Quando dar o primeiro celular e como garantir que seu filho faça um uso seguro da tecnologia?:aposte na caixa

Crédito, GETTY IMAGES
É importante levaraposte na caixaconsideração as necessidades específicas da criança ou adolescente antesaposte na caixatomar uma decisão
Com quantos anos meu filho deve ganhar o primeiro telefone celular?
Acho que muitas vezes decepciono os pais ao não dar uma idade certa como resposta. Mas a chave da questão aqui é qual será o uso do telefone pelo filho – e quando é adequado para essa criança especificamente.
nvolvimento da futebol nesta Terra o Café”, pois também deu origem a alguns os
Fim do Matérias recomendadas
De acordo com um relatórioaposte na caixa2023 do órgão reguladoraposte na caixacomunicações do Reino Unido, o Ofcom, 20% das criançasaposte na caixatrês anos possuem um telefone celular.
Mas o aparelho pode, porém, estar somente sendo usado para tirar fotos, jogar jogos simples e videochamadas supervisionadas com a família.
A questão mais pertinente, então, é quando as crianças devem ter um telefone próprio que esteja totalmente habilitado, ou seja, que possam usar sem supervisão para contactar outras pessoas online.
Quando uma criança estáaposte na caixaidade escolar, é altamente provável que ela esteja acostumada à supervisãoaposte na caixaum adulto nos mais diversos aspectosaposte na caixasua vida.
Eles estarão na escola,aposte na caixacasa, com amigos e adultosaposte na caixaconfiança ou com outros membros da família.
Assim, a necessidadeaposte na caixacontactar um adulto distante pode não ser tão grande – mas vale pensar sobre quais podem ser as necessidades específicas do seu filho.
A transição do Ensino Fundamental para o Ensino Médio costuma ser a faseaposte na caixaque crianças podem estar mais distantesaposte na caixacasa, envolvidasaposte na caixaatividades escolares ou socializando com amigos, e poder entraraposte na caixacontato com os pais torna-se mais importante.
Conversei com muitos jovens que falam sobre o início do Ensino Médio como o momentoaposte na caixaque tiveram o seu próprio telefone.
Como garantir que os filhos usem o aparelho com segurança?
Em primeiro lugar, é importante que se o seu filho estiver online –aposte na caixaqualquer idade e independentemente do dispositivo que utilize – você converse com ele sobre segurança online.
Os pais têm um papel a desempenhar na educação dos seus filhos e na sensibilização deles para os riscos que advêm da presença online, bem como no entendimentoaposte na caixaque a maioria das experiências online não são prejudiciais.
Realizei uma extensa pesquisa com jovens sobre os perigos online. E como parte dela, eu e colegas desenvolvemos uma sérieaposte na caixarecursos para pais, com a ajudaaposte na caixamaisaposte na caixa1.000 jovens.
O que os jovens mais dizem é que eles querem saber a quem recorrer quando precisamaposte na caixaajuda. Eles querem ter certezaaposte na caixaque receberão apoio, e não uma repreensão ou o confiscoaposte na caixatelefone.
Isso significa que um primeiro e importante passo é garantir ao seu filho que ele pode levar qualquer problema que encontrar até você e que será ajudado sem julgamentos.
Também é importante conversar com seu filho sobre o que ele pode ou não fazer com o aparelho. Isso pode significar, por exemplo, estabelecer regras básicas sobre quais aplicativos instalar e horários para pararaposte na caixausá-los.
Você deve também explorar as configuraçõesaposte na caixaprivacidade dos aplicativos que seu filho usa, para garantir que ele não possa ser contactado por estranhos ou acessar conteúdo impróprio.
No Reino Unido, a Sociedade Nacional para a Prevenção da Crueldade contra Crianças (NSPCC, da siglaaposte na caixainglês) possui recursos para os pais sobre como usar as configuraçõesaposte na caixaprivacidade.

Crédito, GETTY IMAGES
Jovens querem saber a quem recorrer quando precisaremaposte na caixaajuda, sem medoaposte na caixaserem julgados ouaposte na caixaterem o telefone confiscado
Devo verificar o telefone do meu filho?
Os pais às vezes me perguntam se devem poder verificar o dispositivoaposte na caixauma criança – seja olhando fisicamente para o telefone ou usando “safetytech”, um software instaladoaposte na caixaoutro dispositivo que permite acessar as comunicações feitas no telefone da criança.
Acredito que seja importante que isso também seja discutido com seu filho. A confiança é importante para garantir que ele chegue até você com qualquer problema on-line; portanto, se você quiser monitorar o telefone dele, converse sobre,aposte na caixavezaposte na caixaagir escondido.
Parece razoável os pais acessarem o dispositivoaposte na caixauma criançaaposte na caixaidade primária, da mesma forma que conversariam com os paisaposte na caixaoutra criança antesaposte na caixaconcordaraposte na caixadeixar um filho visitar aaposte na caixacasa.
No entanto, à medida que a criança cresce, ela pode não querer que os pais vejam todas as suas mensagens e interações online. A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança afirma claramente que a criança tem direito à privacidade.
Devo rastrear a localização do meu filho pelo aparelho?
Conversei com algumas famílias que rastreiam os dispositivosaposte na caixamaneira aberta e transparente, e esta é uma decisão que cabe à família. No entanto, também conversei com crianças que acham bastante assustador um amigo adolescente ser rastreado pelos pais.
A questão aqui é se isso faz os pais sentirem que os filhos estão seguros – ou se é para simplesmente saberem o que estão fazendo sem que eles saibam. Tive uma conversa especialmente inesquecível com alguém que me contou que um amigo estava extremamente chateado porqueaposte na caixafilha havia mudadoaposte na caixaaparelho celular e não podia mais ser rastreada. Quando perguntei quantos anos ela tinha, respondeu 22 anos.
Também vale considerar se tecnologias como essa na verdade fornecem falsas garantias: podem permitir que os pais saibam onde seus filhos estão, mas não necessariamente se estão seguros.
Tal como acontece com o monitoramento do telefoneaposte na caixauma criança, vale a pena refletir se uma abordagemaposte na caixavigilância cria as condições ideais para que elas se sintam confortáveis para chegar até você com seus problemas, ou se conversas abertas e um ambienteaposte na caixaconfiança mútua seriam um melhor caminho.
*Andy Phippen é professoraposte na caixaéticaaposte na caixatecnologia e direitos digitais na Universidadeaposte na caixaBournemouth,aposte na caixaPoole, Inglaterra.
Este artigo foi publicado no The Conversation e reproduzido aqui sob a licença Creative Commons. Clique aqui para ler a versão originalaposte na caixainglês.







