Expedição ao Pico da Neblina se depara com novas espécies, restosbetpix365 para baixargarimpo e expectativabetpix365 para baixaryanomamis com turismo:betpix365 para baixar
- João Fellet - @joaofellet
- Enviado especial da BBC Brasil ao Amazonas
Os desafios e descobertas da 1ª grande expedição científica ao Pico da Neblina
betpix365 para baixar À beirabetpix365 para baixarum riacho ao pé do Pico da Neblina, ponto mais alto do Brasil, biólogos e militares haviam acabadobetpix365 para baixarmontar o acampamento onde passariam os dez dias seguintes quando uma perereca amarela com os olhos fluorescentes surgiu entre as folhasbetpix365 para baixaruma bromélia.
Foi agarrada pelo zoólogo paulistano Ivan Prates, um dos 12 pesquisadores da Universidadebetpix365 para baixarSão Paulo (USP) a integrar a primeira grande expedição científica a uma das regiões mais remotas da Amazônia, no último mêsbetpix365 para baixarnovembro.
"Não tenho ideia do que seja", disse Prates, enquanto exibia o bicho aos colegas, igualmente intrigados com os olhos brilhantesbetpix365 para baixartonsbetpix365 para baixarazul, verde e laranja.
Conforme escurecia e a temperatura despencava no platô, os pesquisadores torciam por novos encontros como aquele.
E nossa equipe, que produzia um documentário sobre a expedição - lançado no último dia 14 pela BBC World News - rezava para que a fria garoa desse uma trégua e nosso cinegrafista conseguisse registrar os encontros sem ser importunado por vespas, percalços enfrentados nos primeiros diasbetpix365 para baixargravação.

Subida ao platô onde fica o Pico da Neblina ocorreubetpix365 para baixarhelicóptero do Exército
Sonho concretizado
Há muitos anos a equipe liderada pelo professor Miguel Trefaut Rodrigues, um dos maiores especialistasbetpix365 para baixarrépteis e anfíbios do mundo, sonhavabetpix365 para baixarviajar ao Parque Nacional do Pico da Neblina para catalogar as espécies que ali vivem.
O grupo esperava encontrar animais e plantas jamais registrados pela ciência e preencher importantes lacunas na história da formação da Amazônia, bioma com a maior diversidadebetpix365 para baixarespécies do mundo. Também pretendia estudar como a região do pico pode ser afetada pelas mudanças climáticas e quais espécies estão mais sujeitas a desaparecer.
Após um anobetpix365 para baixarpreparativos feitos numa parceria inédita com o Exército, a expedição finalmente rendia frutos.
A perereca amarela capturada pelos pesquisadores era uma Myersohyla Chamaleo, anfíbio até então jamais encontrado no território brasileiro.
Em um mêsbetpix365 para baixarexpedição, foram coletadas maisbetpix365 para baixarmil amostrasbetpix365 para baixarplantas, anfíbios, aves e pequenos mamíferos - material que propiciará vários anosbetpix365 para baixarestudos e enriquecerá as coleções nacionaisbetpix365 para baixarbotânica e zoologia.
Parceria com o Exército
Tirar a expedição do papel, porém, não foi simples.
O Parque Nacional do Pico da Neblina está fechado a visitantes desde 2013, quando o turismo desordenado ameaçava gerar conflitos na região.

Myersohyla Chamaleo, espécie encontrada pela primeira vez no território brasileiro
Para pesquisar na área, foram necessárias autorizações do ICMBio (órgão que administra os parques federais) e da Funai (Fundação Nacional do Índio), pois boa parte do parque se sobrepõe à Terra Indígena Yanomami.
Biólogos da USP já haviam tentado trabalhar lá, mas dizem que a Funai sempre negou os pedidos. Outra dificuldade era chegar a uma regiãobetpix365 para baixarmata fechada e desprovidabetpix365 para baixarestradas, na fronteira do Brasil com a Venezuela. A saída foi buscar uma parceria com o Exército, que mantém uma base dentro do território yanomami, a alguns diasbetpix365 para baixarcaminhada do Pico da Neblina.
Após a USP procurarbetpix365 para baixarjaneirobetpix365 para baixar2017 o general Sinclair James Mayer, chefe do Departamentobetpix365 para baixarCiência e Tecnologia do Exército, a força resolveu abraçar a missão. A partir dali, todas as portas se abriram: a Funai - hoje presidida por um general, Franklimberg Ribeirobetpix365 para baixarFreitas - concedeu a licença aos pesquisadores, e o Exército assumiu toda a logística da viagem, inclusive o transporte.
Acordou-se que os biólogos voariambetpix365 para baixarSão Gabriel da Cachoeira (AM) até o 5º Pelotão Especialbetpix365 para baixarFronteira,betpix365 para baixarMaturacá, onde passariam duas semanas hospedadosbetpix365 para baixaralojamentos militares, e depois subiriambetpix365 para baixarhelicóptero até um acampamento na base do pico, a dois mil metrosbetpix365 para baixaraltitude e a mil metros do cume. Nossa equipe os acompanharia por dez dias.
Banquete na aldeia
Só faltava combinar com os donos do pedaço, os yanomami.
Após a chegada a Maturacá e um encontro tenso com os indígenas, mediado por um intérprete yanomami que parecia suavizar as falas mais críticas aos pesquisadores, a equipe recebeu sinal verde da comunidade e se comprometeu a contratar guias locais.

Dezenasbetpix365 para baixarmilitares do Exército cuidaram da logística da expedição
O clima só apaziguoubetpix365 para baixarvez dias depois, com um convite para uma festa na aldeia Maturacá. A cerimônia, com centenasbetpix365 para baixarpessoas, celebrava o retornobetpix365 para baixardezenasbetpix365 para baixarcaçadores que haviam passado uma semana na mata e capturado porcos do mato, mutuns (um tipobetpix365 para baixarpássaro), um macaco e uma anta.
Com os corpos pintadosbetpix365 para baixarpreto e penasbetpix365 para baixargavião na cabeça, os caçadores fizeram uma entrada triunfal na aldeia. Dançando e cantando, caminharam até uma grande estruturabetpix365 para baixarpalha, onde os bichos estavam empilhados e moqueados.
Foram recebidos por maisbetpix365 para baixar20 xamãs, os líderes espirituais, que tinham os rostos pintados e penasbetpix365 para baixararara nos ombros. Alguns sopravam nas narinas dos outros paricá, um pó alucinógeno feitobetpix365 para baixarplantas locais e que, segundo os xamãs, permite que se comuniquem com os xapiripë, espíritosbetpix365 para baixarentidades cósmicas e criaturas da floresta.

Povo yanomami habita a região do Pico da Neblina, na divisa do Brasil com a Venezuela
Os pesquisadores assistiam ao transe dos xamãs, sentadosbetpix365 para baixarcadeiras escolares. "Tantos anos fazendo trabalhobetpix365 para baixarcampo e eu nunca vi um negócio desses", exultava Trefaut enquanto filmava tudo com a câmera.
Ao final, quando os cientistas deixavam a aldeia, um ancião apontou para os óculos escurosbetpix365 para baixarum pesquisador, que propôs trocá-lo pelas flechas do interlocutor. Negócio fechado, o velho pôs os óculos e posou para fotos com os visitantes.
Ataquebetpix365 para baixarvespa
A contratação dos guias se mostrou crucial para os pesquisadores. Grandes conhecedores da floresta, foram eles que indicaram as trilhas mais produtivas e encontraram vários dos animais coletados - entre os quais uma bela jiboia verde, serpente não venenosa.
As buscas mais profícuas ocorriam à noite. Aos 65 anos, o professor Trefaut exibia perícia e disposição surpreendentes. Era capazbetpix365 para baixaridentificar sapos pelo canto a longas distâncias e os rastreava mata adentro - às vezes cruzando pântanos e riachos com a água na cintura - até capturá-los com as próprias mãos.

Primeira etapa da expedição ocorreubetpix365 para baixarmatas densas da regiãobetpix365 para baixarMaturacá
Alguns eram tão pequenos quanto moedas e se escondiam entre raízes, fazendo com que ele levasse o ouvido ao chão e revirasse a terra àbetpix365 para baixarprocura. Certa vez, ficou quase uma hora no encalçobetpix365 para baixarum e só desistiu porque passava das onze da noite.
Em outra noite, logo após uma tempestade, Trefaut foi ferroado na pálpebra por uma vespa - talvez a mesma que, momentos antes, entrou na coberturabetpix365 para baixarplástico que protegia a câmera do nosso cinegrafista, fazendo com que fugissebetpix365 para baixardisparada.
Após a ferroada, Trefaut praguejou, jogou água no rosto e, ainda com os olhos inchados, continuou as buscas.
A recompensa veio momentos depois: "Uma pipa, uma pipa!", ele gritou ao encontrar numa poça um tipo rarobetpix365 para baixarsapo aquático com corpo achatado e olhos minúsculos, a Pipa surinamensis. Antes que o bicho sumisse na lama, o zoólogo Agustín Camacho o agarrou.
Outros pontos altos da expedição foram a coletabetpix365 para baixarsapos no topo do pico, quando nossa equipe já tinha deixado o acampamento, e a capturabetpix365 para baixarlagartos da família Anolis - que não têm qualquer parentesco com espécies amazônicas, mas sim com espécies dos Andes e da Mata Atlântica.
"Temos um quebra-cabeça para montar e explicar como esses bichos se mantiveram completamente isolados nessa pequena porção da América do Sul", diz Trefaut. Uma das hipóteses é que, no passado, houve platôs que serviam como corredores para espéciesbetpix365 para baixaraltitude, conectando diferentes biomas da América do Sul.
Os lagartos e outros bichos capturados passaram por um exame conduzido pelo zoólogo Agustín Camacho, que mediubetpix365 para baixartolerância à variaçãobetpix365 para baixartemperatura. Os dados, que permitirão identificar quais espécies locais estão mais vulneráveis às mudanças climáticas, ainda estão sendo processados.

O Pico da Neblina, a 2.994 metros acima do nível do mar, visto do acampamento dos pesquisadores
Entre os resultados da expedição, houve ainda a capturabetpix365 para baixarquatro espécies novasbetpix365 para baixarsapos, dois lagartos, uma coruja e um arbusto - espécies novas, vale dizer, para a ciência ocidental, mas não para os yanomami, que diziam conhecer cada animal capturado, embora nem todos tivessem nomes específicos embetpix365 para baixarlíngua.
Sacrifíciobetpix365 para baixarnome da ciência
Os guias tinham acesso livre ao laboratório improvisado onde os animais eram armazenados - e, diferentementebetpix365 para baixarnossa equipe, não pareceram se chocar ao conhecer a instalação.
Dezenasbetpix365 para baixaraves coloridas já mortas, com vísceras e olhos extraídos, secavam ao sol sobre painéis. Numa mesa ao centro, os pesquisadores sacrificavam com injeções pequenos marsupiais, roedores, anfíbios e répteis. Em seguida, extraíam tecidos para exames genéticos futuros.
"Ninguém fica feliz e sorrindo quando tembetpix365 para baixarcoletar um animal", contou-me o professor Luís Fábio Silveira, um dos integrantes da expedição e curadorbetpix365 para baixarornitologia do Museubetpix365 para baixarZoologia da USP. Ele diz que matar os animais é importante para estudarbetpix365 para baixargenética e fisiologia - alémbetpix365 para baixarpermitir que os bichos sejam incorporados a coleções.
"Pegamos poucos indivíduosbetpix365 para baixarcada espécie, uma amostragem que não causa impactos significativos. E, depois que montamos uma coleção, ganhamos elementos importantes para justificar que uma área seja preservada, então os ganhos compensam", afirma.

Ancião que trocou óculos escuros por flechas com um dos pesquisadores
Silveira diz que o sacrifício dos bichos segue diretrizes éticas definidas por comitês internacionais. No caso das aves, costumam ser mortas com tirosbetpix365 para baixarespingarda ou, quando capturadas por redes, têm ataques cardíacos induzidos. "Nós pressionamos o coração e,betpix365 para baixarum ou dois segundos, ela morrebetpix365 para baixarnossas mãos. São métodos que provocam o menor sofrimento possível."
O professor afirma que o material coletado renderá entre cinco e seis anosbetpix365 para baixarpesquisas. "Os resultados foram além das minhas expectativas."
Onde estão os bichos?
A expedição, porém, também gerou algumas descobertas negativas - e preocupantes.
A aposta dos yanomami no turismo para afastar ameaçabetpix365 para baixargarimpo e ganhar autonomia
Na primeira etapa da viagem, quando analisavam a fauna nas matas baixas e densas da regiãobetpix365 para baixarMaturacá, os pesquisadores quase não encontraram mamíferos - uma decepção para o professor Alexandre Reis Percequillo, especialistabetpix365 para baixarroedores.
Poderia ser só má sorte, não fossem os relatos dos próprios yanomami, que disseram terbetpix365 para baixarse deslocar por distâncias cada vez maiores para caçar. Não por acaso, os caçadores tiverambetpix365 para baixarpassar uma semana na mata antesbetpix365 para baixarvoltar à aldeia com as mãos cheias para o ritual presenciado pelos pesquisadores.
"Quando nossos pais saíam para caçar, às vezes a caça estava perto, mas a população cresceu muito e os bichos ficaram distantes", contou a professora yanomami Maria Cleia Pereira.

Professor Miguel Trefaut já descobriu cercabetpix365 para baixar80 espécies embetpix365 para baixarcarreira
Dizimados por epidemias após terem seu território invadido por cercabetpix365 para baixar40 mil garimpeiros nos anos 1980, os yanomami conseguiram reverter a queda demográfica. Hoje, segundo a Secretaria Especialbetpix365 para baixarSaúde Indígena, somam 23,5 mil integrantes no Amazonas ebetpix365 para baixarRoraima - alémbetpix365 para baixaroutros 11 mil na Venezuela.
Antes organizadosbetpix365 para baixarpequenos grupos dispersos pela floresta, muitos yanomami hoje vivembetpix365 para baixaraldeias populosas, onde a caça rareou e há maior dependência das trocas com o mundo exterior - caso da regiãobetpix365 para baixarMaturacá.
Todos os meses, centenasbetpix365 para baixarfamílias yanomami daquela área se deslocam para São Gabriel da Cachoeira para fazer compras e receber o Bolsa Família, a principal fontebetpix365 para baixarrecursos para a maioria das comunidades indígenas amazônicas.
Ouro como moeda
A invasão garimpeira deixou sequelas ambientais e sociais na região do Pico da Neblina - e jamais foi completamente erradicada.
Na base do pico, acampamos num antigo pontobetpix365 para baixargarimpo conhecido como Bacia do Gelo, onde a temperatura caía para menosbetpix365 para baixardez graus à noite. Naquela região, garimpeiros desviaram riachos e provocaram o surgimentobetpix365 para baixarvários lagos.
Em muitos trechos, margensbetpix365 para baixarcursos d'água foram reviradas, criando praiasbetpix365 para baixarpedregulhos sem qualquer vegetação.
Num encontro com a equipe da BBC antes da expedição, o general Omar Zendim, comandante da 2ª Brigadabetpix365 para baixarInfantaria da Selva, disse que a região estava livrebetpix365 para baixargarimpeiros há alguns anos.
Porém, numa clareira usada por garimpeiros perto da Baciabetpix365 para baixarGelo, encontrei uma embalagembetpix365 para baixarcomida fabricadabetpix365 para baixar2016 e com validade até julhobetpix365 para baixar2018, alémbetpix365 para baixarpilhas que pareciam ter sido descartadas recentemente.

Roedor capturado pelo biólogo Alexandre Percequillo
Em Maturacá, mulheres yanomami me contaram que garimpeiros têm oferecido 21 gramasbetpix365 para baixarouro (o equivalente a R$ 3 mil) a indígenas pelo transportebetpix365 para baixaralimentos até um garimpo do lado venezuelano da fronteira. O local fica a vários diasbetpix365 para baixarcaminhadabetpix365 para baixarMaturacá - o percurso é feito todo a pé pela mesma trilha íngreme que dá acesso ao Pico da Neblina.
O ouro circula livremente pela região. Numa loja vizinha à base do Exércitobetpix365 para baixarMaturacá, clientes podem usar o metal como moeda, e há uma balança no balcão para pesá-lo.
Contaminação por mercúrio
O professor Miguel Trefaut diz que os danos causados pelo garimpo não prejudicaram a pesquisa, poisbetpix365 para baixarboa parte da região visitada as matas estavam intactas. Mas ele afirma que o usobetpix365 para baixarmercúrio pelos garimpeiros pode ter gerado impactos graves - ainda que invisíveis - para a fauna e comunidades locais.
Em 2016, um estudo da Fundação Oswaldo Cruzbetpix365 para baixarparceria com o Instituto Socioambiental (ISA) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) revelou altos índicesbetpix365 para baixarcontaminação por mercúriobetpix365 para baixaraldeias yanomami próximas a garimposbetpix365 para baixarRoraima. Numa delas, abetpix365 para baixarAracaçá, o índicebetpix365 para baixarmoradores com níveis perigososbetpix365 para baixarmercúrio no sangue chegou a 92%.
A substância pode causar problemas motores e neurológicos, perdabetpix365 para baixarvisão e danos permanentesbetpix365 para baixarfetos. Não foram feitas mediçõesbetpix365 para baixarMaturacá.
Muitos indígenas da região disseram esperar que o turismobetpix365 para baixarpequena escala aumente a autonomia das comunidades e afaste o garimpo.
Chamado pelos yanomamibetpix365 para baixarYaripo, o Pico da Neblina deve ser reaberto à visitação nos próximos meses. Agora a atividade será gerida pelas próprias comunidades, e não mais por agênciasbetpix365 para baixarturismo, modelo que estava gerando tensões nas comunidades.

Aves sacrificadas e etiquetadas durante a expedição
Vários yanomami - inclusive os que acompanharam os pesquisadores - foram treinados nos últimos quatro anos para receber os turistas,betpix365 para baixariniciativa apoiada pelo ISA, Funai, Exército e ICMBio.
Temporal no acampamento
Para seis guias, a expedição científica serviu como uma espéciebetpix365 para baixartreino.
Apesar da boa relação com os pesquisadores, nem sempre as recomendações dos yanomami foram ouvidas. Quando a equipe chegou ao pé do pico, os guias alertaram sobre os riscosbetpix365 para baixarerguer o acampamento na área definida pelo Exército, pertobetpix365 para baixarum riacho.
Eles avisaram que o local era vulnerável a enchentes - informação descartada pelos militares - e preferiram atar suas redes numa gruta morro acima.
Dias depois, uma tempestade fez com que várias cataratas se formassem no topo do pico. Em instantes, o riacho encheu e inundou o acampamento, levando militares e pesquisadores a transferi-lo às pressas.
Na gruta dos yanomami, ninguém se molhou.




