Governo Bolsonaro: Quem serão os ministros e os altos funcionários na futura equipe:new bet

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*Este texto foi atualizado pela última vez no dia 09new betdezembronew bet2018
new bet O presidente eleito Jair Bolsonaro new bet concluiu neste domingo a escalação danew betfutura Esplanada dos Ministérios, ao indicar um nome para o Ministério do Meio Ambiente. Assim, já são conhecidos os 22 ministros que farão parte da equipenew betgoverno.
O desenho provável da futura Esplanada - com 22 ministérios - foi apresentado a jornalistas pelo futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Abaixo, saiba quem são os 22 nomes confirmados como ministros, alémnew betoutros 8 indicados para postos-chave, que vão assumirnew betjaneironew bet2019.
André Luiznew betAlmeida Mendonça (AGU)
O presidente eleito anunciou no Twitter que Mendonça foi nomeado o novo Advogado Geral da União.
Mendonça já trabalhou na AGU, onde foi Corregedor-Geral, Adjunto do Procurador-Geral da União e Diretor do Departamentonew betPatrimônio e Probidade, Coordenadornew betMedidas Disciplinares, Vice-Diretor da Escola da AGU e Procurador-Seccional da Uniãonew betLondrina.
Atualmente é assessor especial da Controladoria Geral da União (CGU), responsável por coordenar as comissõesnew betnegociação dos acordosnew betleniência no âmbito da CGU.
O advogado é formado pela Faculdadenew betDireitonew betBauru e fez curso sobre corrupção na Universidadenew betSalamanca, na Espanha.
Augusto Heleno (Gabinetenew betSegurança Institucional)
O general da reserva Augusto Heleno Ribeiro quase foi candidato a vice-presidentenew betBolsonaro no lugar do general Hamilton Mourão, mas a intenção acabou frustrada por contrariar a estratégia eleitoral do seu partido, o PRP. Em entrevista ao Jornal Nacional logo após o primeiro turno, Bolsonaro chegou a se referir duas vezes ao seu vice erroneamente como "Augusto".
Heleno, que é generalnew betquatro estrelas (generalnew betExército, no topo da hierarquia), deve assumir o comando do Gabinetenew betSegurança Institucional (GSI), substituindo o general Sérgio Etchegoyen.
O general Heleno se formou na Academia Militar das Agulhas Negras com o primeiro lugar na turmanew betcavalarianew bet1969 - oito anos antes, portanto, que Bolsonaro. Tornou-se conhecido do grande público ao ser nomeado o primeiro comandante militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), liderada pelo Brasil, cargo que ocupounew bet2004 a 2005.
Depois, assumiu,new betsetembronew bet2007, o Comando Militar da Amazônia (CMA), um dos postos mais prestigiosos do Exército. Menosnew betdois anos depois, porém, foi removido após chamar a política indigenista do governo Lula (2003-2010)new bet"caótica" e dizer que a demarcação contínua da reserva Raposa-Serra do Sol era uma "ameaça à soberania nacional".

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"Demarcaçõesnew betterras indígenas baseiam-senew betlaudos antropológicos forjados. Os índios seguem abandonados e servem como massanew betmanobranew betinteresses escusosnew betONG estrangeiras", afirmou, quando já estava aposentado,new betentrevista a uma pesquisa da USP.
Encerrounew betcarreira no Exército no burocrático Departamentonew betCiência e Tecnologia,new betonde saiunew bet2011. No discursonew betdespedida, elogiou o golpe militarnew bet1964 ao se referir à memória do pai, que também serviu às Forças Armadas: "Lutastes,new bet1964, contra a comunização do país e me ensinastes a identificar e repudiar os que se valem das liberdades democráticas para tentar impor um regime totalitário,new betqualquer matiz".
Após deixar o Exército, onde chegou a chefiar o Centronew betComunicação Social, enveredou para a áreanew betmídia. Foi consultornew betsegurança e assuntos militares da TV Bandeirantes e também dirigiu a Comunicação e a Educação Corporativa do Comitê Olímpico Brasileiro.
É apontado como conselheironew betBolsonaro na áreanew betsegurança e, assim como ele, defende que os policiais tenham poder para executar criminosos armados. "Eu vou ter morto sim, mas vou ter morto do lado certo", afirmounew betentrevista a rádio BandNews no início do ano.
Bento Costa Lima Leite (Minas e Energia)
Bento Costa foi o 20º ministro anunciado por Bolsonaro. A indicação foi feita diretamente pelo presidente eleito, emnew betconta no Twitter. Bento Costa é militar da Marinha, e ocupa o postonew betAlmirantenew betEsquadra. Hoje, Costa é diretor-geralnew betdesenvolvimento nuclear e tecnológico da força.
Em seu último cargo antesnew betser indicado ministro, Bento esteve à frente do Programanew betDesenvolvimentonew betSubmarinos (Prosub) e o Programa Nuclear da Marinha (PNM). Costa é pós-graduadonew betciência política pela Universidadenew betBrasília (UnB) e também concluiu um MBAnew betgestão pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Carlos von Doellinger (Ipea)
O economista Carlos von Doellinger foi indicado por Paulo Guedes para presidir o Institutonew betPesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Pesquisador aposentado da instituição e economista da Universidade Federal do Rionew betJaneiro (UFRJ), von Doellinger presidiu o Banco do Estado do Rionew betJaneiro (Banerj) e já integra a equipe econômicanew bettransição do futuro governo.
O instituto tem a funçãonew betdar suporte técnico ao governo para a formulação enew betpolíticas públicas e programasnew betdesenvolvimento.
Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretarianew betGoverno)
Gaúcho da cidadenew betRio Grande (RS), Carlos Alberto é engenheiro civilnew betformação e general da reserva do Exército. Enquanto estava na ativa, Carlos Alberto comandou a missãonew betpaz no Haiti, a Minustah,new bet2007 a 2009. Também chefiou a Secretaria Nacionalnew betSegurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça, durante alguns meses no governonew betMichel Temer (MDB).
A Secretarianew betGoverno têmnew betestrutura dentro do Palácio do Planalto. Hoje chefiado por Carlos Marum (MDB), o órgão é um dos responsáveis pela fazer a articulação com o Congresso. Hoje, são quatro os ministérios que funcionam dentro do Palácio: Casa Civil, Secretaria-Geral, Gabinetenew betSegurança Institucional (GSI) e a Secretarianew betGoverno.
Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos)
A advogada e pastora evangélica Damares Alves, atualmente assessora do senador Magno Malta (PR-ES), foi confirmada como ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos no governonew betJair Bolsonaro. Sua pasta incluirá também a Funai (Fundação Nacional do Índio) - a decisão contraria a vontadenew betrepresentantes dos povos indígenas que defendiam a manutenção do órgão no Ministério da Justiça.

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O futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, justificou a alteração dizendo que Alves é "mãe (adotiva)new betuma índia". Aos jornalistas, a pastora disse que se aproximou do universo indígena ao assessorar uma CPI (Comissão Parlamentarnew betInquérito) que investigou a Funainew bet1999. Questionada sobre declaraçõesnew betBolsonaronew betquenew betseu governo não haverá "mais um centímetro"new betterras demarcadas, Alves afirmou que "índio não é só terra, índio tem que ser visto como um todo".
Ressaltou ainda que uma das ações da pasta será evitar a prática culturalnew betalguns povosnew betenterrar bebês, por exemplo quando nascem com problemasnew betsaúde. Essa intervençãonew bettradições culturais, porém, é criticada por antropólogos.
A ministra também afirmou que a pauta LGBT é "muito delicada", mas que vai dialogar com os movimentos que representam esse grupo. Prometeu também priorizar a infância, mas sem dar detalhes, alémnew betlevar direitos humanos para mulheres hoje "invisíveis". "Será prioridade a mulher ribeirinha, a mulher pescadora, a mulher catadoranew betsiri, a quebradoranew betcoco", prometeu.
Érika Marena (DRCI)
A delegada federal Érika Mialik Marena assume o Departamentonew betRecuperaçãonew betAtivos e Cooperação Jurídica Internacional, área responsável pela cooperação com outros paísesnew betquestões penais.
Atualmente é Superintendente da Polícia Federalnew betSergipe.
Marena teve papel importante no início da Lava Jato e foi responsável por cunhar o nome da operação.
Mais recentemente, comandou a operação Ouvidos Moucos, que prendeu o então reitor da UFSC (Universidade Federalnew betSanta Catarina), Luiz Carlos Cancelliernew betOlivo, por suspeitanew betcorrupção. O então reitor, que se dizia inocente, se matou. Mais tarde, reportagem da Folhanew betS. Paulo mostrou que o relatório final da PF não apresentou provasnew betque Cancellier tenha se beneficiado do suposto esquemanew betdesvionew betverbas.
Ao anunciar seu nome, Moro foi questionado por jornalistas sobre o episódio. "A delegada tem minha plena confiança. O que aconteceunew betFlorianópolis foi uma tragédia, algo muito trágico, e toda minha solidariedade aos familiares do reitor, mas foi um infortúnio imprevisto no âmbitonew betuma investigação, a delegação não tem responsabilidade quanto a isso", disse o ministro.
Ernesto Araújo (Relações Exteriores)
O embaixadornew bet51 anos é atualmente diretor do Departamento dos Estados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos.
O embaixador tinha um blog onde expunha suas opiniões contra o PT e elogios a Jair Bolsonaro.
Na descriçãonew betsi mesmo, escreveu: "Sou Ernesto Araújo. Tenho 28 anosnew betserviço público e sou também escritor. Quero ajudar o Brasil e o mundo a se libertarem da ideologia globalista. Globalismo é a globalização econômica que passou a ser pilotada pelo marxismo cultural. É um sistema anti-humano e anti-cristão".
No mesmo blog, escreveu que a causa ambiental foi "pervertida" pela esquerda.
"O climatismo juntou alguns dados que sugeriam uma correlação do aumentonew bettemperaturas com o aumento da concentraçãonew betCO2 na atmosfera, ignorou dados que sugeriam o contrário, e criou um dogma 'científico' que ninguém mais pode contestar sob penanew betser excomungado da boa sociedade", escreveu o novo chanceler.
Em artigo intitulado "Trump e o Ocidente", publicado na revistanew betPolítica Externa do Itamaraty, elogia Donald Trump, que compara a Ronald Reagan e Winston Churchill.
Fernando Azevedo e Silva (Defesa)
O futuro ministro da Defesa do governo Jair Bolsonaro é general da reserva e foi assessor do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.
Foi chefe do Estado-Maior do Exército e esteve à frente da Autoridade Pública Olímpica durante o governonew betDilma Rousseff
Azevedo e Silva também foi chefe da assessoria parlamentar do Comando do Exércitonew bet2003 a 2004.
Em entrevista à Folhanew betS.Paulo, Azevedo e Silva disse que as Forças Armadas estão "vacinadas"new betrelação à política. "Estamos muito vocacionados para nossa atividade-fim, que é cumprir o Artigo 142 [defesa da Pátria, garantia dos poderes constitucionais e da lei e da ordem]."

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Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência)
Advogadonew betformação, Gustavo Bebianno presidiu o partidonew betBolsonaro, o PSL, durante a campanha eleitoral. É considerado uma das pessoas mais próximas do presidente eleito.
A Secretaria-Geral é um dos quatro ministérios atuais cuja estrutura fica dentro do Palácio do Planalto;new betfunção é auxiliar o presidente da República no relacionamento com a sociedade civil, entre outras tarefas.
Ao ser anunciado como o futuro titular do órgão, Bebianno disse quenew betpasta será a responsável por tocar o Programanew betParceriasnew betInvestimentos (PPI), criado por Michel Temer, com o objetivonew betacelerar privatizações e concessõesnew betserviços públicos (rodovias, aeroportos etc). Bebianno disse ainda que terá como principal tarefa modernizar e desburocratizar o governo.
Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional)
O ministério criado pelo governo Bolsonaro será uma fusão dos ministérios das Cidades e da Integração Nacional, do qual Canuto é o atual secretário executivo. "Vamos unir as políticasnew betdesenvolvimento regional e urbano. O país tem históriasnew betdesenvolvimento muito diferentes, cada estado temnew betprópria cultura e especialidades o ministério vai potencializar essas especialidades", disse elenew betentrevista após o anúncio.
Segundo o futuro ministro, o orçamento da pasta deve sernew betR$6 bi a R$8 bi.
Antesnew betse tornar secretário executivo, foi chefenew betgabinete do ministro por dois anos. É servidor efetivo do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, integrante da carreiranew betEspecialistanew betPolíticas Públicas e Gestão Governamental.
Canuto é formadonew betEngenharianew betComputação pela Universidade Estadualnew betCampinas (Unicamp) enew betDireito pelo Centro Universitárionew betBrasília (UniCEUB).
Joaquim Levy (BNDES)
O futuro presidente do BNDES foi nomeado ministro da Fazenda por Dilma Rousseff para seu segundo mandato e anunciado pouco depoisnew beta presidente se reeleger. O cargo era ocupado até então por Guido Mantega.
Levy administrava na época um dos braços do banco Bradesco, o Bradesco Asset Management, e teria sido escolhido depoisnew beto então presidente da instituição, Luiz Carlos Trabuco, ter declinado o convite para o mesmo cargo.
Ex-aluno do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, ele é visto como um adepto do liberalismo econômico, que prega uma menor intervenção do Estado na economia, filosofia criticada por Mantega.
Levy assumiu o ministérionew betDilma com a missãonew betrecuperar o quadro econômico do País, quando a inflação rondava o tetonew bet6,5% estabelecido pelo Banco Central, a economia estava quase estagnada e o governo já admitia que não deveria atingir as metas fiscais.

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Doze meses depois, a situação havia piorado, e a economia enfrentavanew betpior recessão desde os anos 1990, com um desemprego crescente, inflaçãonew betcercanew bet10% e uma retraçãonew bet3,8% do PIB, o pior resultadonew bet25 anos.
Levy acabou sendo substituído pelo então titular do Ministério do Planejamento, Nelson Barbosa. Um mês depois, foi nomeado diretor financeiro do Banco Mundialnew betWashington, onde estava até agora.
Engenheiro navalnew betformação, com mestrado e doutoradonew beteconomia pela Universidadenew betChicago, nos Estados Unidos, Levy trabalhou no inícionew betsua carreira no Fundo Monetário Internacional e foi vice-presidente do Banco Interamericanonew betDesenvolvimento.
Já teve duas outras experiências na gestão pública antesnew betintegrar o governo Dilma. Foi secretárionew betFazenda do governonew betSérgio Cabral no Rionew betJaneiro, entre 2007 e 2010, e comandou o Tesouro na gestão do ex-ministro Antonio Palocci,new bet2003 a 2006, durante o primeiro mandatonew betLuiz Inácio Lula da Silva.
Luiz Mandetta (Ministério da Saúde)
O deputado do DEM do Mato Grosso do Sul é ortopedista e foi secretárionew betSaúdenew betCampo Grande entre 2005 e 2010, quando saiu para candidatar-se a deputado federal, cargo que ocupa desde então.
Desistiunew betconcorrer à reeleiçãonew bet2018. Médico pediatra, dissenew bet2013 que a vindanew betcubanos para o Mais Médicos era um "navio negreiro do século 21".
Coube à deputada Carmen Zanotto (PPS-SC) fazer o anúncionew betsua indicação. "O nome dele (Mandetta) já tinha sido ventilado pelo Bolsonaro como possível ministro, na imprensa, há alguns dias. Na semana passada, a Frente Parlamentar da Saúde (FPS) e outras frentes da área se reuniram na Câmara para discutir. Ele tem o apoio das frentes. Tem também o apoio dos hospitais filantrópicos e das entidades médicas", disse ela à BBC News Brasil, depois do anúncio oficial.
Sul-matogrossense da capital Campo Grande, Mandetta é médico formado pela Universidade Gama Filho, no Rionew betJaneiro (RJ). Em seguida, no começo dos anos 1990, fez residência no serviçonew betOrtopedia da Universidade Federalnew betMato Grosso do Sul (UFMS) - o serviço era chefiado pelo pai dele, o também ortopedista Hélio Mandetta, que foi vice-prefeitonew betCampo Grande, nos anos 1960. Poucos anos depois, fez uma especializaçãonew betortopedia infantilnew betAtlanta (EUA). Ainda nos anos 1990, trabalhou durante alguns anos como médico do Exército, no postonew bettenente.
Mandetta entrou para a políticanew bet2005, assumindo a Secretarianew betSaúde da cidadenew betCampo Grande, no governonew betNelson Trad Filho (MDB), conhecido como Nelsinho Trad. Antes,new bet2001 a 2004, foi presidente da Unimednew betCampo Grande. Em 2010, candidatou-se para seu primeiro cargo público, onew betdeputado federal. Foi eleito com 78,7 mil votos. Já no primeiro anonew betmandato foi escolhido por seus pares como presidente da Comissãonew betSeguridade Social e Família (CSSF), uma das mais importantes da Câmara.
Em 2014, reelegeu-se deputado federal com 57,3 mil votos. Naquele ano, o deputado recebeu uma doaçãonew betR$ 100 mil da Amil, uma operadoranew betplanosnew betsaúde - o valor representa menosnew bet5% dos R$ 2,1 milhões que ele declarou ter arrecadado naquele ano.
Politicamente, Mandetta integra o grupo político da futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM-MS). Pesaram na indicação dele os apoiosnew betentidades da área médica enew bethospitais filantrópicos, como as Santas Casas, alémnew betdeputados ligados à área da saúde e que apoiarão o governo Bolsonaro. Alémnew betCristina, Mandetta teve o aval do ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Apesar disso, o Democratas trata as indicações como escolhas pessoaisnew betBolsonaro.
Por contanew betseu trabalho como secretárionew betSaúdenew betCampo Grande, Mandetta responde a um inquérito que investiga suposta fraudenew betlicitação, tráficonew betinfluência e caixa dois - a investigação giranew bettorno da implementaçãonew betum sistemanew betprontuário eletrônico. Segundo uma auditoria da Controladoria-Geral da Uniãonew bet2014, o pagamento foi feito, mas o sistema não foi instalado. Mandetta nega irregularidades.
O futuro ministro comandará a pasta com um dos maiores orçamentos da Esplanada. Em 2019, estarão reservados cercanew betR$ 128 bilhões para a Saúde.
Mansueto Almeida (Tesouro)
Atual secretário do Tesouro Nacional do governo Temer, Almeida permanecerá no governo Bolsonaro. Antesnew betse tornar secretário do Tesouro, ocupava o cargonew betsecretárionew betAcompanhamento Fiscal, Energia e Loteria do ministério da Fazenda.
É economista licenciado do Ipea (Institutonew betPesquisa Econômica Aplicada), especialistanew betcontas públicas, e é visto como alguém com bom conhecimento sobre previdência, área que é um dos principais desafios que o próximo governo enfrentará.
Mansueto defende que é urgente mudar as regras previdenciárias. Sobre impostos, Almeida acha que a carga tributária, hoje equivalente a 30% do Produto Interno Bruto, não deveria aumentar. "Para ele, não há como o país suportar uma elevação da carga tributária sem ter aumentonew betprodutividade. "Teremosnew bettomar uma decisão difícil, mas que será benéfica a todos", disse,new betseminário do jornal Valor Econômico,new betdezembronew bet2017.
Nas eleiçõesnew bet2014, atuou na campanhanew betAécio Neves participando da equipe criada pelo economista Arminio Fraga.
É bacharel pela Universidade Federal do Ceará e mestre pela Universidadenew betSão Paulo.
Marcelo Álvaro Antônio (Turismo)
O futuro ministro é deputado federal pelo PSLnew betMinas Gerais e membro da Frente Parlamentar Evangélica da Câmara. Estánew betseu segundo mandato como deputado e tem 44 anos. Antesnew betse candidatar a deputado federal. foi vereador por Belo Horizonte.
O deputado já foi filiado aos partidos PRP, PMB e PR, antesnew betchegar ao PSLnew betBolsonaro.
Cursou Engenharia Civilnew betBelo Horizonte, mas não completou o curso.
O anúncio do nome para a pasta do Turismo foi feito por Onyx Lorenzoni, futuro ministro da Casa Civil. Segundo ele, o governo considera a área do turismo estratégica por conta do potencialnew betgeraçãonew betemprego e renda.
Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia)
O engenheiro e astronauta Marcos Pontes chegou a ser cotado para vice-presidentenew betBolsonaro - cargo que acabou ficando com o general Hamilton Mourão.
Sua indicação para o Ministérionew betCiência e Tecnologia, porém, há meses ganha força.
Em um vídeo publicadonew betseu canal no YouTubenew betabrilnew bet2017, Bolsonaro o apresenta como "colega da Aeronáutica, colega astronauta e motivonew betorgulho para o Brasil, que também esteve na Nasa" - e "chegou lá por mérito".
"E nós carecemos muitonew betgente com essa visão, né? De ser cientista,new betser pesquisador, no caso dele um astronauta".
Bolsonaro pergunta então a ele se "país sem tecnologia está condenado a ser escravonew betquem a tem". Como resposta, ouviu um "sem dúvida, aliás, educação, ciência e tecnologia têm importância primordial no desenvolvimento do país".
Em 19new betoutubro,new betentrevista ao Jornal da Band, Bolsonaro afirmou que estava na iminêncianew betse acertar com o astronauta para o ministério, destacando que ele "é um conhecedor com profundidade do que acontece na ciência e tecnologia do Brasil, ou melhor, do que não acontece", alémnew betser "patriota, ter conhecimento, vontadenew betmudar as coisas e uma iniciativa muito grande".
Em 2006, a missão espacial da qual Marcos Pontes participou, ligada à Estação Espacial Internacional, custou ao Brasil US$ 10 milhões, gerando questionamentosnew betparte dos pesquisadores sobre o valor científico para o país. A saídanew betPontes à reserva militar, meses depois, para se dedicar a dar consultorias e palestras e se envolver na política, também despertou críticas.

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Bolsonaro teceu elogios ao astronautanew betcarta à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e à Academia Brasileiranew betCiências (ABC). O texto apresenta propostas à comunidade científica e acadêmica e reforça que o "engenheiro, que também é astronauta, foi escolhido" (para as funções que já ocupou) por meritocracia e não por "toma lá da cá".
Bolsonaro afirmou ainda, no texto, que os investimentos do Brasil na área são tímidos, que devem ser estimulados e que o provável novo ministro "tem esse conceito sistemático bem presente nas suas propostas, alémnew better ótimas relações internacionais, o que nos traz boas perspectivasnew betcooperações lucrativas para o país".
Nascidonew betSão Paulo,new bet1963, Marcos Pontes é mestrenew betEngenharianew betSistemas, engenheiro aeronáutico, pilotonew bettestesnew betaeronaves e astronauta. Ele entrou na Força Aérea Brasileiranew bet1981. Em 1998, passounew betum concurso público da Agência Espacial Brasileira (AEB) para representar o Brasil na Nasa na funçãonew betastronauta. Se tornou o primeiro astronauta brasileiro.
Essa não énew betprimeira investida no campo político.
Em 2014, ele foi candidato a deputado federalnew betSão Paulo pelo PSB, mas não foi eleito. Em 2018, era candidato ao cargonew bet2º Suplentenew betSão Paulo pelo PSL na coligação São Paulo acimanew bettudo, Deus acimanew bettodos.
Maurício Valeixo (Polícia Federal)
Escolhido pelo futuro ministro da Justiça Sergio Moro, o delegado é o atual Superintendente da Polícia Federal no Paraná. Foi Diretornew betInvestigação e Combate ao Crime Organizadonew bet2015 a 2017. Antes disso, passou dois anos como adido policial na embaixada brasileiranew betWashington, nos Estados Unidos.
Foi responsável pela operação que prendeu o ex-presidente Lula. Também foi nanew betgestão que foi fechada a delação premiadanew betAntônio Palocci com a PF.
A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) divulgou nota felicitando o delegado Maurício Leite Valeixo pela indicação. "Valeixo possui sólida carreira no órgão e reúne todas as condições necessárias à condução da corporação para as missões que se vislumbram, com integração e aproveitamentonew bettodas as virtudes dos servidores, focando na atuação republicana da instituição, livrenew betinterferências políticas e garantindo a autonomia das atividadesnew betinvestigação e da produçãonew betprovas."
Onyx Lorenzoni (Casa Civil)
Ferrenho opositor do PT na Câmara dos Deputados e apoiadornew betprimeira hora da candidaturanew betBolsonaro, o deputado federal reeleito Lorenzoni (DEM-RS) ocupará o cargonew betministro-chefe da Casa Civil no novo governo.
Contrariando a orientação do seu partido, que no primeiro turno apoiou a candidaturanew betGeraldo Alckmin (PSDB), o parlamentar gaúcho é articulador da campanha do presidente eleito desde 2017. Há cercanew betum ano, começou a realizar jantares emnew betcasanew betBrasília a fimnew betatrair outros parlamentares e construir uma frente suprapartidárianew betapoio ao capitão reformado.
Lorenzoni,new bet64 anos, é médico veterinário e iniciounew betatuação política como dirigentenew betentidades da categoria no Rio Grande do Sul. Ele é sócio do Hospital Veterinário Lorenzoni onde, por maisnew bet20 anos, atuou como clínico e cirurgiãonew betpequenos animais.
Após dois mandatos como deputado estadual, chegounew bet2003 à Câmara Federal, quando se tornou amigonew betBolsonaro. Chegaram a ser colegasnew betpartido por um período. "É um pouco radical, tem umas ideiasnew betque eu discordo, mas é uma pessoa que respeito. Liderei o Bolsonaro quando fui líder do Democratasnew bet2008. Comigo, ele foi nota dez", dissenew betentrevistanew betabrilnew bet2017 ao portal Congressonew betFoco.
Assim como o novo presidente, o parlamentar batalhou na Câmara pela flexibilização do Estatuto do Desarmamento e pela aprovação do impeachmentnew betDilma Rousseff (PT). Defendeu que seu partido não assumisse cargos no governo Michel Temer (MDB), mas a posição acabou vencida.

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No finalnew bet2016, ganhou destaque como relator do projetonew betlei elaborado pelo Ministério Público que ficou conhecido como Dez Medidas Contra a Corrupção. Ànew betrevelia, a proposta acabou desfigurada no texto final aprovado na Câmara e, depois, empacou no Senado.
Apesarnew betsua postura incisiva pela moralidade na administração pública e na política, foi citado na delação premiada da JBS como receptornew betR$ 200 mil para caixa dois eleitoral. Lorenzoni preferiu admitir que havia recebido recursos não declarados para cobrir gastosnew betcampanha, segundo elenew betvalor menor,new betcercanew betR$ 100 mil, mas afirmou que não houve contrapartida a essa doação, nem dinheiro público envolvido.
Após essa revelação, ele tatuou no braço o versículo bíblico: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".
"Por que eu tatuei isso? Para nunca mais errar", dissenew betentrevista a uma redenew betTVnew betCachoeira do Sul (RS).
"Entre carregar uma mancha que me macularia pela vida toda, eu resolvi ter uma cicatriz", acrescentou.
Osmar Terra (Cidadania e Ação Social)
Ex-ministro do Desenvolvimento Social do governo Michel Temer, Terra é deputado federal pelo MDB há cinco mandatos.
A pastanew betCidadania e Ação Social vai juntar os atuais ministérios do Desenvolvimento Social, Esporte e Cultura. Segundo o ministro, também estará sobnew betesfera parte da Secretaria Nacionalnew betPolíticas sobre Drogas (Senad). Cada área terá um secretário, a ser nomeado.
O programa Bolsa Família, diz o ministro, será mantido, "com foconew betgeraçãonew betemprego e renda". "A maior vitórianew betum programa é a reduçãonew betpessoas que precisam dele. É isso que vamos trabalhar."
O ministro disse ainda quenew betindicação não veio do MDB, mas foi frutonew betum movimento das bancadas temáticas da assistência social, doenças raras, primeira infância, deficiência e idosos do Congresso.
Médico, foi Secretárionew betSaúde do Rio Grande do Sul. Também foi prefeitonew betSanta Rosa (RS).
Paulo Guedes (Economia)
O economista liberal Guedes - que ficou conhecido na campanha como "Posto Ipiranga" por ser a referência para qualquer questão econômica levada a Bolsonaro - deve assumir um super-Ministério da Fazenda, previsto para incorporar também as pastas do Planejamento, da Indústria e Comércio, além da secretaria que hoje cuidanew betconcessões e privatizações.
A fusão faz parte da promessanew betreduzir o númeronew betministériosnew bet29 para 15. Guedes é um fervoroso defensor da redução do tamanho do Estado e promete zerar o rombo das contas da Uniãonew betmaisnew betR$ 100 bilhõesnew betapenas um ano, com ajudanew betum amplo programanew betprivatizações.
O economista já declarou que gostarianew betvender todas as estatais, sem restrições, mas Bolsonaro quer preservar as que considera "estratégicas", como Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica.
"Mais Brasil e menos Brasília", resumiunew betartigo do ano passado, com críticas à "concentraçãonew betpoder político e recursos financeiros no governo federal".
Carioca, nascidonew bet1949, Guedes deixou o Brasil nos anos 1970 para fazer doutorado sobre política fiscal na Universidadenew betChicago (EUA), referência no ensinonew beteconomia liberal. De lá saíram os chamados Chicago Boys, gruponew beteconomistas que atuou no governo do ditador chileno Augusto Pinochet (1973-1990).

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A convitenew betum deles, Jorge Selume, Guedesnew bettornou professor da Universidade do Chile no início dos anos 1980, segundo perfil da revista Piauí.
Logo, porém, retornou ao Brasil, onde desenvolveu carreira no mercado financeiro e na áreanew beteducação. Chegou a dar aulas na PUC e na FGV e presidiu o Ibmec, uma escolanew betnegócios. Fundou,new bet1983, o banco Pactual, hoje BTG Pactual, do qual já se desligou. Foi sócionew betoutras gestorasnew betrecursos e hoje é presidente da Bozano Investimentos, posto que deixará para integrar o novo governo.
Segundo jornais brasileiros, o Ministério Público Federal instaurou no início do mês uma investigação para apurar se Guedes teria cometido gestão fraudulenta ao administrar R$ 1 bilhão captadonew bet2009 junto a fundosnew betpensão estatais e investidonew betdois fundos da gestora BR Educacional. A defesa do economista negou qualquer ilegalidade e disse que a investigação "é uma afronta à democracia cujo principal objetivo é onew betconfundir o eleitor".
A aproximação com Bolsonaro ocorreu no finalnew bet2017, quando o então pré-candidato subia nas pesquisas, mas ainda estava longenew betdespontar como favorito. O economista, porém, já enxergava o potencial vitorioso do agora presidente eleito e passou a externar issonew betartigos. Os textos atraíram a atençãonew betBolsonaro, que precisavanew betum interlocutor para conquistar a confiança do mercado financeiro - a estratégia funcionou.
Pedro Guimarães (Caixa Econômica Federal)
O escolhido para presidir o banco agente das políticas públicas do governo federal é PhDnew betEconomia pela Universidadenew betRochester, nos Estados Unidos, com especializaçãonew betprivatizações, tem experiência no mercado financeiro, com passagem por instituições como os bancos Bozano, Simonsen; BTG Pacutal e Brasil Plural.
Ricardonew betAquino Salles (Meio Ambiente)
Último integrante da Esplanada dos Ministérios a ser anunciado por Bolsonaro,new bet9new betdezembro, o advogado Ricardonew betAquino Salles foi secretárionew betMeio Ambiente do governonew betSão Paulo no governonew betGeraldo Alckmin (PSDB). É também um dos criadores do movimentonew betdireita Endireita Brasil. Nas eleições 2018, Salles concorreu a deputado federal pelo Partido Novo, mas não se elegeu.
"Vamos preservar o meio ambiente sem ideologia e com muita razoabilidade", disse Salles,new betentrevista ao jornal Folhanew betS. Paulo após Bolsonaro indicar seu nome ao cargo.
Em um post no seu blognew betsetembro, Salles escreveu: "O meio ambiente é uma pauta que foi sequestrada pela esquerda no Brasil e no mundo. No entanto, a preservação da natureza tem muito mais a ver com a direita do que com a esquerda". A seguir, Salles elogiounew betatuação no governo Alckmin, afirmando que "defendeu o meio ambiente sem ceder às pressões ideológicasnew betgrupos esquerdistas".
Durante a campanha presidencial, a própria existência do Ministério do Meio Ambiente havia sido postanew betxeque por Bolsonaro, que prometera fundir a pasta com o Ministério da Agricultura. Segundo o então candidato, isso colocaria "um fim na indústria das multas, bem como leva harmonia ao campo".
Porém, após a eleição, a ideia repercutiu mal tanto entre ambientalistas como entre ruralistas (pois poderia prejudicar as vendas do agronegócio para o exterior, uma vez que há pressão internacional por preservação ambiental). Então, Bolsonaro voltou atrás. Em 1ºnew betdezembro,new betentrevistas para televisões católicas, declarou: "Serão dois ministérios distintos, mas com uma pessoa voltada para a defesa do meio ambiente sem o caráter xiita, como feito nos últimos governos".
Ricardo Vélez Rodríguez (Educação)
O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou no Twitter que o novo ministro da Educação será o colombiano Ricardo Vélez Rodríguez, filósofo e professor emérito da Escolanew betComando e estado Maior do Exército.
Seu currículo acadêmico na plataforma Lattes diz que o futuro ministro tem graduaçãonew betfilosofia pela Universidade Pontifícia Javeriana (1964), graduaçãonew betteologia pelo Seminário Conciliarnew betBogotá (1967), mestradonew betfilosofia pela PUC-Rio (1974), doutoradonew betfilosofia pela Universidade Gama Filho (1982) e pós-doutorado pelo Centronew betPesquisas Políticas Raymond Aron, Paris.
Em um blognew betsua autoria, Rodríguez diz ter sido indicado pelo escritornew betdireita Olavonew betCarvalho.
"Aceitei a indicação movido unicamente por um motivo: tornar realidade, no terreno do MEC, a propostanew betgoverno externada pelo candidato Jair Bolsonaro,new bet'Mais Brasil, menos Brasília'."
No texto, Rodríguez descreve assim seu plano para a educação: "recolocar o sistemanew betensino básico e fundamental a serviço das pessoas e não como opção burocrática sobranceira aos interesses dos cidadãos, para perpetuar uma casta que se enquistou no poder e que pretendia fazer, das Instituições Republicanas, instrumentos para anew bethegemonia política".
Diz ainda que, nos último anos, os brasileiros viveram "refénsnew betum sistemanew betensino alheio às suas vidas e afinado com a tentativanew betimpor, à sociedade, uma doutrinaçãonew betíndole cientificista e enquistada na ideologia marxista, travestidanew bet'revolução cultural gramsciana', com toda a coortenew betinvenções deletériasnew betmatéria pedagógica como a educaçãonew betgênero, a dialética do 'nós contra eles' e uma reescrita da histórianew betfunção dos interesses dos denominados 'intelectuais orgânicos', destinada a desmontar os valores tradicionais da nossa sociedade, no que tange à preservação da vida, da família, da religião, da cidadania,new betsoma, do patriotismo".
Roberto Campos Neto (Banco Central)
O indicado é netonew betRoberto Campos (1917-2001), importante economista liberal que foi ministro durante a ditadura militar. Tem 49 anos e é diretor do banco Santander, responsável pela tesouraria. É especialistanew betfinanças pela Universidade da Califórnia.
Seu nome será levado ao Senado, que tem a atribuiçãonew betaprovar a indicação.
Trabalhou no Banco Bozano Simonsennew bet1996 a 1999. De 2000 a 2003, trabalhou como chefe da áreanew betRenda Fixa Internacional no Santander Brasil. Em 2004, ocupou a posiçãonew betGerentenew betCarteiras na Claritas. Voltou ao Santander Brasilnew bet2005 como Operador enew bet2006 foi Chefe do Setornew betTrading. Em 2010, passou a ser responsável pela áreanew betProprietárianew betTesouraria e Formadornew betMercado Regional & Internacional.
O Banco Central é o responsável, entre outras atribuições, pelo controle da inflação no País. Cabe a ele conduzir as políticas monetária, cambial,new betcrédito, enew betrelações financeiras com o exterior; a regulação e da supervisão do Sistema Financeiro Nacional; a administração do Sistemanew betPagamentos Brasileiro e os serviços do meio circulante.
Roberto Castello Branco (Petrobras)
Roberto Castello Branco foi indicado pelo futuro ministro Paulo Guedes. Atualmente é diretor no Centronew betEstudosnew betCrescimento e Desenvolvimento Econômico da Fundação Getúlio Vargas.
O atual presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, permanece no comando da estatal até a nomeação do novo presidente.
Castello Branco doutornew beteconomia pela FGV e tem pós-doutorado pela Universidadenew betChicago. Foi Professor da FGV, presidente executivo do Ibmec, diretor do Banco Central, diretor executivonew betinstituições financeiras e diretor e economista chefe da Vale S.A..
Fez parte do Conselhonew betAdministração da Petrobras e desenvolveu projetosnew betpesquisa na áreanew betpetróleo e gás.
Segundo seu currículo no site da FGV, também participounew betconselhosnew betentidadesnew betclasse ligadas ao mercadonew betcapitais, mineração, comércio internacional e investimento direto estrangeiro, e membro do Conselho Curador da Fundação Getulio Vargas.
É autor do livro "Crescimento acelerado e o mercadonew bettrabalho: a experiência brasileira".
Rubem Novaes (Banco do Brasil)
PhDnew betEconomia pela Universidadenew betChicago, foi professor da Fundação Getúlio Vargas, diretor do BNDES e presidente do Sebrae.
É autor do livro "Investimentos Estrangeiros no Brasil: Uma Análise Econômica" e colaborador do Instituto Liberal-RJ.
Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública)
O juiz da 13ª Vara Federalnew betCuritiba era responsável pelo julgamento dos processos da Operação Lava Jato até aceitar o convitenew betJair Bolsonaro para o governo. Com isso terá que deixar seu cargo no Judiciário.
Um dia após ser eleito, Bolsonaro disse que gostarianew better Moro no Ministério da Justiça ounew betindicá-lo para o Supremo Tribunal Federal (STF).
A vaga no Supremo, no entanto, depende da saídanew betatuais ministros - o que deve acontecernew bet2020, quando o ministro Celsonew betMello completar 75 anos e se aposentar compulsoriamente. No ano seguinte outra vaga se abrirá com a aposentadorianew betMarco Aurélio Mello.
Em uma entrevistanew bet2016 ao jornal o Estadonew betS. Paulo, Moro dissera que jamais entraria para a política.
Segundo o próprio juiz, o que o fez aceitar se desligar do Judiciário e virar ministro foi a "a perspectivanew betimplementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado" no Executivo.
Em suas primeiras declarações após aceitar o convitenew betBolsonaro, Moro indicou quenew betprimeira medida será encaminhar ao Congresso, já no inícionew bet2019, um pacotenew betpropostasnew betnovas leis anticorrupção.

Crédito, Getty Images
A ideia é resgatar parte do que ficou conhecido como Dez Medidas Contra a Corrupção - pacote que foi desfigurado na Câmara dos Deputadosnew bet2016 e acabou empacado no Senado - e aproveitar também algumas sugestões reunidas no livro Novas Medidas Contra a Corrupção, elaborado pela Transparência Internacional e a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Com a reunificação dos ministérios da Justiça e da Segurança Pública, áreas que foram divididas pelo presidente Michel Temer, a Polícia Federal ficará subordinada à pastanew betSergio Moro. Bolsonaro já garantiu que o futuro ministro terá autonomia para definir o diretor geral da instituição e os superintendentes.
Moro terá sobnew betresponsabilidade a crise da segurança pública, demarcaçãonew betterras indígenas e o tratamentonew betimigrantes e refugiados, o que inclui a tensão envolvendo venezuelanos que ingressamnew betRoraima. Um grande desafio, portanto, será como conciliar tudo.
As primeiras declaraçõesnew betMoro sinalizam que o combate ao crime organizado será prioridade ao lado da corrupção. Nesse campo,new betpropostas também passam por projetosnew betlei, por exemplo para regulamentar o usonew bet"policiais disfarçados para descobrir crimes, (…) por exemplo comprando grandes carregamentosnew betdrogas e armas".
"Pretendo utilizar forças-tarefas não só contra esquemanew betcorrupção, mas contra o crime organizado. Nova York, na décadanew bet1980, combateu cinco famílias poderosas por meio da criaçãonew betforças tarefas", defendeu também na coletivanew betimprensa.
Tarcísio Gomesnew betFreitas (Infraestrutura)
Na tarde desta terça-feira, Jair Bolsonaro anunciou emnew betconta na rede social Twitter a escolhanew betTarcísio Gomesnew betFreitas para chefiar o ministério da Infraestrutura - a pasta não existe ainda no organograma da Esplanada, e será criada a partir da junção do Ministério dos Transportes com outros órgãos.
Tarcísio é engenheiro civil formado pelo Instituto Militarnew betEngenharia (IME), e possui pós-graduaçãonew betgerenciamentonew betprojetos e engenharianew bettransportes. Hoje, trabalha como consultor legislativo da Câmara dos Deputados - é responsável por avaliar e escrever análises sobre projetosnew betlei e outras matérias que tramitam na Casa.
Antesnew betocupar seu posto atual, foi diretor-executivo e depois diretor-geral do Departamento Nacionalnew betInfraestruturanew betTransportes (DNIT). Também atuou como engenheiro ca Companhianew betEngenharia Brasileira na missãonew betpaz da ONU no Haiti (Minustah).
Tereza Cristina (Agricultura)
A futura ministra da Agricultura é voz forte da Frente Parlamentar da Agropecuária, conhecida como bancada ruralista, da Câmara. É deputada federal pelo DEM do Mato Grosso do Sul e começou seu primeiro mandatonew bet2015. É engenheira agrônoma e teve cargosnew betgovernos do seu estado.

Crédito, Antonio Cruz/ Agência Brasil
Defendeu a PEC 125, que propunha uma mudança na Constituição para tirar da União e passar para o Congresso a competência para demarcar terras indígenas. O projeto não avançou.
Presidiu a comissão onde foi aprovado o projetonew betlei batizado pela oposiçãonew bet"PL do Veneno", que tramita na Câmara. Segundo especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, o projetonew betlei põe Brasil na contramão da Europa na questão do usonew betagrotóxicos.
O projeto dá mais poderes ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para realizar a avaliação toxicológica das substâncias e aprovação do seu uso, diminuindo as competênciasnew betcontrole e fiscalização da Agência Nacionalnew betVigilância Sanitária (Anvisa) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no processo.
Wagner do Rosário (CGU)
Rosário segue como ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União, cargo que ocupa desde 13new betjunhonew bet2018.
Funcionárionew betcarreira da CGU e militar, énew betCiências Militares pela Academia das Agulhas Negras e mestrenew betCombate à Corrupção e Estadonew betDireito pela Universidadenew betSalamanca, na Espanha. Também já atuou como Oficial do Exército.
É auditor Federalnew betFinanças e Controle desde 2009. No órgão, trabalhounew betárea responsável por investigações conjuntasnew betcombate à corrupção,new betarticulação com a Polícia Federal, ministérios públicos (Federal e Estadual) e demais órgãosnew betdefesa do Estado.
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