveis têm o cuidadosites de palpites gratisdeixar o mínimo possívelsites de palpites gratisrastros.
Há inúmeras maneirassites de palpites gratisum Estado prejudicar outro sem recorrer à ação militar direta.
Isso é ilustrado por um manual redigido pelo centro, no qual são descritas as ameaças híbridas marítimas. O documento contém 10 cenários imaginários, mas todos muito plausíveis.
Eles vão desde o uso clandestinosites de palpites gratisarmas subaquáticas até a declaraçãosites de palpites gratisuma zonasites de palpites gratiscontrole ao redorsites de palpites gratisuma ilha, passando por bloqueiosites de palpites gratisestreitos.
Um cenário real analisadosites de palpites gratisdetalhes foi a ação da Rússia no Marsites de palpites gratisAzov antes da invasão da Ucrânia.
Desde outubrosites de palpites gratis2018, os navios ucranianos que saíam dos portossites de palpites gratisMariupol e Berdyansk precisavam fazer fila para serem inspecionados pelas autoridades russas se quisessem navegar pelo Estreitosites de palpites gratisKerch e chegar no Mar Negro.
Esse trâmite — segundo Jukka Savolainen, diretorsites de palpites gratisvulnerabilidades e resiliência do Hybrid CoE— poderia durar dias ou até duas semanas, o que causava prejuízos econômicos à Ucrânia.

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A Rússia conseguiu vencer a guerrasites de palpites gratisinformação entre setores significativos da população no que se refere à invasão da Ucrânia
Guerrasites de palpites gratisinformação
Mas é no campo da desinformação que os especialistas do centro encontraram os resultados mais surpreendentes.
Depoissites de palpites gratisreunir e avaliar inúmeras pesquisassites de palpites gratisopiniãosites de palpites gratistoda a Europa, eles concluíram quesites de palpites gratisvários países da Otan, a Rússia está ganhando a guerrasites de palpites gratisinformação entre setores significativos da população.
Na Alemanha, por exemplo, a versão do Kremlinsites de palpites gratisque o ataque à Ucrânia foi uma reação necessária à provocação da Otan vem ganhando popularidade à medida que a guerra avança.
Na Eslováquia, maissites de palpites gratis30% dos entrevistados acreditam que a guerra na Ucrânia foi provocada deliberadamente pelo Ocidente. Na Hungria, 18% atribuíram a guerra à "opressão da populaçãosites de palpites gratislíngua russa na Ucrânia".
"Eu não avaliaria a desinformação russa como especialmente sofisticada", explica Jakub Kalensky, analista da República Tcheca.
"Não é a mensagem que tem apelo, mas a quantidade."
Tiilikainen explica que o papel do centro não é tomar medidas para combater as ameaças híbridas — mas, sim, avaliar, informar e treinar outros para fazer o que for necessário para proteger a Europa desse fenômeno crescente.




