OMS vê riscocasibom casinointensificação do surtocasibom casinofebre amarela:casibom casino

A recomendaçãocasibom casinovacinação já é válida para viajantes internacionais que visitem estados das regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil, Minas Gerais e Maranhão, alémcasibom casinopartes dos estados da região Sul, Bahia e Piauí.

"A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS) avalia que a medida mais importante para prevenir a febre amarela é a imunização. Quem vive ou se desloca para as áreascasibom casinorisco deve estar com as vacinascasibom casinodia e se protegercasibom casinopicadascasibom casinomosquitos", recomenda.

Ministério da Saúde

Consultado pela BBC Brasil, o Ministério da Saúde afirmou que "mantém a estratégia definida pelo estadocasibom casinoSão Paulo para vacinação da população contra a febre amarela". Segundo a pasta, as áreascasibom casinovacinação foram determinadas "de acordo o acompanhamento da circulação do vírus, baseada no mapeamento epidemiológico das regiões. A vacinação está sendo intensificada nas áreas com riscocasibom casinoinfecção pela doença."

"A Organização Mundialcasibom casinoSaúde (OMS) ampliou, nesta terça-feira (16), a orientação aos viajantes internacionais que vêm ao estadocasibom casinoSão Paulo. Como não há possibilidadecasibom casinoprever os deslocamentos internos desses viajantes, trata-secasibom casinouma medida ampliadacasibom casinocautela", diz a nota.

"O Ministério da Saúde reforça que as áreas determinadas para vacinação no país permanecem as mesmas e que as medidascasibom casinoprevenção, como intensificação da vacinação e fracionamentocasibom casinodoses, também continuarão sendo realizadas e atualizadas conforme as necessidades."

Atualmente, toda a região Sul e quase todo o Sudeste têm recomendação permanentecasibom casinovacinação por parte do Ministério, alémcasibom casinopartes dos Estados da Bahia e do Piauí. Desde o último surto,casibom casino2017, o Espírito Santo tornou-se áreacasibom casinorecomendação temporária.

Atualmente, a vacinação para febre amarela é recomendada e oferecidacasibom casino21 Estados: Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia, Maranhão, Piauí, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Riocasibom casinoJaneiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

O país recomenda, mas não exige a vacina para viajantes estrangeiros. A OMS também diz que a vacina é uma recomendação.

Risco endêmico

O vírus da febre amarela é considerado endêmicocasibom casinoáreas tropicais do continente africano e nas Américas Central e do Sul. A OMS recomenda que seja tomada uma dose padrão da vacina, o que é suficiente para garantir imunidade e proteção para toda a vida.

O Brasil terá, entre fevereiro e março, uma campanhacasibom casinovacinação, porém com doses fracionadas. O objetivo do fracionamento é conseguir atender a um número maiorcasibom casinopessoas.

O efeito da dose menor, entretanto, é mais efêmero e tem um períodocasibom casinoeficácia variável. Ainda faltam estudos que possam precisarcasibom casinodefinitivo o tempo da proteção garantida, se cinco, oito, dez ou mais anos. De acordo com o Instituto Bio-Manguinhos, da Fiocruz, que produz a vacina no Brasil, a dose fracionada pode proteger as pessoas por até oito anos.

A vacinacasibom casinodose padrão confere imunidade eficaz dentrocasibom casino30 dias para 99% das pessoas imunizadas.

"Não sabemos a extensão do que vai acontecer com a febre amarela neste ano e, por precaução, estamos regulando nosso estoque para eventual necessidade. Se surgirem outros focoscasibom casinooutros Estados, teremos condiçõescasibom casinocobrir", afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros a jornalistas na semana passada.

Até o momento o Brasil viveu o seu pior surtocasibom casinofebre amarela silvestrecasibom casinodezembrocasibom casino2016 a julhocasibom casino2017. Foi o mais severo registrado desde 1980, mas a situação atual mostra-se preocupante - tanto que 75 municípioscasibom casinoSão Paulo, Rio e Bahia estão dentro da nova campanhacasibom casinoimunização.

"Grandes epidemiascasibom casinofebre amarela ocorrem quando pessoas infectadas introduzem o víruscasibom casinoáreas densamente povoadas com alta densidadecasibom casinomosquitos e onde a maioria das pessoas tem pouca ou nenhuma imunidade devido à faltacasibom casinovacinação", explicou o comunicado da organização.

"É nessas condições que mosquitos infectados transmitem com sucesso o víruscasibom casinopessoa para pessoa e agora o Brasil corre para impedir que um cenário potencialmente desolador se desenvolva."

A estratégiacasibom casinocompartilhamento das doses, apesarcasibom casinonão ser ideal, é recomendada pela Opas/OMS como uma "solução às necessidades eventuaiscasibom casinocampanhascasibom casinolarga escala".

Quando há um surto que ameaça a capacidadecasibom casinoabastecimento, por exemplo, e a doença pode se espalhar para áreas densamente povoadas rapidamente e isso deve tentar ser evitado a todo custo. "O fracionamento não tem a intençãocasibom casinoservir como estratégiacasibom casinolongo prazo nemcasibom casinosubstituir as rotinas estabelecidas nas práticascasibom casinoimunização" ressaltou a organização.

Febre Amarela

O nome "febre amarela" se refere ao sintoma da icterícia, quando a pele adquire coloração amarelada, apresentada por alguns pacientes da doença.

O vírus é transmitido por mosquitos infectados e causa febre hemorrágica. Os sintomas incluem dorcasibom casinocabeça, dores musculares, náusea, vômitos e fadiga.

Uma pequena parte das vítimas chega a desenvolver sintomas graves, com insuficiência hepática e renal, que podem levar à morte. Entre os casos severos, aproximadamente metade deles resultacasibom casinomorte num períodocasibom casinosete a 10 dias.

Os viajantes com contra-indicações para a vacina contra a febre amarela (gestantes, crianças abaixocasibom casino9 meses ou lactentes, pessoas com hipersensibilidade grave à proteína do ovo e imunodeficiência grave) ou com maiscasibom casino60 anos devem consultar um médico para avaliar cuidadosamente a relação risco-benefício.

*Colaborou Camilla Costa, da BBC Brasilcasibom casinoSão Paulo.