Eleições 2018: Como casais estão sendo afetados pela diferença no votogrupo telegram aposta ganhahomens e mulheres, que nunca foi tão grande:grupo telegram aposta ganha
- Amanda Rossi e Letícia Mori*
- Da BBC News Brasilgrupo telegram aposta ganhaSão Paulo

Crédito, Arquivo Pessoal
Douglas e Janine têm candidatos diferentes: ele votagrupo telegram aposta ganhaJair Bolsonaro, ela,grupo telegram aposta ganhaÁlvaro Dias
grupo telegram aposta ganha Em 26 anosgrupo telegram aposta ganhacasamento, Douglas Fedocio e Janine Fedocio,grupo telegram aposta ganhaJuizgrupo telegram aposta ganhaFora, nunca tinham votadogrupo telegram aposta ganhacandidatos diferentes para presidentegrupo telegram aposta ganhaRepública. Até agora.
Nas eleiçõesgrupo telegram aposta ganha2018, Douglas, que tem 51 anos e é empresário, quer eleger Jair Bolsonaro (PSL). Janine, que tem a mesma idade do marido e é professoragrupo telegram aposta ganhabalé, vai votargrupo telegram aposta ganhaÁlvaro Dias (PODE).
Mesmo com a divergência, Douglas diz que não discutem por causa das eleições. "Se a gente quer democracia, a gente tem que ter democracia dentrogrupo telegram aposta ganhacasa", afirma à BBC News Brasil.
Os dois são um retratogrupo telegram aposta ganhacomo está se configurando a votação para presidente neste ano. O primeiro turno terá praticamente duas eleições: a dos homens e a das mulheres. A diferença é justamente o votogrupo telegram aposta ganhaBolsonaro.
Entre os homens, o ex-capitão do Exército está disparado no primeiro lugar, com 37% da intençãogrupo telegram aposta ganhavoto. Já entre as mulheres, Bolsonaro tem cerca da metade do apoio, 21%, o que o colocagrupo telegram aposta ganhaposiçãogrupo telegram aposta ganhaempate técnico com Fernando Haddad, que tem 22%. Os dados são da última pesquisa Datafolha, divulgada na noitegrupo telegram aposta ganhasexta-feira (28).
Em outras palavras, se dependesse das mulheres, Bolsonaro não estaria isoladogrupo telegram aposta ganhaprimeiro lugar, mas empatado. É a primeira vez, desde 1994 pelo menos, que a escolha das mulheres e dos homens para presidente pode ser diferente, segundo dados levantados pela BBC News Brasil.
As pesquisasgrupo telegram aposta ganhaintençãogrupo telegram aposta ganhavoto são a única formagrupo telegram aposta ganhamedir essa diferença, já que o sigilo do voto não permite saber comogrupo telegram aposta ganhafato votaram os homens e as mulheres.
Em 1994 e 1998, Fernando Henrique Cardoso vencia tanto entre homens como entre mulheres, segundo pesquisas Datafolha da época. O mesmo ocorreu com Luiz Inácio Lula da Silva,grupo telegram aposta ganha2002 e 2006, também segundo o Datafolha, e com Dilma Rousseff,grupo telegram aposta ganha2010 e 2014,grupo telegram aposta ganhaacordo com o Ibope. Não estão disponíveis dados separados por gênero para pesquisas realizadas nas eleiçõesgrupo telegram aposta ganha1989 - as primeiras após o fim da ditadura militar.
"A diferença do voto feminino e masculino no Bolsonaro é um movimento curioso. A baixa entrada dele entre as mulheres reflete uma visãogrupo telegram aposta ganhaque ele vai governar para os homens e que tem uma visão ultrapassada do papel feminino", diz Andréa Marcondesgrupo telegram aposta ganhaFreitas, professoragrupo telegram aposta ganhaciência política da Unicamp.
"Uma rejeição tão alta entre as mulheres certamente prejudica o Bolsonaro no segundo turno", afirma a cientista política. Assim, quanto pior for o desempenho do candidato entre as mulheres, melhor ele precisa pontuar entre os homens, para compensar.
Nesta eleiçãogrupo telegram aposta ganha2018, essa diferença muitas vezes se reflete dentrogrupo telegram aposta ganhauma mesma família, como é o casogrupo telegram aposta ganhaDouglas e Janine.

Douglas diz que vai votar no ex-capitão porque quer mudanças. "Sou empresário formadogrupo telegram aposta ganhajornalismo e filhogrupo telegram aposta ganhaum ex-assessor do Itamar Franco. Vivo política desde os meus 6 anos e vou votar no Bolsonaro porque no meu pontogrupo telegram aposta ganhavista ele é o único que pode mudar o sistema político do momento", diz.
Janine afirma que não vai votargrupo telegram aposta ganhaBolsonaro porque não concorda com seus discursos sobre homossexuais e mulheres.
"Tenho medo do que ele fala sobre o papel da mulher na sociedade, sobre (as mulheres) ganharem menos e contra homossexuais. Eu tenho muitos amigos gays e fico bem revoltada com as coisas que ele fala, com o Bolsonaro sendo tão homofóbico", afirma Janine.
O casal encontrou um equilíbrio para evitar brigas dentrogrupo telegram aposta ganhacasa.
"Eu gostaria que ela votasse no Bolsonaro, mas acho que deve haver respeito pela opinião alheia e isso deve começar dentro da nossa própria casa, só assim a gente tem o crescimentogrupo telegram aposta ganhauma sociedade politizada", afirma Douglas.
Por outro lado, Janine conta que os amigosgrupo telegram aposta ganhaseu marido, que também vão votargrupo telegram aposta ganhaBolsonaro, tentam convencê-la a todo momento a mudar seu voto.
"Eles (amigos do marido) são atiradores, frequentam clubegrupo telegram aposta ganhatiro e todos votam no Bolsonaro. Eles insistem tanto para que eu também faça isso que meu marido precisa pedir para pararem e respeitarem minha opinião", conta.
O casal estágrupo telegram aposta ganhaviagemgrupo telegram aposta ganhaJoão Pessoa e o empresário não tiragrupo telegram aposta ganhacamiseta com a estampagrupo telegram aposta ganhaBolsonaro. Ela leva na brincadeira.
Evitando o assunto
A empresária Dyessica Vieira,grupo telegram aposta ganha25 anos, e o namorado, que é Policial Militar, até já combinaramgrupo telegram aposta ganhanão conversarem mais sobre o assunto para não acabarem brigando.
Ela aderiu movimento #EleNão, contra Jair Bolsonaro, e pretende votargrupo telegram aposta ganhaJoão Amoêdo (Novo). Ele deve votar no ex-capitão do Exército.

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Para evitar brigas, Dyessica e o namorado combinaram que não vão mais conversar sobre política até o fim das eleições
"A gente já teve briga feia,grupo telegram aposta ganhaficar horas sem se falar. Então decidimos que vamos deixar esse assuntogrupo telegram aposta ganhalado", conta.
"Eu detesto qualquer ideiagrupo telegram aposta ganhaBolsonaro", diz Dyessica. "Me incomoda. Alémgrupo telegram aposta ganhaser extremamente machista e preconceituoso, na minha concepção ele não tem preparo nenhum pra ser presidente. A gente está numa crise grande. Precisamosgrupo telegram aposta ganhaalguém inteligente, preparado. Ele é político há anos e nunca fez nada. Sabe gritar muito, tem muita frasegrupo telegram aposta ganhaefeito, mas não tem preparo. Ele não entendegrupo telegram aposta ganhaeconomia e tudo o que fala é fake news", diz a empresária.
Ela conta que o namorado diz que "o Brasil está uma bagunça e Bolsonaro vai pôr ordem".
Com as eleições se aproximando e tanta discussão acontecendo, nem sempre o casal consegue se ater ao que foi combinado. "Em qualquer rodinhagrupo telegram aposta ganhaamigo, tem gente discutindo política", conta Dyessica.
"Eu compartilho coisa contra, ele a favor... De vezgrupo telegram aposta ganhaquando ele manda um meme, manda uma piadinha machista, provocaçãozinha."
As discussões não chegam a abalar o relacionamento do casal,grupo telegram aposta ganhaBalneário Camboriu,grupo telegram aposta ganhaSanta Catarina. Os dois pretendem morar juntos no ano que vem.
Mesmo objetivo
Monique Camargo,grupo telegram aposta ganha26 anos, e Sérgio Sírio,grupo telegram aposta ganha31, não acham que as diferenças sejam um problema paragrupo telegram aposta ganharelação. O casal diz que, na verdade, gostagrupo telegram aposta ganhadebater.
"É muito bom isso (os dois pensarem diferente). Mantém a gente mais atualizado sempre, se informando mais. A gente acaba buscando mais informação pra ter o que conversar", diz Sérgio. "A gente vai trocando ideias, a gente está sempre aberto a ouvir tudo."
Os dois estão juntos há 12 anos e sempre conversaram muito sobre tudo, incluindo política. Ambos trabalham como bartendergrupo telegram aposta ganhaum clubegrupo telegram aposta ganhapraiagrupo telegram aposta ganhaFlorianópolis,grupo telegram aposta ganhaSanta Catarina. Monique também é formadagrupo telegram aposta ganhabiologia.
Sérgio diz gostargrupo telegram aposta ganhaBolsonaro há muitos anos. "Hoje o que me leva a votar no Bolsonaro sem sombragrupo telegram aposta ganhadúvida é a transparência e a honestidade. Essa forma irreverente delegrupo telegram aposta ganhafalar, com certeza, com propriedade", diz Sérgio.
Ele apoia propostas como fim das cotas, reduçãogrupo telegram aposta ganhamaioridade penal para 16 anos e a castração químicagrupo telegram aposta ganhaestupradores. "A vítima vai sofrer pro resto da vida", diz. Mas afirma discordar sobre questões como diferença salarial entre homens e mulheres.
Já Monique afirma que é contra "essa disseminaçãogrupo telegram aposta ganhaódio gratuita (de Bolsonaro). Ele prega a divisão, e não a união. Ele não vai levar o Brasil a lugar nenhum, muito pelo contrário. Ele tem umas ideias muito antiquadas. Não tem respeito com a vida, não tem respeito com nada, não tem respeito com as mulheres. Não é uma pessoa que quero para me representar."

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Monique e Sérgio estão juntos há 12 anos
"(Bolsonaro) é influente porque é revoltado e tem muita gente revoltada. Ele se sente insatisfeito, como muitosgrupo telegram aposta ganhanós estamos, masgrupo telegram aposta ganhauma forma muito radical. Acho ele muito extremista", diz ela, que afirma que não é "feminista nemgrupo telegram aposta ganhaesquerda" e que vai votar nulo. "Nenhum candidato deste ano tem condições pra salvar o país."
Sérgio conta que o segredo para lidar bem com as opiniões diferentes é ter na cabeça a ideiagrupo telegram aposta ganhaque os dois têm o mesmo objetivo.
"Nós dois compactuamosgrupo telegram aposta ganhauma ideia: todo brasileiro quer um Brasil melhor. Todo brasileiro sonhagrupo telegram aposta ganhater uma país super desenvolvido", explica Sérgio. "O objetivo é comum, é o mesmo. Só o caminho que é diferente."
Maior disparidade
A intençãogrupo telegram aposta ganhavotogrupo telegram aposta ganhaBolsonaro entre os homens é 16 pontos maior que entre as mulheres, segundo o último Datafolha. Alémgrupo telegram aposta ganhamostrar que homens e mulheres podem eleger candidatos diferentes pela primeira vez, as pesquisas também apontam que a diferençagrupo telegram aposta ganhavotaçãogrupo telegram aposta ganhahomens e mulheresgrupo telegram aposta ganhaum candidato nunca foi tão grande.
Em 2002, Luiz Inácio Lula da Silva tinha 12 pontos a mais entre os homens – 51% x 39% – segundo pesquisa Datafolha realizada nas vésperas do primeiro turno. Na disputa pela reeleição,grupo telegram aposta ganha2006, a vantagemgrupo telegram aposta ganhaLula entre os homens eragrupo telegram aposta ganha9 pontos – 45% x 36% – tambémgrupo telegram aposta ganhaacordo com o Datafolha.
Em 2010, Dilma tinha 8 pontos a mais no eleitorado masculino – 52% x 44% – mostra o Ibope. Jágrupo telegram aposta ganha2014, a petista tinha a mesma intençãogrupo telegram aposta ganhavoto entre homens e mulheres.
Os dados também indicam que a atual distância entre o votogrupo telegram aposta ganhahomens e mulheresgrupo telegram aposta ganhaBolsonaro pode aumentar. "A quantidadegrupo telegram aposta ganhamulheres indecisas é maior que agrupo telegram aposta ganhahomens. A rejeiçãogrupo telegram aposta ganhaBolsonaro entre as mulheres também é maior. Por esse motivo, a gente imagina que um maior número das indecisas deve se posicionar contra Bolsonaro", afirma a cientista social Marcondesgrupo telegram aposta ganhaFreitas.
Ela explica que o tamanho da diferença deve fazer com que mais casais votemgrupo telegram aposta ganhamaneira diferente.
"Pensando nas pesquisas hoje, deve ter muito mais casais divididos do que tinha antes. A diferença é tão grande que é inevitável que parte dessas mulheres que rejeitam Bolsonaro sejam parceirasgrupo telegram aposta ganhahomens que votam nele", pondera a especialista.
Além disso, diz a cientista social, a disputa está mais aguerrida, por que não é mais apenas uma discussão sobre políticas econômicas e sociais. "Quando a disputa égrupo telegram aposta ganhatornogrupo telegram aposta ganhapolíticas específicas, no limite é conciliável, você consegue trazer um campo mínimogrupo telegram aposta ganhaacordo. Mas a discussão hoje praticamente só se dá no campo da moral. Você está falandogrupo telegram aposta ganhavalores construídos ao longo da vida, não é só uma questãogrupo telegram aposta ganhaopinião."
Para a estudante do Riogrupo telegram aposta ganhaJaneiro Ana Barreto,grupo telegram aposta ganha22 anos, a resolução para essa diferençagrupo telegram aposta ganhavalores foi terminar o namoro. "Claro que não é apenas a diferença política, aconteceram outras coisas. Mas também foi um fator", diz ela.
Ana conta que pretende votargrupo telegram aposta ganhaFernando Haddad (PT). "Eu estavagrupo telegram aposta ganhadúvida, mas já que ele está na frente (de Ciro Gomes) e pode impedir a eleiçãogrupo telegram aposta ganhaBolsonaro, voto nele sem dúvidas."
O antigo relacionamento começougrupo telegram aposta ganhaabrilgrupo telegram aposta ganha2017 e terminougrupo telegram aposta ganhajunhogrupo telegram aposta ganha2018. No início, o namorado,grupo telegram aposta ganha40 anos, dizia que não tinha simpatia por Bolsonaro.
"Perguntei muitas vezes. Ele dizia que não votava, que não gostava", conta Ana.
Mas, segundo ela, ele tinha uma conta anônima no Twitter onde compartilhava postsgrupo telegram aposta ganhafavor do ex-capitão. "Durante o namoro, eu descobri que ele realmente concordava com as ideias dele, a gente acabava discordando muito e aquilo estava ficando insustentável."
Questãogrupo telegram aposta ganhafamília
O empresário Bruno,grupo telegram aposta ganhaJundiaí, no interiorgrupo telegram aposta ganhaSão Paulo, está tendo problemasgrupo telegram aposta ganhacasa, mas diz que seu incômodo é menos com a posição da mulher - que vai votargrupo telegram aposta ganhaMarina Silva (Rede) - e mais com a sogra e os dois cunhados.
"É tudo petista! Eles não me deixamgrupo telegram aposta ganhapaz, ficam tentando me convencer", conta.
No caso dele, as brigas começaram muito antesgrupo telegram aposta ganha2018. "Em 2014 já era assim. Eles nunca respeitaram minhas opiniões."
Bruno pediu pra não ter o sobrenome divulgado para não afetar seu negócio. "Eu evito dar declarações públicas, porque do jeito que o mundo tá chato tem cliente que pode ficar ofendido, vai saber. Eu não acho que o Bolsonaro é homofóbico, é só o jeito delegrupo telegram aposta ganhafalar", afirma. "Mas vi um movimento aígrupo telegram aposta ganhaboicote (contra empresários que doaram para campanhagrupo telegram aposta ganhaBolsonaro)."
Ele diz que pretende votargrupo telegram aposta ganhaBolsonaro pois quer evitar que o PT consiga novamente o poder. E conta que a mulher, que é voluntáriagrupo telegram aposta ganhauma ONGgrupo telegram aposta ganharesgategrupo telegram aposta ganhaanimais, tem simpatia pelo discurso a favor do meio ambientegrupo telegram aposta ganhaMarina.
"Eu falo pra ela: 'Você está jogando seu voto no lixo. O Bolsonaro é o único que pode impedir que o Brasil vire uma Venezuela'. Mas a gente quase não conversa sobre política. Então não briga."
Até agora as brigas com a família da mulher, que moragrupo telegram aposta ganhaoutra cidade, aconteceram mais pelo grupo no Whatsapp e no Facebook.
"Tudo o que eu posto eles vêm comentar. Em épocagrupo telegram aposta ganhaeleição eu até evito ir almoçar (com a sogra) no domingo, não quero encheçãogrupo telegram aposta ganhasaco. Digo que preciso trabalhar."
A estudantegrupo telegram aposta ganhaengenharia civil Thais Cardoso,grupo telegram aposta ganha19 anos, também pensa bem diferente da família do namorado, que tem a mesma idade. Ela faz vários posts contra Bolsonaro no Facebook. Seu namorado – e a maioria dos membrosgrupo telegram aposta ganhasua família – são eleitores do ex-capitão do Exército. "As discussões começaram lá", conta ela, que moragrupo telegram aposta ganhaIretama, no Paraná.
"Tento não falar muito porque eleitores do Bolsonaro não conseguem aceitar outra visão... Mas nem esquento a cabeça, só dou risada dos argumentos deles e levo numa boa, desde que não me ofenda nem minha família", afirma a estudante.
O casal está junto há dois anos e esta será a primeira eleiçãogrupo telegram aposta ganhaque participarão. "Uma vez, no início das campanhas, ele disse algo sobre eu ter alguns homossexuais na família e disse que por isso eu ia contra o Bolsonaro. Mas logo expliquei pra ele que isso é apenas um dos milharesgrupo telegram aposta ganhamotivos para não votar (nele)", diz ela.

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Thais Cardoso e o namorado vão votar pela primeira vezgrupo telegram aposta ganha2018 – masgrupo telegram aposta ganhacandidatos diferentes
Divergências sobre a vida
Franciele Ieck e Luiz estão juntos há maisgrupo telegram aposta ganha5 anos e – apesargrupo telegram aposta ganhasempre terem votado diferente (ela votougrupo telegram aposta ganhaDilma Rousseffgrupo telegram aposta ganha2014, ele,grupo telegram aposta ganhaAécio Neves) - os dois nunca tinham brigado por política.
"Está muito difícil. A gente discute todo dia, feio,grupo telegram aposta ganhaficar sem se falar", conta Franciele, que moragrupo telegram aposta ganhauma cidade no interior do Rio Grande do Sul.
Franciele aderiu ao #EleNão e pretende votargrupo telegram aposta ganhaCiro Gomes (PDT). Seu namorado defende o voto no ex-capitão do Exército.
"Começamos a brigar no início do ano, quando o pessoal tava falando que ele (Bolsonaro) seria presidente", conta Franciele. "Meu namorado quer me convencer a votar nele. Já eu falo para ele: 'eu não quero que tu vote no meu partido, no meu candidato, só não vota no Bolsonaro'."
Franciele e o namorado eram amigosgrupo telegram aposta ganhainfância – se conhecem desde os doze anosgrupo telegram aposta ganhaidade. Mas ela diz sentir que só conheceu o namoradogrupo telegram aposta ganhaverdade agora,grupo telegram aposta ganhaépocagrupo telegram aposta ganhaintenso debate político. "Não é só uma questãogrupo telegram aposta ganhacandidato, a gente realmente começou a divergir sobre como viver a vida", afirma.
"Ele (Bolsonaro) tem um discursogrupo telegram aposta ganhaódio. Para mim já não é uma questãogrupo telegram aposta ganhapolítica, é uma questão ética e moral."
"Uma das brigas que a gente teve foi porque meu namorado disse que, se um dia a gente tivesse um filho gay, ele consertava na base da porrada", diz ela. "Ele sempre pensou diferentegrupo telegram aposta ganhamim, mas essas eleições fizeram ele ficar mais radical nessas posições", diz Franciele.
O casal vive uma verdadeira crise e ainda não encontrou um meio termo para essas diferenças.
*Colaborou Felipe Souza, da BBC News Brasilgrupo telegram aposta ganhaSão Paulo
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