Atlas da Violência: Brasil tem 13 homicídiosbônus galera betmulheres por dia, e maioria das vítimas é negra:bônus galera bet

Crédito, Ag Brasil
O Atlas da Violência traça um cenário calamitosobônus galera bethomicídios. Houve um recordebônus galera bet65.602 assassinatos registrados no Brasilbônus galera bet2017, embônus galera betmaioria vitimando jovens homensbônus galera betepisódiosbônus galera betviolência urbana e briga entre facções criminosas.
Mas, ao mesmo tempo, geram especial preocupação os assassinatosbônus galera betmulheres, negros e pessoas LGBTI+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexuais).
Uma análise geral dos homicídios por raça, por exemplo, mostra que, dos assassinatos cometidosbônus galera bet2017, três quartos das vítimas eram negras.
Questõesbônus galera betgênero
No que diz respeito às mulheres, o Atlas calcula que aumentoubônus galera bet20,7% a taxa nacionalbônus galera bethomicídios femininos entre 2007 e 2017.

Crédito, Getty Images
Esse aumento se dá sobretudo entre mulheres negras: elas viram seu númerobônus galera bethomícidios crescer maisbônus galera bet60%bônus galera betuma década,bônus galera betcomparação com um crescimentobônus galera bet1,7% nos assassinatosbônus galera betmulheres não negras.
Quando analisados os dados específicosbônus galera bet2017, descobre-se que das quase 5 mil mulheres assassinadas, 53,8% foram mortas com armasbônus galera betfogo e 26,8% com objetos cortantes.
Desde 2015, o Brasil tem uma lei específica para enquadrar homicídios cometidos contra mulheres que envolvam questõesbônus galera betgênero - a Lei do Feminicídio, com penasbônus galera bet12 a 30 anosbônus galera betprisão.
Como a lei é relativamente nova, ainda não se sabe se todos os casosbônus galera betviolênciabônus galera betgênero estão sendo devidamente registrados pelas autoridades.
No entanto, o fatobônus galera betquase 40% das mortes femininas terem ocorrido dentrobônus galera betcasa faz com que sejam grandes "as chancesbônus galera betque se relacionem a casosbônus galera betfeminicídio", apontam o Ipea e o FBSP.
Outro detalhe importante é que grande parte do aumento dos casos se deubônus galera betalguns dos Estados do Norte e do Nordeste. O Ceará, por exemplo, registrou 71,6%bônus galera betcrescimentobônus galera bethomicídiosbônus galera betmulheresbônus galera betuma década; no Rio Grande do Norte, o aumento foibônus galera bet48%.
Segundo Renato Sergiobônus galera betLima, presidente e pesquisador do FBSP, "as mortes por brigas interpessoais estão crescendo, (...) como partebônus galera betuma cultura da violência sendo incentivada como formabônus galera betresolver conflitos. E no Nordeste estão mais arraigadas questõesbônus galera betgênero,bônus galera betmachismo e do papelbônus galera bethomens e mulheres", favorecendo a violência por questõesbônus galera betgênero.
Nesse cenário, o relatório é crítico à flexibilização do portebônus galera betarmas, promovido por decreto pelo governobônus galera betJair Bolsonarobônus galera betmaio.
"Considerando os altíssimos índicesbônus galera betviolência doméstica que assolam o Brasil, a possibilidadebônus galera betque cada vez mais cidadãos tenham uma armabônus galera betfogo dentrobônus galera betcasa tende a vulnerabilizar ainda mais a vidabônus galera betmulheresbônus galera betsituaçãobônus galera betviolência", diz o estudo do Ipea e do FBSP.
O estudo aponta que, sóbônus galera bet2017, maisbônus galera bet221 mil mulheres procuraram delegaciasbônus galera betpolícia para registrar agressões (lesão corporal dolosa)bônus galera betdecorrênciabônus galera betviolência doméstica, "número que pode estarbônus galera betmuito subestimado dado que muitas vítimas têm medo ou vergonhabônus galera betdenunciar".

Crédito, AFP
Violência contra LGBTI+
Pela primeira vez, o Atlas da Violência debruçou-se sobre as denúnciasbônus galera betcrimes violentos relacionados a orientação sexual e identidadebônus galera betgênero. E identificou que, embora o problema seja largamente invisível às estatísticas oficiais, os poucos dados existentes indicam que esse tipobônus galera betviolência também tem se agravado.
O Atlas usou como base dados obtidos no Sinan, sistemabônus galera betdados do Ministério da Saúde, e no Disque 100, central hoje vinculada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e que recebe denúnciasbônus galera betviolências diversas, inclusive contra a população LGBTI+.
O Disque 100 registrou no ano retrasado 193 denúnciasbônus galera bethomicídio, 26bônus galera bettentativabônus galera bethomicídio e 423bônus galera betlesão corporal contra essa população.
"Como a basebônus galera betdados do Disque 100 é produzida a partirbônus galera betdenúncias telefônicas, não há como garantir que a variação apontada reflita decisivamente a variação do fenômeno da violência contra a população LGBTI+", ressalva o relatório.
"Contudo, quando comparamos com algumas informações do Sinan, encontramos um mesmo resultado qualitativo: o aumento das violências contra a população LGBTI+ sobretudo após 2016." Esses registros do Sinan apontam aumentos superiores a 10% nos registrosbônus galera betviolência contra homossexuais e bissexuais entre 2015 e 2016.
Para Lima, do FBSP, esses aumentos provavelmente se devem tanto à redução da subnotificação quanto ao contexto maiorbônus galera betviolência do país.
"Essa população LGBTI+ está mais visível e mais ativa, mas a violência contra ela também tem crescido", afirma.

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