A fotógrafa sobrevivente do Holocausto que há maisblaze pt br50 anos luta contra massacres dos yanomami:blaze pt br

Crédito, Claudia Andujar/Divulgação
A viagem não foi o primeiro contato dela com as populações nativas do Brasil. Amigablaze pt brDarcy Ribeiro, ela visitou por orientação dele a Ilha do Bananalblaze pt br1958, quando fotografou o povo Karajá – imagens que foram publicadas pela revista Life. Claudia também visitou os Bororo e os Xikrin Kayapó.
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Fim do Matérias recomendadas
Mas foi o encontro com os yanomami que a marcou definitivamente. A fotógrafa se envolveu com a comunidade para o resto da vida, voltando inúmeras vezes para a região e mais tarde passando a militarblaze pt brdefesa dos indígenas.

Crédito, Claudia Andujar/Divulgação
Sobrevivente do Holocausto - parteblaze pt brsua família foi assassinada nos camposblaze pt brconcentraçãoblaze pt brAuschwitz e Dachau - Andujar foi profundamente tocada pelo sofrimento do povo e pela devastação gerados pelo contato dos brancos com o povo indígena.
Mas ela também retratou a vida e a potência da cultura, fotografando a alegria das festas e a beleza do cotidiano.
Hoje com 91 anos, ela disse ao jornal O Globo que tem a esperançablaze pt brque o novo governo dê atenção para a tragédia vivida pelos indígenas.
O Ministério da Saúde declarou neste mês Estadoblaze pt brEmergênciablaze pt brSaúde Pública na terra indígena yanomami,blaze pt brRoraima, por causa do aumentoblaze pt brmortes por desnutrição e malária. Após assumir, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e uma comitivablaze pt brministros visitaram a terra indígena e as imagensblaze pt brcrianças e adultosblaze pt brestado grave causaram consternação no mundo.
"Eu quero acreditar que o Lula vai conseguir e que vai ter interesseblaze pt brdefender os povos indígenas do Brasil. Eu espero que ele ajude o povo yanomami a ficar tranquilo, porque eles sofrem há muitos anos com a invasão das suas terras por garimpeiros" disse a fotógrafa ao jornal carioca.
"Acho que o mundo tem que ser mais igualitário e o governo brasileiro poderia ser um exemplo ao dar essa possibilidade aos povos indígenas no Brasil", afirmou.

Crédito, Claudia Andujar/Divulgação
Testemunha da destruição
Nos anos 1970, Andujar decidiu abandonar São Paulo e foi viver na Amazônia – morando entre os Estadosblaze pt brRoraima e Amazonas e se dedicando integralmente ao trabalho com indígenas até 1976.
Entre 1971 e 1977, fez uma sérieblaze pt brfotografias a partirblaze pt brsua convivência com os yanomami na região do Catrimani. Acompanhava o cotidiano na floresta e, na maloca (habitação coletiva), retratava as pessoasblaze pt brsuas atividades diárias e durante os rituais xamânicos – e foi passando cada vez mais tempo na floresta.
Ela também foi testemunhablaze pt brum rastroblaze pt brdoenças, violências e poluição resultantes dos conflitosblaze pt brterras gerados pelo garimpo e pelos "planosblaze pt brdesenvolvimento" da Amazônia do governo militar. Comunidades indígenas inteiras foram aniquiladas, levando a fotógrafa iniciar uma batalha para ajudar o povo emblaze pt brluta por sobrevivência.
Em plena ditadura militar, ela acabou enquadrada,blaze pt br1978, pela Leiblaze pt brSegurança Nacional. Foi expulsa do território indígenas pela Funai e voltou a São Paulo, onde começou a organizar um grupoblaze pt brdefesa da criaçãoblaze pt bruma reserva yanomami – a Comissão pela Criação do Parque Yanomami (hoje Comissão Pró-Yanomami).

Crédito, Claudia Andujar/Divulgação
A demarcação da reserva só foi acontecerblaze pt br1992, após a redemocratização do país e às vésperas da Rio-92, a conferência-geral da ONU sobre o clima realizada naquele ano no Brasil.
Ao assumir a coordenação da campanha pela demarcação da terra indígena, foi diminuindo seu trabalho fotográfico e dando força a seu ativismo político. Mobilizou ONGs nacionais e estrangeiras, participoublaze pt brprogramasblaze pt brsaúde e educação na terra indígena, levantou dinheiro para a causa e viajou pelo mundo para denunciar o genocídioblaze pt bríndios.
Suas fotos se tornaram forte instrumentoblaze pt brluta política. Umblaze pt brseus trabalhos mais conhecidos é uma sérieblaze pt brfotos numeradasblaze pt brvárias regiõesblaze pt brcadastrosblaze pt brsaúde e vacinação.

Crédito, Claudia Andujar/Divulgação
A beleza da vida
Mais do que retratar o sofrimento e a luta, Andujar capturou a alegria das festas, a caça, cenas do dia a dia.
Ela fez amizade com o missionário Carlo Zacquini, que vivia há muito tempo entre os yanomami, e passou a acompanhar viagens, festas e expediçõesblaze pt brcaça.
"É claro que cortar um animal é algo sangrento, mas, não sei, acho que já me acostumei com isso, não me choca mais e nem acho estranho. É o jeito que as coisas são", descreveu ela, na época,blaze pt bráudio gravado na mata. "Para falar a verdade, estou há tanto tempo com os índios que não acho mais nada estranho. Sempre olho e tento entender. As coisas são do jeito que são."
Os anosblaze pt brdedicaçãoblaze pt brAndujar ao seu trabalho fizeram com que seu interesse jornalístico se transformasseblaze pt br"interpretação radicalmente original da cultura (yanomami)", segundo Thyago Nogueira, curadorblaze pt bruma exposição com cercablaze pt br300 obras do seu acervo exibida no IMS (Instituto Moreira Salles)blaze pt brSão Paulo, entre 2018 e 2019, e depois no Rioblaze pt br2020.

Crédito, Claudia Andujar/Divulgação
"Criamos uma nova identidade para eles, sem dúvida, um sistema alheio ablaze pt brcultura", disse a fotógrafablaze pt br2018 ao IMS. "São as circunstâncias desse trabalho que pretendo mostrar por meio das imagens feitas na época. Não se tratablaze pt brjustificar a marca colocadablaze pt brseu peito, masblaze pt brexplicitar que ela se refere a um terreno sensível, ambíguo, que pode suscitar constrangimento e dor."
Para Nogueira, um dos conjuntosblaze pt brfotografias mais impactantes feito por Claudia nos anos 1970 é o registro das festas reahu – cerimônias complexas que misturam rituais funerários e ritos que reforçam a aliança intercomunitária, marcado pela farturablaze pt brcomida.

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Antesblaze pt brregistrar os rituais, ela fez experimentos fotográficosblaze pt brSão Paulo, testando lamparinas, flashes, e filmes infravermelhos, que depois usou na mata.
Sua obra também é repletablaze pt brretratos das centenasblaze pt brpessoas que conheceu – crianças, jovens, adultos –, feitos com luz natural e que trazem um arblaze pt brintimidade.
A fotógrafa também propôs aos yanomami que eles mesmos representassemblaze pt brcultura e seu universo por meio do desenhoblaze pt brmitos e cenas do cotidiano. Em 1974, com a ajudablaze pt brZacquini, levou à mata papéis e canetas hidrográficas. Cercablaze pt br30 desenhos originais resultantes desse projeto fizeram parte da mostra no IMS.

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Sobrevivente
A suíça Claudia cresceu na região da Transilvânia, entre a Romênia e a Hungria, comblaze pt brfamília paterna,blaze pt brorigem judaica.
Durante a Segunda Guerra Mundial, essa parte da família foi assassinada nos camposblaze pt brconcentraçãoblaze pt brAuschwitz e Dachau, e Claudia conseguiu fugir com a mãeblaze pt brvolta para a Suíçablaze pt br1944.
Depois emigrou para os Estados Unidos, onde foi morar com um tio. Lá, trabalhou como guia na sede da ONU e começou a se interessar por arte. Casou-se pela primeira vez, com Julio Andujar, refugiado da Guerra Civil Espanhola, mas se separou meses depois, quando ele foi enviado para a Guerra da Coreia.
A carreirablaze pt brfotógrafa começou por voltablaze pt br1955, quando veio ao Brasil visitar a mãe. Sem falar português, ela decidiu ficar. Ao longo da carreira, produziu um acervoblaze pt brmaisblaze pt br40 mil imagens.
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