As dicas para prevenir os 6 principais golpes que tiram dinheirogrupo free de apostas esportivasidosos:grupo free de apostas esportivas

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"Entre os crimes cometidos contra idosos, estelionato é o mais comum. Depois vêm roubo e desaparecimento", diz o delegado Rafael Souza Horácio, chefe do 1º Departamento da Polícia Civilgrupo free de apostas esportivasMinas Gerais.
Em Minas, por exemplo, foram maisgrupo free de apostas esportivas6,8 mil golpes contra idososgrupo free de apostas esportivas2016. Apesargrupo free de apostas esportivaso número representar 22% do totalgrupo free de apostas esportivasestelionatos aplicados no Estado, é o crime que mais se comete contra os com maisgrupo free de apostas esportivas60 anos.
O mesmo acontecegrupo free de apostas esportivasdiferentes Estados do Brasil.

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No Rio, dadosgrupo free de apostas esportivas2012 indicaram uma médiagrupo free de apostas esportivas22 vítimas idosasgrupo free de apostas esportivasestelionato por dia. Naquele ano, foram registrados 8,1 mil casos, número considerado elevado dado o totalgrupo free de apostas esportivasidoso no estado.
Em São Paulo, o Disque 100 - serviço do Ministério dos Direitos Humanos - contabilizou 7.550 denúncias no Estadogrupo free de apostas esportivas2016. Casosgrupo free de apostas esportivasnegligência contra idosos egrupo free de apostas esportivasviolência psicológica lideram as denúncias, seguidos por abuso financeiro e econômico.
Desde janeiro, estágrupo free de apostas esportivasvigor uma lei que prevê punição maior para quem aplica golpegrupo free de apostas esportivaspessoas com maisgrupo free de apostas esportivas60 anos. Estelionato é o crimegrupo free de apostas esportivas"obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita,grupo free de apostas esportivasprejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguémgrupo free de apostas esportivaserro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento". Pelo Código Penal, a penagrupo free de apostas esportivasreclusão variagrupo free de apostas esportivasum a cinco anos, prazo que agora pode ser duplicado caso o estelionato seja cometido contra idoso.
Dicas e golpes
Horácio diz que estelionatários sempre estão sempre fingindo querer ajudar alguém. Faz parte da estratégia exagerar na simpatia ou na simplicidade, simulando oferecer ou pedir ajuda, a depender da situação.
Nem sempre, contudo, golpes são reportados à polícia. O delegado lista algumas das fraudes mais comuns aplicadas por estelionatários,grupo free de apostas esportivasespecial contra idosos, e dá dicasgrupo free de apostas esportivascomo evitar ser enganado.

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1. Compra equivocada
Por telefone, uma pessoa comunica que uma compragrupo free de apostas esportivasvalor elevado foi feita com o cartão do cliente. Ao tentar confirmar dados como nome, endereço, númerogrupo free de apostas esportivasconta egrupo free de apostas esportivascartão, coleta as informações pessoais. O delegado diz para jamais confirmar ou dar algum dado por telefone e preferir tratargrupo free de apostas esportivasqualquer assunto na própria agência,grupo free de apostas esportivaspreferencia com o gerente.
2. Processo judicial
Uma carta ou um telefonema avisa que o aposentado tem uma causa ganha na Justiça, mas que precisa pagar os honoráriosgrupo free de apostas esportivasum advogado ou custas processuais para receber a indenização. O depósito é feito normalmentegrupo free de apostas esportivascontasgrupo free de apostas esportivaslaranjas e a pessoa nunca recebe nenhum valor. A polícia sugere, antesgrupo free de apostas esportivasfazer qualquer pagamento, procurar informações sobre o processo junto a associaçõesgrupo free de apostas esportivasclasse ou com advogados conhecidos.
3. Trocagrupo free de apostas esportivascartão
Golpistas costumam instalar uma máquina para reter cartões no caixa eletrônico, normalmentegrupo free de apostas esportivashorários fora do expediente bancário e nos finaisgrupo free de apostas esportivassemana. Se o cartão ficar retido, procure um funcionário credenciado dentro da agência ou deixe o cartão na máquina e, posteriormente, peça você mesmo para que seja cancelado. "Sem a senha, não é possível fazer nada com o cartão. Às vezes é melhor deixar lá do que aceitar a ajudagrupo free de apostas esportivasum estranho", diz o delegado.

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4. Saidinhagrupo free de apostas esportivasbanco
Idosos nem sempre dominam tecnologia e às vezes têm dificuldadegrupo free de apostas esportivasfazer operações nos caixas eletrônicos. Golpistas se aproximam das vítimas identificando-se como funcionários do banco e oferecem ajuda. Dessa forma, acabam coletando dados pessoais como senha e códigogrupo free de apostas esportivassegurança do cartão. A orientação é recusar ajudagrupo free de apostas esportivasestranhos e procurar resolver pendências dentro da agência com funcionários credenciados.
5. Bilhete premiado
Velho golpe no qual uma pessoa, normalmente aparentando origem humilde, diz ter ganho na loteria ou ter uma indenização a receber no banco. Mas sempre há um impedimento para receber o dinheiro. Há diferentes versões: ou está sem o documento, ou tem uma dívida no banco, ou a agência já está fechada e a pessoa precisa viajar para outra cidade. O golpista repassa à vítima os direitos do "prêmio"grupo free de apostas esportivastrocagrupo free de apostas esportivasum valor mais baixo do que deveria receber e desaparece. "Não existe dinheiro fácil. Não tem como levar vantagem econômicagrupo free de apostas esportivasforma rápida. O problema é que muitos querem mesmo é ajudar e acabam sendo vítimas", afirma o delegado Rafael Horácio.
6. Carro do sobrinho
Por telefone, uma pessoa pergunta a quem atende a chamada se ela sabe quem está falando. Chama-agrupo free de apostas esportivas"tio" ou "tia" e tenta constranger falando que quem está do outro lado da linha se esqueceu do sobrinho (ou sobrinha) querido. Na conversa, tenta fazer com que a pessoa diga um nomegrupo free de apostas esportivasuma pessoa que conhece para,grupo free de apostas esportivasseguida, dizer que é essa pessoa, contar que o carro quebrou no meio da estrada e pedir dinheiro para o conserto.
Se a pessoa cai na narrativa, o golpista passa dados bancários na tentativagrupo free de apostas esportivasconseguir dinheiro por meiogrupo free de apostas esportivasuma transferência ou depósito. A dica para não cair nesse golpe é tentar inverter a lógica e extrair da pessoa que ligou o maior número possívelgrupo free de apostas esportivasinformações,grupo free de apostas esportivasvezgrupo free de apostas esportivascedê-las. Tente conseguir o nomegrupo free de apostas esportivasquem te ligou, perguntegrupo free de apostas esportivasquem é filho ou filha, onde está e qualquer outro detalhe capazgrupo free de apostas esportivasidentificar a pessoa. Na dúvida, desligue e ligue você para o sobrinho ou sobrinha que poderia ter ligado pedindo ajuda.

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"E se você for o ladrão?"
Apesargrupo free de apostas esportivasseguir à risca todas essas dicas, Maria Aparecida conta que por muito pouco não entrou para as estatísticas das vítimagrupo free de apostas esportivasgolpista. Há poucas semanas, recebeu um telefonemagrupo free de apostas esportivasuma pessoa dizendo ser do banco e comunicando que uma compragrupo free de apostas esportivasR$ 3 mil havia sido feita com o cartão dela.
"Já sabiam praticamente todos os meus dados e acabei confirmando, sem perceber, vários deles, mas percebi que eles queriam mais porque me pediram aquele número que fica atrás do cartão. Falaram até que podiam ir até minha casa para pegar meu cartão e trocar por um novo", conta.
A aposentada, então, disse que preferia resolver o problema pessoalmente, na agência com a gerente do banco. Diante da insistênciagrupo free de apostas esportivasquem estava do outro lado da linha que alertava estar ligando por uma questãogrupo free de apostas esportivassegurança, disse: "E se for você o ladrão?".








