Essequibo: o petróleo e os interesses dos EUA na disputa entre Venezuela e Guiana:b1bet site

Crédito, Miguel Gutierrez/EPA-EFE/REX/Shutterstock
No entanto, apesar da movimentação militar anunciada pela embaixada americanab1bet siteGeorgetown na quinta-feira, especialistas ouvidos pela BBC News Brasil ainda não acreditam que o presidente Joe Biden tenha entre suas prioridades intervir na região, caso a crise escale para um conflito armado.
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Muito menos instalar uma base militar na Guiana, como receia o governo brasileiro.
"Washington declarou seu apoio à Guiana e acredito que eles querem dar à Venezuela a impressãob1bet siteque haveria uma resposta rápida e decisiva a qualquer movimentação militar [da Venezuela]" afirmou à BBC Brasil Philip Gunson, analista sênior para os Andes do International Crisis Groupb1bet siteCaracas.
"Mas como isso se desenvolveriab1bet sitefato no Congresso americano e se haveria uma intervenção direta e rápida, não estou bem certo."
Para o professor e pesquisador da Boston University Jorge Heine, os sobrevoos do Comando Sul do Exército americano foram um recado curto, mas claro.
"Os Estados Unidos estão mostrando seu arsenal e que não vão tolerar essas medidas do governo venezuelano. É um pouco como enviar porta-aviões ao Oriente Médio."
Mas Heine disse não acreditar que o Exército americano iria muito além do que já demonstrou.
Jeff Colgan, professorb1bet siteCiência Política da Brown University, disse à BBC que o governo Biden não tem disposição para entrar no confronto.
"Os Estados Unidos já estão lidando com uma guerra na Ucrânia e a criseb1bet siteGaza. Não estãob1bet sitebuscab1bet siteoutro conflito militar para administrar", afirmou.
"O governo Biden e a população americana não querem outra briga. E é bastante possível que esta questão se resolva pacificamente."

Base militar e aliança com a Guiana
Os rumores da instalaçãob1bet siteuma base militar americana na Guiana foram encarados com ceticismo por Gunson.
"Os Estados Unidos negaram qualquer intenção neste sentido e no momento parece ser uma alegação da Venezuela, que tem interesseb1bet sitetornar a contenda uma 'luta anti-imperialista'."
Já Heine não é tão taxativo e acredita que, para a base existir, basta a Guiana querer.
"Acredito que se a Guiana pedir, os Estados Unidos podem considerar a possibilidade. O problema é o custo. Se for algo fora do orçamento normal do Pentágono, teria que ser aprovado pelo Congresso americano. Mas acredito que passaria porque atualmente existe um sentimento anti-Venezuela, especialmente anti-Maduro, muito forte no Legislativo."
Outros aspectos da questão também fazem com que a simpatia americana penda para a Guiana.
A Corte Internacionalb1bet siteJustiça,b1bet siteHaia, havia decidido que a Venezuela não poderia tomar nenhuma medidab1bet siterelação ao Essequibo enquanto não chegasse a seu veredito.
Há ainda a desproporcionalidadeb1bet siteseus exércitos: 120.000 do lado venezuelano para cercab1bet site4.000 do outro lado da fronteira.

Crédito, Getty Images
Venezuela realizou referendo sobre 'posse' do Essequibo
A questão econômica
Quanto os interesses econômicos pesam na questão?
Desde 2015, a Guiana descobriu reservasb1bet site11 bilhõesb1bet sitebarrisb1bet sitepetróleo, inclusive na regiãob1bet siteEssequibo, que contribuíram para tornar o país uma das economias que mais cresce no mundo. E a uma das empresas que está explorando as reservas guianenses é a americana Exxon.
Durante a COP28b1bet siteDubai, o CEO Darren Woods disse estar acompanhando a situaçãob1bet siteperto, mas que a empresa não estava ajudando o governo guianês financeiramente, segundo a Bloomberg.
Apesarb1bet sitever paralelos com a invasão do Kuwait pelo Iraqueb1bet site1990 na atual tensão entre os dois países sul-americanos, Colgan não acredita que a Exxon seja um fatorb1bet siteconsideração no apoio do governo americano à Guiana.
“O governo americano não quer ser visto como motivado a se envolver militarmente para proteger os interesses da Exxon oub1bet siteoutra empresa petrolífera,” afirmou à BBC Brasil.
Enquanto o Essequibo era só mato, foi fácil para Hugo Chávez deixar a questão fronteiriça para lá,b1bet siteuma manobra diplomática para azeitar suas relações como os países do bloco caribenho, segundo Jorge Heine, que também serviu como embaixador do Chile na China durante o governob1bet siteMichele Bachelet. Mas as reservasb1bet sitepetróleo atiçaram o interessemb1bet siteNicolás Maduro.
Outra maneira dos Estados Unidosb1bet siteinterferir na questão sem ter que se valerb1bet siteseu exército é voltar com sanções econômicas que havia relaxado e mandar outras, apertando ainda mais a economia venezuelana.
Teste para a diplomacia brasileira
De maneira geral, o entendimento é que, para o presidente venezuelano, novas reservasb1bet sitepetróleo não eram a prioridade quando ele resolveu convocar o referendo para anexar Essequibo, e simb1bet siteprópria sobrevivência política, ainda que isso cause mais problemas econômicos a longo prazo.
Com a popularidadeb1bet sitebaixa, Maduro usou a questão histórica da fronteira e a “anexação”b1bet siteEssequibo como uma jogada política para reviver sentimentos nacionalistas entre os venezuelanos e pavimentar seu caminho para as eleições presidenciais do ano que vem, segundo analistas.
“Eu acho improvável que aconteça uma invasão venezuelanab1bet sitelarga escala,” disse Heine à BBC News Brasil. “Para começar, o terreno lá é bastante árduo, eb1bet siteparte, o caminho passa pelo território brasileiro para chegar a Essequibo. Então isso complica bastante,” explicou.
Por isso, o ex-diplomata disse que Maduro vai se limitar a truques para chamar a atenção da opinião pública, como o mapa, ou exigir licenças venezuelanas para empresasb1bet siteEssequibo,b1bet sitevezb1bet siteações militares. “Mas isso não quer dizer que a questão não seja séria.”
Outro consenso é que o Brasil pode e deve intermediar as negociações entre Guiana e Venezuela, dado seu papel como líder regional na América do Sul e país fronteiriço entre os dois.
Em conversa pelo telefone com Maduro neste fimb1bet sitesemana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que é importante "evitar medidas unilaterais que levem a uma escalada da situação", segundo o governo brasileiro.
Para Heine, a briga pelo territóriob1bet siteEssequibo é a possibilidade da diplomacia brasileira mostrar que pode exercer influência e manter o controle.
“É um verdadeiro desafio para o governo Lula. E o fato dos Estados Unidos terem já mostrado algo com os exercícios militares é um pouco problemático. A mim me parece que [Essequibo] deveria ser algo que o Brasil deveria ser capazb1bet siteresolver. O país tradicionalmente tem boas relações com a Venezuela, deveria ser capazb1bet siteinfluenciar o governo venezuelano a não fazer nada imprudente.”
Uma alternativa poderia ser os Estados Unidos e o Brasil trabalharem juntos nessa via diplomática, segundo o professor da Boston University.
“O que não seria bom é se o Brasil fosse deixadob1bet sitelado e isso se resolvesse entre Venezuela, Guiana e Estados Unidos. O Brasil deveria ser um parceiro naturalb1bet sitequalquer solução para este problema.”
Colgan concorda. “O Brasil é absolutamente um parceiro vital nesta situação, por causab1bet sitesua importância econômica e diplomática na América do Sul. As escolhas brasileiras impactarão significativamente as opções disponíveis para a Venezuela.”




