Natalkumpulan situs freebetjaneiro e torcida dividida na Copa: conheça a colônia russa no Mato Grosso:kumpulan situs freebet

Crédito, Gilberto Leite/RDNews
Conforme o historiador Vitale Joanoni Neto, coordenadorkumpulan situs freebetpós-graduaçãokumpulan situs freebetHistória da Universidade Federalkumpulan situs freebetMato Grosso (UFMT), grande parte dos costumes adotados na colônia não são mais utilizados na Rússia. "Por exemplo, eles se vestem como seus antepassados. É pouco provável que usem essas roupas por lá hoje. Mas como mantêm contato com o paískumpulan situs freebetseus ancestrais, sabem que a cultura mudou, mas procuram mantê-la, ainda assim."

Crédito, Gilberto Leite
A colônia russakumpulan situs freebetPrimavera do Leste é uma das mais tradicionais no país. Além dela, existem outraskumpulan situs freebetcidades como Ponta Grossa (PR) e Montividiu (GO). Conforme o Consulado da Rússia no Brasil, não há nenhum levantamento sobre a quantidadekumpulan situs freebethabitantes nos locais.
A Revolução Russa
O périplo dos russos pelo mundo foi motivado pela Revolução Russa,kumpulan situs freebet1917. O levante contra o regime czarista,kumpulan situs freebetplena Primeira Guerra Mundial, implantou o socialismo, sistema político-econômico com ideias formuladas por Marx e Engels, na qual era proposta a extinção da propriedade privada.
A Igreja Ortodoxa Russa - seguida na colônia - passou a ser perseguida durante a revolução. Segundo Vitale Joanoni, muitos religiosos tiveramkumpulan situs freebetdeixar o país da Eurásia. "Por ser vista como aliada da família real, a Igreja Ortodoxa era considerada inimiga. A Revolução Russa proibiu a igrejakumpulan situs freebetse manifestar livremente. Professar a fé não era proibido, mas o ritual eclesiástico, sim. Por isso, os que insistiamkumpulan situs freebetcelebrar missas e expressar a religiãokumpulan situs freebetmodo público, eram perseguidos. Essa comunidade foi perseguida porque era muito religiosa e resistia", diz.
Vinda ao Brasil
Diante da perseguição, cristãos ortodoxos fugiram da Rússia para a Sibéria, por voltakumpulan situs freebet1917. Posteriormente, após enfrentarem novas perseguições, migraram para a China, onde também passaram a ser perseguidos. Desta forma, decidiram ir para outros continentes. De navios, foram se espalhando pelo mundo. Muitos vieram para a América do Sul. Alguns migraram para a Argentina, Uruguai ou Bolívia, onde também existem diversas colônias.

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Os que chegaram ao Brasil foram para Ponta Grossa. Anos mais tarde, parte deles - cercakumpulan situs freebet350 famílias - migrou para o Cerrado mato-grossense. Eles foram atraídos para a regiãokumpulan situs freebetdecorrência das terras ofertadas a preços módicos, durante o projetokumpulan situs freebetocupação da Amazônia, estratégia do regime militar. Entre os primeiros moradores da colônia, havia apenas um casalkumpulan situs freebetidosos nascido na Rússia (ambos já morreram), os demais eram descendentes.
Na região mato-grossense, uma propriedadekumpulan situs freebet10 mil hectares (100 km²) foi dividida entre os descendentes. A área foi expandindo conforme cada um foi adquirindo novas terras e atualmente engloba, aproximadamente, 60 mil hectares.
A colônia se assemelha a uma grande fazenda, divididakumpulan situs freebettrês unidades: Massapé, Beira-Rio e Cinturão Verde. Cada uma delas ficakumpulan situs freebetuma região diferente. Os mais abastados vivemkumpulan situs freebetMassapé. A cultura é a mesma, mas cada grupo temkumpulan situs freebetigreja e cemitério.
As propriedades não possuem muros ou portões. Entre as casas, há aquelas que são maiores e com arquitetura mais elaborada. Outras são menores e mais simples. Os espaços são considerados individuais e cada um deles possui um proprietário diferente.

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Conforme estimativas dos moradores, o lugar abriga, atualmente, mil descendenteskumpulan situs freebetrussos, divididoskumpulan situs freebet120 famílias. O Instituto Brasileirokumpulan situs freebetGeografia e Estatística (IBGE) não possui levantamentos oficiais sobre a quantidadekumpulan situs freebethabitantes na colônia.
"Muitos não aguentaram a quantidadekumpulan situs freebettrabalho e foram para outros lugares", relata o agricultor Larion Ovchinnikov, um dos líderes da região. A família dele foi uma das primeiras a chegar ao local.
Desde que chegaram à colônia, os descendenteskumpulan situs freebetrussos trabalham no setor da agricultura e da pecuária. As rendaskumpulan situs freebetmuitos deles vêmkumpulan situs freebetplantaçõeskumpulan situs freebetsoja, milho, feijão, girassol ou algodão. Há também os que possuem diversas cabeçaskumpulan situs freebetgado. Existem, na região, grandes produtores, que negociam com empresas. Há ainda os que possuem plantações ou criações menores e costumam comercializar os itenskumpulan situs freebetuma feira, no Centrokumpulan situs freebetPrimavera do Leste.
O ensino na colônia
Uma das principais formas que os descendentes encontram para manter a cultura entre os mais novos é o ensino do idioma russo. As crianças são alfabetizadas na língua do paískumpulan situs freebetseus ancestrais. Em casa, as famílias falam apenas russo. "É uma formakumpulan situs freebeta gente não perder o costumekumpulan situs freebetpraticar a língua", justifica Felessata Kilin, 18 anos, que nasceu na colônia.
Mãekumpulan situs freebetquatro filhos, a donakumpulan situs freebetcasa Vera Kuznetsov,kumpulan situs freebet40 anos, comenta que as crianças devem aprender, a princípio, somente o russo, para depois conhecer o português. "Com um dos meus filhos, ensinei as duas línguas juntas. Mas ele pegou só o português, porque achou mais fácil. Ele não aprendeu o russo direito. Já com a minha filha mais nova, ensinei somente o russo primeiro e depois o português. Ela aprendeu muito bem os dois."
Os responsáveis pela alfabetização dos filhos são os próprios pais. Na colônia, há uma escola rural que é mantida pelo Estado. No lugar, o ensino é apenaskumpulan situs freebetportuguês. Até 2012, quando o colégio era municipal, havia professores - moradores da região - que ensinavam russo aos estudantes.

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Logo que se tornou estadual, a escola deixoukumpulan situs freebetter professoreskumpulan situs freebetrusso. A Secretaria Estadualkumpulan situs freebetEducaçãokumpulan situs freebetMato Grosso afirma que nunca ofereceu professoreskumpulan situs freebetrusso porque a língua não faz parte das disciplinas obrigatórias da grade curricular do Ministério da Educação (MEC).
A escola rural localizada na colônia possui 200 alunos. Destes, metade é composta por descendenteskumpulan situs freebetrussos. Os outros são filhoskumpulan situs freebetpessoas que trabalham na região.
Na escola, os alimentos para os descendenteskumpulan situs freebetrussos são feitos somente por cozinheiras que também seguem a tradição. Na unidadekumpulan situs freebetensino, é utilizado o calendário juliano, seguido pelos cristãos ortodoxos. Nele, são definidos os dias nos quais poderão comer determinados alimentos. Os feriados do calendário também são respeitados. "Essas datas são repostas nos sábados", comenta Dóres Emores, diretora da escola da região.
Em relação aos estudos, a diretora acredita que os descendenteskumpulan situs freebetrussos costumam ser mais aplicados. "Eles leem mais e têm mais interesse durante as aulas. Acredito que seja porque têm menos contato com a tecnologia", diz. A tecnologia passou a fazer parte da rotina dos jovens da colônia há poucos anos. "A gente tem celular e acesso à internet. Mas alguns anos atrás, muitas casas não tinham nem televisão", conta Felessata Kilin.
Um dos empecilhos enfrentados pela unidadekumpulan situs freebetensino é a evasão escolar. Isso porque os descendenteskumpulan situs freebetrussos têm o costumekumpulan situs freebetcomeçar a trabalhar ainda na infância, nas plantações dos pais. "Desde os 13 anos dirijo o caminhão do meu pai. Também já dirigi uma pá-carregadeira, mas fiquei com muito pavor e não consegui andar muito, porque ela é muito pesada e lenta. Acho normal ajudar nas plantações, porque todos fazem isso", relata uma jovem que vive na colônia e pediu para não ser identificada.
O historiador Vitale Joanoni afirma que é comum a presençakumpulan situs freebetcrianças na agricultura familiar. "Não é uma particularidade dessa comunidade, isso é comum no meio rural do Brasil, por mais triste que possa parecer", ressalta .

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Para reduzir a evasão escolar na região, o Ministério Públicokumpulan situs freebetMato Grosso acompanha a frequência dos estudantes. "As presenças e faltas são publicadas diariamentekumpulan situs freebetum sistema. Quando um aluno falta muito, o MP verifica os motivos das ausências", assegura a diretora. "Houve casokumpulan situs freebeto estudante dizer que desistiria da escola na oitava série. Mas como o sistemakumpulan situs freebetrematrícula é automático, foi matriculado no primeiro ano do Ensino Médio. Então, o MP veio para saber o motivokumpulan situs freebetele estar faltando. Depois disso, o garoto voltou para a escola", comenta Dóres.
Os casamentos
Entre as mulheres da colônia, o modo como se vestem distingue as solteiras das casadas. As solteiras usam tranças, conforme determina a tradição. Algumas saem com o cabelo solto, porém o ato é considerado moderno e nem sempre agrada os moradores mais antigos. As casadas utilizam um lenço que esconde o cabelo.
Outra característica das mulheres da colônia é a prática do artesanato. Elas aprendem a bordar na infância. Com o tempo, algumas chegam a comercializar itens como roupas ou acessórios.

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Parte das mulheres da colônia se casa aos 15 anos ou pouco depois. "Antes era mais comum o casamento nessa idade, mas hoje as jovens preferem esperar mais tempo", comenta Dóres. Em abril, uma adolescentekumpulan situs freebet15 anos se casou com um jovemkumpulan situs freebet22, que vivekumpulan situs freebetuma colônia na Argentina. "Ela disse que estava feliz. Depois que as noivas se casam, passam a se tornar responsabilidade da família do marido. Tanto é que essa adolescente foi para a Argentina. Ela deixou os estudos para casar, mas prometeu que irá retomá-los", conta Dóres.
Diversos matrimônios que acontecem no local costumam ser organizados pelos pais dos noivos, que querem que os filhos se relacionem com outro descendente russo, seguidor da Igreja Ortodoxa, para que mantenham a tradição.
Comumente, são realizadas cerimônias entre colônias russas espalhadas pela América do Sul - há outraskumpulan situs freebetpaíses como Argentina, Bolívia e Colômbia. Um dos objetivos dessas reuniões é fazer com que jovens descendenteskumpulan situs freebetrussos se conheçam, para que, caso haja interesse, se casem e mantenham vivakumpulan situs freebettradição. A busca por moradoreskumpulan situs freebetgruposkumpulan situs freebetoutros países tem um motivo: a tradição deles não permite que os descendentes se casem com pessoas que tenham algum tipokumpulan situs freebetparentesco até a oitava geração da família.

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Larion Ovchinnikov afirma que não há nenhum tipokumpulan situs freebetimpedimento para que descendenteskumpulan situs freebetrussos se casem com pessoaskumpulan situs freebetoutras culturas. "O certo era casamento entre descendentes, por causa da cultura, tradição e religião. Mas acontecem casamentos com pessoaskumpulan situs freebetfora. Ninguém proíbe nada. Hoje, os filhos são mais modernos que os pais. Não existe mais casamento arranjado."
O passar das décadas fez com que a colônia abrisse exceção aos casamentos com pessoaskumpulan situs freebetoutras culturas. Para que se case no local, é necessário que a pessoa se converta à Igreja Ortodoxa. Caso contrário, o casal precisa deixar a colônia e migrar para outra a região. O destino mais comum, neste caso, é a zona urbanakumpulan situs freebetPrimavera do Leste. Na cidade, há descendentes que deixaram a colônia, após se envolverem com brasileiros.
Quando segue os costumes da colônia, a cerimônia dura uma semana. No período, são feitas comemorações como despedidakumpulan situs freebetsolteiro dos noivos, cerimônia religiosa e uma festa com churrasco, que pode durar dois dias. Durante a semana, as madrinhas da noiva confeccionam o vestido com o qual a jovem vai se casar.
Costumes diferentes
O calendário juliano, seguido na colônia, é atrasadokumpulan situs freebet13 dias,kumpulan situs freebetrelação ao gregoriano, adotado pela maioria dos países. Em razão da diferença, os descendentes comemoram o Natalkumpulan situs freebetsetekumpulan situs freebetjaneiro. "No dia 25kumpulan situs freebetdezembro, não fazemos nada, apenas descansamos. É um dia como outro qualquer. A nossa comemoração acontece dias depois", diz Larion.
Na colônia, eles não comemoram Réveillon. "Janeiro não é um novo período para a nossa crença. A gente acredita que todos os meses podem ser ano novo", explica o agricultor.
Alheios a grandes comemorações, Larion relata que os moradores da colônia costumam realizar festas somente quando há casamentos. "Não temos comemoraçõeskumpulan situs freebetoutras datas. Faz parte da nossa cultura ser assim", afirma. Para a Copa do Mundo, não há nenhuma decoração ou algo que remeta ao Mundial deste ano.

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Apesar disso, moradores afirmam que estão animados para assistir ao Mundial. "Vamos acompanhar os jogos e torcer", afirma Felessata Kilin. Enquanto uns querem a vitória do Brasil, outros escolhem a Rússia. "Está muito dividido, mas se tiver jogo do Brasil contra a Rússia, vou torcer pelo Brasil", garante a jovem.
O futebol é considerado um dos esportes preferidos dos moradores da colônia. Para a Copa do Mundo, a escola da região planeja enfeitar o pátio com pequenas bandeiras do Brasil e da Rússia. "Acredito que será a única decoraçãokumpulan situs freebettoda a colônia", comenta Dóres Emores.
Preconceitos
Diariamente, diversos moradores da colônia vão à região centralkumpulan situs freebetPrimavera do Leste. Segundo eles, uma das maiores dificuldades que enfrentam é o preconceito. Os descendenteskumpulan situs freebetrussos afirmam que são alvoskumpulan situs freebetconstantes olhareskumpulan situs freebetreprovação. "Sempre tem algum tipokumpulan situs freebetcomentário, seja por conta das nossas roupas, da barba ou pelo modo como falamos. Isso sempre existe, mas não sei o porquê", diz Larion.
"Muitos se consideram russos, mas somos brasileiroskumpulan situs freebetnossos documentos, apesarkumpulan situs freebetseguirmos outra cultura. Somos corretos, mesmo tendo religião e costumes diferentes", completa.
Desde a infância, a estudante Iulia Ovchinnikov,kumpulan situs freebet16 anos, percebeu que viviakumpulan situs freebetuma região diferente das demais. Para ela, no entanto, o fato nunca foi um problema. "Eu acho tudo isso normal, vivo aqui desde que nasci. Percebo que há muita diferença entre a minha colônia e o Brasil, principalmente no modokumpulan situs freebetse vestir e o modo que a gente vive", observa.
Um dos fatos que mais incomodam os moradores da colônia russa é a suspeitakumpulan situs freebetque eles não costumam gostarkumpulan situs freebetbanhos. "Muita gente diz isso, mas é mentira. Tomamos maiskumpulan situs freebetum banho por dia, como muitos brasileiros. O clima daqui é muito quente, não podemos tomar pouco banho comokumpulan situs freebetregiões mais frias como a Rússia", diz Felessata.

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Ao mencionar os cuidados com a higiene pessoal, os moradores da colônia comentam sobre uma espéciekumpulan situs freebetritualkumpulan situs freebetpurificação, no qual tomam banhokumpulan situs freebetuma sauna a vapor, com alguma essência, para limpar o corpo. "É bom para a saúde. Sempre tomamos esse banho quando temos um feriado ou quando achamos necessário. Depois da sauna, vamos para o chuveiro ou para a hidromassagem", relata Larion. Segundo ele, por conta do ritual, cercakumpulan situs freebet80% das casas da região possuem sauna.
Enquanto os descendenteskumpulan situs freebetrussos afirmam que são discriminados, muitos moradoreskumpulan situs freebetPrimavera do Leste acreditam que os vizinhos é que têm preconceito com aqueles que não seguem seus costumes. "Eles não deixam nem mesmo os brasileiros tomarem no mesmo copo. Quando alguém que não seja da cultura russa vai à casa deles, o que é difícil, só pode beberkumpulan situs freebetcopokumpulan situs freebetplástico", conta uma moradora da cidade, que pediu para não ser identificada.
Larion, porém, afirma que os costumes da colônia são interpretadoskumpulan situs freebetmaneira equivocada por quem não compreende a cultura deles. "Em casa, por exemplo, é comum cada um ter seus talheres, seus copos e pratos. Isso não tem a ver com o fatokumpulan situs freebeta pessoa ser brasileira ou não. É questãokumpulan situs freebethigiene, porque compartilhar essas coisas pode ocasionar doenças", justifica.
Ida para a Rússia

Crédito, Diogo Fortes/Arquivo Pessoal
Entre os moradores da colônia, muitos pensamkumpulan situs freebetmigrar para a Rússia. Eles afirmam que o governo do país ofereceu terras para os descendentes. "Eles querem pessoas que trabalhem e sabem que nós somos trabalhadores. Representantes do governo russo já estiveram aqui e fizeram a proposta", declara Larion.
Diante da possibilidade, alguns demonstram interessekumpulan situs freebetse mudar para o país dos antepassados. "Já morei na Rússia por nove meses. Talvez, com essa oportunidade, eu me mude para lá. Mas não sei se quero mesmo deixar o Brasil", diz Felessata Kilin.
Outros, porém, declaram estar decididos: vão permanecerkumpulan situs freebetPrimavera do Leste. "Gosto muito daqui, porque é tranquilo. Além disso, prefiro o calor. A minha mãe disse que pensakumpulan situs freebetse mudar. Mas vou continuar aqui", pontua Vera Kuznetsov.
O historiador Vitale Joanoni explica que a ida dos descendentes para a Rússia é possívelkumpulan situs freebetrazão do fim da perseguição religiosa. "O Estado Soviético caiukumpulan situs freebet1989 e a União Soviética se estilhaçou. Desde então, a fé voltou a ser proferida publicamente, as igrejas voltaram a se manifestar e as religiões voltaram com muita força. Desde então, a religião ortodoxa continua sendo muito importante para o país", relata.








