Índios brasileiros apostamdownload free 1xbetcacau especial, chamadodownload free 1xbet‘fruta dourada’, para fazer chocolates finos:download free 1xbet

Menina ao ladodownload free 1xbetsemenetesdownload free 1xbetcacau

Crédito, Rogério Assis/ISA

Legenda da foto, Segundo estudioso sobre cacau, a variedade encontradadownload free 1xbetcomunidade indígena édownload free 1xbetalta qualidade

Então, Julio, como outros jovens membros do grupo Ye'kwana, foi morardownload free 1xbetBoa Vista, a capital do estadodownload free 1xbetRoraima, onde nasceu.

Aldeias marcadas por garimpo ilegal

Crédito, Rogério Assis/ISA

Legenda da foto, Mineraçãodownload free 1xbetouro deixou a terra marcada

Lá, ele se formoudownload free 1xbetadministraçãodownload free 1xbetterritórios indígenas e mais tarde tornou-se presidente da Associação do Povo Ye'kwana, que representa seu grupo indígenadownload free 1xbetnível nacional.

Aindadownload free 1xbetBoa Vista, Julio teve ideia do preço que os chocolates finos podem ter no mercado internacional, e viu uma chance para o seu povo.

Criançasdownload free 1xbetcomunidade

Crédito, Rogério Assis/ISA

Legenda da foto, Comunidades antes remotas hoje têm que lidar com o fluxo causado pelo garimpo

Ele tirou fotos do que seu povo chamadownload free 1xbet"fruta dourada" e levou para o Instituto Socioambiental, uma organização não governamental que promove produtos indígenas.

A "fruta dourada" da floresta nativadownload free 1xbetWaikas era a Theobroma cocoa, cujas sementes são usadas para fazer cacaudownload free 1xbetpó e chocolate.

Julio Rodrigues

Crédito, Rogério Assis/ISA

Legenda da foto, Julio deixoudownload free 1xbetcomunidade para estudar na capital do estado

Mas não é qualquer cacau. Um especialistadownload free 1xbetcacau do Instituto ATÁ, que trabalhadownload free 1xbetcolaboração com a ONG que Julio havia originalmente se aproximado, descobriu que o fruto da florestadownload free 1xbetWaikas tinha um formato diferentedownload free 1xbettodas as outras variedades que ele conhecia.

O especialista Roberto Smeraldi achava que poderia ser uma variedade pura até então desconhecida, que oferecia um grande potencial.

Para tentar obter essa confirmação, ele se aproximoudownload free 1xbetCesardownload free 1xbetMendes, um chocolatier que estuda o cacau.

Colheitadownload free 1xbetcacau

Crédito, Rogério Assis/ISA

Legenda da foto, As vagensdownload free 1xbetcacau nas florestas Waikas são diferentesdownload free 1xbetoutras variedades

Mendes, que desistiudownload free 1xbetsua carreira acadêmica como químicodownload free 1xbet2010 para criardownload free 1xbetprópria marcadownload free 1xbetchocolates da Amazônia, ficou intrigado e concordoudownload free 1xbetparticipardownload free 1xbetuma expedição à florestadownload free 1xbetWaikas para testar a teoriadownload free 1xbetSmeraldi.

Na florestadownload free 1xbetWaikas, o chocolatier - que viaja pela regiãodownload free 1xbetbuscadownload free 1xbetvariedades rarasdownload free 1xbetcacau para produzir chocolatesdownload free 1xbetorigem única - teve sorte.

Ele encontrou duas variedades distintas, uma com características que ele diz ser diferentesdownload free 1xbettodas as outras que ele conhece.

Crianças brincando com cacau

Crédito, Rogério Assis/ISA

Legenda da foto, Crianças brincam com o cacau indígena

Ele também organizou um workshop para ensinar os líderes das comunidades Ye'kwana e Yanomami como processar as cascasdownload free 1xbetcacau e as sementes para fazer chocolates finos.

É um processo que leva 10 dias, mas, no final, os participantes puderam experimentar a primeira barradownload free 1xbetchocolate amargo feita a partirdownload free 1xbetsua "fruta dourada".

Onde essa barra poderá chegar dependerá da qualidade do produto final.

Cesar Mendes

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Legenda da foto, Cesar Mendes desistiudownload free 1xbetsua carreira acadêmica para se tornar um chocolatier - estudioso do cacau

Mendes levou as sementes que encontrou paradownload free 1xbetcidade natal, no estado do Pará, para tentar identificar suas espécies, origem e características.

A esperança é que o cacau se mostre tão raro edownload free 1xbetalta qualidade quanto Mendes acredita que ele possa ser, já que isso pode aumentar seu valordownload free 1xbetmaneira significativa.

Florestadownload free 1xbetcacau

Crédito, Rogério Assis/ISA

Legenda da foto, Mendes foidownload free 1xbetuma expedição para a florestadownload free 1xbetWaikas para analisar a qualidade do cacau
Índios na comunidade

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Legenda da foto, Indígenasdownload free 1xbetexpedição na mata para encontrar a fruta dourada

Um cacaudownload free 1xbetbaixa qualidade vendido como commodity no mercadodownload free 1xbetações vale cercadownload free 1xbetR$ 5,80, enquanto uma variedadedownload free 1xbetqualidade superior usada para fazer chocolates finos pode chegar a R$ 53.

Julio diz que a diferença que o cacau pode trazer àdownload free 1xbetcomunidade é enorme: "Hoje, não vivemos sem roupas e outros bens que vêm das cidades".

Bicho ao ladodownload free 1xbetindígena

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Legenda da foto, A comunidade Waikas precisadownload free 1xbetdinheiro e a vendadownload free 1xbetcacau pode ser uma fontedownload free 1xbetrenda
Crianças na comunidade

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Legenda da foto, Julio espera que a vendadownload free 1xbetcacau impeça que mais jovens entrem na mineraçãodownload free 1xbetouro
Homens carregando cacau

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Legenda da foto, Líderes comunitáriosdownload free 1xbetWaikas ficaram otimistas após a visitadownload free 1xbetCésardownload free 1xbetMendes

"Precisamosdownload free 1xbetdinheiro, já que atualmente não temos nenhuma das nossas atividades tradicionais, e o cacau parece ser uma possibilidade", diz ele.

"Temos muito conhecimento sobre a floresta, fazemos muitas coisas que pessoas não indígenas vendem nas cidades. Nós as fabricamos para venderem lá", explica.

Cacau

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Legenda da foto, Pasta feita com a 'fruta dourada'

"Se este projeto for bem sucedido, não teremos que ir à cidade ou trabalhar na minadownload free 1xbetouro para ganhar dinheiro."

É um raiodownload free 1xbetesperança paradownload free 1xbetcomunidadedownload free 1xbetum momentodownload free 1xbetrenovada ameaça. Nos últimos anos, o númerodownload free 1xbetgarimpeiros voltou a aumentar.

Indígenas experimentando cacau

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Legenda da foto, Moradores da comunidade experimentam chocolate amargo feito com cacau colhido na região
Cacau após processo

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Legenda da foto, Moradores da aldeia aprenderam a processar cacau e fazer chocolate fino, que tem alto valor no mercado internacional

Julio e seus colegas líderes comunitários esperam que suas "frutas douradas"download free 1xbetbreve sejam uma alternativa à atração da mineração ilegaldownload free 1xbetouro.

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