Moro põebet77 bônusrisco legitimidade da Lava Jato, diz professorbet77 bônusOxford:bet77 bônus
- Nathalia Passarinho
- Da BBC News Brasilbet77 bônusLondres

Crédito, Antonio Lacerda/EPA
Para Timothy J. Power, diretor do departamentobet77 bônusOxford que estuda política América Latina, a idabet77 bônusMoro para o Ministério da Justiça reforça o discursobet77 bônusque a Lava Jato age politicamente
bet77 bônus Ao aceitar ser ministro da Justiça no futuro governobet77 bônusJair Bolsonaro (PSL), o juiz Sérgio Moro põebet77 bônusrisco a legitimidade da Operação Lava Jato e prejudica os procuradores que atuam no caso. Essa é a avaliação do professor Timothy J. Power, diretor da School of Global Area Studies, da Universidadebet77 bônusOxford - departamento que se dedica a estudar diferentes regiões do mundo - entre elas, a América Latina.
"Não fiquei surpreso com o convite, mas com a aceitação pelo juiz Moro. Acredito que, depoisbet77 bônusquatro anosbet77 bônusmanchetes e avanços na investigação Lava Jato, ao aceitar esse cargo no Ministério da Justiça, o juiz colocabet77 bônusrisco alguns pontosbet77 bônuslegitimidade dessas investigações", afirmou Power à BBC News Brasil.
Um dia após ser eleito, Bolsonaro afirmou publicamente que gostariabet77 bônuster Moro no Ministério da Justiça ou indicá-lo para o Supremo Tribunal Federal (STF). Uma vaga no STF, porém, só deve abrirbet77 bônus2020, com a aposentadoria compulsória do ministro Celsobet77 bônusMello, que completará 75 anos.
Nesta quinta, Moro se reuniu com Bolsonaro e aceitou o convite para assumir o "superministério" da Justiça, que deve englobar também as funções da Controladoria-Geral da União e o Conselhobet77 bônusControlebet77 bônusAtividades Financeiras (COAF).
Para Power, a decisão do juiz da 13ª Vara da Justiça Federalbet77 bônusCuritiba pode servirbet77 bônuscombustível para o argumento do PTbet77 bônusque a Lava Jato serve a interesses políticos e à perseguição do partido.
"Havia um obstáculo grande à eleiçãobet77 bônusBolsonaro que era a figura do ex-presidente Lula. Ele foi preso e foi um obstáculo removido por ação direta do juiz Moro. Se Lula estivesse presente seria uma eleição mais competitiva", avalia.
"Agora, poucos dias após as eleições, Moro aceita um convite para ser 'superministro' da Justiça. Isso reforça a narrativa do PTbet77 bônusvitimização pela Lava Jato. Colocabet77 bônusrisco a legitimidade das investigações e prejudica os juízes e promotores que vão continuar com as apurações", conclui Power, que estuda política do Brasil há maisbet77 bônus30 anos e foi diretor do Programabet77 bônusEstudos Brasileirosbet77 bônusOxford antesbet77 bônusassumir a diretoria do departamento que também engloba esse curso.
Moro pode evitar ataques ao Judiciário

Crédito, Elisa Kriezis/BBC
'Isso reforça a narrativa do PTbet77 bônusvitimização pela Lava Jato. Colocabet77 bônusrisco a legitimidade das investigações e prejudica os juízes e promotores que vão continuar com as apurações', diz professorbet77 bônusOxford
Por outro lado, o professorbet77 bônusOxford avalia que a presençabet77 bônusMoro no Ministério da Justiça pode conter eventuais ataques diretosbet77 bônusBolsonaro ao Judiciário e ao STF.
Durante a campanha, o deputado do PSL chegou a propor aumentarbet77 bônus11 para 21 o númerobet77 bônusministros, mas depois voltou atrás. E um dos filhos dele, o deputado federal Eduardo Bolsonaro,bet77 bônus36 anos, apareceubet77 bônusvídeo gravadobet77 bônusjulho dizendo que bastariam um "cabo e um soldado para fechar o Supremo", se a Corte decidisse impedir a posse do pai dele como presidente.
"Acho que a presença do Moro no governo pode vir a evitar ataques diretos à independência do Judiciário e ao Supremo, porque caberia à figura do Moro defender o Judiciário", avalia Power.
O professorbet77 bônusOxford também levanta a possibilidadebet77 bônuso juizbet77 bônusCuritiba amenizar o "tom"bet77 bônusBolsonarobet77 bônusrelação à defesabet77 bônusviolência policial.
O presidente eleito já afirmou que um policial que mata "10, 15 ou 20, com dez ou 30 tiros cada um tem que ser condecorado, não processado". E o programabet77 bônusgoverno do capitão reformado do Exército prevê que agentes das forçasbet77 bônussegurança não possam ser processados ou punidos por mortes ocorridas durante ações policiais.
"Talvez Moro possa mudar um pouco o tom do Bolsonarobet77 bônusrelação à polícia e à violência urbana no Brasil. Bolsonaro propõe um tipobet77 bônusleibet77 bônusTalião (que prevê punição na mesma medida do crime cometido) para o país inteiro. O Moro vembet77 bônusoutra tradição", diz.
"Pode ser que ele tenha um efeito positivo na discussão sobre esse tema, ao sentar à mesa com outros ministros do governo que adotam uma visão mais linha-durabet77 bônusrelação à atuação policial."
'Moro consolida laçobet77 bônusBolsonaro com antipetistas'

Crédito, REUTERS/Marcelo Teixeira
Power afirma que nomeaçãobet77 bônusMoro beneficia Bolsonaro, ao fortalecer a relação dele com eleitores antipetistas
Se, por um lado, Power vê riscos à reputação da Lava Jato, por outro, ele avalia que a idabet77 bônusMoro para o Ministério da Justiça beneficia Bolsonaro, ao reforçar abet77 bônusplataformabet77 bônuscampanhabet77 bônuscombate à corrupção.
"Bolsonaro é um político. Ele diz que não é, mas qualquer político quer chamar para o gabinete, num primeiro momento, os nomes mais aprovados pela população. Poucas personalidades gozambet77 bônusmuita popularidade e é inegável que Moro é um dos nomes mais conhecidos do Judiciário."
Para o pesquisadorbet77 bônusOxford, A indicação do juiz responsável pela Lava Jato reforça os laçosbet77 bônusBolsonaro com a parcela dos eleitores que votaram nele para impedir o retorno do PT ao poder.
"Bolsonaro ganhou a eleição porque existiam duas clivagens no eleitorado. Primeiro, uma rejeiçãobet77 bônustudo o que está aí, do establishment, da classe políticabet77 bônusgeral. Ele se apresentava como outsider, embora seja um deputado. E a segunda clivagem é o antipetismo, a rejeição ao partido e à figura do ex-presidente Lula. Para muitos antipetistas, Moro era um santo, um herói dessa luta contra o PT. Então, Bolsonaro está,bet77 bônuscerta forma, consolidando esse laço antipetista."
Sobre o impacto que a presençabet77 bônusMoro na pasta da Justiça pode terbet77 bônusinvestigaçõesbet77 bônuscorrupção, Power acredita que o efeito será simbólico. Cabe ao ministro indicar o diretor-geral da Polícia Federal, que é um órgãobet77 bônussi subordinado à pasta, embora gozebet77 bônusautonomia nas investigações.
"A Polícia Federal vinha ganhando muita autonomia nos últimos anos. Não precisabet77 bônusmais um impulso externo. A indicação do Moro tem um valor maior simbólico do que operacional."
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