FMI vê melhora na economia brasileira, mas cobra reforma da Previdência e sugere aumentoentra no pix betimpostos sobre renda:entra no pix bet

Notasentra no pix betrealentra no pix betdiferentes valores

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Legenda da foto, Brasil deve crescer 2,3%,entra no pix bet2018, e mais 2,5%,entra no pix bet2019, segundo relatório do FMI

entra no pix bet A economia brasileira deve crescer 2,3%entra no pix bet2018, e mais 2,5%entra no pix bet2019, segundo previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI)entra no pix betrelatório divulgado nesta terça-feira. É uma melhoraentra no pix betrelação ao crescimento registradoentra no pix bet2017,entra no pix bet1%.

Além disso, são percentuais maiores do que os previstos anteriormente pelo FMI. Em outubro do ano passado, o organismo internacional estimava uma taxaentra no pix betcrescimentoentra no pix bet1,5% para 2018, eentra no pix bet2% para 2019. Em janeiro, elevou as estimativas. Agora, aumentou pela segunda vez.

De qualquer forma, a perspectivaentra no pix betcrescimento brasileiro está bem abaixo da média global,entra no pix bet3,9%entra no pix bet2018, e mais 3,9%entra no pix bet2019. Os dados fazem parte do World Economic Outlook, do FMI, lançado periodicamente com previsões e recomendações para a economia mundial.

Para o FMI, a reforma da previdência é uma prioridade para garantir a sustentabilidade das contas do governo brasileiro no longo prazo. Porém, o órgão sinaliza que "incertezas políticas abrem espaço para riscos na implementaçãoentra no pix betreformas ou mesmo a possibilidadeentra no pix betreorientaçãoentra no pix betagendas políticas, inclusive no contexto das eleições,entra no pix betdiversos países, como o Brasil" - essa mesma observação já havia sido feitaentra no pix betjaneiro.

Já na vertente social, o FMI afirma que o Brasil e os demais emergentes têm oportunidadeentra no pix bettornar o crescimento mais inclusivo e reduzir a desigualdade. Para isso, o país deveria aumentar os impostos sobre a rendaentra no pix betindivíduos e reduzir impostos indiretos (já embutidos nos preços e, portanto, cobrados igualmenteentra no pix bettodos os compradores, pesando mais no bolsoentra no pix betquem tem menos dinheiro).

O relatório fala genericamente dos países emergentes e não especifica exatamente o tipoentra no pix betimposto sobre a renda a que se refere. No Brasil, a principal incidência desse tipoentra no pix bettaxação é sobre a renda do trabalho, que entra no IR - e que poderia sofrer alterações, por exemplo, nas alíquotas ou nas faixasentra no pix betrendaentra no pix betque são aplicadas. Mas há ainda outras modalidades, como os rendimentosentra no pix betlucros e dividendos recebidos por pessoa física, que são isentosentra no pix bettributação no país.

O relatório do FMI também sugere que os emergentes aumentem a transferênciaentra no pix betrenda para grupos mais pobres por meioentra no pix betprogramas como o Bolsa Família. Segundo o organismo internacional, esses programas podem reduzir as desigualdades no curto e também no médio prazo, já que exigem contrapartidasentra no pix betquem recebe o benefício. No Bolsa Família, por exemplo, as crianças precisam ir para a escola e ter as vacinasentra no pix betdia.

Presidente Michel Temer discursa para empresários - ao fundo, painei com os dizeres 'Previdência, reformar hoje para garantir o amanhã'

Crédito, Agência Brasil

Legenda da foto, Governo Michel Temer tentou, mas não conseguiu pautar votação daentra no pix betpropostaentra no pix betreforma da Previdência no Congresso

Crescimento

Segundo o FMI, a melhora na previsãoentra no pix betcrescimento do Brasil está apoiada no aumento do consumo das famílias e do investimento, que fazem girar a economia.

Já para os próximos anos entra no pix bet , o crescimento do Brasil deve ficarentra no pix bettornoentra no pix bet2,2%, puxado pelo envelhecimento da população - o que aumenta gastos públicos com aposentadoria e reduz a mãoentra no pix betobra - e a estagnação da produtividade. Mas não há expectativaentra no pix betretorno à crise vivida entre 2015 e 2016, nem à baixa taxaentra no pix betcrescimento da economia do ano passado.

O Brasil tem uma economia baseada na exportaçãoentra no pix betcommodities - matéria-prima para exportação, como minério e grãos. Para o FMI, há a necessidadeentra no pix betdiversificação para enfrentar os desafios futuros da economia. Além disso, recomenda a reduçãoentra no pix betbarreiras tarifárias ao comércio e aprimoramentoentra no pix betcondições para quem investeentra no pix betprogramasentra no pix betconcessãoentra no pix betinfraestrutura.

Quanto à inflação, o FMI considera que melhorias na política monetária ajudaram a diminuir os índices no Brasil - o esperado para este ano e para o próximo está entre 3% e 4%, segundo o organismo internacional. Já a previsão para a taxaentra no pix betdesemprego é que caia dos 12,8%entra no pix bet2017, para 11,6%entra no pix bet2018, e para 10,5%entra no pix bet2019.

Cofreentra no pix betporquinho azul à esquerda e cubos com os números do ano 2018 à direita

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Legenda da foto, 'O crescimento global estáentra no pix betalta, mas as condições favoráveis não vão durar para sempre', alerta FMI

Economia global

A previsãoentra no pix betcrescimentoentra no pix bet3,9% da economia mundial é puxada pelo forte desempenho da zona do euro (2,4%), do Japão (1,2%), da China (6,6%) e dos Estados Unidos (2,9%), segundo o FMI.

É um patamarentra no pix betcrescimento não visto desde 2010, quando a economia começou a se recuperar da criseentra no pix bet2008-09. Porém, o FMI vê riscos e diz que é horaentra no pix betse preparar para o futuro.

"O crescimento global estáentra no pix betalta, mas as condições favoráveis não vão durar para sempre. Agora é o momentoentra no pix betse preparar para tempos mais difíceis. A prontidão requer não apenas cautela e uma administração das políticas monetária e fiscalentra no pix betolho no futuro, mas também uma atenção cuidadosa à estabilidade financeira. Também são necessárias políticas estruturais e tributárias que aumentem a renda, inclusive investindoentra no pix betpessoas e assegurando que os frutos do crescimento sejam amplamente compartilhados", diz o relatório.

Outros riscos apontados pelo FMI são as recentes restrições no comércio global - no começoentra no pix betmarço, os Estados Unidos anunciaram sobretaxas nas importaçõesentra no pix betaço e alumínio. "O sistema multilateralentra no pix betcomércio baseadoentra no pix betregras, que surgiu após a Segunda Guerra Mundial e que conquistou crescimento sem precedentes, precisa ser fortalecido. Caso contrário, corre o riscoentra no pix betser dilacerado", afirma o documento.