Os últimos pacientes do maior hospital do Haiti, transformadojogos no casinoQG das gangues que desestabilizam o país:jogos no casino

Jean Bertrand

Crédito, Odelyn Joseph e Sandrine Exil

Legenda da foto, Jean Bertrand,jogos no casino57 anos, foi um dos últimos pacientes a deixar o hospital, antes que o prédio fosse tomado pelas gangues que assumiram o comando do país

O hospital fica num local considerado estratégico, próximo ao Campojogos no casinoMarte, a principal praça da cidade, onde estão instituições como o Palácio Nacional.

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E a transformaçãojogos no casinoum íconejogos no casinosaúdejogos no casinoum campojogos no casinobatalha deixou milhares sem acesso a cuidados médicos urgentes, enquanto a cidade enfrenta uma ondajogos no casinoviolência sem precedentes.

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"Nem a saúde pública nem a privada são boas neste país, mas para aqueles que não tinham a privada como opção, nos encontramos agora completamente desamparados", diz Pierre Laouard, um pacientejogos no casinocâncerjogos no casino62 anos, à BBC News Mundo, serviço da BBCjogos no casinoespanhol.

Laouard vive a dois quarteirões do Hospital Geral. Ele se mudou para perto do centro médicojogos no casinojaneiro para poder realizar seu tratamento com mais conforto.

E foi um dos três últimos pacientes a deixar o hospital antesjogos no casinoele ser transformado,jogos no casino1ºjogos no casinoabril, no centrojogos no casinocomando da coalizãojogos no casinogangues "Viv Ansanm", liderada pelo ex-policial Jimmy Chérizier, conhecido como "Barbecue".

Violência nas ruasjogos no casinoPorto Príncipe

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A ONU diz que seisjogos no casinocada dez hospitais do país não estão funcionando
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Fim do Que História!

Pacientes e equipe médica foram forçados a fugir diante do temorjogos no casinoacabarem no fogo cruzado após os enfrentamentos se agravaremjogos no casino29jogos no casinofevereiro.

A escalada da violência fez com que os grupos criminosos tomassem o poder, levando a um êxodo da capital.

Semanas após o primeiro-ministro renunciar ao cargo, ainda não se sabe como será o conselho presidencialjogos no casinotransição que deve tentar retomar o controle do país.

"Há dois meses que não posso fazer a minha quimioterapia porque a equipe médica não conseguia chegar ao hospital", lamenta Laouard.

"Estou muito mal, não há médicos, meus parentes não podem vir me visitar por causa da violência que há na cidade, os suprimentos médicos são escassos. Não há nada neste país para tratar uma pessoa com o meu diagnóstico."

Ele foi o último a deixar a instalação antesjogos no casinoa gerência do hospital anunciar uma pausa nas operações devido à preocupação crescente com a segurança na capital e arredores.

Entrada do Hospital Universitario Estataljogos no casinoHaití (HUEH)

Crédito, Odelyn Joseph e Sandrine Exil

Legenda da foto, Há apenas dois centros cirúrgicosjogos no casinofuncionamentojogos no casinoPorto Príncipe, atualmente

O hospital é fundamental para que milharesjogos no casinopessoas recebam cuidados médicos essenciais.

"As pessoas com deficiência não conseguiam sair, outras pessoas vieram ajudar a retirá-las. No meu caso, não posso ir para minha casa porque ela foi tomada pelas gangues", diz Laouard.

O hospital manteve suas portas abertas durante diversos períodosjogos no casinodificuldade do país, incluindo fasesjogos no casinoturbulência política, dando um mínimojogos no casinosegurança para pacientes e profissionaisjogos no casinosaúde.

Não mais. Ele foi tomado pelas ganguesjogos no casinouma operação eficaz que abriu uma espéciejogos no casinotúneljogos no casinouma rua próxima, perfurando as paredes das 15 farmácias, uma ao lado da outra, que ladeavam o hospital.

Camajogos no casinouma sala do hospital

Crédito, Odelyn Joseph e Sandrine Exil

Legenda da foto, Desde 1ºjogos no casinoabriljogos no casino2024, o Hospital Geraljogos no casinoPorto Príncipe, o maior do Haiti, está sob controlejogos no casinoindivíduos armados

'Um hospital abandonado'

"É impossível a retomada das atividades hospitalares dada a instabilidade atual. Solicito um corredor humanitário para garantir o atendimento aos pacientes", pediu Evelyne Fremont, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do HUEH.

A ONU (Organização das Nações Unidas) diz que seisjogos no casinocada dez hospitais do país não estão funcionando e atualmente há apenas dois centros cirúrgicosjogos no casinousojogos no casinoPorto Príncipe.

De acordo com o Escritóriojogos no casinoAssuntos Humanitários das Nações Unidas (Enucah), o Haiti sofre atualmente uma escassezjogos no casinomedicamentos e doaçõesjogos no casinosangue.

Faltam ainda equipesjogos no casinosaúde, equipamentos médicos e camas para tratar os feridos por armasjogos no casinofogo.

Antes da crisejogos no casinoviolência que assola o país desde o finaljogos no casinofevereiro, quem ocupava as instalações do HUEH eram pacientes com dificuldadesjogos no casinolocomoção, alémjogos no casinodeslocados internos, acolhidos após terem suas casas queimadas por gangues, diz Jude Milcé, diretor executivo do HUEH, à BBC News Mundo.

Leitos vaziosjogos no casinoquarto do Hospital Universitário Estadual do Haiti (HUEH)

Crédito, Odelyn Joseph e Sandrine Exil

Legenda da foto, De acordo com a ONU, as gangues controlam atualmente maisjogos no casino80%jogos no casinoPorto Príncipe

"Todas as redesjogos no casinofuncionamento foram interrompidas. A maioria dos responsáveis, como médicos, residentes e internos, se foram. É um hospital abandonado", lamenta o médico, que acrescenta que nenhuma autoridade governamental os contactou.

"Nós normalmente recebemos entre 4 mil e 5 mil consultas por mês. Tratamos entre 40 e 50 casosjogos no casinoemergência por dia, bem como 10 a 30 intervenções, como cesarianas, cirurgias ortopédicas e outros", relata Milcé.

"Sem dúvida alguma, nos últimos meses, recebemos diariamente pelo menos 15 feridos por balas perdidas durante confrontos entre gangues", acrescenta.

"O HUEH oferece serviços que só ele pode fornecer no país. Atendemos todas as camadas sociais", conclui o diretor executivo.

Ambulância saindo do Hospital Universitário Estadual do Haiti

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A reconstrução do hospital, que começoujogos no casinojunhojogos no casino2014, havia terminadojogos no casinojaneiro

8 anosjogos no casinopromessas

O terremotojogos no casino12jogos no casinojaneirojogos no casino2010 deixou uma marca profunda no Haiti, afetando tanto as pessoas quanto a infraestrutura do país.

Maisjogos no casino50 hospitais e centrosjogos no casinosaúde foram destruídos ou ficaram inutilizáveis.

Quase metade da populaçãojogos no casinoPorto Príncipe teve que procurar refúgiojogos no casinolocais temporários, vivendojogos no casinocondições sanitárias precárias.

Antes do terremotojogos no casino2010, o HUEH tinha 700 leitos e atendia maisjogos no casino10 mil novos pacientes por mês.

O terremoto causou danos significativos nas instalações, forçando os serviços a operarjogos no casinocondições precárias, como tendas e abrigos temporários.

Uma pessoa dormindo no chão

Crédito, Odelyn Joseph e Sandrine Exil

Legenda da foto, O último paciente a deixar o Hospital Geral

À época, França e Estados Unidos ofereceram uma ajudajogos no casinoUS$ 25 milhões (R$ 130 milhões ao câmbio atual) cada para reconstruir o HUEH.

O Haiti contribuiu com US$ 33 milhões.

No total, US$ 83 milhões foram destinados à iniciativa.

A reconstrução começoujogos no casinojunhojogos no casino2014 e terminou maisjogos no casinooito anos depois,jogos no casinojaneiro.

Embora o ex-primeiro-ministro Jacques Guy Lafontant tenha estabelecido 2017 como prazo, os governos seguintes não deram continuidade ao projeto.

Homem sentado ao lado da porta do hospital

Crédito, Odelyn Joseph e Sandrine Exil

Legenda da foto, O Haiti sofre atualmente uma escassezjogos no casinomedicamentos e doaçõesjogos no casinosangue

O setorjogos no casinosaúde haitiano, tanto público como privado, já havia sido negligenciado por governos anteriores com investimentos escassos e faltajogos no casinoprioridade no orçamento nacional.

Além do projetojogos no casinoreconstrução do HUEH, a obra do hospital Simbi continental, financiada pelo Fundo Petrocaribe desde 2014, continua estagnada, assim como diversos outros projetos.

Os últimos pacientes do HUEH, como Pierre Laouard, não têm para onde ir agora.

Eles vivem nas ruas oujogos no casinotendas montadas pela ONU após o terremotojogos no casino2010, sem cuidados para suas doenças e expostos à violência descontrolada do centro da capital do Haiti.