Tragédiagalera bet.coGoiânia: massacresgalera bet.coColumbine e Realengo despertaramgalera bet.coadolescente 'interessegalera bet.comatar', diz delegado:galera bet.co

Bullying na escola
Alunos colegasgalera bet.coX. contaram à imprensa local que o jovem costumava sofrer bullying e era chamadogalera bet.cofedido por não usar, segundo corria na turma, desodorante.
O segundo jovem morto,galera bet.coacordo com o delegado, era um amigo próximo do atirador,galera bet.coquem ele "gostava muito", como teria dito no depoimento.
Dentre os feridos, dois estãogalera bet.coestado grave, internados na UTIgalera bet.codois hospitaisgalera bet.coGoiânia. Uma das jovens, internadagalera bet.cosituação estável, faz 14 anos na próxima terça-feira.
O jovem falou à polícia acompanhadogalera bet.coseu pai, "completamente consternado", segundo o delegado. Ambos os pais do adolescente são policiais militares, e a arma era ferramentagalera bet.cotrabalhogalera bet.cosua mãe, propriedade da Polícia Militar do Estadogalera bet.coGoiás.
"Ele se apoderou da arma da mãe com a intençãogalera bet.comatar esse desafeto. Mas é claro que agiu com total desequilíbrio emocional, causando essa chacina", diz Gonzaga Junior.
O policial diz que o depoimento indicou que o jovem já teve problemas psicológicos e chegou a iniciar um acompanhamento - que depois foi abandonado.

Intervenção cessou tiros
De acordo com o delegado, o númerogalera bet.covítimas poderia ter sido maior. A intervenção da coordenadora parece ter sido decisivo para conter X.
Depoisgalera bet.cofazer suas primeiras vítimas na salagalera bet.coaula, o cartucho da pistola esvaziou e todos conseguiram fugir. X., entretanto, levara um segundo cartucho. Recarregou a arma e foi até o corredor "para matar mais".
Mas a coordenadora se interpôs e começou a dialogar com ele.
"Ele confessou que pensougalera bet.comatar a coordenadora. Pensougalera bet.cose matar também", conta o delegado.
"Ela conseguiu serenar seu ânimo e talvez propiciar um despertargalera bet.colucidez", considera. "Pode ter evitado um número ainda maiorgalera bet.covítimas."
X. teria concordado entãogalera bet.coacionar a trava da arma e ir para a biblioteca com a coordenadora, que então acionou a Polícia Militar e aguardou a chegada dos agentes ao lado do atirador. Ele rendeugalera bet.coarma e se rendeu.
O jovem foi autuadogalera bet.coflagrante dois homicídios consumados e quatro tentativasgalera bet.cohomicídio, e será agora apresentado ao Ministério Público da Infância e da Juventude. Um juiz da infância decidirá por quanto tempo X. ficará detido, mas o período máximogalera bet.codetenção serágalera bet.cotrês anos, conforme determinado pelo Estatuto da Criança e Adolescente.
Caso 'raro'
Após o ataque, moradoresgalera bet.coGoiânia colocaram símbolos e manifestaçõesgalera bet.colutogalera bet.cosuas páginas nas redes sociais. O choque se espalhou pelo país todo, diantegalera bet.couma modalidadegalera bet.cocrime rara no Brasil.
"Nos EUA esses ataques são difundidos e armasgalera bet.cofogo têm acesso muito livre", aponta Gonzaga Júnior. "Aquigalera bet.coGoiânia, nunca vimos um caso desses. Afora o casogalera bet.coRealengo não conseguimos nos lembrargalera bet.cooutro no Brasil", diz o delegado.
Em abrilgalera bet.co2011, um atirador abriu fogo contra crianças e adolescentes da Escola Municipal Tasso da Silveira,galera bet.coRealengo, na zona oeste do Rio, matando 12 alunos e deixando outros 13 feridos.
O caso gerou um duplo choque - com o massacregalera bet.cosi, e com a importaçãogalera bet.coum crime visto com uma frequência desconcertante nos EUA, mas não no Brasil.
Como no casogalera bet.coRealengo, o ataquegalera bet.coGoiânia despertou uma nova ondagalera bet.codebate sobre o acesso a armas - mas, sobretudo, sobre o grave problema do bullying nas escolas.
Na página da escola no Facebook, muitos deixaram mensagensgalera bet.coapoio, destacando a qualidade do ensino e desejando força para os alunos, suas famílias e o corpo docente. Mas outros deixaram comentários duros, criticando uma suposta falta ação contra casosgalera bet.cobullying.
De acordo com Gonzaga Junior, informações preliminares indicam que X. não levava os relatosgalera bet.cobullyinggalera bet.covolta para casa nem para a direção da escola. "Os pais, aparentemente, nunca haviam tomado conhecimento disso", diz. De acordo com o delegado, as investigações agora serão aprofundadas para atestar a real motivação do crime.








